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Na ocorrência de SIC, a presença de nutrientes intraluminais é essencial para promover a adaptação intestinal. Fibras dietéticas, ácidos graxos de cadeia curta e glutamina são fatores tróficos da dieta enteral que melhoram a função da mucosa intestinal.
Na ocorrência de SIC, há risco de formação de cálculos de colesterol em razão da má absorção de sais biliares, presentes em menor concentração no organismo. Nessa situação, os lipídios provenientes da nutrição parenteral interferem nos níveis de bilirrubina total (BT) e devem ser eliminados enquanto valores de BT estiverem acima de 20 mmol/L.
A ressecção extensa do jejuno, a qual resulta em aproximadamente 100 cm do órgão remanescente, provoca má absorção, diarreia intensa e esteatorreia, necessitando de terapia nutricional parenteral por período superior ao necessário para ressecções completas do íleo.
No tratamento de pacientes com ileostomia de débito superior a 3 L por dia, recomenda-se a ingestão de líquidos de reposição, preferencialmente daqueles que apresentem concentração de sódio de até 20 mmol/L. As bebidas isotônicas comumente usadas por esportistas também são recomendadas para a reposição de líquidos por apresentam resultados semelhantes aos obtidos com o uso de soluções de reidratação.
P. C. Jaime et al. Fatores associados ao consumo de frutas e hortaliças no Brasil, 2006. In: Revista Saúde Pública, v. 43, n.º 2, 2009, p. 57-64 (com adaptações).
Com relação ao assunto abordado no texto acima, julgue o item que se segue.
A influência do hábito alimentar na prevalência de constipação tem sido demonstrada por diversos estudos que mostram que não só os grupos que ingerem maior quantidade de fibras alimentares mas também os consumidores de alimentos fonte de amido resistente e de oligossacarídeos apresentam prevalências significativamente maiores de constipação.
P. C. Jaime et al. Fatores associados ao consumo de frutas e hortaliças no Brasil, 2006. In: Revista Saúde Pública, v. 43, n.º 2, 2009, p. 57-64 (com adaptações).
Com relação ao assunto abordado no texto acima, julgue o item que se segue.
Frutas e hortaliças fornecem componentes importantes para as funções vitais do organismo humano e podem ainda ser fontes de compostos bioativos, diretamente associados à prevenção de doenças, conforme a estrutura química da substância presente no alimento. São exemplos de compostos bioativos o ácido clorogênico, o resveratrol e as cumarinas.
P. C. Jaime et al. Fatores associados ao consumo de frutas e hortaliças no Brasil, 2006. In: Revista Saúde Pública, v. 43, n.º 2, 2009, p. 57-64 (com adaptações).
Com relação ao assunto abordado no texto acima, julgue o item que se segue.
Apesar da relevância do consumo de frutas e hortaliças para a promoção da saúde da população, o consumo desses alimentos ainda é determinado, entre outros fatores, pelas suas condições socioeconômicas.
P. C. Jaime et al. Fatores associados ao consumo de frutas e hortaliças no Brasil, 2006. In: Revista Saúde Pública, v. 43, n.º 2, 2009, p. 57-64 (com adaptações).
Com relação ao assunto abordado no texto acima, julgue o item que se segue.
De acordo com resultados de estudos recentes, sabe-se que a prevalência de consumo adequado de frutas e hortaliças em adultos de ambos os sexos, no Brasil, é baixa.
P. C. Jaime et al. Fatores associados ao consumo de frutas e hortaliças no Brasil, 2006. In: Revista Saúde Pública, v. 43, n.º 2, 2009, p. 57-64 (com adaptações).
Com relação ao assunto abordado no texto acima, julgue o item que se segue.
Maior consumo de frutas, em especial as cítricas, e hortaliças cruas e de folhas verdes associa-se a menor risco de acidente vascular cerebral isquêmico. Atribui-se tal efeito ao elevado conteúdo de potássio, folato, fibras, flavonoides e vitaminas desses alimentos.
J. S. Oliveira et al. Estado nutricional e insegurança alimentar de adolescentes e adultos em duas localidades de baixo índice de desenvolvimento humano. In: Rev. Nutr, Campinas, v. 22, n.º 4, jul.-ago./2009 (com adaptações).
Tendo o texto acima como referência inicial, julgue o item a seguir. Apesar de haver diversos programas de combate a doenças carenciais, o êxito desses programas está aquém das metas estabelecidas, visto que priorizam a educação nutricional como medida de curto prazo e o enriquecimento dos alimentos como medida de longo prazo.
J. S. Oliveira et al. Estado nutricional e insegurança alimentar de adolescentes e adultos em duas localidades de baixo índice de desenvolvimento humano. In: Rev. Nutr, Campinas, v. 22, n.º 4, jul.-ago./2009 (com adaptações).
Tendo o texto acima como referência inicial, julgue o item a seguir.
Considere que, ao se realizar uma análise antropométrica em uma população com baixo índice de desenvolvimento humano (IDH) e nível de insegurança alimentar entre grave e moderado, tenha-se observado que os dados obtidos se assemelham àqueles provenientes de indivíduos eutróficos. Com base nessas informações, é correto afirmar que não há compatibilidade entre os níveis de insegurança alimentar e os dados nutricionais.
J. S. Oliveira et al. Estado nutricional e insegurança alimentar de adolescentes e adultos em duas localidades de baixo índice de desenvolvimento humano. In: Rev. Nutr, Campinas, v. 22, n.º 4, jul.-ago./2009 (com adaptações).
Tendo o texto acima como referência inicial, julgue o item a seguir.
Com base em estudos transversais, é difícil identificar, em indivíduos com sobrepeso e eutróficos, a relação entre consumo energético de gordura total e consumo visível da gordura das carnes e a magnitude da contribuição de tais hábitos alimentares no balanço energético diário desses indivíduos.
G.V. Amson et al. Levantamento de dados epidemiológicos relativos a ocorrências/surtos de doenças transmitidas por alimentos no estado do Paraná – Brasil, 1978/2000. In: Ciênc. Agrotec., Lavras, v. 30, n.º 6, nov.dez./2006, p. 1.139-45 (com adaptações).
Com relação a DTA e seus agentes, julgue o próximo item.
A dose infectante de microrganismos necessários para causar uma enfermidade de origem alimentar é influenciada por fatores como grupos especiais de risco (crianças, idosos, mulheres grávidas, pessoas imunodeprimidas) e fatores fisiológicos como grau de acidez gástrica, conteúdo gástrico, microbiota intestinal e estado imunológico.
G.V. Amson et al. Levantamento de dados epidemiológicos relativos a ocorrências/surtos de doenças transmitidas por alimentos no estado do Paraná – Brasil, 1978/2000. In: Ciênc. Agrotec., Lavras, v. 30, n.º 6, nov.dez./2006, p. 1.139-45 (com adaptações).
Com relação a DTA e seus agentes, julgue o próximo item.
As viroses veiculadas por alimentos, como a originária do vírus da hepatite A, diferem quanto à gravidade e causam intoxicação, provocada pela manipulação do alimento por pessoas infectadas.
G.V. Amson et al. Levantamento de dados epidemiológicos relativos a ocorrências/surtos de doenças transmitidas por alimentos no estado do Paraná – Brasil, 1978/2000. In: Ciênc. Agrotec., Lavras, v. 30, n.º 6, nov.dez./2006, p. 1.139-45 (com adaptações).
Com relação a DTA e seus agentes, julgue o próximo item.
As infecções mediadas por toxinas ocorrem quando substâncias produzidas por microrganismos estão presentes no alimento ingerido. É o caso do botulismo e da enterotoxina do Staphylococcus e micotoxinas.
G.V. Amson et al. Levantamento de dados epidemiológicos relativos a ocorrências/surtos de doenças transmitidas por alimentos no estado do Paraná – Brasil, 1978/2000. In: Ciênc. Agrotec., Lavras, v. 30, n.º 6, nov.dez./2006, p. 1.139-45 (com adaptações).
Com relação a DTA e seus agentes, julgue o próximo item.
É caracterizado o surto de origem alimentar quando vários indivíduos consomem alimentos contaminados de origem animal ou conservas subprocessadas termicamente. A quantidade de alimento contaminado pelo organismo patógeno ingerido é fator importante para o aparecimento do surto.
G.V. Amson et al. Levantamento de dados epidemiológicos relativos a ocorrências/surtos de doenças transmitidas por alimentos no estado do Paraná – Brasil, 1978/2000. In: Ciênc. Agrotec., Lavras, v. 30, n.º 6, nov.dez./2006, p. 1.139-45 (com adaptações).
Com relação a DTA e seus agentes, julgue o próximo item.
Entre as medidas de controle adotadas para reduzir a incidência de surtos de infecção alimentar pelo Bacillus cereus, incluem-se a relação tempo e temperatura necessária para eliminar os esporos e evitar a sua germinação em alimentos cozidos e o armazenamento em temperaturas inferiores a 5 ºC.
C. B. Frantz et al. Avaliação de registros de processos de quinze unidades de alimentação e nutrição. In: Alim. Nutr., Araraquara, v.19, n.º 2, abr.-jun./ 2008, p. 167-75 (com adaptações).
A partir das informações acima apresentadas, julgue o item a seguir.
Nas UAN pesquisadas, a conservação dos alimentos em equipamentos de refrigeração e congelamento (como geladeira, câmara fria, freezer, câmara de congelamento) é um ponto crítico de controle e requer como medida corretiva a calibração dos equipamentos, a fim de manter a temperatura dos alimentos em conformidade com a legislação.
C. B. Frantz et al. Avaliação de registros de processos de quinze unidades de alimentação e nutrição. In: Alim. Nutr., Araraquara, v.19, n.º 2, abr.-jun./ 2008, p. 167-75 (com adaptações).
A partir das informações acima apresentadas, julgue o item a seguir.
Falhas no freezer e pass-through frio incluem-se entre os fatores determinantes de doenças transmitidas pelos alimentos e de surtos de origem alimentar.
C. B. Frantz et al. Avaliação de registros de processos de quinze unidades de alimentação e nutrição. In: Alim. Nutr., Araraquara, v.19, n.º 2, abr.-jun./ 2008, p. 167-75 (com adaptações).
A partir das informações acima apresentadas, julgue o item a seguir.
Apesar do controle adequado do balcão quente, é possível ocorrer intoxicação estafilocócica decorrente do consumo de carnes ali acondicionadas (T > 60 ºC), atribuível à toxina produzida por Staphylococcus aureus, que é termorresistente.