Questões de Concurso
Para inca
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Cordotomia e rizotomia são procedimentos que evitam a interrupção das vias dolorosas e são utilizadas quando tratamentos farmacológicos e não farmacológicos falharam.
A dor associada ao câncer pode ser aguda ou crônica e é tão ubíqua que, depois do medo de morrer, é o segundo medo mais comum de pacientes recentemente diagnosticados com câncer.
A escolha dos analgésicos baseia-se na orientação fundamental da escada analgésica da Organização Mundial de Saúde, sendo analgésicos comuns recomendados para dor leve e moderada e opioides fortes, para dor severa.
A síndrome da dor pós-mastectomia pode ocorrer no pósoperatório com a dissecção do linfonodo. Ela é caracterizada pela sensação de constrição acompanhada de queimação, formigamento ou dormência na parte anterior do braço, axila ou parede torácica. Frequentemente, essa dor é agravada pelo movimento cervical e de tronco.
A cirurgia diagnóstica é realizada visando obter-se uma amostra tissular para análise das células suspeitas de serem malignas. Os três métodos de biópsia mais comuns são o excisional, o incisional e o feito por agulha, sendo o excisional mais frequentemente utilizado para tumores facilmente acessíveis na pele.
O câncer se propaga por via linfática somente nos casos de câncer de mama.
Para que a dor possa ser controlada é importante que o paciente relate ou demonstre a intensidade da dor que sente. Para auxílio na interpretação, são utilizadas escalas de dor, sendo a escala visual analógica, numérica, descritiva e de círculo e cores as mais utilizadas.
As espumas de polímero são semioclusivas, laminadas e à base de poliuretano ou de silicone. Elas consistem em espumas hidrofílicas com apoio hidrofóbico para prevenir vazamento, promover barreira contra penetração de bactérias e promover um ambiente úmido com a adição de alguma absorvência.
Drenagem pleural, paracentese abdominal, derivações gástricas entéricas ou colônicas são exemplos de procedimentos cirúrgicos paliativos.
As neoplasias malignas podem originar-se praticamente em todos os órgãos ou estruturas; dessa forma, existem vários tipos de cirurgia oncológica, que podem, resumidamente, ser agrupadas em diagnóstica, de estadiamento, curativa, paliativa e preventiva.
As cirurgias oncológicas não podem ser realizadas em situações de emergência, pois podem comprometer a integralidade do tecido afetado.
A neutropenia decorrente de quimioterapia ou a causada pelo processo neoplásico de base tem sido identificada como um dos mais importantes fatores de risco para o desenvolvimento de infecções; portanto, pacientes com neutrófilos entre 700/mm³ e 900/mm³ terão maior possibilidade de adquirir infecções, principalmente em decorrência do ato cirúrgico.
A antissepsia é o conjunto de técnicas que tem como objetivo reduzir a microbiota sobre determinadas estruturas não orgânicas. É feita obrigatoriamente antes da intervenção cirúrgica, e sua realização depende de soluções antissépticas. Segundo o Ministério da Saúde, antissépticos são formulações germicidas de alta causticidade e hipoalergênicas.
A infecção é a complicação mais grave do processo de cicatrização, pois provoca aumento do volume de drenagem da ferida, alterando sua característica, além de provocar ruptura dos tecidos formados. Uma contaminação bacteriana acima de 35 unidades formadoras de colônia por grama (UFC/g) de tecido e condições sistêmicas imunossupressoras são condições favoráveis para a infecção da ferida.
A fase proliferativa é composta pelos processos de granulação, contração e epitelização, sendo que, na granulação, ocorre sangramento facilmente, e a ferida tem aspecto vermelho vivo.
Três importantes fatores marcaram o desenvolvimento da cirurgia oncológica: a introdução da anestesia geral, por Willian Morton e Crawford Long, em 1846, a prática da antissepsia, iniciada por Joseph Lister em 1867, e o desenvolvimento de um programa formal de treinamento, iniciado por William S. Halsted, na Universidade John Hopkins, em 1894.
O processo de cicatrização de feridas pode ser dividido em cinco fases: vascular, inflamatória, degenerativa, proliferativa e de maturação, acontecendo separadamente e sucessivamente.
Reduzir a dor até um nível tolerável é o objetivo do tratamento da dor, para que não ocorra o risco de superdosagem analgésica.
O extravasamento por agentes alquilantes ou antibióticos antitumorais é considerado emergência oncológica, pois as drogas pertencentes a esses grupos, ao se fixarem no DNA, produzem lesão celular imediata, e, ao permanecerem ativas nos tecidos, induzem ulceração progressiva.
São exemplos de tratamento não farmacológico para o alívio da dor a massagem, a estimulação cutânea, técnicas de relaxamento, distração e terapias com gelo e calor.