Questões de Concurso Para al-sp

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Q57692 Português
"Nenhum homem é uma ilha", escreveu o inglês John
Donne em 1624, frase que atravessaria os séculos como um
dos lugares-comuns mais citados de todos os tempos. Todo lugar-
comum, porém, tem um alicerce na realidade ou nos sentimentos
humanos - e esse não é exceção. Durante toda a história
da espécie, a biologia e a cultura conspiraram juntas para
que a vida humana adquirisse exatamente esse contorno, o de
um continente, um relevo que se espraia, abraça e se interliga.
A vida moderna, porém, alterou-o de maneira drástica.
Em certos aspectos partiu o continente humano em um arquipélago
tão fragmentado que uma pessoa pode se sentir totalmente
separada das demais. Vencer tal distância e se reunir
aos outros, entretanto, é um dos nossos instintos básicos. E é a
ele que atende um setor do mercado editorial que cresce a
passos largos: o da autoajuda e, em particular, de uma
autoajuda que se pode descrever como espiritual. Não porque
tenha necessariamente tonalidades religiosas (embora elas, às
vezes, sejam nítidas), mas porque se dirige àquelas questões
de alma que sempre atormentam os homens. Como a perda de
uma pessoa querida, a rejeição ou o abandono, a dificuldade de
conviver com os próprios defeitos e os alheios, o medo da
velhice e da morte, conflitos com os pais e os filhos, a frustração
com as aspirações que não se realizaram, a perplexidade diante
do fim e a dúvida sobre o propósito da existência. Questões
que, como séculos de filosofia já explicitaram, nem sempre têm
solução clara - mas que são suportáveis quando se tem com
quem dividir seu peso, e esmagadoras quando se está só.
As mudanças que conduziram a isso não são poucas
nem sutis: na sua segunda metade, em particular, o século XX
foi pródigo em abalos de natureza social que reconfiguraram o
modo como vivemos. O campo, com suas relações próximas, foi
trocado em massa pelas cidades, onde vigora o anonimato. As
mulheres saíram de casa para o trabalho, e a instituição da
"comadre" virtualmente desapareceu. Desmanchou-se também
a ligação quase compulsória que se tinha com a religião, as
famílias encolheram drasticamente não só em número de filhos
mas também em sua extensão. A vida profissional se tornou
terrivelmente competitiva, o que acrescenta ansiedade e reduz as chances de fazer amizades verdadeiras no local de trabalho.
Também o celular e o computador fazem sua parte, aumentando
o número de contatos de que se desfruta, mas reduzindo
sua profundidade e qualidade.
Perdeu-se aquela vasta rede de segurança que, é certo,
originava fofoca e intromissão, mas também implicava conselhos
e experiência, valores sólidos e afeição desprendida, que
não aumenta nem diminui em função do sucesso ou da beleza.
Essa é a lacuna da vida moderna que a autoajuda vem se propondo
a preencher: esse sentido de desconexão que faz com
que em certas ocasiões cada um se sinta como uma ilha desgarrada
do continente e sem meios de se reunir novamente a
ele.

(Isabela Boscov e Silvia Rogar. Veja, 2 de dezembro de 2009,
pp. 141-143, com adaptações)
De acordo com o texto,
Alternativas
Q57691 Português
"Nenhum homem é uma ilha", escreveu o inglês John
Donne em 1624, frase que atravessaria os séculos como um
dos lugares-comuns mais citados de todos os tempos. Todo lugar-
comum, porém, tem um alicerce na realidade ou nos sentimentos
humanos - e esse não é exceção. Durante toda a história
da espécie, a biologia e a cultura conspiraram juntas para
que a vida humana adquirisse exatamente esse contorno, o de
um continente, um relevo que se espraia, abraça e se interliga.
A vida moderna, porém, alterou-o de maneira drástica.
Em certos aspectos partiu o continente humano em um arquipélago
tão fragmentado que uma pessoa pode se sentir totalmente
separada das demais. Vencer tal distância e se reunir
aos outros, entretanto, é um dos nossos instintos básicos. E é a
ele que atende um setor do mercado editorial que cresce a
passos largos: o da autoajuda e, em particular, de uma
autoajuda que se pode descrever como espiritual. Não porque
tenha necessariamente tonalidades religiosas (embora elas, às
vezes, sejam nítidas), mas porque se dirige àquelas questões
de alma que sempre atormentam os homens. Como a perda de
uma pessoa querida, a rejeição ou o abandono, a dificuldade de
conviver com os próprios defeitos e os alheios, o medo da
velhice e da morte, conflitos com os pais e os filhos, a frustração
com as aspirações que não se realizaram, a perplexidade diante
do fim e a dúvida sobre o propósito da existência. Questões
que, como séculos de filosofia já explicitaram, nem sempre têm
solução clara - mas que são suportáveis quando se tem com
quem dividir seu peso, e esmagadoras quando se está só.
As mudanças que conduziram a isso não são poucas
nem sutis: na sua segunda metade, em particular, o século XX
foi pródigo em abalos de natureza social que reconfiguraram o
modo como vivemos. O campo, com suas relações próximas, foi
trocado em massa pelas cidades, onde vigora o anonimato. As
mulheres saíram de casa para o trabalho, e a instituição da
"comadre" virtualmente desapareceu. Desmanchou-se também
a ligação quase compulsória que se tinha com a religião, as
famílias encolheram drasticamente não só em número de filhos
mas também em sua extensão. A vida profissional se tornou
terrivelmente competitiva, o que acrescenta ansiedade e reduz as chances de fazer amizades verdadeiras no local de trabalho.
Também o celular e o computador fazem sua parte, aumentando
o número de contatos de que se desfruta, mas reduzindo
sua profundidade e qualidade.
Perdeu-se aquela vasta rede de segurança que, é certo,
originava fofoca e intromissão, mas também implicava conselhos
e experiência, valores sólidos e afeição desprendida, que
não aumenta nem diminui em função do sucesso ou da beleza.
Essa é a lacuna da vida moderna que a autoajuda vem se propondo
a preencher: esse sentido de desconexão que faz com
que em certas ocasiões cada um se sinta como uma ilha desgarrada
do continente e sem meios de se reunir novamente a
ele.

(Isabela Boscov e Silvia Rogar. Veja, 2 de dezembro de 2009,
pp. 141-143, com adaptações)
A afirmativa inicial do texto significa, em outras palavras, que
Alternativas
Q42377 Enfermagem
A prática regular da atividade física é indicada a todos pacientes com diabetes. Na orientação dos exercícios, devem ser observados:

I. Os calçados devem ser confortáveis prevenindo a formação de bolhas e calosidades.
II. Um dos exercícios mais recomendados para indivíduos com perda significativa de sensibilidade nos pés são as caminhadas em esteira, por evitar impacto.
III. Paciente com tratamento recente de retinopatia proliferativa deve dar preferência a exercícios que aumentem a pressão intra-abdominal, a fim de melhorar a circulação geral.
IV. O exercício deve ser iniciado de forma gradual, com caminhadas por 5 a 10 minutos em terreno plano.

Está correto o que se afirma em
Alternativas
Q42376 Enfermagem
A insuficiência renal crônica (IRC) é uma doença de elevada morbidade e mortalidade. Para minimizar a progressão da IRC nos indivíduos portadores recomenda-se
Alternativas
Q42375 Enfermagem
No ato cirúrgico, o enfermeiro deve considerar a possibilidade de ocorrência da hipertermia maligna. O tipo de doença, o fator desencadeante da crise e os sinais clínicos clássicos estão corretamente descritos em:

Imagem 040.jpg
Alternativas
Q42374 Enfermagem
A insuficiência hepática grave apresenta como uma das complicações a encefalopatia hepática. Alguns dos sinais e sintomas desta complicação, no seu estágio inicial, são
Alternativas
Q42373 Enfermagem
Diversas coberturas podem ser utilizadas em curativos, necessitando que o enfermeiro conheça as indicações específicas de cada uma delas. A cobertura e a respectiva indicação estão corretamente descritas em:
Alternativas
Q42372 Enfermagem
Segundo a "V Diretrizes Brasileiras de Hipertensão Arterial", dentre os indícios da hipertensão arterial secundária, estão
Alternativas
Q42371 Enfermagem
Referente ao processamento do instrumental cirúrgico, classificado como crítico e utilizado para procedimentos cirúrgicos e diagnósticos, a ANVISA estabelece, na RDC no 8/2009, que o profissional
Alternativas
Q42370 Enfermagem
Um funcionário sofre uma contusão no olho direito ocasionada por uma lapiseira. Na chegada do enfermeiro para a prestação de primeiros atendimentos, o funcionário é encontrado consciente, com olho direito lacrimejante, hiperemiado e sem lacerações aparentes, referindo muita dor. Nesta situação, as ações prioritárias são
Alternativas
Q42369 Enfermagem
A prestação dos primeiros socorros, no ambulatório de uma instituição, a um indivíduo com suspeita de Acidente Vascular Encefálico inclui a avaliação por meio da Escala de Cincinatti. Nesta escala são avaliados:
Alternativas
Q42368 Enfermagem
Durante o trabalho, um funcionário sofreu uma extensa queimadura por escaldo na mão, com presença de bolhas e muita dor no local. As ações imediatas de primeiros socorros, antes de transportar a vítima ao serviço de saúde, consistem em
Alternativas
Q42367 Enfermagem
O objetivo do Programa é contribuir efetivamente para o processo de inserção social das pessoas com longa história de internações em hospitais psiquiátricos. Possibilita a ampliação da rede de relações dos usuários, assegura o bem estar global da pessoa e estimula o exercício pleno dos direitos civis, políticos e de cidadania, uma vez que prevê o pagamento do auxílio-reabilitação diretamente ao beneficiário, através de convênio entre o Ministério da Saúde e a Caixa Econômica Federal. Trata-se do Programa
Alternativas
Q42366 Enfermagem
Conjunto de fenômenos fisiológicos, comportamentais e cognitivos no qual o uso de uma substância alcança prioridade na vida do indivíduo. Esse quadro relaciona-se à
Alternativas
Q42365 Enfermagem
O Governo aplica medidas educacionais que visam a orientação da população para a prevenção e combate à dengue. A fim de minimizar esse problema de saúde pública no Brasil, o enfermeiro deve saber que
Alternativas
Q42364 Enfermagem
São consideradas ações éticas no âmbito da enfermagem:
Alternativas
Q42363 Enfermagem
Assegurar à pessoa, família e coletividade, assistência de enfermagem livre de danos decorrentes de imperícia, negligência e imprudência. (COFEN, Artigo 12, Seção I, responsabilidades e deveres ? Lei do Exercício Profis- sional). Com base no artigo 12, caracteriza imprudência a situação em que o enfermeiro
Alternativas
Q42362 Enfermagem
O equilíbrio no estado de saúde do idoso depende de inúmeros fatores, dentre eles a alimentação. Por isso, é importante que o enfermeiro esteja atento
Alternativas
Q42361 Enfermagem
Na administração de um soro com volume total de 1000 mL, o gotejamento estabelecido é de 40 gotas/minutos. Após três horas, havia no frasco a metade do volume inicial, quando deveriam ter sido infundidos
Alternativas
Q42360 Enfermagem
As imunizações são realizadas por diferentes vias de administração e previnem diversas doenças, conforme descreve o Programa Nacional de Imunização. As vacinas, as vias de administração e as patologias a serem evitadas estão corretamente descritas em:

Imagem 029.jpg
Alternativas
Respostas
1021: D
1022: E
1023: B
1024: A
1025: D
1026: C
1027: E
1028: B
1029: C
1030: E
1031: A
1032: D
1033: B
1034: B
1035: D
1036: C
1037: A
1038: B
1039: D
1040: D