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Correlacione o tipo de anemia hemolítica auto-imune com a sua respectiva etiologia.
1. Hemolisina bifásica de Donath Landsteiner.
2. Anemia hemolítica com auto anti-I.
3. Anemia hemolítica auto-imune com auto-anticorpo quente de especificidade pública.
4. Anemia hemolítica a frio por auto anti-i.
Mononucleose infecciosa.
Lupus eritematoso sistêmico.
Infecção por Mycoplasma pneumoniae.
Hemoglobinúria paroxística a frio.
Essas etiologias relacionam-se respectivamente com as anemias:
Paciente hemofílico B grave, 10 anos de idade, 30 kg de peso, com dosagem de fator IX inferior a 1%, procura o hemocentro com queixa de dor e aumento de volume no joelho direito. Ao exame físico, é constatada uma hemartrose.
Assinale, dentre as opções abaixo, aquela que representa a conduta imediata a ser tomada para o tratamento deste paciente.
Homem de 70 anos evolui para coma após acidente vascular cerebral. No 20º dia de internação em enfermaria de neurologia de um hospital geral, apresenta insuficiência respiratória pelo agravamento do quadro neurológico, sendo intubado, colocado em ventilação mecânica e encaminhado à UTI. No 4º dia de internação na UTI, desenvolve febre, evolui com piora dos parâmetros ventilatórios, descompensação hemodinâmica, aumento da secreção pelo tubo orotraqueal e surgem leucocitose no hemograma e imagem radiológica de condensação na radiografia de tórax no leito. Fez uso de ciprofloxacino intravenoso por 7 dias durante o período que esteve internado na enfermaria.
Diante da evolução clínica e laboratorial do paciente, é necessário que:
Homem de 43 anos, portador de infecção pelo HIV há 6 anos, atualmente em uso do seu primeiro esquema antirretroviral, com tenofovir / lamivudina / efavirenz há 3 anos. Refere má adesão à terapia, frequentemente deixando de tomar seu esquema principalmente, mas não exclusivamente, nos finais de semana. Últimos exames laboratoriais do ambulatório mostram CD4 210 cél/mm3 (era 480 cél/mm3 há seis meses), carga viral 10.200 cópias/ml (era indetectável há 6 meses). Apresenta febre persistente, que cede com uso de antitérmicos comuns, tosse não produtiva e surgimento de adenomegalias cervicais bilateralmente. Ao exame, emagrecido, hipocorado, hidratado, eupnéico. OF sem candidose. Adenomegalias cervicais bilaterais, de 1 a 2 cm de diâmetro, não aderidas aos planos profundos, algumas parecendo ter flutuação à palpação. Radiografia de tórax mostra alargamento de mediastino. Internado para investigação, foi submetido a aspirado de gânglio cervical, que demonstrou pesquisa de BAAR positiva. Escarro espontâneo analisado por GeneXpert mostrou positividade e sensibilidade para a rifampicina.
Na impossibilidade de realizar exames laboratoriais adicionais, a melhor conduta terapêutica para o paciente, considerando as informações clínicas e laboratoriais disponíveis, é iniciar no decorrer dos próximos dias esquema:
Um jovem médico, convencido de que é extremamente importante obter cultura para realização de TSA mesmo nos casos mais simples de infecções de pele e subcutâneo, visando tanto assegurar a eficácia da terapêutica individual, quanto o conhecimento “real” do problema da resistência antimicrobiana, adota como rotina, sempre que possível, coletar amostra adequada para isolamento microbiológico.
O resultado de cultura e antibiograma exposto abaixo pertence a um adolescente, com antecedente de reação anafilática à sulfa na infância, e foi obtido dois dias antes a partir da aspiração do centro de uma lesão compatível com furúnculo em nádega esquerda e que apresentava halo circunjacente de cerca de 7 cm.
Sabendo-se que o esquema antimicrobiano prescrito foi clindamicina VO por 7 dias e que o paciente encontra-se estável clinicamente e apresentou uma melhora parcial da lesão, a melhor conduta a ser prescrita a partir deste momento, terceiro dia após início de tratamento, com base na evolução clínica e dos resultados laboratoriais dispostos seria:
Interno de medicina, 24 anos, participa de uma cirurgia ortopédica de urgência e se acidenta com espícula óssea, resultando em uma lesão cortante profunda em sua mão direita. Ao ser atendido e interrogado imediatamente após o acidente, o interno refere ter feito “todas as vacinas da infância no posto de saúde”, nega ter feito qualquer vacina durante a adolescência e afirma ter recebido uma dose de vacina contra hepatite B no ano que ingressou na faculdade.
O perfil sorológico para hepatite B, HIV e hepatite C do paciente determina qual conduta deverá ser recomendada ao interno. O conjunto de medidas de profilaxia pós-exposição indicada para o interno seria:
Um paciente portador de infecção pelo HIV, em abandono de terapia antirretroviral há 6 meses, é admitido num Serviço de Infectologia com quadro respiratório a esclarecer. É colocado em quarto privativo, em precaução de disseminação aérea e medicado com sulfametoxazol + trimetoprim, em dose para pneumocistose, e com a associação de ampicilina + sulbactam. No quinto dia de internação, desenvolve um quadro de herpes zoster na região torácica, simultaneamente à liberação do resultado da pesquisa de BAAR em escarro induzido, que se revelou negativa.
Além de iniciar tratamento antiviral específico para o paciente, o conjunto de condutas imediatas mais adequado, que deve ser implementado pelos profissionais de saúde, atuando naquele setor, após o diagnóstico do herpes zoster é:
Homem de 35 anos é admitido em serviço de emergência, referindo tosse seca persistente há duas semanas e início de febre alta (40 oC) há cinco dias. Há dois dias com dispneia, mesmo em repouso. Refere ainda emagrecimento de 6 Kg nos últimos dois meses, atribuído em parte à dificuldade de ingestão de alimentos sólidos por dor retroesternal. Sabe ser portador de HIV há anos, mas não faz acompanhamento médico nem faz terapia específica. Usuário de drogas ilícitas, nos últimos seis anos, não mais usando a via intravenosa.
Na anamnese dirigida ainda foram evidenciados: diarreia de até 10 evacuações diárias, sem muco, pus ou sangue; ulceração perianal com mais um mês de duração; e alteração de acuidade visual à direita. Ao exame, paciente emagrecido, hipocorado ++/4, desidratado, taquipnéico, orofaringe com placas esbranquiçadas superficiais em mucosa jugal e língua, removíveis com espátula, e também de lesões raiadas, brancas, nas bordas laterais da língua, não removíveis com espátula. Presença de lesões violáceas de 1 cm de diâmetro em região gengival e palato. FR 32 irpm, PA 110 x 50 mmHg, PR 112 bpm. Pulmões com MV rude com estertores crepitantes difusos bilateralmente. Fígado palpável a 2 cm do RCD. Sem sinais meníngeos ou déficits neurológicos focais.
Cicatriz hipocrômica em região torácica seguindo o trajeto intercostal restrito ao lado direito do corpo. Lesões cutâneas máculo-papulares violáceas em tronco e membros inferiores. Presença de lesão ulcerada em região perianal, de 4 cm de diâmetro, dolorosa, de fundo limpo e bordas regulares. Radiografia de tórax revela infiltrado intersticial difuso e gasometria arterial mostra PaO2 de 50 mmHg. Fundoscopia encontra focos de hemorragia sobre exsudato amarelado.
O número de manifestações oportunistas, ativas ou passadas, apresentadas pelo paciente nesse quadro avançado de síndrome de imunodeficiência adquirida, que pode ser atribuído à família dos herpesvírus é:
Criança de 3 anos, sexo feminino, é trazida ao Serviço de Emergência por apresentar, há dois dias, febre, cefaleia, episódios de vômitos e diarreia moderada. A mãe informa ter conhecimento de casos de febre e diarreia nas últimas duas semanas, na creche que a criança frequenta.
A etiologia mais provável para o conjunto de achados clínicos, epidemiológicos e laboratoriais é:
No que se refere aos requisitos de boas práticas de funcionamento dos serviços de diálise, analise as afirmativas a seguir:
I. Todos os membros da equipe de saúde responsáveis pelo atendimento ao paciente durante o procedimento hemodialítico devem permanecer no ambiente de diálise durante toda a sessão.
II. Dialisadores que não possuam capilares com membrana biocompatível podem sofrer reuso.
III. A assistência ao paciente com sorologia positiva para hepatite B (HBsAg+) deve ser realizada por profissional exclusivo durante toda a sessão de hemodiálise.
IV. A diálise peritoneal pode ser realizada em sistema aberto.
Assinale a alternativa correta:
Sobre o tratamento conservador, analise as afirmativas a seguir:
I. Tratamento conservador é uma modalidade de terapia renal substitutiva, em que o próprio paciente ou familiar/cuidador manuseia os equipamentos instalados em sua residência, após treinamento por um profissional habilitado.
II. No âmbito do tratamento conservador, o plano de suporte avançado de vida deve incluir protocolos para o manuseio de sintomas dolorosos.
III. Caso haja a opção pela manutenção do paciente em tratamento conservador, o paciente deve assinar um termo de consentimento livre e esclarecido, que deve ser anexado ao seu prontuário.
Assinale a alternativa correta:
Para uma boa assistência de enfermagem em nefrologia, o enfermeiro necessita de domínio sobre a fisiologia e a fisiopatologia renal, pois, assim, poderá, com segurança, realizar uma boa coleta de dados, o diagnóstico de enfermagem e, consequentemente, uma prescrição de cuidados eficaz. Para evidenciar esse conhecimento, analise se são verdadeiras (V) ou falsas (F) as afirmativas a seguir:
Os néfrons se localizam dentro do parênquima renal e seu grande número possibilita uma função renal adequada; quando o número funcional de néfrons é inferior a 20% do normal, é necessário considerar a terapia renal substitutiva.
A capacidade da bexiga de um adulto é de 400 a 500 ml de urina.
A falha no mecanismo de retroalimentação do sistema renina-angiotensina-aldosterona constitui uma das principais causas de hipertensão arterial.
As afirmativas são respectivamente:
De acordo com o protocolo de segurança na prescrição, uso e administração de medicamentos, que integra o Programa Nacional de Segurança do Paciente (Anvisa, MS – 2013), há alguns itens de verificação para administração segura de medicamentos que devem ser observados para se prevenir potenciais erros na administração. Sobre tais itens, analise as afirmativas a seguir:
I. Uma estratégia que pode contribuir para evitar a administração de medicamentos ao paciente errado, é que os estabelecimentos de saúde criem normas internas que evitem, dentro do possível, que dois pacientes com o mesmo nome fiquem internados simultaneamente no mesmo quarto ou enfermaria.
II. Avaliar a compatibilidade do medicamento com os produtos para a saúde utilizados para sua administração (seringas, cateteres, sondas, equipos e outros).
III. A antecipação ou o atraso da administração em relação ao horário predefinido somente poderá ser feito com o consentimento do enfermeiro e do prescritor.
IV. Manter clara a comunicação com o paciente e/ou cuidador.
V. Checar se forma farmacêutica e a via de administração prescritas estão apropriadas à condição clínica do paciente.
Assinale a alternativa correta: