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Para prefeitura de balneário camboriú - sc
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“Nos últimos anos, muitos profissionais da atividade física e do esporte, cientes dos problemas que afligem a nossa sociedade, vêm contemplando a necessidade de buscar alternativas ao modelo dominante de ensino” (FERNANDEZ-RIO, GIMENO, CALLADO & RODRIGUEZ, 2015).
Analise as afirmativas abaixo sobre cooperação e competição nas aulas de Educação Física e no Esporte.
1. A cooperação e a competição fazem parte do nosso cotidiano. Incentivar os jogos cooperativos significa oferecer às pessoas opções de participação.
2. Indivíduos de grupos cooperativos ajudam-se mutuamente com mais frequência, são mais sensíveis às solicitações dos companheiros e valorizam a ação do outro.
3. Um cenário cooperativo é aquele no qual os objetivos de cada participante estão relacionados de tal forma que há uma correlação negativa entre as consequências de seus objetivos; um individuo irá alcançar seu objetivo se os outros não alcançarem.
4. A cooperação se baseia em trabalhar para alcançar um objetivo, somando-se os esforços individuais e comparando-os entre si para qualificar um esforço de triunfo e outro, atendendo a um padrão motor mais rígido.
5. A aprendizagem colaborativa pressupõe uma mudança importante no papel do professor, em sua mentalidade e na interação que ele estabelece com os alunos.
Assinale a alternativa que indica todas as afirmativas corretas.
Maria gasta 40% de sua renda com o aluguel de seu apartamento.
Se o aluguel do apartamento aumentar em 30% e a renda de Maria em apenas 10%, então a percentagem de sua renda que Maria passará a gastar com o aluguel do apartamento será:
Seja P o conjunto dos números naturais primos estritamente maiores que 1 e menores que 25.
A quantidade de subconjuntos de P com três elementos é:
Sejam x um número real,
Então o determinante do produto A ∙ B é:
Sejam f(x) = x2 – 16 e g(x) = x – 4 funções reais. Tome y como o maior número real tal que a função composta h = f º g se anula, isto é, y é o maior número real tal que h(y) = 0.
Então, o logarítmo na base 2 de y, log₂ y, é igual a:
Uma pessoa faz dois concursos para professor. No primeiro, a probabilidade de ela ser aprovada é 25%. No segundo, a probabilidade de ela ser aprovada é 35%.
Portanto, a probabilidade de que esta pessoa seja aprovada em pelo menos um dos concursos prestados é:
Considere as afirmativas abaixo:
1. Em um triângulo obtusângulo, todos os ângulos são obtusos.
2. O ângulo cujo suplementar excede seu complementar em 90 graus é igual a 50 graus.
3. Um paralelogramo é um quadrilátero no qual os quatro lados são congruentes.
Assinale a alternativa que indica todas as afirmativas corretas.
Os lados de um triângulo formam uma progressão aritmética de razão 5.
Se o triângulo tem perímetro igual a 27 cm, então a medida do menor lado é:
Identifique abaixo as afirmativas verdadeiras ( V ) e as falsas ( F ).
( ) A concepção interacionista da linguagem é capaz de aprimorar o processo de ensino-aprendizagem de língua portuguesa, especialmente no que tange à variação linguística e à norma-padrão.
( ) O pensamento, produzido no âmbito psíquico do indivíduo, correlaciona-se à capacidade do homem de organizar seus pensamentos, o que exclui os fatores extralinguísticos do processo de enunciação. Essa é a concepção de linguagem como expressão do pensamento.
( ) A concepção de linguagem como forma de interação resultou de uma visão monológica da língua, isto é, afastou o falante do processo de produção, do que é histórico e social da língua. Nela a língua é vista como código a ser compreendido por quem fala e quem escuta.
( ) De acordo com concepção da linguagem como instrumento de comunicação, o objetivo do ensino de LP é pragmático e utilitário, ou seja, trata de desenvolver e aperfeiçoar os comportamentos linguísticos do aluno como emissor e receptor de mensagens usando códigos diversos – verbais e não verbais.
Assinale a alternativa que indica a sequência correta, de cima para baixo.
Considere a afirmação.
“Não existe possibilidade de trabalhar a língua sem atinar para o sistema, de modo que o trabalho com a gramática tem seu lugar garantido no trabalho com a língua materna”.
(Luiz Antônio Marcushi)
Identifique abaixo as afirmativas verdadeiras ( V ) e as falsas ( F ) em relação ao assunto.
( ) Não existe língua sem gramática.
( ) A gramática reflete as diversidades geográficas, sociais e de registro da língua.
( ) O foco do ensino de gramática deve ser seu caráter prescritivo.
( ) O falante deve fazer-se entender e não explicar o que está fazendo com a língua que fala.
( ) Os falantes têm liberdade total de compor seus enunciados. Cada um, a seu modo, escolhe as palavras que nele usa, como as usa e a maneira como os estrutura. A liberdade de expressão é fato.
Assinale a alternativa que indica a sequência correta, de cima para baixo.
Considere a frase: “Balneário Camboriú é lugar do qual bom cidadãos fazem história”.
Assinale a frase que apresenta uma verdade em relação a ela.
O Outro
Ele queria muito ser eleito. Não: ele precisava muito ser eleito. Estava atrás de um emprego que lhe desse um bom salário, mordomias e verbas para gastar na contratação de assessores – além, claro, das múltiplas oportunidades que, como vereador, teria.
O problema era arrumar votos. Não tinha amigos, não era conhecido, nem sequer recebera um apelido pitoresco que pudesse usar na propaganda. Mas o pior não era isso. O pior que combinava um visual péssimo – baixinho, gordinho, careca – com uma congênita inabilidade para falar em público. Em desespero, resolveu procurar um marqueteiro. Estava disposto a gastar uma boa grana nisso, desde que pudesse adquirir uma nova imagem, uma imagem capaz de garantir a eleição.
O marqueteiro, famoso, exigiu honorários salgados, mas garantiu resultados. Que, de fato, não se fizeram esperar. Em poucas semanas o candidato era outro. Mais magro, mais alto (saltos especiais) com uma bela peruca, parecia agora um galã de novela. Além disso, transformara-se num fantástico orador, um orador capaz de galvanizar o público com uma única frase.
Se foi eleito? Foi eleito com uma avalanche de votos. O que representou um duplo alívio: de um lado, conquistava o cargo tão sonhado. De outro, podia deixar de lado a peruca, os sapatos com saltos especiais e a dieta. E também podia falar normalmente, no tom meio fanhoso que o caracterizava.
E aí começaram as surpresas desagradáveis. Quando foi tomar posse, ninguém o reconheceu. Mas como? Então era aquele tipo charmoso, magnético, da tevê e dos cartazes? Era ele sim, como o comprovou, mostrando a identidade.
Não foi a única contrariedade. Logo descobriu que, como vereador, era péssimo: não sabia falar, não convencia ninguém, sequer era procurado por lobistas. Bom mesmo, concluiu com amargura, era o Outro, aquele que o marqueteiro tinha inventado. Aquele sim podia fazer uma grande carreira, chegando quem sabe à Presidência.
Mas onde estava o Outro? Só uma pessoa poderia ajudá-lo nessa busca, o marqueteiro. Só que o marqueteiro tinha sumido. Com o dinheiro ganho nas eleições resolvera passar dois anos em alguma praia do Caribe.
Todas as noites o vereador sonha com o Outro. Vê-o na Câmara, discursando, empolgando multidões. Mas não sabe o que fazer para encontrá-lo. Sabe, sim, o que dirá se isso um dia acontecer. E o que dirá, numa voz fanhosa e emocionada, será: o senhor pode contar com meu voto - para sempre.
(Moacyr Scliar. O imaginário cotidiano. São Paulo, Gaia, 2006)
O Outro
Ele queria muito ser eleito. Não: ele precisava muito ser eleito. Estava atrás de um emprego que lhe desse um bom salário, mordomias e verbas para gastar na contratação de assessores – além, claro, das múltiplas oportunidades que, como vereador, teria.
O problema era arrumar votos. Não tinha amigos, não era conhecido, nem sequer recebera um apelido pitoresco que pudesse usar na propaganda. Mas o pior não era isso. O pior que combinava um visual péssimo – baixinho, gordinho, careca – com uma congênita inabilidade para falar em público. Em desespero, resolveu procurar um marqueteiro. Estava disposto a gastar uma boa grana nisso, desde que pudesse adquirir uma nova imagem, uma imagem capaz de garantir a eleição.
O marqueteiro, famoso, exigiu honorários salgados, mas garantiu resultados. Que, de fato, não se fizeram esperar. Em poucas semanas o candidato era outro. Mais magro, mais alto (saltos especiais) com uma bela peruca, parecia agora um galã de novela. Além disso, transformara-se num fantástico orador, um orador capaz de galvanizar o público com uma única frase.
Se foi eleito? Foi eleito com uma avalanche de votos. O que representou um duplo alívio: de um lado, conquistava o cargo tão sonhado. De outro, podia deixar de lado a peruca, os sapatos com saltos especiais e a dieta. E também podia falar normalmente, no tom meio fanhoso que o caracterizava.
E aí começaram as surpresas desagradáveis. Quando foi tomar posse, ninguém o reconheceu. Mas como? Então era aquele tipo charmoso, magnético, da tevê e dos cartazes? Era ele sim, como o comprovou, mostrando a identidade.
Não foi a única contrariedade. Logo descobriu que, como vereador, era péssimo: não sabia falar, não convencia ninguém, sequer era procurado por lobistas. Bom mesmo, concluiu com amargura, era o Outro, aquele que o marqueteiro tinha inventado. Aquele sim podia fazer uma grande carreira, chegando quem sabe à Presidência.
Mas onde estava o Outro? Só uma pessoa poderia ajudá-lo nessa busca, o marqueteiro. Só que o marqueteiro tinha sumido. Com o dinheiro ganho nas eleições resolvera passar dois anos em alguma praia do Caribe.
Todas as noites o vereador sonha com o Outro. Vê-o na Câmara, discursando, empolgando multidões. Mas não sabe o que fazer para encontrá-lo. Sabe, sim, o que dirá se isso um dia acontecer. E o que dirá, numa voz fanhosa e emocionada, será: o senhor pode contar com meu voto - para sempre.
(Moacyr Scliar. O imaginário cotidiano. São Paulo, Gaia, 2006)
Considere o trecho retirado do texto.
“Não foi a única contrariedade. Logo descobriu que, como vereador, era péssimo: não sabia falar, não convencia ninguém, sequer era procurado por lobistas. Bom mesmo, concluiu com amargura, era o Outro, aquele que o marqueteiro tinha inventado”.
Avalie as afirmativas abaixo:
1. A palavra “não” em todos os seus usos tem a mesma classificação morfológica e desempenha a mesma função sintática.
2. A palavra sublinhada exerce a mesma função sintática desta sublinhada na frase: “Não foi recebido, ninguém o atendeu”.
3. A frase “Logo descobriu” denota tempo; é, pois, subordinada substantiva temporal.
4. A expressão “com amargura” é composta – morfologicamente – por uma preposição e um substantivo e exerce a função de adjunto adverbial.
5. Nas duas vezes em que aparece, a palavra “que” tem funções sintáticas diferentes, já que em uma delas é pronome relativo.
Assinale a alternativa que indica todas as afirmativas
corretas.
O Outro
Ele queria muito ser eleito. Não: ele precisava muito ser eleito. Estava atrás de um emprego que lhe desse um bom salário, mordomias e verbas para gastar na contratação de assessores – além, claro, das múltiplas oportunidades que, como vereador, teria.
O problema era arrumar votos. Não tinha amigos, não era conhecido, nem sequer recebera um apelido pitoresco que pudesse usar na propaganda. Mas o pior não era isso. O pior que combinava um visual péssimo – baixinho, gordinho, careca – com uma congênita inabilidade para falar em público. Em desespero, resolveu procurar um marqueteiro. Estava disposto a gastar uma boa grana nisso, desde que pudesse adquirir uma nova imagem, uma imagem capaz de garantir a eleição.
O marqueteiro, famoso, exigiu honorários salgados, mas garantiu resultados. Que, de fato, não se fizeram esperar. Em poucas semanas o candidato era outro. Mais magro, mais alto (saltos especiais) com uma bela peruca, parecia agora um galã de novela. Além disso, transformara-se num fantástico orador, um orador capaz de galvanizar o público com uma única frase.
Se foi eleito? Foi eleito com uma avalanche de votos. O que representou um duplo alívio: de um lado, conquistava o cargo tão sonhado. De outro, podia deixar de lado a peruca, os sapatos com saltos especiais e a dieta. E também podia falar normalmente, no tom meio fanhoso que o caracterizava.
E aí começaram as surpresas desagradáveis. Quando foi tomar posse, ninguém o reconheceu. Mas como? Então era aquele tipo charmoso, magnético, da tevê e dos cartazes? Era ele sim, como o comprovou, mostrando a identidade.
Não foi a única contrariedade. Logo descobriu que, como vereador, era péssimo: não sabia falar, não convencia ninguém, sequer era procurado por lobistas. Bom mesmo, concluiu com amargura, era o Outro, aquele que o marqueteiro tinha inventado. Aquele sim podia fazer uma grande carreira, chegando quem sabe à Presidência.
Mas onde estava o Outro? Só uma pessoa poderia ajudá-lo nessa busca, o marqueteiro. Só que o marqueteiro tinha sumido. Com o dinheiro ganho nas eleições resolvera passar dois anos em alguma praia do Caribe.
Todas as noites o vereador sonha com o Outro. Vê-o na Câmara, discursando, empolgando multidões. Mas não sabe o que fazer para encontrá-lo. Sabe, sim, o que dirá se isso um dia acontecer. E o que dirá, numa voz fanhosa e emocionada, será: o senhor pode contar com meu voto - para sempre.
(Moacyr Scliar. O imaginário cotidiano. São Paulo, Gaia, 2006)
A atual pandemia causada pelo coronavírus, lembra a doença que atingiu todos os continentes entre 1918 e 1919, causando a morte de aproximadamente 50 milhões de pessoas.
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