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Observe:
Disponível em: https://www.facebook.com/jornalextra/photos/
1438064306226515/, rede social do Jornal Extra, do Rio de Janeiro.
Acesso em: 20 jan. 2023.
Desde 2013, grupos de comunicação compartilham número de WhatsApp para estreitar laços com seu público, estimulando a sugestão de pautas e colaborações diretas de textos, imagens, áudios e vídeos. Tais ações colaborativas, uma vez checadas, são certificadas pelo jornal, site, rádio ou TV que as veicula, certificada a veracidade desse conteúdo produzido gratuitamente pelo público. Sobre o conceito de certificação jornalística é correto afirmar que:
A anatomia narrativa do webjornalismo 2.0 tem como cabeça a interação e como ação sistêmica desafiadora a gestão dessa interação, trazendo para o campo uma radical transformação na forma de se fazer jornalismo. Tal mudança ocorre em decorrência das possibilidades de envio e recebimento de conteúdos inéditos e exclusivos, antes impensados por condições técnicas, como a impossibilidade de estar no local do acontecimento noticiado a todo momento.
(REIS, 2021, p. 6)
Tendo como ponto de partida o que é afirmado acima, o principal desafio contemporâneo da atividade jornalística na web, no que se refere ao público que consome, produz, comenta e critica os conteúdos postados em sites e portais informativos, é:
“Pesquisa do portal de vagas Empregos.com.br mostra que 81% dos profissionais entrevistados são a favor de trabalhar quatro dias por semana, no chamado esquema 4 x 3, enquanto 13% ainda têm dúvidas sobre o sistema - e somente 6% acham que a modalidade não funciona no país. Já as empresas parecem resistir à nova tendência. Apenas 4,9% das companhias que participaram da pesquisa são a favor da jornada reduzida. Outros 25% se opõem e 71,1% não têm um posicionamento definido sobre o tema”.
(CAVALLINI, Marta. 81% dos profissionais são a favor da jornada de
4 dias, mas apenas 4,9% das empresas apoiam, diz pesquisa. G1.
Brasília, 10 de nov. de 2022. Disponível em:
<https://g1.globo.com/trabalho-ecarreira/noticia/2022/11/10/81percent-dos-profissionais-sao-a-favorda-jornada-de-4-dias-mas-apenas-49percent-das-empresasapoiam-diz-pesquisa.ghtml>. Acesso em: 25 de jan. de 2023).
A partir da Teoria do Valor de Karl Marx podemos
concluir que as empresas não são favoráveis à
redução da jornada de trabalho porque essa
diminui
(MANSO, Bruno Paes. A república das milícias: Dos esquadrões da morte à era Bolsonaro. São Paulo, Ed. Todavia, 2020, p. 10-11)
No fragmento acima o autor faz menção ao surgimento, naquele momento, de
(FERES JUNIOR, João et al. Ação afirmativa: conceito, história e debates. EdUERJ, 2018.p. 13).
A partir da conceituação apresentada acima podemos afirmar que são políticas de ação afirmativa em execução no Brasil:
(WANG, Zixu e CHE, Chang. Aplicativos de namoro prosperam na China, mas não apenas para romances. Portal Terra. Brasília, 25 out2022. Disponível em: < https://www.terra.com.br/noticias/aplicativos-de-namoro-prosperamna-china-mas-nao-apenas-pararomances,629c2fcb3b2fe9b0836ec6766660022csje1nhic.html>. Acesso em 25 jan. 2023).
O fragmento de notícia acima, sobre a expansão dos aplicativos de namoro na China, são exemplares do que Zygmunt Bauman definiu, em seu livro Modernidade Líquida, como:
(UBER DO BRASIL TECNOLOGIA LTDA. Dirija quando quiser e ganhe de acordo com suas necessidades, 2023. Disponível em: < https://www.uber.com/br/pt-br/>. Acesso em: 25 jan. 2023).
No caso da empresa na propaganda citada acima a figura do patrão foi substituída por um aplicativo, e a figura do empregado pela do “parceiro”, que tem flexibilidade e pode trabalhar “quando quiser”. Como consequência desses novos vínculos flexíveis de trabalho podemos destacar
(FERNANDES, Florestan. A Revolução Burguesa no Brasil. São Paulo: Editora Contracorrente, [1974] 2020, p. 94.)
Segundo Florestan Fernandes, a Revolução Burguesa no Brasil não se realizou completamente, como nos países europeus, porque não se modificou nosso status político de país
(DURKHEIM, Émile. As Regras do Método Sociológico. Petrópolis: Editora Vozes, 2019, p. 79).
A partir da definição apresentada pelo autor, pode-se afirmar que a manutenção nos mesmos patamares das taxas de adoecimento psíquico em uma sociedade durante um longo período de tempo é um fato social
Observe a imagem.
Gráfico 3
Chances Estimadas de Homens Brancos e Negros se Tornarem
Profissionais ou Administradores ao Invés de Trabalhadores Rurais
por Anos de Escolaridade
(Modelo 2 – Tabela 4), Brasil 1996
Anos de Escolaridade
Fonte: Elaboração do autor a partir dos modelos estimados com base nos
dados da PNAD 91996).
(RIBEIRO, Carlos Antonio Costa. Classe, raça e mobilidade social
no Brasil. Dados, v. 49, p. 833-873, 2006).
No gráfico acima o sociólogo Carlos Antonio da Costa Ribeiro apresenta os resultados de sua pesquisa sobre Classe, Raça e Mobilidade Social no Brasil. A partir da análise do gráfico observe as afirmações a seguir:
I Ainda que com os mesmos anos de escolaridade, homens brancos têm maiores chances de tornarem-se profissionais ou administradores que homens negros.
II Considerando a diferença de chances para homens brancos e negros tornarem-se profissionais ou administradores ao final da trajetória escolar indica que o racismo estrutural possui grande peso na explicação do fenômeno.
III A comprovação de que homens negros e brancos podem alcançar o mesmo número de anos de escolaridade demonstra que o problema do racismo no Brasil não está relacionado a questões estruturais, e sim ao preconceito racial.
Sobre as afirmativas acima, apenas
(GUAJAJARA, Lídia. Vai ter indígena de Iphone, sim. Portal Terra. Opinião. Brasília, 12 de mai. de 2022. Disponível em: <https://www.terra.com.br/nos/opiniao/midia-india/opiniao-vai-terindigena-com-iphonesim,1162ac17f37ee2f972f50b9e4ff2b575ron139mt.html>. Acesso em: 25 de jan. de 2023).
Com esta afirmação a comunicadora digital indígena Lídia Guajajara buscou responder a quem questiona a identidade indígena a partir da posse de bens de consumo como celulares, pois esta seria uma visão romantizada sobre o indígena. A partir das questões levantadas por essa fala podemos afirmar que a cultura é
(ZOCCHIO Guilherme. O sucesso dos apps de entrega, entre a solidão e a comida-porcaria. O Joio e o Trigo. 03 de dez. de 2019. Disponível em: < https://ojoioeotrigo.com.br/2019/12/o-sucesso-dos apps-de-entrega-entre-a-solidao-e-a-comida-porcaria/>. Acesso em 25 de jan. de 2023).
O sucesso dos aplicativos de entrega de comida, retratados na matéria, expressam a conjunção de dois fenômenos da modernidade, que são: