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Uma paciente de cinquenta e seis anos de idade compareceu a consulta ambulatorial com queixa de alteração em exame de imagem de mama. Ela trouxe consigo mamografia digital bilateral que mostrou nódulo espiculado na junção dos quadrantes inferiores da mama esquerda, de localização profunda, mas que não tocava a musculatura peitoral e media aproximadamente 15 mm, classificado na categoria 5 de BIRADS. No exame clínico, verificou-se que as mamas estavam simétricas, volumosas, pendulares, sem alterações na inspeção estática e dinâmica, sem achados palpatórios, com cavos axilares negativos e expressão mamilar negativa bilateralmente. Acerca desse caso clínico, julgue o item subsequente.
A ultrassonografia mamária dirigida ao achado mamográfico
deve ser também realizada para melhor caracterizar o nódulo
e melhor programar a técnica de biópsia por agulha a ser
empregada, pois, em caso de malignidade, o conhecimento
do subtipo tumoral e do perfil imunoistoquímico poderá
modificar o planejamento terapêutico.
Julgue o item a seguir, a respeito de ginecologia pediátrica.
A vulvite infecciosa da infância por estreptococos
β-hemolíticos do grupo A pode associar-se a disúria, dor
vulvar, prurido ou sangramento e hiperemia de cor viva e
brilhante na vulva e no introito vaginal. O quadro clínico e a
cultura vulvovaginal confirmam o diagnóstico na maioria
dos casos, e o tratamento pode ser feito com penicilina ou
cefalosporina de primeira geração por duas a quatro semanas.
Julgue o item a seguir, a respeito de ginecologia pediátrica.
Situação hipotética: Uma criança de três anos de idade
foi levada a um consultório médico pela mãe, que relatou estar
a filha com inflamação da vulva, associada a prurido intenso.
No exame clínico, constatou-se vulva com hipopigmentação,
pele atrófica com aspecto de pergaminho, fissuras e algumas
escoriações. Assertiva: Nessa situação, o diagnóstico
sindrômico mais provável é de dermatite exantemática
por uso de fralda, e o tratamento inicial deve ser feito com
cloridrato de hidroxizina 2 mg/kg/dia, associado à hidratação
da pele no local.
Julgue o item a seguir, a respeito de ginecologia pediátrica.
Situação hipotética: Uma menina com seis anos de idade
foi atendida no consultório médico para exame ginecológico
que evidenciou grandes lábios aparentemente normais
e pequenos lábios unidos por uma rafe, sendo possível
observar apenas um canal ventral pequeno entre os lábios,
localizado imediatamente abaixo do clitóris. Assertiva: Nessa
situação, para a primeira linha de tratamento, deve-se evitar
o uso de creme de estrogênio, por levar a irritação local,
pigmentação vulvar irreversível e desenvolvimento do broto
mamário, e prescrever creme de betametasona 0,4%,
duas vezes ao dia, por quatro a seis semanas.
Com relação ao vírus do papiloma humano (HPV) e à vacinação para combatê-lo, julgue o item subsequente.
As vacinas anti-HPV são profiláticas e não devem ser usadas
em tratamento de lesões ou infecção pelo HPV já existentes,
pois a vacina, especialmente a quadrivalente, que contém
fragmentos de DNA viral, acarreta risco teórico de reinfecção
pelo HPV.
Com relação ao vírus do papiloma humano (HPV) e à vacinação para combatê-lo, julgue o item subsequente.
Para se obter eficácia máxima contra a primoinfecção, deve-se
evitar a vacinação contra o HPV em mulheres e homens que
já iniciaram a atividade sexual, pois seu uso na vigência
de infecção ativa pode interferir negativamente na evolução
da doença, aumentando a recorrência da lesão precursora
de colo, vagina e vulva.
Com relação ao vírus do papiloma humano (HPV) e à vacinação para combatê-lo, julgue o item subsequente.
O HPV, que afeta pele e mucosas, é um vírus DNA cujos genes
expressam proteínas precoces e tardias, sendo os tipos HPV-16
e HPV-18 os mais frequentemente associados a câncer
de colo de útero.
O termo saúde sexual é amplo, pois envolve reprodução humana e comportamento sexual, além de aspectos relacionados a doenças sexualmente transmissíveis, métodos contraceptivos e disfunções sexuais. Acerca desse assunto, julgue o próximo item.
A dor genitopélvica de penetração, também conhecida
como dispareunia ou vaginismo, é caracterizada pela demora
em alcançar o orgasmo após uma fase de excitação sexual
normal em consequência de dor vulvovaginal ou pélvica
durante a relação pênis/vagina ou durante a tentativa de
penetração vaginal.
O termo saúde sexual é amplo, pois envolve reprodução humana e comportamento sexual, além de aspectos relacionados a doenças sexualmente transmissíveis, métodos contraceptivos e disfunções sexuais. Acerca desse assunto, julgue o próximo item.
Situação hipotética: Uma paciente com vinte e cinco anos
de idade, G1P1, foi atendida por um ginecologista. Segundo
seu relato, ela apresentava, havia doze meses, quadro clínico
de ausência de fantasias e pensamentos sexuais, de desejo
ou receptividade para a atividade sexual, e angústia pessoal.
A paciente negou outras queixas e o exame ginecológico foi
normal. Assertiva: Nessa situação, a hipótese diagnóstica mais
provável é de desejo sexual hipoativo.
Tendo em vista que a abordagem terapêutica no sangramento uterino anormal (SUA) deve ser eficiente para evitar complicações clínicas, julgue o seguinte item.
As dosagens de hormônios sexuais e tireoidianos, assim
como as dosagens de ferritina e ferro sérico, estão indicadas
para todas as mulheres com SUA como exames de rotina,
especialmente quando houver irregularidade dos ciclos
menstruais.
Tendo em vista que a abordagem terapêutica no sangramento uterino anormal (SUA) deve ser eficiente para evitar complicações clínicas, julgue o seguinte item.
Situação hipotética: Uma mulher com trinta e oito anos
de idade procurou ginecologista com queixa de sangramento
crônico. A paciente, não gestante e estável
hemodinamicamente, não estava ovulando, e, na sua
ultrassonografia pélvica, não foram identificadas lesões
estruturais. A paciente relatou desejo reprodutivo. Assertiva:
Nessa situação, para tentar coibir o sangramento, o médico
deve prescrever ácido tranexâmico, citrato de clomifeno e
anti-inflamatórios não esteroidais.
Tendo em vista que a abordagem terapêutica no sangramento uterino anormal (SUA) deve ser eficiente para evitar complicações clínicas, julgue o seguinte item.
Situação hipotética: Uma paciente com trinta e dois anos de
idade, com SUA agudo, não gestante, hemodinamicamente
estável, sem lesões no colo uterino e com ultrassonografia
pélvica que não mostra lesões estruturais, foi atendida em
uma unidade hospitalar. Assertiva: Nessa situação, para
coibir o sangramento, caso não haja contraindicações
medicamentosas, a melhor linha de tratamento será o uso
de estrogênio e progestagênio ou progestagênio isolado
ou ácido tranexâmico.
No que se refere a fatores predisponentes, deficiência na gravidez e complicações associadas à deficiência de vitamina D, julgue o item que se segue.
Pacientes de alto risco cardiovascular, como os portadores de
síndrome metabólica ou portadores de doenças inflamatórias
crônicas, com baixos níveis de vitamina D, diabetes e(ou)
hipertensão arterial, tendem a apresentar maior gravidade
de doença cardiovascular e maior mortalidade.
No que se refere a fatores predisponentes, deficiência na gravidez e complicações associadas à deficiência de vitamina D, julgue o item que se segue.
Uma paciente com vinte e dois anos de idade, G1P0,
idade gestacional de vinte e uma semanas, com quadro
clínico de hipovitaminose D sintomática e documentada
laboratorialmente, pode receber reposição com dose diária de
4.000 UI, desde que não associada a preparações de cálcio,
uma vez que essa combinação aumenta o risco da ocorrência
de parto prematuro.
No que se refere a fatores predisponentes, deficiência na gravidez e complicações associadas à deficiência de vitamina D, julgue o item que se segue.
As populações que apresentam maior risco para
hipovitaminose D e para as quais a dosagem de
25-OH-vitamina D de rotina é relevante incluem pacientes
com quadro de raquitismo ou osteomalácia, portadoras de
osteoporose, idosas com história de quedas e fraturas, obesas,
grávidas e lactentes de risco para hipovitaminose D,
e pacientes com síndromes de má-absorção (fibrose cística,
doença inflamatória intestinal).
Acerca da síndrome dos ovários policísticos (SOP), julgue o item a seguir.
Os principais diagnósticos diferenciais da SOP incluem
os tumores produtores de androgênios (ovariano e adrenal),
a hiperprolactinemia, as disfunções tireoidianas e a hiperplasia
adrenal congênita, mais especificamente a forma não clássica.
Acerca da síndrome dos ovários policísticos (SOP), julgue o item a seguir.
Na SOP, ocorre uma secreção atípica de hormônio liberador
de gonadotrofina (GnRH) que resulta em hipersecreção
de LH (hormônio luteinizante) e ciclos anovulatórios, com o
recrutamento de múltiplos folículos que, porém, não atingem
a maturação completa.
Acerca da síndrome dos ovários policísticos (SOP), julgue o item a seguir.
O diagnóstico da SOP é eminentemente clínico, em particular
quando se considera que a maioria dos casos está associada
a hiperandrogenismo e oligoamenorreia, que é definida como
ausência de menstruação por até sessenta dias ou ocorrência
de menos de seis ciclos menstruais no intervalo de um ano.
Acerca da síndrome dos ovários policísticos (SOP), julgue o item a seguir.
Na definição diagnóstica da SOP, os critérios
ultrassonográficos utilizados atualmente, de acordo com
as novas recomendações da Federação Brasileira das
Associações de Ginecologia e Obstetrícia, são: presença
de vinte ou mais folículos com diâmetro médio de 2 mm
a 9 mm; e(ou) volume ovariano total maior ou igual a 10 cm³
(exceto se houver cisto funcional) em um ou em ambos
os ovários.
Acerca da síndrome dos ovários policísticos (SOP), julgue o item a seguir.
Na SOP, há um aumento na população de folículos antrais
em crescimento, o que leva a uma alta concentração de inibina
e à consequente elevação dos níveis do hormônio folículo
estimulante (FSH) para além do limite superior da
normalidade.