Questões de Concurso Para al-sp

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Q853280 Português
Está INCORRETO o seguinte comentário sobre relação sintático-semântica estabelecida no texto:
Alternativas
Q853279 Português
Conclui-se corretamente do último parágrafo:
Alternativas
Q853278 Português
No terceiro parágrafo,
Alternativas
Q853277 Português
No segundo parágrafo, o autor
Alternativas
Q853276 Português
No primeiro parágrafo,
Alternativas
Q853275 Português

      Eu me inteiro diariamente do que acontece nas principais rodovias do país, pois coleto material para pesquisa em andamento. Tenho observado que em véspera ou dia pós-feriado os acidentes aumentam, na medida em que as pessoas, fora de sua rotina, têm sua atenção dispersada.

      Lamento a má interpretação que se deu a alguns dados que publiquei recentemente sobre esse assunto, mas a atribuo a fala equivocada de um policial rodoviário. Encontrando-o de novo – conheço o trecho sob sua vigilância –, farei questão de esclarecer meu ponto de vista. Se ainda vir necessidade de maiores explicações, republicarei a matéria, acrescida, porém, de informações técnicas. 

Se ainda vir necessidade de maiores explicações, republicarei a matéria, acrescida, porém, de informações técnicas.


A palavra destacada está empregada com sentido equivalente ao de outras palavras ou expressões abaixo indicadas, com EXCEÇÃO de

Alternativas
Q853274 Português

      Eu me inteiro diariamente do que acontece nas principais rodovias do país, pois coleto material para pesquisa em andamento. Tenho observado que em véspera ou dia pós-feriado os acidentes aumentam, na medida em que as pessoas, fora de sua rotina, têm sua atenção dispersada.

      Lamento a má interpretação que se deu a alguns dados que publiquei recentemente sobre esse assunto, mas a atribuo a fala equivocada de um policial rodoviário. Encontrando-o de novo – conheço o trecho sob sua vigilância –, farei questão de esclarecer meu ponto de vista. Se ainda vir necessidade de maiores explicações, republicarei a matéria, acrescida, porém, de informações técnicas. 

Considerado o padrão culto escrito, no segundo parágrafo,
Alternativas
Q853273 Português

      Eu me inteiro diariamente do que acontece nas principais rodovias do país, pois coleto material para pesquisa em andamento. Tenho observado que em véspera ou dia pós-feriado os acidentes aumentam, na medida em que as pessoas, fora de sua rotina, têm sua atenção dispersada.

      Lamento a má interpretação que se deu a alguns dados que publiquei recentemente sobre esse assunto, mas a atribuo a fala equivocada de um policial rodoviário. Encontrando-o de novo – conheço o trecho sob sua vigilância –, farei questão de esclarecer meu ponto de vista. Se ainda vir necessidade de maiores explicações, republicarei a matéria, acrescida, porém, de informações técnicas. 

Considerado o primeiro parágrafo e o padrão culto escrito, assinale a afirmação correta.
Alternativas
Q853272 Português

      A carta-testamento deixada por Getúlio Vargas no dia de sua morte, a 24 de agosto de 1954, vem a ser a peça retórica mais contundente que o então denominado “Pai dos Pobres” terá produzido durante toda a sua vida política. Contrapartida dramática da sua morte, seria ela a arma pela qual o polêmico e contraditório político iria tentar revolver a encenação de seus últimos dias.

      Postos assim, nesses termos, parecerá ao leitor que estou reduzindo os últimos dias de Vargas a uma simples manifestação histriônica. Em termos, sim. Mas não se trata de uma simplificação. A teatralidade a que esse fato remete tem um significado que transcende seu aparente artifício.

      Pensada na função, digamos, psicológica que aquela missiva poderia vir a ter sobre seus destinatários, ela não difere muito do que são, em sua grande maioria, as cartas dos suicidas. Resultado aparente de um esforço de explicitação das causas que teriam levado o autor ao ato definitivo, na verdade, ela tenta fazer cair sobre os agentes da morte o peso de seus próprios atos. É uma peça que, valendo-se desse processo de culpabilização, tenta dar um sentido e uma fecundidade ao autoaniquilamento (via de regra, o indivíduo que comete, junto com a própria morte, uma carta “aos que ficam”, deve acreditar no poder transfigurador de seu próprio ato). Pensando dessa forma, é que dá para admitir a aproximação entre esse tipo de suicídio e a cena teatral. A morte para o seu “sujeito” não é o fim, mas sim, é parte decisiva de uma vida que continua, e sobre a qual fatalmente seu ato incidirá. A vida continuará, mas será outra.

(Haquira Osakabe, A carta-testamento ou a cena final de Getúlio Vargas. In: Prezado senhor, prezada senhora: estudos sobre cartas. Org. Walnice Galvão, Nádia Battella Gotlib. São Paulo: Companhia das Letras, 2000. p.373 e 374) 

O segmento do texto que, alterado, preserva a correção gramatical é:
Alternativas
Q853271 Português

      A carta-testamento deixada por Getúlio Vargas no dia de sua morte, a 24 de agosto de 1954, vem a ser a peça retórica mais contundente que o então denominado “Pai dos Pobres” terá produzido durante toda a sua vida política. Contrapartida dramática da sua morte, seria ela a arma pela qual o polêmico e contraditório político iria tentar revolver a encenação de seus últimos dias.

      Postos assim, nesses termos, parecerá ao leitor que estou reduzindo os últimos dias de Vargas a uma simples manifestação histriônica. Em termos, sim. Mas não se trata de uma simplificação. A teatralidade a que esse fato remete tem um significado que transcende seu aparente artifício.

      Pensada na função, digamos, psicológica que aquela missiva poderia vir a ter sobre seus destinatários, ela não difere muito do que são, em sua grande maioria, as cartas dos suicidas. Resultado aparente de um esforço de explicitação das causas que teriam levado o autor ao ato definitivo, na verdade, ela tenta fazer cair sobre os agentes da morte o peso de seus próprios atos. É uma peça que, valendo-se desse processo de culpabilização, tenta dar um sentido e uma fecundidade ao autoaniquilamento (via de regra, o indivíduo que comete, junto com a própria morte, uma carta “aos que ficam”, deve acreditar no poder transfigurador de seu próprio ato). Pensando dessa forma, é que dá para admitir a aproximação entre esse tipo de suicídio e a cena teatral. A morte para o seu “sujeito” não é o fim, mas sim, é parte decisiva de uma vida que continua, e sobre a qual fatalmente seu ato incidirá. A vida continuará, mas será outra.

(Haquira Osakabe, A carta-testamento ou a cena final de Getúlio Vargas. In: Prezado senhor, prezada senhora: estudos sobre cartas. Org. Walnice Galvão, Nádia Battella Gotlib. São Paulo: Companhia das Letras, 2000. p.373 e 374) 

A única alternativa em que a palavra destacada é uma conjunção é:
Alternativas
Q853270 Português

      A carta-testamento deixada por Getúlio Vargas no dia de sua morte, a 24 de agosto de 1954, vem a ser a peça retórica mais contundente que o então denominado “Pai dos Pobres” terá produzido durante toda a sua vida política. Contrapartida dramática da sua morte, seria ela a arma pela qual o polêmico e contraditório político iria tentar revolver a encenação de seus últimos dias.

      Postos assim, nesses termos, parecerá ao leitor que estou reduzindo os últimos dias de Vargas a uma simples manifestação histriônica. Em termos, sim. Mas não se trata de uma simplificação. A teatralidade a que esse fato remete tem um significado que transcende seu aparente artifício.

      Pensada na função, digamos, psicológica que aquela missiva poderia vir a ter sobre seus destinatários, ela não difere muito do que são, em sua grande maioria, as cartas dos suicidas. Resultado aparente de um esforço de explicitação das causas que teriam levado o autor ao ato definitivo, na verdade, ela tenta fazer cair sobre os agentes da morte o peso de seus próprios atos. É uma peça que, valendo-se desse processo de culpabilização, tenta dar um sentido e uma fecundidade ao autoaniquilamento (via de regra, o indivíduo que comete, junto com a própria morte, uma carta “aos que ficam”, deve acreditar no poder transfigurador de seu próprio ato). Pensando dessa forma, é que dá para admitir a aproximação entre esse tipo de suicídio e a cena teatral. A morte para o seu “sujeito” não é o fim, mas sim, é parte decisiva de uma vida que continua, e sobre a qual fatalmente seu ato incidirá. A vida continuará, mas será outra.

(Haquira Osakabe, A carta-testamento ou a cena final de Getúlio Vargas. In: Prezado senhor, prezada senhora: estudos sobre cartas. Org. Walnice Galvão, Nádia Battella Gotlib. São Paulo: Companhia das Letras, 2000. p.373 e 374) 

Considere o conceito que segue e as três frases extraídas do texto.


“A vírgula demarca fronteiras sintático-semânticas.”

I. É uma peça que, valendo-se desse processo de culpabilização, tenta dar um sentido e uma fecundidade ao autoaniquilamento [...].

II. Contrapartida dramática da sua morte, seria ela a arma pela qual o polêmico e contraditório político iria tentar revolver a encenação de seus últimos dias.

III. A morte para o seu “sujeito” não é o fim, mas sim, é parte decisiva de uma vida que continua, e sobre a qual fatalmente seu ato incidirá.


Há fronteira sintático-semântica desrespeitada pela pontuação em

Alternativas
Q853269 Português

      A carta-testamento deixada por Getúlio Vargas no dia de sua morte, a 24 de agosto de 1954, vem a ser a peça retórica mais contundente que o então denominado “Pai dos Pobres” terá produzido durante toda a sua vida política. Contrapartida dramática da sua morte, seria ela a arma pela qual o polêmico e contraditório político iria tentar revolver a encenação de seus últimos dias.

      Postos assim, nesses termos, parecerá ao leitor que estou reduzindo os últimos dias de Vargas a uma simples manifestação histriônica. Em termos, sim. Mas não se trata de uma simplificação. A teatralidade a que esse fato remete tem um significado que transcende seu aparente artifício.

      Pensada na função, digamos, psicológica que aquela missiva poderia vir a ter sobre seus destinatários, ela não difere muito do que são, em sua grande maioria, as cartas dos suicidas. Resultado aparente de um esforço de explicitação das causas que teriam levado o autor ao ato definitivo, na verdade, ela tenta fazer cair sobre os agentes da morte o peso de seus próprios atos. É uma peça que, valendo-se desse processo de culpabilização, tenta dar um sentido e uma fecundidade ao autoaniquilamento (via de regra, o indivíduo que comete, junto com a própria morte, uma carta “aos que ficam”, deve acreditar no poder transfigurador de seu próprio ato). Pensando dessa forma, é que dá para admitir a aproximação entre esse tipo de suicídio e a cena teatral. A morte para o seu “sujeito” não é o fim, mas sim, é parte decisiva de uma vida que continua, e sobre a qual fatalmente seu ato incidirá. A vida continuará, mas será outra.

(Haquira Osakabe, A carta-testamento ou a cena final de Getúlio Vargas. In: Prezado senhor, prezada senhora: estudos sobre cartas. Org. Walnice Galvão, Nádia Battella Gotlib. São Paulo: Companhia das Letras, 2000. p.373 e 374) 

É uma peça que, valendo-se desse processo de culpabilização, tenta dar um sentido e uma fecundidade ao autoaniquilamento (via de regra, o indivíduo que comete, junto com a própria morte, uma carta “aos que ficam”, deve acreditar no poder transfigurador de seu próprio ato).


No fragmento acima,

Alternativas
Q853268 Português

      A carta-testamento deixada por Getúlio Vargas no dia de sua morte, a 24 de agosto de 1954, vem a ser a peça retórica mais contundente que o então denominado “Pai dos Pobres” terá produzido durante toda a sua vida política. Contrapartida dramática da sua morte, seria ela a arma pela qual o polêmico e contraditório político iria tentar revolver a encenação de seus últimos dias.

      Postos assim, nesses termos, parecerá ao leitor que estou reduzindo os últimos dias de Vargas a uma simples manifestação histriônica. Em termos, sim. Mas não se trata de uma simplificação. A teatralidade a que esse fato remete tem um significado que transcende seu aparente artifício.

      Pensada na função, digamos, psicológica que aquela missiva poderia vir a ter sobre seus destinatários, ela não difere muito do que são, em sua grande maioria, as cartas dos suicidas. Resultado aparente de um esforço de explicitação das causas que teriam levado o autor ao ato definitivo, na verdade, ela tenta fazer cair sobre os agentes da morte o peso de seus próprios atos. É uma peça que, valendo-se desse processo de culpabilização, tenta dar um sentido e uma fecundidade ao autoaniquilamento (via de regra, o indivíduo que comete, junto com a própria morte, uma carta “aos que ficam”, deve acreditar no poder transfigurador de seu próprio ato). Pensando dessa forma, é que dá para admitir a aproximação entre esse tipo de suicídio e a cena teatral. A morte para o seu “sujeito” não é o fim, mas sim, é parte decisiva de uma vida que continua, e sobre a qual fatalmente seu ato incidirá. A vida continuará, mas será outra.

(Haquira Osakabe, A carta-testamento ou a cena final de Getúlio Vargas. In: Prezado senhor, prezada senhora: estudos sobre cartas. Org. Walnice Galvão, Nádia Battella Gotlib. São Paulo: Companhia das Letras, 2000. p.373 e 374) 

É correta a seguinte assertiva:
Alternativas
Q853267 Português

      A carta-testamento deixada por Getúlio Vargas no dia de sua morte, a 24 de agosto de 1954, vem a ser a peça retórica mais contundente que o então denominado “Pai dos Pobres” terá produzido durante toda a sua vida política. Contrapartida dramática da sua morte, seria ela a arma pela qual o polêmico e contraditório político iria tentar revolver a encenação de seus últimos dias.

      Postos assim, nesses termos, parecerá ao leitor que estou reduzindo os últimos dias de Vargas a uma simples manifestação histriônica. Em termos, sim. Mas não se trata de uma simplificação. A teatralidade a que esse fato remete tem um significado que transcende seu aparente artifício.

      Pensada na função, digamos, psicológica que aquela missiva poderia vir a ter sobre seus destinatários, ela não difere muito do que são, em sua grande maioria, as cartas dos suicidas. Resultado aparente de um esforço de explicitação das causas que teriam levado o autor ao ato definitivo, na verdade, ela tenta fazer cair sobre os agentes da morte o peso de seus próprios atos. É uma peça que, valendo-se desse processo de culpabilização, tenta dar um sentido e uma fecundidade ao autoaniquilamento (via de regra, o indivíduo que comete, junto com a própria morte, uma carta “aos que ficam”, deve acreditar no poder transfigurador de seu próprio ato). Pensando dessa forma, é que dá para admitir a aproximação entre esse tipo de suicídio e a cena teatral. A morte para o seu “sujeito” não é o fim, mas sim, é parte decisiva de uma vida que continua, e sobre a qual fatalmente seu ato incidirá. A vida continuará, mas será outra.

(Haquira Osakabe, A carta-testamento ou a cena final de Getúlio Vargas. In: Prezado senhor, prezada senhora: estudos sobre cartas. Org. Walnice Galvão, Nádia Battella Gotlib. São Paulo: Companhia das Letras, 2000. p.373 e 374) 

Na estruturação do terceiro parágrafo, o segmento que exprime a circunstância que determina a validade de futura afirmação é:
Alternativas
Q853266 Português

      A carta-testamento deixada por Getúlio Vargas no dia de sua morte, a 24 de agosto de 1954, vem a ser a peça retórica mais contundente que o então denominado “Pai dos Pobres” terá produzido durante toda a sua vida política. Contrapartida dramática da sua morte, seria ela a arma pela qual o polêmico e contraditório político iria tentar revolver a encenação de seus últimos dias.

      Postos assim, nesses termos, parecerá ao leitor que estou reduzindo os últimos dias de Vargas a uma simples manifestação histriônica. Em termos, sim. Mas não se trata de uma simplificação. A teatralidade a que esse fato remete tem um significado que transcende seu aparente artifício.

      Pensada na função, digamos, psicológica que aquela missiva poderia vir a ter sobre seus destinatários, ela não difere muito do que são, em sua grande maioria, as cartas dos suicidas. Resultado aparente de um esforço de explicitação das causas que teriam levado o autor ao ato definitivo, na verdade, ela tenta fazer cair sobre os agentes da morte o peso de seus próprios atos. É uma peça que, valendo-se desse processo de culpabilização, tenta dar um sentido e uma fecundidade ao autoaniquilamento (via de regra, o indivíduo que comete, junto com a própria morte, uma carta “aos que ficam”, deve acreditar no poder transfigurador de seu próprio ato). Pensando dessa forma, é que dá para admitir a aproximação entre esse tipo de suicídio e a cena teatral. A morte para o seu “sujeito” não é o fim, mas sim, é parte decisiva de uma vida que continua, e sobre a qual fatalmente seu ato incidirá. A vida continuará, mas será outra.

(Haquira Osakabe, A carta-testamento ou a cena final de Getúlio Vargas. In: Prezado senhor, prezada senhora: estudos sobre cartas. Org. Walnice Galvão, Nádia Battella Gotlib. São Paulo: Companhia das Letras, 2000. p.373 e 374) 

Considerando que há elementos gramaticais ou lexicais por meio dos quais o locutor manifesta determinada atitude em relação ao conteúdo do seu próprio enunciado, a alternativa em que se reconhece, mediante o elemento destacado, o esforço de atenuação do que é dito é:
Alternativas
Q853265 Português

      A carta-testamento deixada por Getúlio Vargas no dia de sua morte, a 24 de agosto de 1954, vem a ser a peça retórica mais contundente que o então denominado “Pai dos Pobres” terá produzido durante toda a sua vida política. Contrapartida dramática da sua morte, seria ela a arma pela qual o polêmico e contraditório político iria tentar revolver a encenação de seus últimos dias.

      Postos assim, nesses termos, parecerá ao leitor que estou reduzindo os últimos dias de Vargas a uma simples manifestação histriônica. Em termos, sim. Mas não se trata de uma simplificação. A teatralidade a que esse fato remete tem um significado que transcende seu aparente artifício.

      Pensada na função, digamos, psicológica que aquela missiva poderia vir a ter sobre seus destinatários, ela não difere muito do que são, em sua grande maioria, as cartas dos suicidas. Resultado aparente de um esforço de explicitação das causas que teriam levado o autor ao ato definitivo, na verdade, ela tenta fazer cair sobre os agentes da morte o peso de seus próprios atos. É uma peça que, valendo-se desse processo de culpabilização, tenta dar um sentido e uma fecundidade ao autoaniquilamento (via de regra, o indivíduo que comete, junto com a própria morte, uma carta “aos que ficam”, deve acreditar no poder transfigurador de seu próprio ato). Pensando dessa forma, é que dá para admitir a aproximação entre esse tipo de suicídio e a cena teatral. A morte para o seu “sujeito” não é o fim, mas sim, é parte decisiva de uma vida que continua, e sobre a qual fatalmente seu ato incidirá. A vida continuará, mas será outra.

(Haquira Osakabe, A carta-testamento ou a cena final de Getúlio Vargas. In: Prezado senhor, prezada senhora: estudos sobre cartas. Org. Walnice Galvão, Nádia Battella Gotlib. São Paulo: Companhia das Letras, 2000. p.373 e 374) 

O texto propõe que uma carta-testamento e uma cena teatral sejam consideradas 
Alternativas
Q853264 Português

      A carta-testamento deixada por Getúlio Vargas no dia de sua morte, a 24 de agosto de 1954, vem a ser a peça retórica mais contundente que o então denominado “Pai dos Pobres” terá produzido durante toda a sua vida política. Contrapartida dramática da sua morte, seria ela a arma pela qual o polêmico e contraditório político iria tentar revolver a encenação de seus últimos dias.

      Postos assim, nesses termos, parecerá ao leitor que estou reduzindo os últimos dias de Vargas a uma simples manifestação histriônica. Em termos, sim. Mas não se trata de uma simplificação. A teatralidade a que esse fato remete tem um significado que transcende seu aparente artifício.

      Pensada na função, digamos, psicológica que aquela missiva poderia vir a ter sobre seus destinatários, ela não difere muito do que são, em sua grande maioria, as cartas dos suicidas. Resultado aparente de um esforço de explicitação das causas que teriam levado o autor ao ato definitivo, na verdade, ela tenta fazer cair sobre os agentes da morte o peso de seus próprios atos. É uma peça que, valendo-se desse processo de culpabilização, tenta dar um sentido e uma fecundidade ao autoaniquilamento (via de regra, o indivíduo que comete, junto com a própria morte, uma carta “aos que ficam”, deve acreditar no poder transfigurador de seu próprio ato). Pensando dessa forma, é que dá para admitir a aproximação entre esse tipo de suicídio e a cena teatral. A morte para o seu “sujeito” não é o fim, mas sim, é parte decisiva de uma vida que continua, e sobre a qual fatalmente seu ato incidirá. A vida continuará, mas será outra.

(Haquira Osakabe, A carta-testamento ou a cena final de Getúlio Vargas. In: Prezado senhor, prezada senhora: estudos sobre cartas. Org. Walnice Galvão, Nádia Battella Gotlib. São Paulo: Companhia das Letras, 2000. p.373 e 374) 

No segundo parágrafo,
Alternativas
Q853263 Português

      A carta-testamento deixada por Getúlio Vargas no dia de sua morte, a 24 de agosto de 1954, vem a ser a peça retórica mais contundente que o então denominado “Pai dos Pobres” terá produzido durante toda a sua vida política. Contrapartida dramática da sua morte, seria ela a arma pela qual o polêmico e contraditório político iria tentar revolver a encenação de seus últimos dias.

      Postos assim, nesses termos, parecerá ao leitor que estou reduzindo os últimos dias de Vargas a uma simples manifestação histriônica. Em termos, sim. Mas não se trata de uma simplificação. A teatralidade a que esse fato remete tem um significado que transcende seu aparente artifício.

      Pensada na função, digamos, psicológica que aquela missiva poderia vir a ter sobre seus destinatários, ela não difere muito do que são, em sua grande maioria, as cartas dos suicidas. Resultado aparente de um esforço de explicitação das causas que teriam levado o autor ao ato definitivo, na verdade, ela tenta fazer cair sobre os agentes da morte o peso de seus próprios atos. É uma peça que, valendo-se desse processo de culpabilização, tenta dar um sentido e uma fecundidade ao autoaniquilamento (via de regra, o indivíduo que comete, junto com a própria morte, uma carta “aos que ficam”, deve acreditar no poder transfigurador de seu próprio ato). Pensando dessa forma, é que dá para admitir a aproximação entre esse tipo de suicídio e a cena teatral. A morte para o seu “sujeito” não é o fim, mas sim, é parte decisiva de uma vida que continua, e sobre a qual fatalmente seu ato incidirá. A vida continuará, mas será outra.

(Haquira Osakabe, A carta-testamento ou a cena final de Getúlio Vargas. In: Prezado senhor, prezada senhora: estudos sobre cartas. Org. Walnice Galvão, Nádia Battella Gotlib. São Paulo: Companhia das Letras, 2000. p.373 e 374) 

No primeiro parágrafo, o autor, ao
Alternativas
Q853260 Inglês

05/01/2012

Understand legal issues when using CBCT scans

by Stuart J. Oberman, USA


      Dentists are legally and ethically obligated to do no harm to their patients. Improper diagnosis after using a CBCT (cone-beam computed tomography) does not align with this standard because delay of diagnosis leads to delay of treatment. This is not in the best interest of the patient because it can lead to an inferior prognosis. Also, not every patient requires a CBCT scan; therefore, it is the dentist’s responsibility to determine whether a CBCT scan is necessary by using reasonable, careful judgment in light of the patient’s medical and dental history and thorough examination. The dentist should do a cost-benefit analysis before requesting a CBCT scan. When doing so, the dentist should consider whether the likely benefit to the patient exceeds the ionizing radiation risk and the financial cost. 


      Dentists’ scope of legal responsibility to diagnose


      When using CBCT, as with other diagnostic tools, the dentist’s responsibility is not limited to the area of interest being diagnosed or treated. The treating dentist is legally responsible for diagnosing any disease that falls within the scope of the dentist’s license, which is normally broad in scope, encompassing all diseases and lesions of the jaw and related structures. As for a dentist’s responsibility for diagnosing a disease that falls outside the scope of the dentist’s license, the answer is not clear. Thus, it is always a good idea to be cautious and assume the responsibility to recognize any abnormality that appears anywhere on the CBCT scan. If ... ART 1 ... dentist is unsure of ...ART 2... scan results, he or she should consult with ...ART 3... specialists in the field or refer ...ART 4... patient to ...ART 5... specialist.  

A tradução adequada para delay, dentro do contexto, é 
Alternativas
Q853256 Conhecimentos Gerais
Recentemente, uma das principais descobertas científicas no campo da saúde demonstrou que
Alternativas
Respostas
301: C
302: D
303: A
304: A
305: B
306: D
307: E
308: C
309: E
310: B
311: B
312: C
313: B
314: A
315: A
316: D
317: D
318: E
319: B
320: C