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Leia o fragmento a seguir.
O Censo agropecuário 2006 revelou uma tendência de concentração dos estabelecimentos rurais, que centralizam a produção em poucos produtos e não exercem atividades diversificadas. Esses estabelecimentos somavam 2,89 milhões e foram responsáveis por 81,4% do valor da produção agropecuária.
De acordo com o contexto do fragmento acima, pode-se afirmar corretamente que:
O Estatuto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) estabeleceu uma divisão territorial que divide o Brasil em cinco regiões: Norte, Nordeste, Centro-Oeste, Sul e Sudeste.
“Possui a segunda maior extensão territorial somando 1.606.371,505 km². De acordo com dados divulgados no ano de 2013 pelo IBGE, possui uma população de aproximadamente 14,95 milhões de habitantes, sendo que a densidade demográfica é de aproximadamente 9,4 habitantes para cada km². A economia da região está baseada de uma forma geral na agricultura e na pecuária de bovinos, equinos e bufalinos. Apresenta um clima tropical semiúmido e duas estações bem definidas. O inverno é ameno e seco e o verão é quente, úmido e chuvoso. Muito marcada pelos processos erosivos do tempo geológico, a região possui muitos planaltos e planícies, sem grandes áreas de depressão. Os principais rios da região são o rio Xingu, rio Juruena, rio Teles Pires, rio Paraguai, rio Araguaia, rio Paraná e rio Tocantins. Além disso, a região abriga três usinas hidrelétricas e tem como predominância a produção de alguns principais produtos agrícolas, como o milho, soja, mandioca, arroz, feijão, café, abóbora, trigo e amendoim.”
O texto acima se refere à seguinte região do Brasil:
O processo de formação do Estado brasileiro encontra várias possibilidades de leitura, dada a diversidade de projetos políticos existentes no Brasil, nas primeiras décadas do século XIX. Entre as conjunturas da independência (1822) e da abdicação (1831), o País conviveu com projetos diferentes de gestão política. Sobre as conjunturas mencionadas anteriormente e seus desdobramentos, marque V para as alternativas verdadeiras e F para as falsas:
I - ( ) Esse período é um dos menos conhecidos de nossa história, pois, para consolidar a independência, D. Pedro I proibiu a divulgação de notícias, sobretudo no exterior, e o ingresso de estrangeiros em solo brasileiro.
II - ( ) O acordo em torno do príncipe D. Pedro foi uma decorrência do receio de que a independência se transfigurasse em aberta luta política entre os diversos segmentos da sociedade brasileira. A Monarquia era a garantia da ordem escravista.
III - ( ) A crise que se instaurou no governo de D. Pedro I, entre outros fatos, teve como fato decisivo para a sua abdicação a Guerra da Cisplatina, território que se tornaria mais tarde o Uruguai. Derrotado, depois do conflito, D. Pedro I não resistiu, e assinou a carta de abdicação do trono em favor de seu filho Pedro de Alcântara ainda menino.
IV - ( ) Ao proclamar a independência, o príncipe D. Pedro rompeu com a comunidade portuguesa, que insistia em ocupar cargos públicos. A direção política do País foi entregue aos homens aqui nascidos, condição essencial para ser considerado cidadão no novo império.
V - ( ) Em 1831, as elites políticas brasileiras entraram em desacordo com o Imperador, que insistia em desconsiderar o legislativo, preocupando-se, excessivamente, em defender os interesses dinásticos de sua filha em Portugal, o que irritava as elites políticas locais.
VI - ( ) Com a abdicação, iniciou-se um período de polarização política entre os grupos que defendiam a volta de D. Pedro, os chamados jurujubas, e os que defendiam o federalismo, a república e o fim do Poder Moderador, os caramurus e os saquaremas, iniciava-se, assim, o período regencial.
A sequência correta é:
Em 1930, Getúlio Vargas assumiu o governo através de um golpe de Estado, que ficou conhecido como a Revolução de 1930. Getúlio Vargas ficou no poder até 1945, quando foi destituído, também através de um golpe de Estado. Sobre esse período, analise as afirmativas:
I – A causa imediata da Revolução de 30 foram as manifestações indignadas da população brasileira contra a política de Washington Luís, para quem o problema social era apenas uma “questão de polícia”, isto é, que se resolveria com repressão policial. Assim, ao assumir o poder, Getúlio Vargas dissolveu o Congresso Nacional e as assembleias legislativas estaduais, instituiu um regime de emergência, fortemente centralizado na União e substituiu os governadores dos estados por “interventores”;
II – A Revolução de 30 foi desencadeada para garantir a posse de Getúlio Vargas, cuja vitória na eleição para a presidência da República estava sendo contestada pela oligarquia agrária de São Paulo e de Minas Gerais. A centralização de poder nas mãos de Getúlio Vargas desagradou a elite paulista, que se rebelou contra o regime varguista e em 1932 iniciou uma guerra civil para derrubá-lo do poder. Essa guerra civil ficou conhecida como revolução constitucionalista;
III – No aspecto político, a revolução de 30 pôs fim à chamada “política do café com leite”, por meio da qual representantes dos estados de São Paulo e de Minas Gerais se alternavam na presidência da República. Na nova era política, Getúlio Vargas autorizou a criação e a livre organização do Partido Comunista, da Aliança Nacional Libertadora (ANL) e da Ação Integralista Brasileira (AIB);
IV – A maioria dos direitos trabalhistas, tais como oito horas diárias de trabalho, descanso semanal remunerado, férias e aposentadoria, foi aprovada no governo de Getúlio Vargas e regulamentada em lei no que ficou conhecida como a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT);
V – Durante a II Guerra Mundial, Getúlio Vargas se alinhou com os países do Eixo, enviando tropas brasileiras para a Itália a fim de lutar contra os soldados de Mussolini na famosa batalha de Monte Castelo. O objetivo econômico era de obter vantagens financeiras para a construção da Petrobrás e político de evitar a tomada do poder pelos soviéticos, o que prejudicaria os seus interesses em relação ao mercado internacional dos Estados Unidos.
Marque a alternativa correta:
A figura mostra um cone e um cilindro que possuem alturas iguais a 60 cm e bases circulares com o mesmo raio. O cone está completamente cheio de água e o cilindro está vazio, apoiado sobre uma mesa horizontal. Despejando-se toda a água contida no cone dentro do cilindro, o nível de água no cilindro ficará a uma altura, contado a partir de sua base inferior, igual a:
Leia o texto a seguir e assinale a alternativa incorreta:
Duzentas gramas
Tenho um amigo que fica indignado quando peço na padaria “duzentas” gramas de presunto – já que a forma correta, insiste ele, é duzentos gramas. Sempre discutimos sobre os diferentes modos de falar. Ele argumenta que as regras de pronúncia e de ortografia, já que existem, devem ser obedecidas, e que os mais cultos (como eu, um cara que traduz livros) devem insistir na forma correta, a fim de esclarecer e encaminhar gente menos iluminada.
Eu sempre argumento que, quando ele diz que só existe uma forma correta de falar, está usurpando um termo de outro ramo, que está tentando aplicar a ética à gramática, como se falar corretamente implicasse algum grau de correção moral, como se dizer “duzentas” significasse incorrer numa falha de caráter, e dizer duzentos gramas fosse prova de virtude e integridade. Ele vem então com aquela de que se pode desculpar a moça da padaria quando fala “duzentas”, pois ela desconhece a norma culta, mas quanto a mim, que a domino, demonstro uma falha de caráter ao ignorá-la em benefício dos outros – só para evitar o constrangimento de falar diferente. “Quem sabe fazer o bem e não o faz comete pecado” – parece concluir.
Eu reconheço, sim, que falo de forma diferente dependendo de quem seja meu interlocutor. Às vezes uso deliberadamente formas como “tentêmo” ou “vou ir”. Pelo mesmo motivo, todas as gírias e dialetos locais me interessam. Não que – por exemplo – a decisão de dizer “duzentas” gramas seja consciente, uma premeditação em favor da inclusão social. É que, algumas vezes, a coisa certa a se fazer – sobretudo na linguagem falada – é ignorar a norma, ou pervertê-la. Quando peço “duzentas gramas de presunto, por favor”, a moça da padaria invariavelmente repete, como que para extorquir minha profissão de fé à norma inculta:
− DUZENTAS?
− Duzentas, confirmo eu, já meio arrependido, mas caindo, ainda assim, em tentação.
(Paulo Brabo. A bacia das almas.)