Questões de Concurso Para ufs

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Q856329 Administração Geral
A Administração Científica refere-se à teoria e à prática da administração desenvolvida, principalmente, por Frederick Winslow Taylor. Essa teoria foi marcada por um estudo denominado
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Q856328 Direito Administrativo
Segundo as regras dispostas na Lei nº 8.112/90, a penalidade de suspensão terá seu registro cancelado após o decurso de
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Q856327 Direito Administrativo
Nos termos da Lei nº 8.112/90, ao servidor, é assegurado o direito de postular aos Poderes Públicos, em defesa de direito ou interesse legítimo. De acordo com a referida lei,
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Q856326 Direito Administrativo

Considere as afirmativas a seguir, referentes ao tempo de serviço, de acordo com as disposições da Lei nº 8.112/90:

I. A apuração do tempo de serviço será feita em dias, que serão convertidos em anos, considerado o ano como de trezentos e sessenta e cinco dias.

II. O afastamento em virtude de exercício de cargo ou função de governo ou administração, em qualquer parte do território nacional, por nomeação do Presidente da República, é considerado como de efetivo exercício.

III. O tempo de serviço prestado às Forças Armadas não é contado para todos os efeitos.

IV. O afastamento em virtude da licença à paternidade não é considerado como de efetivo exercício.

Dentre as afirmativas, estão corretas

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Q856325 Direito Administrativo
À luz das normas do Regime Jurídico Único dos Servidores Públicos Civis da União (Lei nº 8.112/90), o servidor em estágio probatório 
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Q856324 Direito Administrativo
Para efeitos do que dispõe o Regime Jurídico Único dos Servidores Públicos Civis da União (Lei nº 8.112/90), o adicional noturno é pago pelo serviço prestado em horário compreendido entre
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Q856323 Direito Administrativo

Considere as assertivas a seguir, relacionadas ao auxílio-moradia, conforme previsto na Lei nº 8.112/90.

l. A inexistência de imóvel funcional disponível para uso pelo servidor não é requisito para a concessão do auxílio-moradia.

II. Um dos requisitos para o deferimento do auxílio-moradia é que o cônjuge ou companheiro do servidor não ocupe imóvel funcional.

III. No caso de falecimento, exoneração, colocação de imóvel funcional à disposição do servidor ou aquisição de imóvel, o auxílio-moradia será imediatamente cancelado.

IV. O auxílio-moradia consiste no ressarcimento das despesas comprovadamente realizadas pelo servidor com aluguel de moradia ou com meio de hospedagem administrado por empresa hoteleira, no prazo de um mês após a comprovação da despesa pelo servidor.

Dentre as afirmativas, estão corretas

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Q856322 Direito Administrativo
Nos termos da Lei nº 8.112/90, as indenizações são compostas por
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Q856321 Direito Administrativo
À luz das normas dispostas na Lei nº 8.112/90, a exoneração de cargo efetivo dá-se
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Q856320 Direito Administrativo
De acordo com as disposições do Regime Jurídico Único dos Servidores Públicos Civis da União (Lei nº 8.112/90), só haverá posse quando o provimento do cargo público for por
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Q856319 Direito Administrativo
O Regime Jurídico Único dos Servidores Públicos Civis da União (Lei nº 8.112/90) assegura às pessoas portadoras de deficiência física o direito à inscrição em concurso público para provimento de cargo cujas atribuições sejam compatíveis com as deficiências de que são portadoras. Assim, a referida lei estabelece que, para tais pessoas, serão reservadas até
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Q856318 Português
                         O que a nova classe média pensa sobre sustentabilidade
                                                                                                                                   Bruno Calixto

Na última década, uma parcela da população brasileira experimentou uma forte mudança social. Estima-se que mais de 30 milhões de pessoas deixaram a linha da pobreza, com aumento de renda e acesso a crédito e a bens de consumo. Esse grupo, que está sendo chamado de nova classe média, é um dos principais alvos das políticas sociais do governo federal. Mas, por ser um grupo grande e heterogêneo, sabe-se pouco sobre o que pensa de temas importantes, como a questão ambiental. O que a nova classe média pensa sobre sustentabilidade?
A pesquisadora Izabelle Vieira, da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ), tenta responder a essa pergunta. A ideia é entender como essa parcela da população, que vive a festejada conquista de poder consumir mais, encara o discurso de sustentabilidade, que diz que o consumo deve ser controlado. "O objetivo é conhecer as práticas reais e entender como esse grupo percebe as questões de consumo sustentável", diz Izabelle.
A dificuldade começa na definição do grupo a ser estudado. O conceito de nova classe média é novo, cunhado pelo economista Marcelo Neri, atual presidente do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). Mas não há consenso sobre isso entre a comunidade acadêmica. Para muitos pesquisadores, não é possível ainda dizer que surgiu uma nova classe no Brasil. Para fazer a pesquisa, Izabelle considerou como "nova classe média" o grupo social que estava na base da pirâmide e experimentou grande incremento de renda na última década, com aumento do salário mínimo, emprego e acesso ao crédito. São famílias que hoje possuem renda mensal entre R$ 1.000 e R$ 5.000 e que vivem nas periferias das grandes cidades.
O estudo ainda não está completo, mas os resultados iniciais mostram que o consumo sustentável não é prioridade para essas famílias, e que as questões ambientais são percebidas como distantes da realidade, mais associadas à ideia de proteção de florestas e rios e não com o dia a dia das grandes cidades. "Sustentabilidade não é um termo que costuma ser utilizado", diz Izabelle.
Isso não quer dizer que o assunto seja completamente ignorado. As pessoas enfatizam os problemas da comunidade, especialmente a questão do lixo. Além disso, as famílias da nova classe média mostram alguns comportamentos considerados sustentáveis, como economizar água e apagar as luzes ao sair dos quartos. Mas a motivação não é ambiental, é econômica. "Apagar a luz ou evitar o desperdício de água significa dinheiro no final do mês. Pode significar sair uma vez a mais para jantar no mês".
A pesquisadora ressalta que o objetivo do estudo não é defender a sustentabilidade nem criticar as famílias da nova classe média. "Não adianta simplesmente culpar o consumidor desse grupo por não adotar essas práticas. O consumo sustentável esbarra em questões materiais básicas e até diferenças filosóficas."
As questões materiais são evidentes: a população que vive nas periferias das grandes cidades brasileiras precisa lidar, diariamente, com a ausência de serviços básicos. Se falta coleta de lixo e saneamento, como esperar serviços como a coleta seletiva e a reciclagem? As famílias da nova classe média dificilmente conseguem seguir o que organizações ambientais definem como parâmetros para o consumo sustentável. Com poder aquisitivo limitado, essas famílias não conseguem comprar produtos orgânicos ou certificados, que são mais caros que outros produtos. Também não têm acesso a informações como as condições de fabricação de um determinado produto ou a relação de empresas com a comunidade, e o preço costuma ser o fator mais importante na hora da compra.
Além das questões materiais, há diferenças filosóficas, especialmente na ideia de justiça social. As famílias se comparam com classes econômicas mais ricas e questionam que, justamente agora que elas têm acesso a bens de consumo, se fale em consumir menos em prol do planeta. Muitos interpretam que a ideia de limitar o consumo acaba punindo a nova classe média, já que só agora esse grupo tem condições de ter um carro e bens de consumo.
Um dos resultados desse pensamento é que a nova classe média não se vê como o sujeito, como os autores do comportamento sustentável. Diferentemente do que prega o movimento ambiental, que defende que cada pessoa pode agir para melhorar o mundo, a nova classe média, segundo a pesquisa, parece acreditar que quem deve agir são os governos, as empresas e as ONGs. Também há dificuldade em saber o que cada um pode fazer. "Não está claro para as pessoas o que elas podem fazer pelo meio ambiente", diz Izabelle.

Disponível em: <http://epoca.globo.com/colunas-e-blogs/blog-do-planeta/noticia/2013/11/o-que-bnova-classe-mediab-pensa-sobre>. Acesso em: 03 mar. 2014. [Adaptado]
Na expressão “nova classe média”, as aspas têm a função de
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Q856317 Português
                         O que a nova classe média pensa sobre sustentabilidade
                                                                                                                                   Bruno Calixto

Na última década, uma parcela da população brasileira experimentou uma forte mudança social. Estima-se que mais de 30 milhões de pessoas deixaram a linha da pobreza, com aumento de renda e acesso a crédito e a bens de consumo. Esse grupo, que está sendo chamado de nova classe média, é um dos principais alvos das políticas sociais do governo federal. Mas, por ser um grupo grande e heterogêneo, sabe-se pouco sobre o que pensa de temas importantes, como a questão ambiental. O que a nova classe média pensa sobre sustentabilidade?
A pesquisadora Izabelle Vieira, da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ), tenta responder a essa pergunta. A ideia é entender como essa parcela da população, que vive a festejada conquista de poder consumir mais, encara o discurso de sustentabilidade, que diz que o consumo deve ser controlado. "O objetivo é conhecer as práticas reais e entender como esse grupo percebe as questões de consumo sustentável", diz Izabelle.
A dificuldade começa na definição do grupo a ser estudado. O conceito de nova classe média é novo, cunhado pelo economista Marcelo Neri, atual presidente do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). Mas não há consenso sobre isso entre a comunidade acadêmica. Para muitos pesquisadores, não é possível ainda dizer que surgiu uma nova classe no Brasil. Para fazer a pesquisa, Izabelle considerou como "nova classe média" o grupo social que estava na base da pirâmide e experimentou grande incremento de renda na última década, com aumento do salário mínimo, emprego e acesso ao crédito. São famílias que hoje possuem renda mensal entre R$ 1.000 e R$ 5.000 e que vivem nas periferias das grandes cidades.
O estudo ainda não está completo, mas os resultados iniciais mostram que o consumo sustentável não é prioridade para essas famílias, e que as questões ambientais são percebidas como distantes da realidade, mais associadas à ideia de proteção de florestas e rios e não com o dia a dia das grandes cidades. "Sustentabilidade não é um termo que costuma ser utilizado", diz Izabelle.
Isso não quer dizer que o assunto seja completamente ignorado. As pessoas enfatizam os problemas da comunidade, especialmente a questão do lixo. Além disso, as famílias da nova classe média mostram alguns comportamentos considerados sustentáveis, como economizar água e apagar as luzes ao sair dos quartos. Mas a motivação não é ambiental, é econômica. "Apagar a luz ou evitar o desperdício de água significa dinheiro no final do mês. Pode significar sair uma vez a mais para jantar no mês".
A pesquisadora ressalta que o objetivo do estudo não é defender a sustentabilidade nem criticar as famílias da nova classe média. "Não adianta simplesmente culpar o consumidor desse grupo por não adotar essas práticas. O consumo sustentável esbarra em questões materiais básicas e até diferenças filosóficas."
As questões materiais são evidentes: a população que vive nas periferias das grandes cidades brasileiras precisa lidar, diariamente, com a ausência de serviços básicos. Se falta coleta de lixo e saneamento, como esperar serviços como a coleta seletiva e a reciclagem? As famílias da nova classe média dificilmente conseguem seguir o que organizações ambientais definem como parâmetros para o consumo sustentável. Com poder aquisitivo limitado, essas famílias não conseguem comprar produtos orgânicos ou certificados, que são mais caros que outros produtos. Também não têm acesso a informações como as condições de fabricação de um determinado produto ou a relação de empresas com a comunidade, e o preço costuma ser o fator mais importante na hora da compra.
Além das questões materiais, há diferenças filosóficas, especialmente na ideia de justiça social. As famílias se comparam com classes econômicas mais ricas e questionam que, justamente agora que elas têm acesso a bens de consumo, se fale em consumir menos em prol do planeta. Muitos interpretam que a ideia de limitar o consumo acaba punindo a nova classe média, já que só agora esse grupo tem condições de ter um carro e bens de consumo.
Um dos resultados desse pensamento é que a nova classe média não se vê como o sujeito, como os autores do comportamento sustentável. Diferentemente do que prega o movimento ambiental, que defende que cada pessoa pode agir para melhorar o mundo, a nova classe média, segundo a pesquisa, parece acreditar que quem deve agir são os governos, as empresas e as ONGs. Também há dificuldade em saber o que cada um pode fazer. "Não está claro para as pessoas o que elas podem fazer pelo meio ambiente", diz Izabelle.

Disponível em: <http://epoca.globo.com/colunas-e-blogs/blog-do-planeta/noticia/2013/11/o-que-bnova-classe-mediab-pensa-sobre>. Acesso em: 03 mar. 2014. [Adaptado]
Na primeira linha do sétimo parágrafo, o uso dos dois pontos introduz uma
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Q856316 Português
                         O que a nova classe média pensa sobre sustentabilidade
                                                                                                                                   Bruno Calixto

Na última década, uma parcela da população brasileira experimentou uma forte mudança social. Estima-se que mais de 30 milhões de pessoas deixaram a linha da pobreza, com aumento de renda e acesso a crédito e a bens de consumo. Esse grupo, que está sendo chamado de nova classe média, é um dos principais alvos das políticas sociais do governo federal. Mas, por ser um grupo grande e heterogêneo, sabe-se pouco sobre o que pensa de temas importantes, como a questão ambiental. O que a nova classe média pensa sobre sustentabilidade?
A pesquisadora Izabelle Vieira, da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ), tenta responder a essa pergunta. A ideia é entender como essa parcela da população, que vive a festejada conquista de poder consumir mais, encara o discurso de sustentabilidade, que diz que o consumo deve ser controlado. "O objetivo é conhecer as práticas reais e entender como esse grupo percebe as questões de consumo sustentável", diz Izabelle.
A dificuldade começa na definição do grupo a ser estudado. O conceito de nova classe média é novo, cunhado pelo economista Marcelo Neri, atual presidente do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). Mas não há consenso sobre isso entre a comunidade acadêmica. Para muitos pesquisadores, não é possível ainda dizer que surgiu uma nova classe no Brasil. Para fazer a pesquisa, Izabelle considerou como "nova classe média" o grupo social que estava na base da pirâmide e experimentou grande incremento de renda na última década, com aumento do salário mínimo, emprego e acesso ao crédito. São famílias que hoje possuem renda mensal entre R$ 1.000 e R$ 5.000 e que vivem nas periferias das grandes cidades.
O estudo ainda não está completo, mas os resultados iniciais mostram que o consumo sustentável não é prioridade para essas famílias, e que as questões ambientais são percebidas como distantes da realidade, mais associadas à ideia de proteção de florestas e rios e não com o dia a dia das grandes cidades. "Sustentabilidade não é um termo que costuma ser utilizado", diz Izabelle.
Isso não quer dizer que o assunto seja completamente ignorado. As pessoas enfatizam os problemas da comunidade, especialmente a questão do lixo. Além disso, as famílias da nova classe média mostram alguns comportamentos considerados sustentáveis, como economizar água e apagar as luzes ao sair dos quartos. Mas a motivação não é ambiental, é econômica. "Apagar a luz ou evitar o desperdício de água significa dinheiro no final do mês. Pode significar sair uma vez a mais para jantar no mês".
A pesquisadora ressalta que o objetivo do estudo não é defender a sustentabilidade nem criticar as famílias da nova classe média. "Não adianta simplesmente culpar o consumidor desse grupo por não adotar essas práticas. O consumo sustentável esbarra em questões materiais básicas e até diferenças filosóficas."
As questões materiais são evidentes: a população que vive nas periferias das grandes cidades brasileiras precisa lidar, diariamente, com a ausência de serviços básicos. Se falta coleta de lixo e saneamento, como esperar serviços como a coleta seletiva e a reciclagem? As famílias da nova classe média dificilmente conseguem seguir o que organizações ambientais definem como parâmetros para o consumo sustentável. Com poder aquisitivo limitado, essas famílias não conseguem comprar produtos orgânicos ou certificados, que são mais caros que outros produtos. Também não têm acesso a informações como as condições de fabricação de um determinado produto ou a relação de empresas com a comunidade, e o preço costuma ser o fator mais importante na hora da compra.
Além das questões materiais, há diferenças filosóficas, especialmente na ideia de justiça social. As famílias se comparam com classes econômicas mais ricas e questionam que, justamente agora que elas têm acesso a bens de consumo, se fale em consumir menos em prol do planeta. Muitos interpretam que a ideia de limitar o consumo acaba punindo a nova classe média, já que só agora esse grupo tem condições de ter um carro e bens de consumo.
Um dos resultados desse pensamento é que a nova classe média não se vê como o sujeito, como os autores do comportamento sustentável. Diferentemente do que prega o movimento ambiental, que defende que cada pessoa pode agir para melhorar o mundo, a nova classe média, segundo a pesquisa, parece acreditar que quem deve agir são os governos, as empresas e as ONGs. Também há dificuldade em saber o que cada um pode fazer. "Não está claro para as pessoas o que elas podem fazer pelo meio ambiente", diz Izabelle.

Disponível em: <http://epoca.globo.com/colunas-e-blogs/blog-do-planeta/noticia/2013/11/o-que-bnova-classe-mediab-pensa-sobre>. Acesso em: 03 mar. 2014. [Adaptado]

Considere o período a seguir.

Estima-se que mais de 30 milhões de pessoas deixaram a linha de pobreza, com o aumento de renda e acesso a crédito e a bens de consumo. 

Sobre os termos sublinhados, é correto afirmar que, 

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Q856315 Português
                         O que a nova classe média pensa sobre sustentabilidade
                                                                                                                                   Bruno Calixto

Na última década, uma parcela da população brasileira experimentou uma forte mudança social. Estima-se que mais de 30 milhões de pessoas deixaram a linha da pobreza, com aumento de renda e acesso a crédito e a bens de consumo. Esse grupo, que está sendo chamado de nova classe média, é um dos principais alvos das políticas sociais do governo federal. Mas, por ser um grupo grande e heterogêneo, sabe-se pouco sobre o que pensa de temas importantes, como a questão ambiental. O que a nova classe média pensa sobre sustentabilidade?
A pesquisadora Izabelle Vieira, da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ), tenta responder a essa pergunta. A ideia é entender como essa parcela da população, que vive a festejada conquista de poder consumir mais, encara o discurso de sustentabilidade, que diz que o consumo deve ser controlado. "O objetivo é conhecer as práticas reais e entender como esse grupo percebe as questões de consumo sustentável", diz Izabelle.
A dificuldade começa na definição do grupo a ser estudado. O conceito de nova classe média é novo, cunhado pelo economista Marcelo Neri, atual presidente do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). Mas não há consenso sobre isso entre a comunidade acadêmica. Para muitos pesquisadores, não é possível ainda dizer que surgiu uma nova classe no Brasil. Para fazer a pesquisa, Izabelle considerou como "nova classe média" o grupo social que estava na base da pirâmide e experimentou grande incremento de renda na última década, com aumento do salário mínimo, emprego e acesso ao crédito. São famílias que hoje possuem renda mensal entre R$ 1.000 e R$ 5.000 e que vivem nas periferias das grandes cidades.
O estudo ainda não está completo, mas os resultados iniciais mostram que o consumo sustentável não é prioridade para essas famílias, e que as questões ambientais são percebidas como distantes da realidade, mais associadas à ideia de proteção de florestas e rios e não com o dia a dia das grandes cidades. "Sustentabilidade não é um termo que costuma ser utilizado", diz Izabelle.
Isso não quer dizer que o assunto seja completamente ignorado. As pessoas enfatizam os problemas da comunidade, especialmente a questão do lixo. Além disso, as famílias da nova classe média mostram alguns comportamentos considerados sustentáveis, como economizar água e apagar as luzes ao sair dos quartos. Mas a motivação não é ambiental, é econômica. "Apagar a luz ou evitar o desperdício de água significa dinheiro no final do mês. Pode significar sair uma vez a mais para jantar no mês".
A pesquisadora ressalta que o objetivo do estudo não é defender a sustentabilidade nem criticar as famílias da nova classe média. "Não adianta simplesmente culpar o consumidor desse grupo por não adotar essas práticas. O consumo sustentável esbarra em questões materiais básicas e até diferenças filosóficas."
As questões materiais são evidentes: a população que vive nas periferias das grandes cidades brasileiras precisa lidar, diariamente, com a ausência de serviços básicos. Se falta coleta de lixo e saneamento, como esperar serviços como a coleta seletiva e a reciclagem? As famílias da nova classe média dificilmente conseguem seguir o que organizações ambientais definem como parâmetros para o consumo sustentável. Com poder aquisitivo limitado, essas famílias não conseguem comprar produtos orgânicos ou certificados, que são mais caros que outros produtos. Também não têm acesso a informações como as condições de fabricação de um determinado produto ou a relação de empresas com a comunidade, e o preço costuma ser o fator mais importante na hora da compra.
Além das questões materiais, há diferenças filosóficas, especialmente na ideia de justiça social. As famílias se comparam com classes econômicas mais ricas e questionam que, justamente agora que elas têm acesso a bens de consumo, se fale em consumir menos em prol do planeta. Muitos interpretam que a ideia de limitar o consumo acaba punindo a nova classe média, já que só agora esse grupo tem condições de ter um carro e bens de consumo.
Um dos resultados desse pensamento é que a nova classe média não se vê como o sujeito, como os autores do comportamento sustentável. Diferentemente do que prega o movimento ambiental, que defende que cada pessoa pode agir para melhorar o mundo, a nova classe média, segundo a pesquisa, parece acreditar que quem deve agir são os governos, as empresas e as ONGs. Também há dificuldade em saber o que cada um pode fazer. "Não está claro para as pessoas o que elas podem fazer pelo meio ambiente", diz Izabelle.

Disponível em: <http://epoca.globo.com/colunas-e-blogs/blog-do-planeta/noticia/2013/11/o-que-bnova-classe-mediab-pensa-sobre>. Acesso em: 03 mar. 2014. [Adaptado]
No período “Além das questões materiais, diferenças filosóficas, especialmente na ideia de justiça social”, considerando-se as orientações normativas do português padrão, é correta a substituição da palavra em destaque pelo verbo
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Q856314 Português

Para responder a questão, leia o fragmento a seguir, retirado do texto.

Isso não quer dizer que o assunto seja completamente ignorado. As pessoas enfatizam os problemas da comunidade, especialmente a questão do lixo. Além disso, as famílias da nova classe média mostram alguns comportamentos considerados sustentáveis, como economizar água e apagar as luzes ao sair dos quartos.

A expressão “ao sair dos quartos” tem valor
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Q856313 Português

Para responder a questão, leia o fragmento a seguir, retirado do texto.

Isso não quer dizer que o assunto seja completamente ignorado. As pessoas enfatizam os problemas da comunidade, especialmente a questão do lixo. Além disso, as famílias da nova classe média mostram alguns comportamentos considerados sustentáveis, como economizar água e apagar as luzes ao sair dos quartos.

O uso do advérbio “especialmente” indica que a questão do lixo é um problema
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Q856312 Português
                         O que a nova classe média pensa sobre sustentabilidade
                                                                                                                                   Bruno Calixto

Na última década, uma parcela da população brasileira experimentou uma forte mudança social. Estima-se que mais de 30 milhões de pessoas deixaram a linha da pobreza, com aumento de renda e acesso a crédito e a bens de consumo. Esse grupo, que está sendo chamado de nova classe média, é um dos principais alvos das políticas sociais do governo federal. Mas, por ser um grupo grande e heterogêneo, sabe-se pouco sobre o que pensa de temas importantes, como a questão ambiental. O que a nova classe média pensa sobre sustentabilidade?
A pesquisadora Izabelle Vieira, da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ), tenta responder a essa pergunta. A ideia é entender como essa parcela da população, que vive a festejada conquista de poder consumir mais, encara o discurso de sustentabilidade, que diz que o consumo deve ser controlado. "O objetivo é conhecer as práticas reais e entender como esse grupo percebe as questões de consumo sustentável", diz Izabelle.
A dificuldade começa na definição do grupo a ser estudado. O conceito de nova classe média é novo, cunhado pelo economista Marcelo Neri, atual presidente do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). Mas não há consenso sobre isso entre a comunidade acadêmica. Para muitos pesquisadores, não é possível ainda dizer que surgiu uma nova classe no Brasil. Para fazer a pesquisa, Izabelle considerou como "nova classe média" o grupo social que estava na base da pirâmide e experimentou grande incremento de renda na última década, com aumento do salário mínimo, emprego e acesso ao crédito. São famílias que hoje possuem renda mensal entre R$ 1.000 e R$ 5.000 e que vivem nas periferias das grandes cidades.
O estudo ainda não está completo, mas os resultados iniciais mostram que o consumo sustentável não é prioridade para essas famílias, e que as questões ambientais são percebidas como distantes da realidade, mais associadas à ideia de proteção de florestas e rios e não com o dia a dia das grandes cidades. "Sustentabilidade não é um termo que costuma ser utilizado", diz Izabelle.
Isso não quer dizer que o assunto seja completamente ignorado. As pessoas enfatizam os problemas da comunidade, especialmente a questão do lixo. Além disso, as famílias da nova classe média mostram alguns comportamentos considerados sustentáveis, como economizar água e apagar as luzes ao sair dos quartos. Mas a motivação não é ambiental, é econômica. "Apagar a luz ou evitar o desperdício de água significa dinheiro no final do mês. Pode significar sair uma vez a mais para jantar no mês".
A pesquisadora ressalta que o objetivo do estudo não é defender a sustentabilidade nem criticar as famílias da nova classe média. "Não adianta simplesmente culpar o consumidor desse grupo por não adotar essas práticas. O consumo sustentável esbarra em questões materiais básicas e até diferenças filosóficas."
As questões materiais são evidentes: a população que vive nas periferias das grandes cidades brasileiras precisa lidar, diariamente, com a ausência de serviços básicos. Se falta coleta de lixo e saneamento, como esperar serviços como a coleta seletiva e a reciclagem? As famílias da nova classe média dificilmente conseguem seguir o que organizações ambientais definem como parâmetros para o consumo sustentável. Com poder aquisitivo limitado, essas famílias não conseguem comprar produtos orgânicos ou certificados, que são mais caros que outros produtos. Também não têm acesso a informações como as condições de fabricação de um determinado produto ou a relação de empresas com a comunidade, e o preço costuma ser o fator mais importante na hora da compra.
Além das questões materiais, há diferenças filosóficas, especialmente na ideia de justiça social. As famílias se comparam com classes econômicas mais ricas e questionam que, justamente agora que elas têm acesso a bens de consumo, se fale em consumir menos em prol do planeta. Muitos interpretam que a ideia de limitar o consumo acaba punindo a nova classe média, já que só agora esse grupo tem condições de ter um carro e bens de consumo.
Um dos resultados desse pensamento é que a nova classe média não se vê como o sujeito, como os autores do comportamento sustentável. Diferentemente do que prega o movimento ambiental, que defende que cada pessoa pode agir para melhorar o mundo, a nova classe média, segundo a pesquisa, parece acreditar que quem deve agir são os governos, as empresas e as ONGs. Também há dificuldade em saber o que cada um pode fazer. "Não está claro para as pessoas o que elas podem fazer pelo meio ambiente", diz Izabelle.

Disponível em: <http://epoca.globo.com/colunas-e-blogs/blog-do-planeta/noticia/2013/11/o-que-bnova-classe-mediab-pensa-sobre>. Acesso em: 03 mar. 2014. [Adaptado]
Sobre o texto em estudo, é correto afirmar:
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Q856311 Português
                         O que a nova classe média pensa sobre sustentabilidade
                                                                                                                                   Bruno Calixto

Na última década, uma parcela da população brasileira experimentou uma forte mudança social. Estima-se que mais de 30 milhões de pessoas deixaram a linha da pobreza, com aumento de renda e acesso a crédito e a bens de consumo. Esse grupo, que está sendo chamado de nova classe média, é um dos principais alvos das políticas sociais do governo federal. Mas, por ser um grupo grande e heterogêneo, sabe-se pouco sobre o que pensa de temas importantes, como a questão ambiental. O que a nova classe média pensa sobre sustentabilidade?
A pesquisadora Izabelle Vieira, da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ), tenta responder a essa pergunta. A ideia é entender como essa parcela da população, que vive a festejada conquista de poder consumir mais, encara o discurso de sustentabilidade, que diz que o consumo deve ser controlado. "O objetivo é conhecer as práticas reais e entender como esse grupo percebe as questões de consumo sustentável", diz Izabelle.
A dificuldade começa na definição do grupo a ser estudado. O conceito de nova classe média é novo, cunhado pelo economista Marcelo Neri, atual presidente do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). Mas não há consenso sobre isso entre a comunidade acadêmica. Para muitos pesquisadores, não é possível ainda dizer que surgiu uma nova classe no Brasil. Para fazer a pesquisa, Izabelle considerou como "nova classe média" o grupo social que estava na base da pirâmide e experimentou grande incremento de renda na última década, com aumento do salário mínimo, emprego e acesso ao crédito. São famílias que hoje possuem renda mensal entre R$ 1.000 e R$ 5.000 e que vivem nas periferias das grandes cidades.
O estudo ainda não está completo, mas os resultados iniciais mostram que o consumo sustentável não é prioridade para essas famílias, e que as questões ambientais são percebidas como distantes da realidade, mais associadas à ideia de proteção de florestas e rios e não com o dia a dia das grandes cidades. "Sustentabilidade não é um termo que costuma ser utilizado", diz Izabelle.
Isso não quer dizer que o assunto seja completamente ignorado. As pessoas enfatizam os problemas da comunidade, especialmente a questão do lixo. Além disso, as famílias da nova classe média mostram alguns comportamentos considerados sustentáveis, como economizar água e apagar as luzes ao sair dos quartos. Mas a motivação não é ambiental, é econômica. "Apagar a luz ou evitar o desperdício de água significa dinheiro no final do mês. Pode significar sair uma vez a mais para jantar no mês".
A pesquisadora ressalta que o objetivo do estudo não é defender a sustentabilidade nem criticar as famílias da nova classe média. "Não adianta simplesmente culpar o consumidor desse grupo por não adotar essas práticas. O consumo sustentável esbarra em questões materiais básicas e até diferenças filosóficas."
As questões materiais são evidentes: a população que vive nas periferias das grandes cidades brasileiras precisa lidar, diariamente, com a ausência de serviços básicos. Se falta coleta de lixo e saneamento, como esperar serviços como a coleta seletiva e a reciclagem? As famílias da nova classe média dificilmente conseguem seguir o que organizações ambientais definem como parâmetros para o consumo sustentável. Com poder aquisitivo limitado, essas famílias não conseguem comprar produtos orgânicos ou certificados, que são mais caros que outros produtos. Também não têm acesso a informações como as condições de fabricação de um determinado produto ou a relação de empresas com a comunidade, e o preço costuma ser o fator mais importante na hora da compra.
Além das questões materiais, há diferenças filosóficas, especialmente na ideia de justiça social. As famílias se comparam com classes econômicas mais ricas e questionam que, justamente agora que elas têm acesso a bens de consumo, se fale em consumir menos em prol do planeta. Muitos interpretam que a ideia de limitar o consumo acaba punindo a nova classe média, já que só agora esse grupo tem condições de ter um carro e bens de consumo.
Um dos resultados desse pensamento é que a nova classe média não se vê como o sujeito, como os autores do comportamento sustentável. Diferentemente do que prega o movimento ambiental, que defende que cada pessoa pode agir para melhorar o mundo, a nova classe média, segundo a pesquisa, parece acreditar que quem deve agir são os governos, as empresas e as ONGs. Também há dificuldade em saber o que cada um pode fazer. "Não está claro para as pessoas o que elas podem fazer pelo meio ambiente", diz Izabelle.

Disponível em: <http://epoca.globo.com/colunas-e-blogs/blog-do-planeta/noticia/2013/11/o-que-bnova-classe-mediab-pensa-sobre>. Acesso em: 03 mar. 2014. [Adaptado]
O principal objetivo da pesquisa de Izabelle Vieira é
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                         O que a nova classe média pensa sobre sustentabilidade
                                                                                                                                   Bruno Calixto

Na última década, uma parcela da população brasileira experimentou uma forte mudança social. Estima-se que mais de 30 milhões de pessoas deixaram a linha da pobreza, com aumento de renda e acesso a crédito e a bens de consumo. Esse grupo, que está sendo chamado de nova classe média, é um dos principais alvos das políticas sociais do governo federal. Mas, por ser um grupo grande e heterogêneo, sabe-se pouco sobre o que pensa de temas importantes, como a questão ambiental. O que a nova classe média pensa sobre sustentabilidade?
A pesquisadora Izabelle Vieira, da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ), tenta responder a essa pergunta. A ideia é entender como essa parcela da população, que vive a festejada conquista de poder consumir mais, encara o discurso de sustentabilidade, que diz que o consumo deve ser controlado. "O objetivo é conhecer as práticas reais e entender como esse grupo percebe as questões de consumo sustentável", diz Izabelle.
A dificuldade começa na definição do grupo a ser estudado. O conceito de nova classe média é novo, cunhado pelo economista Marcelo Neri, atual presidente do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). Mas não há consenso sobre isso entre a comunidade acadêmica. Para muitos pesquisadores, não é possível ainda dizer que surgiu uma nova classe no Brasil. Para fazer a pesquisa, Izabelle considerou como "nova classe média" o grupo social que estava na base da pirâmide e experimentou grande incremento de renda na última década, com aumento do salário mínimo, emprego e acesso ao crédito. São famílias que hoje possuem renda mensal entre R$ 1.000 e R$ 5.000 e que vivem nas periferias das grandes cidades.
O estudo ainda não está completo, mas os resultados iniciais mostram que o consumo sustentável não é prioridade para essas famílias, e que as questões ambientais são percebidas como distantes da realidade, mais associadas à ideia de proteção de florestas e rios e não com o dia a dia das grandes cidades. "Sustentabilidade não é um termo que costuma ser utilizado", diz Izabelle.
Isso não quer dizer que o assunto seja completamente ignorado. As pessoas enfatizam os problemas da comunidade, especialmente a questão do lixo. Além disso, as famílias da nova classe média mostram alguns comportamentos considerados sustentáveis, como economizar água e apagar as luzes ao sair dos quartos. Mas a motivação não é ambiental, é econômica. "Apagar a luz ou evitar o desperdício de água significa dinheiro no final do mês. Pode significar sair uma vez a mais para jantar no mês".
A pesquisadora ressalta que o objetivo do estudo não é defender a sustentabilidade nem criticar as famílias da nova classe média. "Não adianta simplesmente culpar o consumidor desse grupo por não adotar essas práticas. O consumo sustentável esbarra em questões materiais básicas e até diferenças filosóficas."
As questões materiais são evidentes: a população que vive nas periferias das grandes cidades brasileiras precisa lidar, diariamente, com a ausência de serviços básicos. Se falta coleta de lixo e saneamento, como esperar serviços como a coleta seletiva e a reciclagem? As famílias da nova classe média dificilmente conseguem seguir o que organizações ambientais definem como parâmetros para o consumo sustentável. Com poder aquisitivo limitado, essas famílias não conseguem comprar produtos orgânicos ou certificados, que são mais caros que outros produtos. Também não têm acesso a informações como as condições de fabricação de um determinado produto ou a relação de empresas com a comunidade, e o preço costuma ser o fator mais importante na hora da compra.
Além das questões materiais, há diferenças filosóficas, especialmente na ideia de justiça social. As famílias se comparam com classes econômicas mais ricas e questionam que, justamente agora que elas têm acesso a bens de consumo, se fale em consumir menos em prol do planeta. Muitos interpretam que a ideia de limitar o consumo acaba punindo a nova classe média, já que só agora esse grupo tem condições de ter um carro e bens de consumo.
Um dos resultados desse pensamento é que a nova classe média não se vê como o sujeito, como os autores do comportamento sustentável. Diferentemente do que prega o movimento ambiental, que defende que cada pessoa pode agir para melhorar o mundo, a nova classe média, segundo a pesquisa, parece acreditar que quem deve agir são os governos, as empresas e as ONGs. Também há dificuldade em saber o que cada um pode fazer. "Não está claro para as pessoas o que elas podem fazer pelo meio ambiente", diz Izabelle.

Disponível em: <http://epoca.globo.com/colunas-e-blogs/blog-do-planeta/noticia/2013/11/o-que-bnova-classe-mediab-pensa-sobre>. Acesso em: 03 mar. 2014. [Adaptado]
Para a nova classe média, o desenvolvimento sustentável é
Alternativas
Respostas
281: C
282: A
283: C
284: A
285: B
286: A
287: D
288: C
289: A
290: D
291: C
292: D
293: B
294: C
295: A
296: D
297: B
298: C
299: D
300: B