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A teoria da ação planejada é um modelo derivado da psicologia social que analisa processos de decisão comportamental. Esse modelo foi aperfeiçoado na psicologia da saúde, e não é aplicado em outras áreas da psicologia.
A adoção da recomendação de não reencapar agulhas é um comportamento preventivo de acidentes com agulhas. De acordo com o modelo de crenças em saúde, a adoção de um comportamento preventivo como esse depende, entre outros aspectos, de o indivíduo se considerar suscetível ao problema, associar o problema de saúde à gravidade de suas consequências, e acreditar que o problema de saúde pode ser prevenido por uma ação.
Na teoria da ação planejada, as atitudes compreendem uma avaliação da probabilidade de terceiros importantes desejarem que o indivíduo pratique, ou não, o comportamento considerado e a motivação para cumprir tal expectativa. As normas sociais também compreendem dois elementos: as crenças relativas ao comportamentos em questão e as valências ligadas a essas crenças.
A respeito de modelos teóricos de comportamento e saúde, julgue o item a seguir
De acordo com o modelo transteórico, as alterações no
comportamento relacionado à saúde ocorrem por meio de
cinco estágios distintos: pré-contemplação, contemplação,
decisão, ação e manutenção, sendo que cada estágio representa
a dimensão temporal da mudança do comportamento, ou seja,
mostra quando a mudança ocorre e qual é o grau de motivação
para realizá-la.
A respeito de modelos teóricos de comportamento e saúde, julgue o item a seguir
A teoria da ação planejada considera que o fator determinante
primário do comportamento consiste na intenção de adotá-lo.
As intenções comportamentais, por sua vez, derivam de dois
processos cognitivos paralelos, as atitudes do indivíduo em
relação ao comportamento considerado e as normas sociais
relevantes.
Em geral, programas de promoção de saúde situam-se no nível da prevenção primária, buscando evitar o desencadeamento de doenças ou ocorrência de traumas. Programas antitabagismo voltados a crianças e adolescentes são exemplo desse tipo de prevenção.
O uso do cinto de segurança em automóveis pode ser classificado como prevenção terciária, pois não previne acidentes, mas tende a reduzir a gravidade da lesão provocada por um acidente.
Programas de rastreamento são exemplos de iniciativas de prevenção primária, que possibilitam às pessoas com resultado positivo em um teste para determinada doença ou condição receberem pronta e efetiva intervenção.
Intervenções psicossociais para pacientes ambulatoriais já doentes, particularmente quando utilizadas para prepará-los para exposição a exames e(ou) procedimentos médicos invasivos que produzem algum grau de ansiedade, são exemplo de prevenção secundária.
A implementação da Política Nacional de Humanização pressupõe a atuação em vários eixos, incluindo o da atenção básica à saúde. Nesse eixo, preconiza-se o incentivo a projetos de saúde individuais e coletivos para usuários e sua rede social, o incentivo a práticas de reabilitação de saúde e o comprometimento com o trabalho individual como forma de aumentar a responsabilidade com o sistema.
Mudanças comportamentais da população são relativamente pequenas e têm pouco impacto sobre o risco de se contraírem determinadas doenças, no nível individual.
A organização da atenção básica à saúde baseia-se no princípio da resolutividade, o qual implica um conjunto articulado e contínuo de ações e serviços, preventivos e curativos, individuais e coletivos, exigidos para cada caso, em todos os níveis de complexidade do sistema.
A atenção básica à saúde inclui um conjunto de ações, de caráter individual ou coletivo, circunscritas ao primeiro nível de atenção dos sistemas de saúde e voltadas para a promoção da saúde, a prevenção de agravos, o tratamento e a reabilitação, cujo objetivo é avançar na direção de se estabelecer um sistema de saúde centrado na qualidade de vida das pessoas e de seu meio ambiente.
Iniciativas de promoção de saúde, frequentemente, focalizam tipos específicos de doenças e traumas que podem incidir sobre indivíduos e grupos e, na maioria das vezes, dependem mais do envolvimento direto dos profissionais de saúde do que de mudanças no estilo de vida das pessoas.
Toda doença ou problema de saúde disseminado deve sua prevalência, pelo menos em algum nível, ao processo social e comportamental, que podem estar envolvidos na causa, na transmissão ou no tratamento das doenças e, portanto, também na sua prevenção.
Três fatores foram responsáveis para que a AIDS, doença que recebe bastante atenção da psicologia da saúde, fosse definida como condição crônica: os avanços no conhecimento acerca da história natural da infecção pelo HIV; a possibilidade de monitorar a progressão da doença com o surgimento de marcadores laboratoriais; e o surgimento e os avanços do tratamento anti-retroviral.
Uma doença é considerada crônica quando a patologia a ela subjacente pode ser curada com os recursos médicos e farmacológicos disponíveis, mas o processo de cura é longo. Assim, a terapêutica desacelera o progresso da doença, alivia os sintomas e mantém determinado nível de funcionamento do organismo afetado até que exames não mais detectam a doença.
Avanços científicos no sentido da necessidade de um sistema de atenção à saúde que integrasse melhor os objetivos da psicologia clínica, especialmente da psicoterapia, e da psicologia médica levaram à diferenciação de uma subárea da psicologia, oficialmente reconhecida pela American Psychological Association, em 1997, com o nome de Psicologia Clínica da Saúde.
O desenvolvimento da medicina e da farmacologia tem proporcionado mais anos de sobrevida a muitos pacientes com doenças crônicas. No entanto, os recursos médicos não contemplam, necessariamente, a melhoria da qualidade de vida dos pacientes, que podem conviver com uma condição cada vez mais debilitante.
O modelo biomédico inclui teorias comportamentais e cognitivistas que examinam fatores individuais preditivos de doença, como os genéticos e os emocionais, incluindo-se a percepção de sintomas físicos e as crenças de paciente e profissionais de saúde.