Questões de Concurso
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Segundo Strobel (2009), a história de surdos pode ser dividida em três grandes períodos: revelação cultural; isolamento cultural e despertar cultural.
Em se tratando de criança surda filha de pais ouvintes, o desenvolvimento linguístico dela na LIBRAS pode ficar prejudicado se ela adquirir a língua após o chamado período crítico, que se estende, aproximadamente, dos dois anos de idade até a puberdade.
A LIBRAS se diferencia de outras línguas de sinais por ter uma ordem de sentença invariável, o que facilita o aprendizado dessa língua.
No processo de aquisição de língua de sinais, crianças surdas filhas de pais surdos não cometem erros de reversão pronominal.
A aquisição de língua de sinais por crianças surdas filhas de pais surdos acontece de forma muito similar à aquisição de línguas orais por crianças ouvintes filhas de pais ouvintes.
Enquanto a língua portuguesa dispõe de uma morfologia verbal para indicação do tempo em que determinado evento ocorre, na LIBRAS é necessário acrescentar à sentença sinais que indiquem tempo, como itens lexicais e sinais adverbiais que marcam passado, presente e futuro.
Na LIBRAS, os sinais de CONHECER, AMIGO e TRABALHO são exemplos que ilustram o chamado princípio da arbitrariedade, conforme o qual não há relação direta e obrigatória entre forma e significado nas línguas naturais.
Enquanto na língua portuguesa pares mínimos são identificados por critérios fonológicos, como, por exemplo, na diferença entre as palavras pato e bato, na LIBRAS pares mínimos manifestam-se unicamente por diferentes configurações de mão.
Uma das propriedades da LIBRAS que a diferencia da língua portuguesa é a existência de dois tipos de verbos: os sem concordância, que permitem o apagamento dos argumentos do verbo; e os com concordância, cujas flexões indicam o sujeito e(ou) o objeto da sentença.
No processo de aquisição de segunda língua escrita, crianças surdas cuja língua materna seja de sinais valem-se de seu conhecimento da língua de sinais para compreender a língua escrita, o que lhes confere capacidade não só de decodificar a escrita, mas também de aprender a gramática da segunda língua.
Existem alunos surdos com competência para leitura e escrita de textos em português, outros com competência apenas de leitura e, ainda, aqueles que necessitam de um mediador; apesar dessa diversidade, é cabível adotar um modelo único de ensino de português por escrito para alunos surdos em geral, partindo-se de um mesmo nível linguístico.
O estudo gramatical da LIBRAS é feito com base na estrutura da língua portuguesa, pois ambas as línguas possuem as mesmas categorias gramaticais.
Movimento é um dos parâmetros da LIBRAS e consiste no deslocamento da mão no espaço durante a realização de um sinal.
O alfabeto manual, inicialmente usado para substituir a fala, foi incorporado às línguas de sinais e, atualmente, é considerado um empréstimo linguístico, como ocorre em outras línguas naturais.
Em LIBRAS, verbos simples são aqueles que admitem flexão de pessoa e número, como, por exemplo, os verbos comer e amar.
Os sinais correspondentes às palavras reunião e família possuem diferente configuração de mãos.
Em LIBRAS, a palavra Brasil é sinalizada apenas mediante datilologia, o que equivale à soletração dessa palavra em língua portuguesa: B-R-A-S-I-L.
As pessoas surdas ou com deficiência auditiva devem ter intervenções pedagógicas hegemônicas e padronizadas, porque todas elas enfrentam as mesmas dificuldades, o que as caracteriza como iguais.
A pedagogia visual é um modelo educacional que rompe com a educação tradicional e que beneficia exclusivamente os estudantes surdos e aqueles com deficiência auditiva.
A comunidade surda é um grupo de pessoas que busca uma identidade cultural aproximada ao máximo da cultura não surda.