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A auto-PEEP gerada é resultado, principalmente, dos efeitos da atividade dos músculos expiratórios, pois a HD torna-se insignificante nesse contexto.
Apenas o paciente ativo pode produzir este tipo de auto-PEEP.
O uso de PEEP externa é recomendável, visto que pode contrabalancear a auto-PEEP gerada.
Com base no caso clínico acima, julgue o item acerca da fisiopatologia e da terapia respiratória do edema pulmonar.
No EPA não cardiogênico, a pressão hidrostática mantém-se em níveis próximos à normalidade, contudo há aumento da permeabilidade endotelial causando extravasamento de líquido proteico (exudato) para o interstício e os alvéolos pulmonares.
Com base no caso clínico acima, julgue o item acerca da fisiopatologia e da terapia respiratória do edema pulmonar.
A síndrome do desconforto respiratório agudo (SDRA), definida como uma síndrome de insuficiência respiratória de instalação aguda, é caracterizada por infiltrado pulmonar bilateral à radiografia de tórax, compatível com edema pulmonar; hipoxemia grave, definida como relação PaO2/FiO2 # 200; presença de sinais clínicos ou ecocardiográficos de hipertensão atrial esquerda.
Com base no caso clínico acima, julgue o item acerca da fisiopatologia e da terapia respiratória do edema pulmonar.
Considerando que, no EPA, mesmo nos alvéolos inundados por água, a ação do surfactante mantenha-se devido à sua composição lipoproteica, nesse caso, a ação do surfactante é crucial na manutenção da complacência e na troca gasosa nas unidades funcionais atingidas.
Com base no caso clínico acima, julgue o item acerca da fisiopatologia e da terapia respiratória do edema pulmonar.
A elevação da frequência respiratória, consequência do estímulo dos receptores justacapilares, gera hiperventilação e, consequentemente, áreas de alta relação ventilação-perfusão (V/Q). Essa última reação tende a compensar as áreas de baixa relação V/Q mantendo a PaO2 em níveis normais.
Com base no caso clínico acima, julgue o item acerca da fisiopatologia e da terapia respiratória do edema pulmonar.
A insuficiência cardíaca congestiva (ICC) e a insuficiência mitral (IM) são causas comuns de EPA, entretanto apenas a ICC cursa com aumento significativo da pressão hidrostática da vasculatura pulmonar.
Consenso Brasileiro de Ventilação Mecânica (com adaptações).
No que se refere ao suporte ventilatório artificial e à fisiopatologia dos distúrbios cardiopulmonares, julgue o item seguinte.
A hipercapnia permissiva pode ser tolerada em pacientes com lesão pulmonar aguda, para minimizar a pressão de platô e o volume corrente, preservando, assim, o tecido pulmonar.
Consenso Brasileiro de Ventilação Mecânica (com adaptações).
No que se refere ao suporte ventilatório artificial e à fisiopatologia dos distúrbios cardiopulmonares, julgue o item seguinte.
O modo pressão positiva contínua na via aérea (CPAP) é opção que auxilia a ventilação de pacientes com obstrução brônquica e altos níveis de pressão positiva ao final da expiração (PEEP) intrínseca, contudo é um modo de ventilação espontânea não assistida pelo ventilador.
Consenso Brasileiro de Ventilação Mecânica (com adaptações).
No que se refere ao suporte ventilatório artificial e à fisiopatologia dos distúrbios cardiopulmonares, julgue o item seguinte.
A modalidade pressão de suporte (PSV), recentemente incorporada aos modernos ventiladores mecânicos, é um tipo de ventilação ciclada a pressão, ou seja, quando a fase inspiratória termina, o nível pré-programado de tempo é alcançado, o que permite menor esforço muscular durante a fase inspiratória da respiração.
Consenso Brasileiro de Ventilação Mecânica (com adaptações).
No que se refere ao suporte ventilatório artificial e à fisiopatologia dos distúrbios cardiopulmonares, julgue o item seguinte.
Nas modalidades ventilatórias assistidas, a presença da autoPEEP pode desencadear assincronia ventilador-paciente por disparo excessivo do ciclo assistido, dificultando o manejo clínico e o desmame da ventilação mecânica.
Consenso Brasileiro de Ventilação Mecânica (com adaptações).
No que se refere ao suporte ventilatório artificial e à fisiopatologia dos distúrbios cardiopulmonares, julgue o item seguinte.
Em pacientes sob ventilação mecânica invasiva, a hiperinsuflação dinâmica pode ser caracterizada pela pressão alveolar maior que a PEEP extrínseca durante toda a expiração.
Segundo a Lei de Boyle, a entrada do ar no sistema respiratório ocorre por diferença de pressão entre a caixa torácica e a pressão atmosférica. Portanto, é correto afirmar que a pressão que gera o volume pulmonar e distende o pulmão é resultante da diferença da pressão alveolar em relação à pressão intrapleural.
Quando estimulados, os músculos intercostais externos, considerados músculos da inspiração, aumentam o diâmetro da caixa torácica e são inervados por nervos que emergem da coluna vertebral entre o 2.º e 12.º segmento torácico.
Tanto a capacidade vital forçada (CVF) quanto o volume expirado forçado no primeiro segundo (VEF1) são importantes marcadores da resistência das vias aéreas.
Em um sistema respiratório homogêneo, em relação às suas constantes de tempo, a frequência respiratória exerce pouca influência na mecânica ventilatória. Portanto, é correto afirmar que, em pessoas com pulmões saudáveis, a complacência dinâmica é independente da frequência respiratória.
O local de menor resistência ao fluxo aéreo encontra-se nos brônquios de médio calibre, que estão dispostos em paralelo e suas resistências são adicionadas como recíprocas, de modo que a resistência total ao fluxo aéreo é extremante baixa ante as inúmeras vias de médio calibre.
A resistência ao fluxo aéreo é análoga à resistência elétrica pelo fato de as resistências em série serem somadas diretamente: Rtot = R1 + R2 + ...
A inércia do sistema respiratório é uma força a ser vencida para o início da inspiração.