Questões de Concurso
Para iphan
Foram encontradas 1.961 questões
Resolva questões gratuitamente!
Junte-se a mais de 4 milhões de concurseiros!
A política exterior inaugurada por Jânio Quadros — diferentemente da Organização Pan-Americana (OPA) de Juscelino Kubitschek (JK), que priorizava o contexto hemisférico — partia de uma visão universal, embora sem descuidar do regional; possuía um caráter pragmatista, pois buscava os interesses do país sem preconceitos ideológicos; e, para melhor consecução desses objetivos, adotava postura independente frente a outras nações que tinham relacionamento preferencial com o Brasil. A Política Externa Independente (PEI), calcada no nacionalismo, não só ampliou a política de JK em termos de geografia, como também enfatizou as relações Norte-Sul.
Amado Luiz Cervo e Clodoaldo Bueno. História da política exterior do Brasil. Brasília: Universidade de Brasília, 2002, p. 310 (com adaptações).
Tendo o fragmento de texto precedente como referência inicial, julgue o item subsequente, acerca da inserção internacional do Brasil no ideologicamente polarizado contexto histórico da primeira metade dos anos 60 do século passado.
Após o curto período do governo Jânio, a PEI entrou em
franco descenso, provavelmente em razão das posições
ostensivamente direitistas e pró-estadunidenses do presidente
João Goulart.
A política exterior inaugurada por Jânio Quadros — diferentemente da Organização Pan-Americana (OPA) de Juscelino Kubitschek (JK), que priorizava o contexto hemisférico — partia de uma visão universal, embora sem descuidar do regional; possuía um caráter pragmatista, pois buscava os interesses do país sem preconceitos ideológicos; e, para melhor consecução desses objetivos, adotava postura independente frente a outras nações que tinham relacionamento preferencial com o Brasil. A Política Externa Independente (PEI), calcada no nacionalismo, não só ampliou a política de JK em termos de geografia, como também enfatizou as relações Norte-Sul.
Amado Luiz Cervo e Clodoaldo Bueno. História da política exterior do Brasil. Brasília: Universidade de Brasília, 2002, p. 310 (com adaptações).
Tendo o fragmento de texto precedente como referência inicial, julgue o item subsequente, acerca da inserção internacional do Brasil no ideologicamente polarizado contexto histórico da primeira metade dos anos 60 do século passado.
Ao afirmar que a PEI enfatizava as relações Norte-Sul, o
texto deixa claro que a política externa do Brasil, naquele
contexto histórico, priorizava a aproximação do país com o
Primeiro Mundo, ou seja, com as economias mais ricas do
mundo.
A política exterior inaugurada por Jânio Quadros — diferentemente da Organização Pan-Americana (OPA) de Juscelino Kubitschek (JK), que priorizava o contexto hemisférico — partia de uma visão universal, embora sem descuidar do regional; possuía um caráter pragmatista, pois buscava os interesses do país sem preconceitos ideológicos; e, para melhor consecução desses objetivos, adotava postura independente frente a outras nações que tinham relacionamento preferencial com o Brasil. A Política Externa Independente (PEI), calcada no nacionalismo, não só ampliou a política de JK em termos de geografia, como também enfatizou as relações Norte-Sul.
Amado Luiz Cervo e Clodoaldo Bueno. História da política exterior do Brasil. Brasília: Universidade de Brasília, 2002, p. 310 (com adaptações).
Tendo o fragmento de texto precedente como referência inicial, julgue o item subsequente, acerca da inserção internacional do Brasil no ideologicamente polarizado contexto histórico da primeira metade dos anos 60 do século passado.
O texto confirma a conhecida expressão do chanceler San
Tiago Dantas, segundo a qual a PEI buscava formular um
ponto de vista internacional do Brasil e libertar o país de
vinculações incondicionais a potências mundiais.
O momento histórico da passagem da Era Europeia para a Era da Civilização Global é ainda motivo de debates. Alguns historiadores escolheram 1917 como ano de mudanças. Outros estudiosos consideram 1947, marco do início da Guerra Fria ou da independência da Índia, ou 1949, ano da Revolução Chinesa, como momentos cruciais de mudança das eras. Todos esses acontecimentos foram importantes para a definição dos atores fundamentais na história das Relações Internacionais no século XX.
Christian Lohbauer. História das Relações Internacionais II: o século XX: do declínio europeu à era global. Petrópolis – RJ: Vozes, 2005, p. 9 (com adaptações).
Considerando esse fragmento de texto como referência inicial, julgue o item que se segue, acerca de aspectos históricos das relações internacionais contemporâneas.
A Revolução Bolchevique desafiou a ordem política e social
existente no mundo ao dividi-lo em dois campos de conflito
ideológico, o que redefiniu as relações internacionais,
sobretudo a partir da Segunda Guerra Mundial. No governo
Dutra, o Brasil atrelou-se claramente a Washington (EUA).
O momento histórico da passagem da Era Europeia para a Era da Civilização Global é ainda motivo de debates. Alguns historiadores escolheram 1917 como ano de mudanças. Outros estudiosos consideram 1947, marco do início da Guerra Fria ou da independência da Índia, ou 1949, ano da Revolução Chinesa, como momentos cruciais de mudança das eras. Todos esses acontecimentos foram importantes para a definição dos atores fundamentais na história das Relações Internacionais no século XX.
Christian Lohbauer. História das Relações Internacionais II: o século XX: do declínio europeu à era global. Petrópolis – RJ: Vozes, 2005, p. 9 (com adaptações).
Considerando esse fragmento de texto como referência inicial, julgue o item que se segue, acerca de aspectos históricos das relações internacionais contemporâneas.
A independência da Índia e a Revolução Chinesa
representaram o surgimento de uma Ásia independente das
antigas forças colonialistas europeias, fator importante para a
reconfiguração das relações internacionais. A política
externa brasileira, nos governos Jânio e Jango, procurou
participar dessa nova realidade mundial.
O momento histórico da passagem da Era Europeia para a Era da Civilização Global é ainda motivo de debates. Alguns historiadores escolheram 1917 como ano de mudanças. Outros estudiosos consideram 1947, marco do início da Guerra Fria ou da independência da Índia, ou 1949, ano da Revolução Chinesa, como momentos cruciais de mudança das eras. Todos esses acontecimentos foram importantes para a definição dos atores fundamentais na história das Relações Internacionais no século XX.
Christian Lohbauer. História das Relações Internacionais II: o século XX: do declínio europeu à era global. Petrópolis – RJ: Vozes, 2005, p. 9 (com adaptações).
Considerando esse fragmento de texto como referência inicial, julgue o item que se segue, acerca de aspectos históricos das relações internacionais contemporâneas.
A Guerra Fria, a partir de 1947, marcou as relações
internacionais do pós-Segunda Guerra Mundial, quando o
mundo já era comandado pelas grandes potências europeias
ocidentais; o Brasil, por ser um país periférico, passou ao
largo desse cenário de confronto ideológico.
O momento histórico da passagem da Era Europeia para a Era da Civilização Global é ainda motivo de debates. Alguns historiadores escolheram 1917 como ano de mudanças. Outros estudiosos consideram 1947, marco do início da Guerra Fria ou da independência da Índia, ou 1949, ano da Revolução Chinesa, como momentos cruciais de mudança das eras. Todos esses acontecimentos foram importantes para a definição dos atores fundamentais na história das Relações Internacionais no século XX.
Christian Lohbauer. História das Relações Internacionais II: o século XX: do declínio europeu à era global. Petrópolis – RJ: Vozes, 2005, p. 9 (com adaptações).
Considerando esse fragmento de texto como referência inicial, julgue o item que se segue, acerca de aspectos históricos das relações internacionais contemporâneas.
Ao se referir ao ano de 1917 como um possível marco de
mudança nas relações internacionais, o texto remete à
Revolução Russa, que levou o bolchevismo ao poder e que
exerceu poderosa influência em muitas décadas do
século XX.
Segundo o acadêmico australiano Scott Burchill, “Relações Internacionais pode ser designada como a disciplina do desacordo teórico”. Isso porque os especialistas divergem sobre praticamente tudo o que diz respeito ao seu quadro teórico-conceitual. De modo geral, as discordâncias vão desde ao que deve ser estudado até como deve ser estudado. Isto é, existe desacordo sobre o objeto, sobre a metodologia e sobre a teoria.
Williams Gonçalves. Relações Internacionais. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2002, p. 49 (com adaptações).
Tendo o fragmento de texto apresentado como referência inicial, julgue o item seguinte, acerca de aspectos da teoria das relações internacionais.
A corrente realista das relações internacionais defende a
objetividade das leis da política, com base no pressuposto de
que o comportamento político é sempre orientado pela busca
da realização dos interesses. Isso se reafirma, nos dias atuais,
nos cenários de negociação internacional, em especial na
área econômica.
Segundo o acadêmico australiano Scott Burchill, “Relações Internacionais pode ser designada como a disciplina do desacordo teórico”. Isso porque os especialistas divergem sobre praticamente tudo o que diz respeito ao seu quadro teórico-conceitual. De modo geral, as discordâncias vão desde ao que deve ser estudado até como deve ser estudado. Isto é, existe desacordo sobre o objeto, sobre a metodologia e sobre a teoria.
Williams Gonçalves. Relações Internacionais. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2002, p. 49 (com adaptações).
Tendo o fragmento de texto apresentado como referência inicial, julgue o item seguinte, acerca de aspectos da teoria das relações internacionais.
O liberalismo, cujas origens remontam às ideias iluministas
do século XVIII, alia as dimensões analítica e normativa, ou
seja, pretende mostrar como a realidade é e como deveria
ser. Com o avanço da globalização, as teses do liberalismo
entraram em franco declínio.
Segundo o acadêmico australiano Scott Burchill, “Relações Internacionais pode ser designada como a disciplina do desacordo teórico”. Isso porque os especialistas divergem sobre praticamente tudo o que diz respeito ao seu quadro teórico-conceitual. De modo geral, as discordâncias vão desde ao que deve ser estudado até como deve ser estudado. Isto é, existe desacordo sobre o objeto, sobre a metodologia e sobre a teoria.
Williams Gonçalves. Relações Internacionais. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2002, p. 49 (com adaptações).
Tendo o fragmento de texto apresentado como referência inicial, julgue o item seguinte, acerca de aspectos da teoria das relações internacionais.
Apresentados como proposta para se encerrar a Primeira
Guerra Mundial, os Quatorze Pontos do presidente
norte-americano Woodrow Wilson, assentados na
necessidade de serem impostas pesadas penas aos países
derrotados no conflito, exerceram vigorosa influência sobre
o Realismo, a mais nova corrente teórica das relações
internacionais.
Segundo o acadêmico australiano Scott Burchill, “Relações Internacionais pode ser designada como a disciplina do desacordo teórico”. Isso porque os especialistas divergem sobre praticamente tudo o que diz respeito ao seu quadro teórico-conceitual. De modo geral, as discordâncias vão desde ao que deve ser estudado até como deve ser estudado. Isto é, existe desacordo sobre o objeto, sobre a metodologia e sobre a teoria.
Williams Gonçalves. Relações Internacionais. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2002, p. 49 (com adaptações).
Tendo o fragmento de texto apresentado como referência inicial, julgue o item seguinte, acerca de aspectos da teoria das relações internacionais.
O projeto de relações internacionais como disciplina
floresceu ante a necessidade de se encontrarem as razões da
Primeira Guerra Mundial, haja vista especialmente a
complexa rede de interações mundiais explicitadas pelo
século XX.
Segundo o acadêmico australiano Scott Burchill, “Relações Internacionais pode ser designada como a disciplina do desacordo teórico”. Isso porque os especialistas divergem sobre praticamente tudo o que diz respeito ao seu quadro teórico-conceitual. De modo geral, as discordâncias vão desde ao que deve ser estudado até como deve ser estudado. Isto é, existe desacordo sobre o objeto, sobre a metodologia e sobre a teoria.
Williams Gonçalves. Relações Internacionais. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2002, p. 49 (com adaptações).
Tendo o fragmento de texto apresentado como referência inicial, julgue o item seguinte, acerca de aspectos da teoria das relações internacionais.
O desacordo teórico-conceitual a que se refere o texto existiu
apenas até os anos 30 do século passado, época a partir da
qual as relações internacionais começaram a formar uma
disciplina autônoma.
Ao fiscalizar o contrato de uma obra pública, o fiscal técnico fez as seguintes observações:
● a garantia contratual exigida no contratado era abusiva, pois representava 10% do valor do contrato;
● após o início da obra, o arquiteto indicado no processo licitatório para fins de comprovação de capacitação técnica e que seria o futuro responsável técnico pela obra foi substituído por um outro arquiteto recém-formado;
● houve atraso na execução da obra devido às chuvas ocorridas no período, segundo a construtora.
A respeito da situação apresentada, julgue o item a seguir, à luz da legislação vigente.
Chuvas ocorridas no período de execução da obra podem ser
justificativas legalmente aceitáveis de atraso de cronograma,
desde que excepcionais ou imprevisíveis no período de
ocorrência e tenham causado impactos nas atividades críticas
da obra.
Ao fiscalizar o contrato de uma obra pública, o fiscal técnico fez as seguintes observações:
● a garantia contratual exigida no contratado era abusiva, pois representava 10% do valor do contrato;
● após o início da obra, o arquiteto indicado no processo licitatório para fins de comprovação de capacitação técnica e que seria o futuro responsável técnico pela obra foi substituído por um outro arquiteto recém-formado;
● houve atraso na execução da obra devido às chuvas ocorridas no período, segundo a construtora.
A respeito da situação apresentada, julgue o item a seguir, à luz da legislação vigente.
A substituição do arquiteto responsável técnico pela obra é
legalmente aceitável, pois o substituto tem a mesma
formação acadêmica do profissional inicialmente indicado
no processo licitatório.
Ao fiscalizar o contrato de uma obra pública, o fiscal técnico fez as seguintes observações:
● a garantia contratual exigida no contratado era abusiva, pois representava 10% do valor do contrato;
● após o início da obra, o arquiteto indicado no processo licitatório para fins de comprovação de capacitação técnica e que seria o futuro responsável técnico pela obra foi substituído por um outro arquiteto recém-formado;
● houve atraso na execução da obra devido às chuvas ocorridas no período, segundo a construtora.
A respeito da situação apresentada, julgue o item a seguir, à luz da legislação vigente.
A exigência de garantia contratual de 10% é lícita, desde que
a obra seja de grande vulto e tenha alta complexidade.
Acerca dos projetos básico e executivo necessários para licitação e execução de obras, julgue o item subsequente, de acordo com a legislação vigente.
Na elaboração do projeto básico, não é permitido orçamento
sem quantidades definidas ou com quantidades que não
correspondam às previsões reais de projeto.
Acerca dos projetos básico e executivo necessários para licitação e execução de obras, julgue o item subsequente, de acordo com a legislação vigente.
Para licitar obras, não é obrigatória a existência de projeto
executivo aprovado por autoridade competente, desde que o
projeto básico possua elementos necessários e suficientes,
com nível de precisão adequado, para caracterizar a obra.
Na visita à obra de construção de um prédio público, o fiscal observou os problemas a seguir, que foram notificados à contratada em documento oficial, com a solicitação de justificativas e providências:
● a área dentro do canteiro de obras, ao lado da área de armazenamento e onde ocorria a descarga dos vergalhões de aço, não se encontrava isolada;
● o local de execução da dobra e montagem das armaduras possuía lâmpadas de iluminação sem proteção contra impactos;
● as pontas verticais dos vergalhões já posicionados para concretagem estavam desprotegidas.
Considerando a situação hipotética apresentada, julgue o item que se segue.
O diário de obras é o documento oficial para o registro das
solicitações da fiscalização à construtora.
Na visita à obra de construção de um prédio público, o fiscal observou os problemas a seguir, que foram notificados à contratada em documento oficial, com a solicitação de justificativas e providências:
● a área dentro do canteiro de obras, ao lado da área de armazenamento e onde ocorria a descarga dos vergalhões de aço, não se encontrava isolada;
● o local de execução da dobra e montagem das armaduras possuía lâmpadas de iluminação sem proteção contra impactos;
● as pontas verticais dos vergalhões já posicionados para concretagem estavam desprotegidas.
Considerando a situação hipotética apresentada, julgue o item que se segue.
A proteção de pontas verticais de vergalhões de aço é
obrigatória apenas no caso de um longo tempo de espera
entre a execução da armação e a concretagem das peças de
concreto.
Na visita à obra de construção de um prédio público, o fiscal observou os problemas a seguir, que foram notificados à contratada em documento oficial, com a solicitação de justificativas e providências:
● a área dentro do canteiro de obras, ao lado da área de armazenamento e onde ocorria a descarga dos vergalhões de aço, não se encontrava isolada;
● o local de execução da dobra e montagem das armaduras possuía lâmpadas de iluminação sem proteção contra impactos;
● as pontas verticais dos vergalhões já posicionados para concretagem estavam desprotegidas.
Considerando a situação hipotética apresentada, julgue o item que se segue.
De acordo com as normas de segurança vigentes,
independentemente do turno de realização dos trabalhos de
dobra e montagem das armaduras, havendo lâmpadas de
iluminação no local, elas devem possuir proteção contra
impactos.