A criança de 10 anos foi levada a emergência
com rebaixamento do nível de consciência, vômitos incoercíveis e cefaléia. Ao exame encontrava-se
hemiparético a esquerda com petéquias em face e
membros inferiores, Glasgow 3, bradicardico, hipertenso e anisocórico. Exames laboratoriais com
2 mil plaquetas, hemoglobina: 5 mg/dL, 400 mil
leucócitos com 85% de linfócitos e 10% de blastos.
A paciente foi internada em UTI pediátrica, intubada,
recebeu suporte hemodinâmico, de hemoderivados
e cuidados intensivos neurológicos. Tomografia de
crânio com hemorragia parenquimatosa a direita com desvio de 6 cm de linha média. Após 24h
da internação evoluiu com coma arreflexo. Foram
desligadas as sedações e após o tempo adequado, realizada a abertura do protocolo de morte
encefálica. O protocolo foi finalizado com o segundo exame clínico constatando a morte encefálica.
Os aparelhos foram desligados algumas horas
depois. A partir desse contexto, marque o que o
Ministério da Saúde recomenda para o preenchimento da declaração de óbito dessa paciente.