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O QUE É RESPONSABILIDADE SOCIAL?
A partir da década de 1990, desenvolver a cultura da Responsabilidade Social tornou-se quase um
imperativo de gestão para as empresas que pretendem se manter competitivas em seus respectivos
mercados. Muitas, porém, tateiam o terreno, míopes, e não encontram o caminho para o que deve
ser um legítimo programa de Responsabilidade Social. Abrem-se assim os flancos para as críticas.
Há quem afirme que as empresas nada mais fazem do que expiar-se tardiamente de uma culpa
histórica por produzir bens e miséria a um só tempo. Teria, portanto, chegado o tempo de procurar
"corrigir" esse mal por meio de ações sociais. Seria uma forma de reportar-se à sociedade nos
seguintes termos: "OK, sabemos que durante os últimos 200 anos nós nos portamos muito mal,
poluímos rios, devastamos florestas, extinguimos espécies animais e vegetais e produzimos milhões
de famélicos ao redor do planeta, mas estamos dispostos a corrigir esse imenso equívoco. A partir de
agora, manteremos a grama aparada nas praças da cidade".
Os críticos garantem que, nesse escopo, se trata meramente de uma ação de Marketing Social, sem
resultados tangíveis. Os defensores da Responsabilidade Social dizem não ser bem essa a ideia.
Segundo eles, as grandes empresas chegaram à conhecida "sinuca-de-bico": ou ajudam de fato a
promover o bem-estar social, independentemente da participação dos governos locais, regionais e
federais, ou emborcam junto com as populações. E entram aí ações em prol do meio ambiente, da
educação, da saúde, enfim, do resgate da qualidade de vida às pessoas, para que elas continuem e,
em alguns casos, até voltem a ser cidadãos e consumidores.
Fernando Mendonça
Revista FAE BUSINESS número 9 setembro 2004 – p.8
Disponível em www.fae.edu/publicacoes/pdf/revista_fae_business/.../01_rs.pdf
Acesso em 02.01.2011
[Adaptado]
________________________________________________________________________________________
Texto 4
MAS O QUE É RESPONSABILIDADE SOCIAL?
A responsabilidade social se apresenta como um tema cada vez mais importante no comportamento das organizações, exercendo impactos nos objetivos, estratégias e no próprio significado da empresa. O termo "responsabilidade social" encerra sempre a ideia de prestação de contas: alguém deve justificar a própria atuação perante outrem. Durante muito tempo, este foi entendido, em uma visão tradicional, como sendo a obrigação do administrador de prestar contas dos bens recebidos por ele. Ou seja, economicamente, a empresa é vista como uma entidade instituída pelos investidores e acionistas, com objetivo único de gerar lucros. Entretanto, tal perspectiva não se aplica no mundo contemporâneo.
Já se sabe que a empresa não se resume exclusivamente no capital, e que sem os recursos naturais (matéria-prima) e as pessoas (conhecimento e mão-de-obra), ela não gera riquezas, não satisfaz as necessidades humanas, não proporciona o progresso e não melhora a qualidade de vida. Por isso, afirma-se que a empresa está inserida em um ambiente social. Para Oded Grajew, presidente do Instituto Ethos, uma das principais instituições responsáveis pela difusão desse conceito na sociedade brasileira, responsabilidade social é "(...) a atitude ética da empresa em todas as suas atividades. Diz respeito às interações da empresa com funcionários, fornecedores, clientes, acionistas, governo, concorrentes, meio ambiente e comunidade. Os preceitos da responsabilidade social podem balizar, inclusive, todas as atividades políticas empresariais”.(GRAJEW, Instituto Ethos, 2001).
Atualmente, a intervenção dos diversos atores sociais exige das organizações uma nova postura,
calcada em valores éticos que promovam o desenvolvimento sustentado da sociedade como um todo. A questão da responsabilidade social vai, portanto, além da postura legal da empresa, da prática filantrópica ou do apoio à comunidade. Significa mudança de atitude, numa perspectiva de gestão empresarial com foco na qualidade das relações e na geração de valor para todos. É importante ressaltar que a responsabilidade social é, ainda, um processo em crescimento em vários países do mundo e, principalmente, no Brasil.
A questão da participação das empresas privadas na solução de necessidades públicas está nas pautas das discussões atuais. Embora alguns defendam que a responsabilidade das empresas privadas na área pública limita-se ao pagamento de impostos e ao cumprimento das leis, crescem os argumentos de que seu papel não pode ficar restrito a isso, até por uma questão de sobrevivência das próprias empresas. Outro argumento é o fato de que adotar posturas éticas e compromissos sociais com a comunidade pode ser um diferencial competitivo e um indicador de rentabilidade e sustentabilidade no longo prazo.
A ideia é que os consumidores passem a valorizar comportamentos nesse sentido e a preferir produtos de empresas identificadas como socialmente responsáveis. Aquelas que não acompanharem a contemporaneidade infelizmente terão seus dias contados.
Emilia Fabiana Rasquinha
Disponível em http://www.habitatbrasil.org.br/biblioteca/artigos-e-pesquisas/mas-o-que-e-responsabilidade-social/
Acesso em 06.01.2011 [Adaptação]
________________________________________________________________________________________
Texto 6
O HOMEM, AS VIAGENS
01 O homem, bicho da Terra tão pequeno
02 chateia-se na Terra
03 lugar de muita miséria e pouca diversão,
04 faz um foguete, uma cápsula, um módulo
05 toca para a Lua
06 desce cauteloso na Lua
07 pisa na Lua
08 planta bandeirola na Lua
09 experimenta a Lua
10 coloniza a Lua
11 civiliza a Lua
12 humaniza a Lua.
13 Lua humanizada: tão igual à Terra.
14 O homem chateia-se na Lua.
15 Vamos para Marte — ordena a suas máquinas.
16 Elas obedecem, o homem desce em Marte
17 pisa em Marte
18 experimenta
19 coloniza
20 civiliza
21 humaniza Marte com engenho e arte.
22 Marte humanizado, que lugar quadrado.
23 Vamos a outra parte?
24 Claro — diz o engenho
25 sofisticado e dócil.
26 Vamos a Vênus.
27 O homem põe o pé em Vênus,
28 vê o visto — é isto?
29 idem
30 idem
31 idem.
32 O homem funde a cuca se não for a Júpiter
33 proclamar justiça junto com injustiça
34 repetir a fossa
35 repetir o inquieto
36 repetitório.
37 Outros planetas restam para outras colônias
38 O espaço todo vira Terra-a-terra.
39 O homem chega ao Sol ou dá uma volta
40 só para tever?
41 Não-vê que ele inventa
42 roupa insiderável de viver no Sol.
43 Põe o pé e:
44 mas que chato é o Sol, falso touro
45 espanhol domado.
46 Restam outros sistemas fora
47 do solar a col
48 Onizar.
49 Ao acabarem todos
50 só resta ao homem
51 (estará equipado?)
52 a dificílima dangerosíssima viagem
53 de si a si mesmo:
54 pôr o pé no chão
55 do seu coração
56 experimentar
57 colonizar
58 civilizar
59 humanizar
60 o homem
61 descobrindo em suas próprias inexploradas entranhas
62 a perene, insuspeitada alegria
63 de con-viver.
Carlos Drummond de Andrade
In As Impurezas do Branco José Olympio, 1973 © Graña Drummond
Acessível em http://www.algumapoesia.com.br/drummond/drummond05.htm
O HOMEM, AS VIAGENS
01 O homem, bicho da Terra tão pequeno
02 chateia-se na Terra
03 lugar de muita miséria e pouca diversão,
04 faz um foguete, uma cápsula, um módulo
05 toca para a Lua
06 desce cauteloso na Lua
07 pisa na Lua
08 planta bandeirola na Lua
09 experimenta a Lua
10 coloniza a Lua
11 civiliza a Lua
12 humaniza a Lua.
13 Lua humanizada: tão igual à Terra.
14 O homem chateia-se na Lua.
15 Vamos para Marte — ordena a suas máquinas.
16 Elas obedecem, o homem desce em Marte
17 pisa em Marte
18 experimenta
19 coloniza
20 civiliza
21 humaniza Marte com engenho e arte.
22 Marte humanizado, que lugar quadrado.
23 Vamos a outra parte?
24 Claro — diz o engenho
25 sofisticado e dócil.
26 Vamos a Vênus.
27 O homem põe o pé em Vênus,
28 vê o visto — é isto?
29 idem
30 idem
31 idem.
32 O homem funde a cuca se não for a Júpiter
33 proclamar justiça junto com injustiça
34 repetir a fossa
35 repetir o inquieto
36 repetitório.
37 Outros planetas restam para outras colônias
38 O espaço todo vira Terra-a-terra.
39 O homem chega ao Sol ou dá uma volta
40 só para tever?
41 Não-vê que ele inventa
42 roupa insiderável de viver no Sol.
43 Põe o pé e:
44 mas que chato é o Sol, falso touro
45 espanhol domado.
46 Restam outros sistemas fora
47 do solar a col
48 Onizar.
49 Ao acabarem todos
50 só resta ao homem
51 (estará equipado?)
52 a dificílima dangerosíssima viagem
53 de si a si mesmo:
54 pôr o pé no chão
55 do seu coração
56 experimentar
57 colonizar
58 civilizar
59 humanizar
60 o homem
61 descobrindo em suas próprias inexploradas entranhas
62 a perene, insuspeitada alegria
63 de con-viver.
Carlos Drummond de Andrade
In As Impurezas do Branco José Olympio, 1973 © Graña Drummond
Acessível em http://www.algumapoesia.com.br/drummond/drummond05.htm
Em Não-vê que ele inventa / roupa insiderável de viver no Sol (v.41-42), a palavra grifada é um neologismo, cujo significado é
O HOMEM, AS VIAGENS
01 O homem, bicho da Terra tão pequeno
02 chateia-se na Terra
03 lugar de muita miséria e pouca diversão,
04 faz um foguete, uma cápsula, um módulo
05 toca para a Lua
06 desce cauteloso na Lua
07 pisa na Lua
08 planta bandeirola na Lua
09 experimenta a Lua
10 coloniza a Lua
11 civiliza a Lua
12 humaniza a Lua.
13 Lua humanizada: tão igual à Terra.
14 O homem chateia-se na Lua.
15 Vamos para Marte — ordena a suas máquinas.
16 Elas obedecem, o homem desce em Marte
17 pisa em Marte
18 experimenta
19 coloniza
20 civiliza
21 humaniza Marte com engenho e arte.
22 Marte humanizado, que lugar quadrado.
23 Vamos a outra parte?
24 Claro — diz o engenho
25 sofisticado e dócil.
26 Vamos a Vênus.
27 O homem põe o pé em Vênus,
28 vê o visto — é isto?
29 idem
30 idem
31 idem.
32 O homem funde a cuca se não for a Júpiter
33 proclamar justiça junto com injustiça
34 repetir a fossa
35 repetir o inquieto
36 repetitório.
37 Outros planetas restam para outras colônias
38 O espaço todo vira Terra-a-terra.
39 O homem chega ao Sol ou dá uma volta
40 só para tever?
41 Não-vê que ele inventa
42 roupa insiderável de viver no Sol.
43 Põe o pé e:
44 mas que chato é o Sol, falso touro
45 espanhol domado.
46 Restam outros sistemas fora
47 do solar a col
48 Onizar.
49 Ao acabarem todos
50 só resta ao homem
51 (estará equipado?)
52 a dificílima dangerosíssima viagem
53 de si a si mesmo:
54 pôr o pé no chão
55 do seu coração
56 experimentar
57 colonizar
58 civilizar
59 humanizar
60 o homem
61 descobrindo em suas próprias inexploradas entranhas
62 a perene, insuspeitada alegria
63 de con-viver.
Carlos Drummond de Andrade
In As Impurezas do Branco José Olympio, 1973 © Graña Drummond
Acessível em http://www.algumapoesia.com.br/drummond/drummond05.htm
Este processo de supressão de vírgulas ocorre
O HOMEM, AS VIAGENS
01 O homem, bicho da Terra tão pequeno
02 chateia-se na Terra
03 lugar de muita miséria e pouca diversão,
04 faz um foguete, uma cápsula, um módulo
05 toca para a Lua
06 desce cauteloso na Lua
07 pisa na Lua
08 planta bandeirola na Lua
09 experimenta a Lua
10 coloniza a Lua
11 civiliza a Lua
12 humaniza a Lua.
13 Lua humanizada: tão igual à Terra.
14 O homem chateia-se na Lua.
15 Vamos para Marte — ordena a suas máquinas.
16 Elas obedecem, o homem desce em Marte
17 pisa em Marte
18 experimenta
19 coloniza
20 civiliza
21 humaniza Marte com engenho e arte.
22 Marte humanizado, que lugar quadrado.
23 Vamos a outra parte?
24 Claro — diz o engenho
25 sofisticado e dócil.
26 Vamos a Vênus.
27 O homem põe o pé em Vênus,
28 vê o visto — é isto?
29 idem
30 idem
31 idem.
32 O homem funde a cuca se não for a Júpiter
33 proclamar justiça junto com injustiça
34 repetir a fossa
35 repetir o inquieto
36 repetitório.
37 Outros planetas restam para outras colônias
38 O espaço todo vira Terra-a-terra.
39 O homem chega ao Sol ou dá uma volta
40 só para tever?
41 Não-vê que ele inventa
42 roupa insiderável de viver no Sol.
43 Põe o pé e:
44 mas que chato é o Sol, falso touro
45 espanhol domado.
46 Restam outros sistemas fora
47 do solar a col
48 Onizar.
49 Ao acabarem todos
50 só resta ao homem
51 (estará equipado?)
52 a dificílima dangerosíssima viagem
53 de si a si mesmo:
54 pôr o pé no chão
55 do seu coração
56 experimentar
57 colonizar
58 civilizar
59 humanizar
60 o homem
61 descobrindo em suas próprias inexploradas entranhas
62 a perene, insuspeitada alegria
63 de con-viver.
Carlos Drummond de Andrade
In As Impurezas do Branco José Olympio, 1973 © Graña Drummond
Acessível em http://www.algumapoesia.com.br/drummond/drummond05.htm
Texto 5
RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL
Imagem disponível em http://www.inkbrasil.com.br/sobreaink.html
Texto 5
RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL
Imagem disponível em http://www.inkbrasil.com.br/sobreaink.html
Texto 4
MAS O QUE É RESPONSABILIDADE SOCIAL?
A responsabilidade social se apresenta como um tema cada vez mais importante no comportamento das organizações, exercendo impactos nos objetivos, estratégias e no próprio significado da empresa. O termo "responsabilidade social" encerra sempre a ideia de prestação de contas: alguém deve justificar a própria atuação perante outrem. Durante muito tempo, este foi entendido, em uma visão tradicional, como sendo a obrigação do administrador de prestar contas dos bens recebidos por ele. Ou seja, economicamente, a empresa é vista como uma entidade instituída pelos investidores e acionistas, com objetivo único de gerar lucros. Entretanto, tal perspectiva não se aplica no mundo contemporâneo.
Já se sabe que a empresa não se resume exclusivamente no capital, e que sem os recursos naturais (matéria-prima) e as pessoas (conhecimento e mão-de-obra), ela não gera riquezas, não satisfaz as necessidades humanas, não proporciona o progresso e não melhora a qualidade de vida. Por isso, afirma-se que a empresa está inserida em um ambiente social. Para Oded Grajew, presidente do Instituto Ethos, uma das principais instituições responsáveis pela difusão desse conceito na sociedade brasileira, responsabilidade social é "(...) a atitude ética da empresa em todas as suas atividades. Diz respeito às interações da empresa com funcionários, fornecedores, clientes, acionistas, governo, concorrentes, meio ambiente e comunidade. Os preceitos da responsabilidade social podem balizar, inclusive, todas as atividades políticas empresariais”.(GRAJEW, Instituto Ethos,2001).
Atualmente, a intervenção dos diversos atores sociais exige das organizações uma nova postura, calcada em valores éticos que promovam o desenvolvimento sustentado da sociedade como um todo. A questão da responsabilidade social vai, portanto, além da postura legal da empresa, da prática filantrópica ou do apoio à comunidade. Significa mudança de atitude, numa perspectiva de gestão empresarial com foco na qualidade das relações e na geração de valor para todos. É importante ressaltar que a responsabilidade social é, ainda, um processo em crescimento em vários países do mundo e, principalmente, no Brasil.
A questão da participação das empresas privadas na solução de necessidades públicas está nas
pautas das discussões atuais. Embora alguns defendam que a responsabilidade das empresas
privadas na área pública limita-se ao pagamento de impostos e ao cumprimento das leis, crescem os argumentos de que seu papel não pode ficar restrito a isso, até por uma questão de sobrevivência das próprias empresas. Outro argumento é o fato de que adotar posturas éticas e compromissos sociais com a comunidade pode ser um diferencial competitivo e um indicador de rentabilidade e sustentabilidade no longo prazo.
A ideia é que os consumidores passem a valorizar comportamentos nesse sentido e a preferir
produtos de empresas identificadas como socialmente responsáveis. Aquelas que não acompanharem a contemporaneidade infelizmente terão seus dias contados.
Emilia Fabiana Rasquinha
Disponível em http://www.habitatbrasil.org.br/biblioteca/artigos-e-pesquisas/mas-o-que-e-responsabilidade-social/
Acesso em 06.01.2011 [Adaptação]
Os argumentos que dão sustentação à afirmação destacada encontram-se, no Texto 4, no(s) seguinte(s) parágrafo(s):
Texto 4
MAS O QUE É RESPONSABILIDADE SOCIAL?
A responsabilidade social se apresenta como um tema cada vez mais importante no comportamento das organizações, exercendo impactos nos objetivos, estratégias e no próprio significado da empresa. O termo "responsabilidade social" encerra sempre a ideia de prestação de contas: alguém deve justificar a própria atuação perante outrem. Durante muito tempo, este foi entendido, em uma visão tradicional, como sendo a obrigação do administrador de prestar contas dos bens recebidos por ele. Ou seja, economicamente, a empresa é vista como uma entidade instituída pelos investidores e acionistas, com objetivo único de gerar lucros. Entretanto, tal perspectiva não se aplica no mundo contemporâneo.
Já se sabe que a empresa não se resume exclusivamente no capital, e que sem os recursos naturais (matéria-prima) e as pessoas (conhecimento e mão-de-obra), ela não gera riquezas, não satisfaz as necessidades humanas, não proporciona o progresso e não melhora a qualidade de vida. Por isso, afirma-se que a empresa está inserida em um ambiente social. Para Oded Grajew, presidente do Instituto Ethos, uma das principais instituições responsáveis pela difusão desse conceito na sociedade brasileira, responsabilidade social é "(...) a atitude ética da empresa em todas as suas atividades. Diz respeito às interações da empresa com funcionários, fornecedores, clientes, acionistas, governo, concorrentes, meio ambiente e comunidade. Os preceitos da responsabilidade social podem balizar, inclusive, todas as atividades políticas empresariais”.(GRAJEW, Instituto Ethos,2001).
Atualmente, a intervenção dos diversos atores sociais exige das organizações uma nova postura, calcada em valores éticos que promovam o desenvolvimento sustentado da sociedade como um todo. A questão da responsabilidade social vai, portanto, além da postura legal da empresa, da prática filantrópica ou do apoio à comunidade. Significa mudança de atitude, numa perspectiva de gestão empresarial com foco na qualidade das relações e na geração de valor para todos. É importante ressaltar que a responsabilidade social é, ainda, um processo em crescimento em vários países do mundo e, principalmente, no Brasil.
A questão da participação das empresas privadas na solução de necessidades públicas está nas
pautas das discussões atuais. Embora alguns defendam que a responsabilidade das empresas
privadas na área pública limita-se ao pagamento de impostos e ao cumprimento das leis, crescem os argumentos de que seu papel não pode ficar restrito a isso, até por uma questão de sobrevivência das próprias empresas. Outro argumento é o fato de que adotar posturas éticas e compromissos sociais com a comunidade pode ser um diferencial competitivo e um indicador de rentabilidade e sustentabilidade no longo prazo.
A ideia é que os consumidores passem a valorizar comportamentos nesse sentido e a preferir
produtos de empresas identificadas como socialmente responsáveis. Aquelas que não acompanharem a contemporaneidade infelizmente terão seus dias contados.
Emilia Fabiana Rasquinha
Disponível em http://www.habitatbrasil.org.br/biblioteca/artigos-e-pesquisas/mas-o-que-e-responsabilidade-social/
Acesso em 06.01.2011 [Adaptação]
A palavra seu, grifada no fragmento destacado, refere-se a
Texto 4
MAS O QUE É RESPONSABILIDADE SOCIAL?
A responsabilidade social se apresenta como um tema cada vez mais importante no comportamento das organizações, exercendo impactos nos objetivos, estratégias e no próprio significado da empresa. O termo "responsabilidade social" encerra sempre a ideia de prestação de contas: alguém deve justificar a própria atuação perante outrem. Durante muito tempo, este foi entendido, em uma visão tradicional, como sendo a obrigação do administrador de prestar contas dos bens recebidos por ele. Ou seja, economicamente, a empresa é vista como uma entidade instituída pelos investidores e acionistas, com objetivo único de gerar lucros. Entretanto, tal perspectiva não se aplica no mundo contemporâneo.
Já se sabe que a empresa não se resume exclusivamente no capital, e que sem os recursos naturais (matéria-prima) e as pessoas (conhecimento e mão-de-obra), ela não gera riquezas, não satisfaz as necessidades humanas, não proporciona o progresso e não melhora a qualidade de vida. Por isso, afirma-se que a empresa está inserida em um ambiente social. Para Oded Grajew, presidente do Instituto Ethos, uma das principais instituições responsáveis pela difusão desse conceito na sociedade brasileira, responsabilidade social é "(...) a atitude ética da empresa em todas as suas atividades. Diz respeito às interações da empresa com funcionários, fornecedores, clientes, acionistas, governo, concorrentes, meio ambiente e comunidade. Os preceitos da responsabilidade social podem balizar, inclusive, todas as atividades políticas empresariais”.(GRAJEW, Instituto Ethos,2001).
Atualmente, a intervenção dos diversos atores sociais exige das organizações uma nova postura, calcada em valores éticos que promovam o desenvolvimento sustentado da sociedade como um todo. A questão da responsabilidade social vai, portanto, além da postura legal da empresa, da prática filantrópica ou do apoio à comunidade. Significa mudança de atitude, numa perspectiva de gestão empresarial com foco na qualidade das relações e na geração de valor para todos. É importante ressaltar que a responsabilidade social é, ainda, um processo em crescimento em vários países do mundo e, principalmente, no Brasil.
A questão da participação das empresas privadas na solução de necessidades públicas está nas
pautas das discussões atuais. Embora alguns defendam que a responsabilidade das empresas
privadas na área pública limita-se ao pagamento de impostos e ao cumprimento das leis, crescem os argumentos de que seu papel não pode ficar restrito a isso, até por uma questão de sobrevivência das próprias empresas. Outro argumento é o fato de que adotar posturas éticas e compromissos sociais com a comunidade pode ser um diferencial competitivo e um indicador de rentabilidade e sustentabilidade no longo prazo.
A ideia é que os consumidores passem a valorizar comportamentos nesse sentido e a preferir
produtos de empresas identificadas como socialmente responsáveis. Aquelas que não acompanharem a contemporaneidade infelizmente terão seus dias contados.
Emilia Fabiana Rasquinha
Disponível em http://www.habitatbrasil.org.br/biblioteca/artigos-e-pesquisas/mas-o-que-e-responsabilidade-social/
Acesso em 06.01.2011 [Adaptação]
A conclusão apresentada no fragmento destacado, também está presente nos seguintes textos:
Texto 4
MAS O QUE É RESPONSABILIDADE SOCIAL?
A responsabilidade social se apresenta como um tema cada vez mais importante no comportamento das organizações, exercendo impactos nos objetivos, estratégias e no próprio significado da empresa. O termo "responsabilidade social" encerra sempre a ideia de prestação de contas: alguém deve justificar a própria atuação perante outrem. Durante muito tempo, este foi entendido, em uma visão tradicional, como sendo a obrigação do administrador de prestar contas dos bens recebidos por ele. Ou seja, economicamente, a empresa é vista como uma entidade instituída pelos investidores e acionistas, com objetivo único de gerar lucros. Entretanto, tal perspectiva não se aplica no mundo contemporâneo.
Já se sabe que a empresa não se resume exclusivamente no capital, e que sem os recursos naturais (matéria-prima) e as pessoas (conhecimento e mão-de-obra), ela não gera riquezas, não satisfaz as necessidades humanas, não proporciona o progresso e não melhora a qualidade de vida. Por isso, afirma-se que a empresa está inserida em um ambiente social. Para Oded Grajew, presidente do Instituto Ethos, uma das principais instituições responsáveis pela difusão desse conceito na sociedade brasileira, responsabilidade social é "(...) a atitude ética da empresa em todas as suas atividades. Diz respeito às interações da empresa com funcionários, fornecedores, clientes, acionistas, governo, concorrentes, meio ambiente e comunidade. Os preceitos da responsabilidade social podem balizar, inclusive, todas as atividades políticas empresariais”.(GRAJEW, Instituto Ethos,2001).
Atualmente, a intervenção dos diversos atores sociais exige das organizações uma nova postura, calcada em valores éticos que promovam o desenvolvimento sustentado da sociedade como um todo. A questão da responsabilidade social vai, portanto, além da postura legal da empresa, da prática filantrópica ou do apoio à comunidade. Significa mudança de atitude, numa perspectiva de gestão empresarial com foco na qualidade das relações e na geração de valor para todos. É importante ressaltar que a responsabilidade social é, ainda, um processo em crescimento em vários países do mundo e, principalmente, no Brasil.
A questão da participação das empresas privadas na solução de necessidades públicas está nas
pautas das discussões atuais. Embora alguns defendam que a responsabilidade das empresas
privadas na área pública limita-se ao pagamento de impostos e ao cumprimento das leis, crescem os argumentos de que seu papel não pode ficar restrito a isso, até por uma questão de sobrevivência das próprias empresas. Outro argumento é o fato de que adotar posturas éticas e compromissos sociais com a comunidade pode ser um diferencial competitivo e um indicador de rentabilidade e sustentabilidade no longo prazo.
A ideia é que os consumidores passem a valorizar comportamentos nesse sentido e a preferir
produtos de empresas identificadas como socialmente responsáveis. Aquelas que não acompanharem a contemporaneidade infelizmente terão seus dias contados.
Emilia Fabiana Rasquinha
Disponível em http://www.habitatbrasil.org.br/biblioteca/artigos-e-pesquisas/mas-o-que-e-responsabilidade-social/
Acesso em 06.01.2011 [Adaptação]
O modelo tradicional de administrador, a que se refere o fragmento em destaque, encontra correlação ao apresentado no seguinte texto:
PIRÂMIDE DA RESPONSABILIDADE SOCIAL
CARROLL, Archie.The pyramid of corporate social responsibility: toward the moral management of organizational stakeholders. Business Horizons, July-August, 1991.
Apud OLIVEIRA, Valmir Martins. Responsabilidade social e hospitalidade: um estudo sobre o apoio de empresas a projectos culturais.
Disponível em http://mingaonline.uach.cl/scielo.php?pid=S0718-64282007000100003&script=sci_arttext
Texto 1
O QUE É RESPONSABILIDADE SOCIAL?
A
partir da década de 1990, desenvolver a cultura da Responsabilidade
Social tornou-se quase um imperativo de gestão para as empresas que
pretendem se manter competitivas em seus respectivos mercados. Muitas,
porém, tateiam o terreno, míopes, e não encontram o caminho para o que
deve ser um legítimo programa de Responsabilidade Social. Abrem-se assim
os flancos para as críticas.
Há quem afirme que as empresas nada mais fazem do que expiar-se tardiamente de uma culpa histórica por produzir bens e miséria a um só tempo. Teria, portanto, chegado o tempo de procurar "corrigir" esse mal por meio de ações sociais. Seria uma forma de reportar-se à sociedade nos seguintes termos: "OK, sabemos que durante os últimos 200 anos nós nos portamos muito mal, poluímos rios, devastamos florestas, extinguimos espécies animais e vegetais e produzimos milhões de famélicos ao redor do planeta, mas estamos dispostos a corrigir esse imenso equívoco. A partir de agora, manteremos a grama aparada nas praças da cidade".
Os críticos garantem que, nesse escopo, se trata meramente de uma ação de Marketing Social, sem resultados tangíveis. Os defensores da Responsabilidade Social dizem não ser bem essa a ideia. Segundo eles, as grandes empresas chegaram à conhecida "sinuca-de-bico": ou ajudam de fato a promover o bem-estar social, independentemente da participação dos governos locais, regionais e federais, ou emborcam junto com as populações. E entram aí ações em prol do meio ambiente, da educação, da saúde, enfim, do resgate da qualidade de vida às pessoas, para que elas continuem e, em alguns casos, até voltem a ser cidadãos e consumidores.
Fernando Mendonça Revista FAE BUSINESS número 9 setembro 2004 – p.8Disponível em www.fae.edu/publicacoes/pdf/revista_fae_business/.../01_rs.pdf
Acesso em 02.01.2011 [Adaptado]
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Texto 2
CAPITÃO DE INDÚSTRIA
Eu às vezes fico a pensar
Em outra vida ou lugar
Estou cansado demais
Eu às vezes penso em fugir
E quero até desistir
Deixando tudo pra trás
É, é que eu me encontro perdido
Nas coisas que eu criei
E eu não sei
Eu não sei da vida, da estrada,
Do amor e das coisas livres, coloridas,
Nadapoluídas
Qual, acordo pra trabalhar
Eu durmo pra trabalhar
Eu corro pra trabalhar
Mal, não tenho tempo de ter
O tempo livre de ser
De nada ter que fazer
Eu não vejo além da fumaça
Que passa e polui o ar
Eu nada sei
Eu só sei que tenho
Esse nome honroso, pomposo
Capitão de Indústria, Capitão de Indústria
Marcos Valle / Paulo Sérgio Valle
Disponível em http://www.cifraclub.com.br/marcos-valle/capitao-de-industria/
A origem dessa insatisfação pode ser encontrada no seguinte elemento, apontado no Texto 1:
Texto 1
O QUE É RESPONSABILIDADE SOCIAL?
A partir da década de 1990, desenvolver a cultura da Responsabilidade Social tornou-se quase um imperativo de gestão para as empresas que pretendem se manter competitivas em seus respectivos mercados. Muitas, porém, tateiam o terreno, míopes, e não encontram o caminho para o que deve ser um legítimo programa de Responsabilidade Social. Abrem-se assim os flancos para as críticas.
Há quem afirme que as empresas nada mais fazem do que expiar-se tardiamente de uma culpa histórica por produzir bens e miséria a um só tempo. Teria, portanto, chegado o tempo de procurar "corrigir" esse mal por meio de ações sociais. Seria uma forma de reportar-se à sociedade nos seguintes termos: "OK, sabemos que durante os últimos 200 anos nós nos portamos muito mal, poluímos rios, devastamos florestas, extinguimos espécies animais e vegetais e produzimos milhões de famélicos ao redor do planeta, mas estamos dispostos a corrigir esse imenso equívoco. A partir de agora, manteremos a grama aparada nas praças da cidade".
Os críticos garantem que, nesse escopo, se trata meramente de uma ação de Marketing Social, sem resultados tangíveis. Os defensores da Responsabilidade Social dizem não ser bem essa a ideia. Segundo eles, as grandes empresas chegaram à conhecida "sinuca-de-bico": ou ajudam de fato a promover o bem-estar social, independentemente da participação dos governos locais, regionais e federais, ou emborcam junto com as populações. E entram aí ações em prol do meio ambiente, da educação, da saúde, enfim, do resgate da qualidade de vida às pessoas, para que elas continuem e, em alguns casos, até voltem a ser cidadãos e consumidores.
Fernando Mendonça Revista FAE BUSINESS número 9 setembro 2004 – p.8
Disponível em www.fae.edu/publicacoes/pdf/revista_fae_business/.../01_rs.pdf
Acesso em 02.01.2011 [Adaptado]
No fragmento acima, o termo grifado é um pronome relativo, cuja função é fazer a ligação entre duas orações.
Existe inadequação no uso do pronome relativo em:
Texto 1
O QUE É RESPONSABILIDADE SOCIAL?
A partir da década de 1990, desenvolver a cultura da Responsabilidade Social tornou-se quase um imperativo de gestão para as empresas que pretendem se manter competitivas em seus respectivos mercados. Muitas, porém, tateiam o terreno, míopes, e não encontram o caminho para o que deve ser um legítimo programa de Responsabilidade Social. Abrem-se assim os flancos para as críticas.
Há quem afirme que as empresas nada mais fazem do que expiar-se tardiamente de uma culpa histórica por produzir bens e miséria a um só tempo. Teria, portanto, chegado o tempo de procurar "corrigir" esse mal por meio de ações sociais. Seria uma forma de reportar-se à sociedade nos seguintes termos: "OK, sabemos que durante os últimos 200 anos nós nos portamos muito mal, poluímos rios, devastamos florestas, extinguimos espécies animais e vegetais e produzimos milhões de famélicos ao redor do planeta, mas estamos dispostos a corrigir esse imenso equívoco. A partir de agora, manteremos a grama aparada nas praças da cidade".
Os críticos garantem que, nesse escopo, se trata meramente de uma ação de Marketing Social, sem resultados tangíveis. Os defensores da Responsabilidade Social dizem não ser bem essa a ideia. Segundo eles, as grandes empresas chegaram à conhecida "sinuca-de-bico": ou ajudam de fato a promover o bem-estar social, independentemente da participação dos governos locais, regionais e federais, ou emborcam junto com as populações. E entram aí ações em prol do meio ambiente, da educação, da saúde, enfim, do resgate da qualidade de vida às pessoas, para que elas continuem e, em alguns casos, até voltem a ser cidadãos e consumidores.
Fernando Mendonça Revista FAE BUSINESS número 9 setembro 2004 – p.8
Disponível em www.fae.edu/publicacoes/pdf/revista_fae_business/.../01_rs.pdf
Acesso em 02.01.2011 [Adaptado]
Texto 1
O QUE É RESPONSABILIDADE SOCIAL?
A partir da década de 1990, desenvolver a cultura da Responsabilidade Social tornou-se quase um imperativo de gestão para as empresas que pretendem se manter competitivas em seus respectivos mercados. Muitas, porém, tateiam o terreno, míopes, e não encontram o caminho para o que deve ser um legítimo programa de Responsabilidade Social. Abrem-se assim os flancos para as críticas.
Há quem afirme que as empresas nada mais fazem do que expiar-se tardiamente de uma culpa histórica por produzir bens e miséria a um só tempo. Teria, portanto, chegado o tempo de procurar "corrigir" esse mal por meio de ações sociais. Seria uma forma de reportar-se à sociedade nos seguintes termos: "OK, sabemos que durante os últimos 200 anos nós nos portamos muito mal, poluímos rios, devastamos florestas, extinguimos espécies animais e vegetais e produzimos milhões de famélicos ao redor do planeta, mas estamos dispostos a corrigir esse imenso equívoco. A partir de agora, manteremos a grama aparada nas praças da cidade".
Os críticos garantem que, nesse escopo, se trata meramente de uma ação de Marketing Social, sem resultados tangíveis. Os defensores da Responsabilidade Social dizem não ser bem essa a ideia. Segundo eles, as grandes empresas chegaram à conhecida "sinuca-de-bico": ou ajudam de fato a promover o bem-estar social, independentemente da participação dos governos locais, regionais e federais, ou emborcam junto com as populações. E entram aí ações em prol do meio ambiente, da educação, da saúde, enfim, do resgate da qualidade de vida às pessoas, para que elas continuem e, em alguns casos, até voltem a ser cidadãos e consumidores.
Fernando Mendonça Revista FAE BUSINESS número 9 setembro 2004 – p.8
Disponível em www.fae.edu/publicacoes/pdf/revista_fae_business/.../01_rs.pdf
Acesso em 02.01.2011 [Adaptado]
De acordo com o fragmento em destaque, o paradoxo sobre o qual se estrutura o desenvolvimento industrial exige uma expiação, mesmo que tardia, porque
Texto 1
O QUE É RESPONSABILIDADE SOCIAL?
A partir da década de 1990, desenvolver a cultura da Responsabilidade Social tornou-se quase um imperativo de gestão para as empresas que pretendem se manter competitivas em seus respectivos mercados. Muitas, porém, tateiam o terreno, míopes, e não encontram o caminho para o que deve ser um legítimo programa de Responsabilidade Social. Abrem-se assim os flancos para as críticas.
Há quem afirme que as empresas nada mais fazem do que expiar-se tardiamente de uma culpa histórica por produzir bens e miséria a um só tempo. Teria, portanto, chegado o tempo de procurar "corrigir" esse mal por meio de ações sociais. Seria uma forma de reportar-se à sociedade nos seguintes termos: "OK, sabemos que durante os últimos 200 anos nós nos portamos muito mal, poluímos rios, devastamos florestas, extinguimos espécies animais e vegetais e produzimos milhões de famélicos ao redor do planeta, mas estamos dispostos a corrigir esse imenso equívoco. A partir de agora, manteremos a grama aparada nas praças da cidade".
Os críticos garantem que, nesse escopo, se trata meramente de uma ação de Marketing Social, sem resultados tangíveis. Os defensores da Responsabilidade Social dizem não ser bem essa a ideia. Segundo eles, as grandes empresas chegaram à conhecida "sinuca-de-bico": ou ajudam de fato a promover o bem-estar social, independentemente da participação dos governos locais, regionais e federais, ou emborcam junto com as populações. E entram aí ações em prol do meio ambiente, da educação, da saúde, enfim, do resgate da qualidade de vida às pessoas, para que elas continuem e, em alguns casos, até voltem a ser cidadãos e consumidores.
Fernando Mendonça Revista FAE BUSINESS número 9 setembro 2004 – p.8
Disponível em www.fae.edu/publicacoes/pdf/revista_fae_business/.../01_rs.pdf
Acesso em 02.01.2011 [Adaptado]
No fragmento em destaque, o verbo “emborcam” significa
Texto 1
O QUE É RESPONSABILIDADE SOCIAL?
A partir da década de 1990, desenvolver a cultura da Responsabilidade Social tornou-se quase um imperativo de gestão para as empresas que pretendem se manter competitivas em seus respectivos mercados. Muitas, porém, tateiam o terreno, míopes, e não encontram o caminho para o que deve ser um legítimo programa de Responsabilidade Social. Abrem-se assim os flancos para as críticas.
Há quem afirme que as empresas nada mais fazem do que expiar-se tardiamente de uma culpa histórica por produzir bens e miséria a um só tempo. Teria, portanto, chegado o tempo de procurar "corrigir" esse mal por meio de ações sociais. Seria uma forma de reportar-se à sociedade nos seguintes termos: "OK, sabemos que durante os últimos 200 anos nós nos portamos muito mal, poluímos rios, devastamos florestas, extinguimos espécies animais e vegetais e produzimos milhões de famélicos ao redor do planeta, mas estamos dispostos a corrigir esse imenso equívoco. A partir de agora, manteremos a grama aparada nas praças da cidade".
Os críticos garantem que, nesse escopo, se trata meramente de uma ação de Marketing Social, sem resultados tangíveis. Os defensores da Responsabilidade Social dizem não ser bem essa a ideia. Segundo eles, as grandes empresas chegaram à conhecida "sinuca-de-bico": ou ajudam de fato a promover o bem-estar social, independentemente da participação dos governos locais, regionais e federais, ou emborcam junto com as populações. E entram aí ações em prol do meio ambiente, da educação, da saúde, enfim, do resgate da qualidade de vida às pessoas, para que elas continuem e, em alguns casos, até voltem a ser cidadãos e consumidores.
Fernando Mendonça Revista FAE BUSINESS número 9 setembro 2004 – p.8
Disponível em www.fae.edu/publicacoes/pdf/revista_fae_business/.../01_rs.pdf
Acesso em 02.01.2011 [Adaptado]
A junção dos dois períodos acima em um único tem o sentido original preservado em:
Texto 1
O QUE É RESPONSABILIDADE SOCIAL?
A partir da década de 1990, desenvolver a cultura da Responsabilidade Social tornou-se quase um imperativo de gestão para as empresas que pretendem se manter competitivas em seus respectivos mercados. Muitas, porém, tateiam o terreno, míopes, e não encontram o caminho para o que deve ser um legítimo programa de Responsabilidade Social. Abrem-se assim os flancos para as críticas.
Há quem afirme que as empresas nada mais fazem do que expiar-se tardiamente de uma culpa histórica por produzir bens e miséria a um só tempo. Teria, portanto, chegado o tempo de procurar "corrigir" esse mal por meio de ações sociais. Seria uma forma de reportar-se à sociedade nos seguintes termos: "OK, sabemos que durante os últimos 200 anos nós nos portamos muito mal, poluímos rios, devastamos florestas, extinguimos espécies animais e vegetais e produzimos milhões de famélicos ao redor do planeta, mas estamos dispostos a corrigir esse imenso equívoco. A partir de agora, manteremos a grama aparada nas praças da cidade".
Os críticos garantem que, nesse escopo, se trata meramente de uma ação de Marketing Social, sem resultados tangíveis. Os defensores da Responsabilidade Social dizem não ser bem essa a ideia. Segundo eles, as grandes empresas chegaram à conhecida "sinuca-de-bico": ou ajudam de fato a promover o bem-estar social, independentemente da participação dos governos locais, regionais e federais, ou emborcam junto com as populações. E entram aí ações em prol do meio ambiente, da educação, da saúde, enfim, do resgate da qualidade de vida às pessoas, para que elas continuem e, em alguns casos, até voltem a ser cidadãos e consumidores.
Fernando Mendonça Revista FAE BUSINESS número 9 setembro 2004 – p.8
Disponível em www.fae.edu/publicacoes/pdf/revista_fae_business/.../01_rs.pdf
Acesso em 02.01.2011 [Adaptado]
O fragmento permite admitir que as ações das empresas, ao longo do tempo, têm provocado
Texto 1
O QUE É RESPONSABILIDADE SOCIAL?
A partir da década de 1990, desenvolver a cultura da Responsabilidade Social tornou-se quase um imperativo de gestão para as empresas que pretendem se manter competitivas em seus respectivos mercados. Muitas, porém, tateiam o terreno, míopes, e não encontram o caminho para o que deve ser um legítimo programa de Responsabilidade Social. Abrem-se assim os flancos para as críticas.
Há quem afirme que as empresas nada mais fazem do que expiar-se tardiamente de uma culpa histórica por produzir bens e miséria a um só tempo. Teria, portanto, chegado o tempo de procurar "corrigir" esse mal por meio de ações sociais. Seria uma forma de reportar-se à sociedade nos seguintes termos: "OK, sabemos que durante os últimos 200 anos nós nos portamos muito mal, poluímos rios, devastamos florestas, extinguimos espécies animais e vegetais e produzimos milhões de famélicos ao redor do planeta, mas estamos dispostos a corrigir esse imenso equívoco. A partir de agora, manteremos a grama aparada nas praças da cidade".
Os críticos garantem que, nesse escopo, se trata meramente de uma ação de Marketing Social, sem resultados tangíveis. Os defensores da Responsabilidade Social dizem não ser bem essa a ideia. Segundo eles, as grandes empresas chegaram à conhecida "sinuca-de-bico": ou ajudam de fato a promover o bem-estar social, independentemente da participação dos governos locais, regionais e federais, ou emborcam junto com as populações. E entram aí ações em prol do meio ambiente, da educação, da saúde, enfim, do resgate da qualidade de vida às pessoas, para que elas continuem e, em alguns casos, até voltem a ser cidadãos e consumidores.
Fernando Mendonça Revista FAE BUSINESS número 9 setembro 2004 – p.8
Disponível em www.fae.edu/publicacoes/pdf/revista_fae_business/.../01_rs.pdf
Acesso em 02.01.2011 [Adaptado]
Por meio da ironia que marca o fragmento em destaque, acusa-se o mundo industrial de