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As recentes reformas da previdência social brasileira possibilitaram a ampliação significativa do número de segurados da previdência pública, reduzindo, assim, o avanço dos planos de previdência privada, observado em período anterior à reforma.
O termo seguridade social expressa, primordialmente, a garantia da prestação de benefícios previdenciários aos trabalhadores com vínculo formal de trabalho.
A atual configuração da previdência social brasileira limita a lógica de produção e reprodução do capitalismo, na medida em que seus fundamentos colidem com as ideias neoliberais.
Historicamente, nos países capitalistas, o acesso ao trabalho não constitui condição para garantir o direito à seguridade social, uma vez que esta é concebida como um direito universal.
A seguridade social brasileira, ao orientar-se exclusivamente pelo modelo bismarckiano, incorpora uma lógica social de direito não contributivo, por meio da implantação de um amplo sistema de proteção social.
O termo cidadania regulada relaciona-se à estratificação ocupacional e vincula cidadania a profissão regulamentada. Para a concepção subjacente a esse termo, os direitos do cidadão restringem-se aos direitos do lugar que ocupa no processo produtivo, tal como reconhecido por lei.
As caixas de aposentadorias e pensões (CAP) consistiram nas primeiras medidas legais de proteção aos trabalhadores. A obrigatoriedade de criação das CAPs foi estabelecida pela Lei Eloy Chaves.
Na perspectiva funcionalista, os processos sociais são tratados como fatos sociais. Para conhecer esses fatos, o pesquisador deve, então, estudá-los de fora, como coisas exteriores, visto que, segundo essa orientação teórica, o objeto se sobrepõe ao sujeito.
A análise das políticas sociais como processo e resultado de relações complexas e contraditórias entre Estado e sociedade é própria da perspectiva idealista, na qual sujeito e objeto são historicamente situados e estão em relação de igualdade quanto ao seu papel no mundo.
De acordo com a perspectiva positivista, a desigualdade é considerada uma lei natural e imutável; por isso, só é possível lidar com os problemas decorrentes da divisão social e técnica do trabalho a partir do desenvolvimento de corporações e instituições cuja função seja a coesão social.
A consolidação dos direitos constitui condição para a ampliação da cidadania, que se concretiza por meio de políticas sociais entendidas, prioritariamente, como decorrentes da boa gestão tecnocrática.
Apesar de caracterizarem uma nova institucionalidade na democratização das ações públicas, os conselhos de políticas, de direitos e tutelares podem ser utilizados por aqueles que apostam na reiteração do conservadorismo político, fundamentado em tradicionais práticas clientelistas e no cultivo do favor e da apropriação privada da coisa pública, segundo interesses particularistas.
Tendo-se o mercado como órgão regulador das relações sociais, o bem-estar social tende a ser transferido para o Estado, enquanto o alívio da pobreza extrema é de responsabilidade exclusiva do trabalho voluntário de diferentes segmentos sociais.
A literatura específica sobre gestão organizacional recomenda que a responsabilidade social esteja associada intrinsecamente à ética e à transparência.
As reflexões críticas acerca das estratégias de investimento na área social pelas empresas demonstram que a valorização da imagem da empresa pode aumentar a motivação de seus trabalhadores e, consequentemente, a produtividade. Os custos do investimento nessa área são repassados ao preço do produto final e, por isso, não oneram as empresas.
Há consenso entre os estudiosos sobre responsabilidade social no âmbito organizacional no sentido de que a assistência sempre fez parte da cultura empresarial brasileira e se desenvolveu independentemente da tutela do Estado.
O atual discurso empresarial sobre a responsabilidade social corporativa reforça as práticas filantrópicas tradicionais e faz clara referência à participação das empresas na manifestação dos problemas sociais do país.
A presença de responsabilidade social nas organizações surgiu em um contexto de valorização do papel das empresas, em que sua credibilidade adquirida historicamente ganhou visibilidade, por meio de suas ações socialmente responsáveis.
Atualmente, observa-se o crescimento dos investimentos empresariais na qualificação da força de trabalho, os quais estão direcionados para o estabelecimento de uma lógica, voltada para a objetividade do trabalho.
Os temas abordados nas atividades de treinamento organizadas pelo assistente social nas empresas incluem o desenvolvimento de equipes, a cooperação intergrupal e o relacionamento interpessoal.