“Deficiência” ou “disfunção”, segundo a
Organização Mundial da Saúde (OMS) é
“qualquer perda ou anormalidade da estrutura ou
função psicológica, fisiológica ou anatômica,
isto é, sistemas ou partes do corpo que não
funcionam, e que, eventualmente irão interferir
com as atividades de uma vida diária “normal”,
produzindo, neste caso, “incapacidade”. Assim,
entre as várias tentativas para se organizar,
sistematizar, qualificar e, se possível,
hierarquizar (em bases semiquantitativas) as
eventuais deficiências ou disfunções provocadas
pelos transtornos mentais, em bases objetivas, os
critérios propostos pela Associação Médica
Americana (AMA) Estas quatro áreas de
eventual deficiência ou disfunção dos pacientes
com transtornos mentais ou do comportamento
(atividades da vida diária, funções sociais,
concentração e adaptação), podem permitir,
como propõe a AMA, uma pontuação ou
estadiamento, em bases semiquantitativas, que
permitiria classificar a deficiência ou disfunção
em cinco graus ou níveis. Quando o indivíduo
tem disfunção ou deficiência moderada, onde os
níveis de disfunção ou deficiência são
compatíveis com algumas, mas não todas
funções sociais úteis ele é classificado em que
grau desta escala.