Questões de Concurso
Para semed de são luís - ma
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Leia o texto B para responder às questões de 31 a 39.
TEXTO B DE ONDE VEM NOSSA MORAL Numa prisão em Milwaukee, nos Estados Unidos, há uma disciplina rigorosa a ser seguida. Os presos têm de ficar em lugares específicos durante as atividades diárias de limpeza, exercícios e alimentação. Isso se tornou um problema para um jovem prisioneiro, que não conseguia entender o que os carcereiros queriam que ele fizesse. Foi aí que o grupo todo de presos passou a protegê-lo. Cada vez que o jovem Kidogo se sentia agitado e confuso, gritava. Os demais presos vinham em seu socorro, pegavam-lhe a mão e lhe indicavam o que fazer. Ao ouvir uma história dessas, tendemos a definir essa demonstração de solidariedade como um comportamento humanitário. Neste caso, estaríamos errados. Kidogo era um jovem bonobo, um primata parecido com um chimpanzé, e a prisão em que foi encarcerado é o zoológico de Milwaukee. Não há, portanto, nada de humano nesse comportamento, descrito pelo biólogo holandês Frans de Waal. [...] Um campo de estudos vem dando força, nos últimos anos, à tese de que a moral não deriva da civilização, e sim de nossa própria “porção animal”. Recentes pesquisas de neurocientistas e psicólogos sugerem que os seres humanos têm um senso inato de certo e errado. Os cientistas usaram imagens de ressonância magnética para mapear quais áreas do cérebro são acionadas quando julgamentos morais são feitos. E descobriram que tomar uma decisão ética aumenta a atividade cerebral principalmente em regiões associadas a resposta emocionais. Portanto, resolver um dilema moral está ligado à emoção, ainda que regiões encarregadas do pensamento racional também sejam ativadas. O resultado das pesquisas reforça a tese de que já nascemos com um senso moral. Mas, se os seres humanos vêm “equipados de fábrica” com um senso moral, por que não vivemos num mundo perfeito, em que todos fazem o bem uns aos outros? O pesquisador Marc Hauser, da Universidade Harvard, responde com um conceito emprestado do estudo da linguagem, desenvolvido pelo americano Noam Chomsky. A tese de Chomsky é que todos os seres humanos nascem sabendo as estruturas fundamentais da linguagem, que seriam comuns a todas as línguas. Mas o idioma que cada um falará dependerá do ambiente e da cultura onde cresce. Segundo Hauser, o mesmo ocorreria com a moral. Todos os seres humanos nascem com esse senso codificado em seu cérebro. A estrutura seria a mesma. Mas sua interpretação mudaria de acordo com os valores do ambiente. A ciência começa a nos mostrar de onde vem a moral. Mas isso não nos exime da responsabilidade de ensiná-la, praticá-la e vigiar os que se desviam dela. (Texto adaptado - Revista Época, 10 de dezembro de 2007). |
Marque a alternativa em que a construção apresentada aparece no texto, com o sentido conotativo.
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TEXTO B DE ONDE VEM NOSSA MORAL Numa prisão em Milwaukee, nos Estados Unidos, há uma disciplina rigorosa a ser seguida. Os presos têm de ficar em lugares específicos durante as atividades diárias de limpeza, exercícios e alimentação. Isso se tornou um problema para um jovem prisioneiro, que não conseguia entender o que os carcereiros queriam que ele fizesse. Foi aí que o grupo todo de presos passou a protegê-lo. Cada vez que o jovem Kidogo se sentia agitado e confuso, gritava. Os demais presos vinham em seu socorro, pegavam-lhe a mão e lhe indicavam o que fazer. Ao ouvir uma história dessas, tendemos a definir essa demonstração de solidariedade como um comportamento humanitário. Neste caso, estaríamos errados. Kidogo era um jovem bonobo, um primata parecido com um chimpanzé, e a prisão em que foi encarcerado é o zoológico de Milwaukee. Não há, portanto, nada de humano nesse comportamento, descrito pelo biólogo holandês Frans de Waal. [...] Um campo de estudos vem dando força, nos últimos anos, à tese de que a moral não deriva da civilização, e sim de nossa própria “porção animal”. Recentes pesquisas de neurocientistas e psicólogos sugerem que os seres humanos têm um senso inato de certo e errado. Os cientistas usaram imagens de ressonância magnética para mapear quais áreas do cérebro são acionadas quando julgamentos morais são feitos. E descobriram que tomar uma decisão ética aumenta a atividade cerebral principalmente em regiões associadas a resposta emocionais. Portanto, resolver um dilema moral está ligado à emoção, ainda que regiões encarregadas do pensamento racional também sejam ativadas. O resultado das pesquisas reforça a tese de que já nascemos com um senso moral. Mas, se os seres humanos vêm “equipados de fábrica” com um senso moral, por que não vivemos num mundo perfeito, em que todos fazem o bem uns aos outros? O pesquisador Marc Hauser, da Universidade Harvard, responde com um conceito emprestado do estudo da linguagem, desenvolvido pelo americano Noam Chomsky. A tese de Chomsky é que todos os seres humanos nascem sabendo as estruturas fundamentais da linguagem, que seriam comuns a todas as línguas. Mas o idioma que cada um falará dependerá do ambiente e da cultura onde cresce. Segundo Hauser, o mesmo ocorreria com a moral. Todos os seres humanos nascem com esse senso codificado em seu cérebro. A estrutura seria a mesma. Mas sua interpretação mudaria de acordo com os valores do ambiente. A ciência começa a nos mostrar de onde vem a moral. Mas isso não nos exime da responsabilidade de ensiná-la, praticá-la e vigiar os que se desviam dela. (Texto adaptado - Revista Época, 10 de dezembro de 2007). |
“. sugerem que os seres humanos têm um senso inato de certo e errado.”
A expressão sublinhada corresponde, no texto, a:
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TEXTO B DE ONDE VEM NOSSA MORAL Numa prisão em Milwaukee, nos Estados Unidos, há uma disciplina rigorosa a ser seguida. Os presos têm de ficar em lugares específicos durante as atividades diárias de limpeza, exercícios e alimentação. Isso se tornou um problema para um jovem prisioneiro, que não conseguia entender o que os carcereiros queriam que ele fizesse. Foi aí que o grupo todo de presos passou a protegê-lo. Cada vez que o jovem Kidogo se sentia agitado e confuso, gritava. Os demais presos vinham em seu socorro, pegavam-lhe a mão e lhe indicavam o que fazer. Ao ouvir uma história dessas, tendemos a definir essa demonstração de solidariedade como um comportamento humanitário. Neste caso, estaríamos errados. Kidogo era um jovem bonobo, um primata parecido com um chimpanzé, e a prisão em que foi encarcerado é o zoológico de Milwaukee. Não há, portanto, nada de humano nesse comportamento, descrito pelo biólogo holandês Frans de Waal. [...] Um campo de estudos vem dando força, nos últimos anos, à tese de que a moral não deriva da civilização, e sim de nossa própria “porção animal”. Recentes pesquisas de neurocientistas e psicólogos sugerem que os seres humanos têm um senso inato de certo e errado. Os cientistas usaram imagens de ressonância magnética para mapear quais áreas do cérebro são acionadas quando julgamentos morais são feitos. E descobriram que tomar uma decisão ética aumenta a atividade cerebral principalmente em regiões associadas a resposta emocionais. Portanto, resolver um dilema moral está ligado à emoção, ainda que regiões encarregadas do pensamento racional também sejam ativadas. O resultado das pesquisas reforça a tese de que já nascemos com um senso moral. Mas, se os seres humanos vêm “equipados de fábrica” com um senso moral, por que não vivemos num mundo perfeito, em que todos fazem o bem uns aos outros? O pesquisador Marc Hauser, da Universidade Harvard, responde com um conceito emprestado do estudo da linguagem, desenvolvido pelo americano Noam Chomsky. A tese de Chomsky é que todos os seres humanos nascem sabendo as estruturas fundamentais da linguagem, que seriam comuns a todas as línguas. Mas o idioma que cada um falará dependerá do ambiente e da cultura onde cresce. Segundo Hauser, o mesmo ocorreria com a moral. Todos os seres humanos nascem com esse senso codificado em seu cérebro. A estrutura seria a mesma. Mas sua interpretação mudaria de acordo com os valores do ambiente. A ciência começa a nos mostrar de onde vem a moral. Mas isso não nos exime da responsabilidade de ensiná-la, praticá-la e vigiar os que se desviam dela. (Texto adaptado - Revista Época, 10 de dezembro de 2007). |
Ao dizer que a moral humana deriva de nossa “porção animal”, o autor do texto quer:
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TEXTO B DE ONDE VEM NOSSA MORAL Numa prisão em Milwaukee, nos Estados Unidos, há uma disciplina rigorosa a ser seguida. Os presos têm de ficar em lugares específicos durante as atividades diárias de limpeza, exercícios e alimentação. Isso se tornou um problema para um jovem prisioneiro, que não conseguia entender o que os carcereiros queriam que ele fizesse. Foi aí que o grupo todo de presos passou a protegê-lo. Cada vez que o jovem Kidogo se sentia agitado e confuso, gritava. Os demais presos vinham em seu socorro, pegavam-lhe a mão e lhe indicavam o que fazer. Ao ouvir uma história dessas, tendemos a definir essa demonstração de solidariedade como um comportamento humanitário. Neste caso, estaríamos errados. Kidogo era um jovem bonobo, um primata parecido com um chimpanzé, e a prisão em que foi encarcerado é o zoológico de Milwaukee. Não há, portanto, nada de humano nesse comportamento, descrito pelo biólogo holandês Frans de Waal. [...] Um campo de estudos vem dando força, nos últimos anos, à tese de que a moral não deriva da civilização, e sim de nossa própria “porção animal”. Recentes pesquisas de neurocientistas e psicólogos sugerem que os seres humanos têm um senso inato de certo e errado. Os cientistas usaram imagens de ressonância magnética para mapear quais áreas do cérebro são acionadas quando julgamentos morais são feitos. E descobriram que tomar uma decisão ética aumenta a atividade cerebral principalmente em regiões associadas a resposta emocionais. Portanto, resolver um dilema moral está ligado à emoção, ainda que regiões encarregadas do pensamento racional também sejam ativadas. O resultado das pesquisas reforça a tese de que já nascemos com um senso moral. Mas, se os seres humanos vêm “equipados de fábrica” com um senso moral, por que não vivemos num mundo perfeito, em que todos fazem o bem uns aos outros? O pesquisador Marc Hauser, da Universidade Harvard, responde com um conceito emprestado do estudo da linguagem, desenvolvido pelo americano Noam Chomsky. A tese de Chomsky é que todos os seres humanos nascem sabendo as estruturas fundamentais da linguagem, que seriam comuns a todas as línguas. Mas o idioma que cada um falará dependerá do ambiente e da cultura onde cresce. Segundo Hauser, o mesmo ocorreria com a moral. Todos os seres humanos nascem com esse senso codificado em seu cérebro. A estrutura seria a mesma. Mas sua interpretação mudaria de acordo com os valores do ambiente. A ciência começa a nos mostrar de onde vem a moral. Mas isso não nos exime da responsabilidade de ensiná-la, praticá-la e vigiar os que se desviam dela. (Texto adaptado - Revista Época, 10 de dezembro de 2007). |
“Portanto, resolver um dilema moral está ligado à emoção, ainda que regiões encarregadas do pensamento racional também sejam ativadas.”
O conector grifado pode ser substituído adequadamente por:
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TEXTO B DE ONDE VEM NOSSA MORAL Numa prisão em Milwaukee, nos Estados Unidos, há uma disciplina rigorosa a ser seguida. Os presos têm de ficar em lugares específicos durante as atividades diárias de limpeza, exercícios e alimentação. Isso se tornou um problema para um jovem prisioneiro, que não conseguia entender o que os carcereiros queriam que ele fizesse. Foi aí que o grupo todo de presos passou a protegê-lo. Cada vez que o jovem Kidogo se sentia agitado e confuso, gritava. Os demais presos vinham em seu socorro, pegavam-lhe a mão e lhe indicavam o que fazer. Ao ouvir uma história dessas, tendemos a definir essa demonstração de solidariedade como um comportamento humanitário. Neste caso, estaríamos errados. Kidogo era um jovem bonobo, um primata parecido com um chimpanzé, e a prisão em que foi encarcerado é o zoológico de Milwaukee. Não há, portanto, nada de humano nesse comportamento, descrito pelo biólogo holandês Frans de Waal. [...] Um campo de estudos vem dando força, nos últimos anos, à tese de que a moral não deriva da civilização, e sim de nossa própria “porção animal”. Recentes pesquisas de neurocientistas e psicólogos sugerem que os seres humanos têm um senso inato de certo e errado. Os cientistas usaram imagens de ressonância magnética para mapear quais áreas do cérebro são acionadas quando julgamentos morais são feitos. E descobriram que tomar uma decisão ética aumenta a atividade cerebral principalmente em regiões associadas a resposta emocionais. Portanto, resolver um dilema moral está ligado à emoção, ainda que regiões encarregadas do pensamento racional também sejam ativadas. O resultado das pesquisas reforça a tese de que já nascemos com um senso moral. Mas, se os seres humanos vêm “equipados de fábrica” com um senso moral, por que não vivemos num mundo perfeito, em que todos fazem o bem uns aos outros? O pesquisador Marc Hauser, da Universidade Harvard, responde com um conceito emprestado do estudo da linguagem, desenvolvido pelo americano Noam Chomsky. A tese de Chomsky é que todos os seres humanos nascem sabendo as estruturas fundamentais da linguagem, que seriam comuns a todas as línguas. Mas o idioma que cada um falará dependerá do ambiente e da cultura onde cresce. Segundo Hauser, o mesmo ocorreria com a moral. Todos os seres humanos nascem com esse senso codificado em seu cérebro. A estrutura seria a mesma. Mas sua interpretação mudaria de acordo com os valores do ambiente. A ciência começa a nos mostrar de onde vem a moral. Mas isso não nos exime da responsabilidade de ensiná-la, praticá-la e vigiar os que se desviam dela. (Texto adaptado - Revista Época, 10 de dezembro de 2007). |
Julgue os itens a seguir sobre a estrutura do texto.
I. No último parágrafo do texto pode-se inferir uma relação de contradição expressa na primeira oração, com relação ao parágrafo anterior.
II. O uso das vírgulas no primeiro período do primeiro parágrafo e no primeiro período do segundo parágrafo é exigência de uma mesma regra gramatical.
III. As palavras sublinhadas em “Neste caso, estaríamos errados.” e “nada de humano nesse comportamento”, ambas no primeiro parágrafo, retomam a um mesmo referente no texto.
Está CORRETO o que se afirma em:
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TEXTO B DE ONDE VEM NOSSA MORAL Numa prisão em Milwaukee, nos Estados Unidos, há uma disciplina rigorosa a ser seguida. Os presos têm de ficar em lugares específicos durante as atividades diárias de limpeza, exercícios e alimentação. Isso se tornou um problema para um jovem prisioneiro, que não conseguia entender o que os carcereiros queriam que ele fizesse. Foi aí que o grupo todo de presos passou a protegê-lo. Cada vez que o jovem Kidogo se sentia agitado e confuso, gritava. Os demais presos vinham em seu socorro, pegavam-lhe a mão e lhe indicavam o que fazer. Ao ouvir uma história dessas, tendemos a definir essa demonstração de solidariedade como um comportamento humanitário. Neste caso, estaríamos errados. Kidogo era um jovem bonobo, um primata parecido com um chimpanzé, e a prisão em que foi encarcerado é o zoológico de Milwaukee. Não há, portanto, nada de humano nesse comportamento, descrito pelo biólogo holandês Frans de Waal. [...] Um campo de estudos vem dando força, nos últimos anos, à tese de que a moral não deriva da civilização, e sim de nossa própria “porção animal”. Recentes pesquisas de neurocientistas e psicólogos sugerem que os seres humanos têm um senso inato de certo e errado. Os cientistas usaram imagens de ressonância magnética para mapear quais áreas do cérebro são acionadas quando julgamentos morais são feitos. E descobriram que tomar uma decisão ética aumenta a atividade cerebral principalmente em regiões associadas a resposta emocionais. Portanto, resolver um dilema moral está ligado à emoção, ainda que regiões encarregadas do pensamento racional também sejam ativadas. O resultado das pesquisas reforça a tese de que já nascemos com um senso moral. Mas, se os seres humanos vêm “equipados de fábrica” com um senso moral, por que não vivemos num mundo perfeito, em que todos fazem o bem uns aos outros? O pesquisador Marc Hauser, da Universidade Harvard, responde com um conceito emprestado do estudo da linguagem, desenvolvido pelo americano Noam Chomsky. A tese de Chomsky é que todos os seres humanos nascem sabendo as estruturas fundamentais da linguagem, que seriam comuns a todas as línguas. Mas o idioma que cada um falará dependerá do ambiente e da cultura onde cresce. Segundo Hauser, o mesmo ocorreria com a moral. Todos os seres humanos nascem com esse senso codificado em seu cérebro. A estrutura seria a mesma. Mas sua interpretação mudaria de acordo com os valores do ambiente. A ciência começa a nos mostrar de onde vem a moral. Mas isso não nos exime da responsabilidade de ensiná-la, praticá-la e vigiar os que se desviam dela. (Texto adaptado - Revista Época, 10 de dezembro de 2007). |
Sobre o texto B, está CORRETO afirmar que:
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TEXTO B DE ONDE VEM NOSSA MORAL Numa prisão em Milwaukee, nos Estados Unidos, há uma disciplina rigorosa a ser seguida. Os presos têm de ficar em lugares específicos durante as atividades diárias de limpeza, exercícios e alimentação. Isso se tornou um problema para um jovem prisioneiro, que não conseguia entender o que os carcereiros queriam que ele fizesse. Foi aí que o grupo todo de presos passou a protegê-lo. Cada vez que o jovem Kidogo se sentia agitado e confuso, gritava. Os demais presos vinham em seu socorro, pegavam-lhe a mão e lhe indicavam o que fazer. Ao ouvir uma história dessas, tendemos a definir essa demonstração de solidariedade como um comportamento humanitário. Neste caso, estaríamos errados. Kidogo era um jovem bonobo, um primata parecido com um chimpanzé, e a prisão em que foi encarcerado é o zoológico de Milwaukee. Não há, portanto, nada de humano nesse comportamento, descrito pelo biólogo holandês Frans de Waal. [...] Um campo de estudos vem dando força, nos últimos anos, à tese de que a moral não deriva da civilização, e sim de nossa própria “porção animal”. Recentes pesquisas de neurocientistas e psicólogos sugerem que os seres humanos têm um senso inato de certo e errado. Os cientistas usaram imagens de ressonância magnética para mapear quais áreas do cérebro são acionadas quando julgamentos morais são feitos. E descobriram que tomar uma decisão ética aumenta a atividade cerebral principalmente em regiões associadas a resposta emocionais. Portanto, resolver um dilema moral está ligado à emoção, ainda que regiões encarregadas do pensamento racional também sejam ativadas. O resultado das pesquisas reforça a tese de que já nascemos com um senso moral. Mas, se os seres humanos vêm “equipados de fábrica” com um senso moral, por que não vivemos num mundo perfeito, em que todos fazem o bem uns aos outros? O pesquisador Marc Hauser, da Universidade Harvard, responde com um conceito emprestado do estudo da linguagem, desenvolvido pelo americano Noam Chomsky. A tese de Chomsky é que todos os seres humanos nascem sabendo as estruturas fundamentais da linguagem, que seriam comuns a todas as línguas. Mas o idioma que cada um falará dependerá do ambiente e da cultura onde cresce. Segundo Hauser, o mesmo ocorreria com a moral. Todos os seres humanos nascem com esse senso codificado em seu cérebro. A estrutura seria a mesma. Mas sua interpretação mudaria de acordo com os valores do ambiente. A ciência começa a nos mostrar de onde vem a moral. Mas isso não nos exime da responsabilidade de ensiná-la, praticá-la e vigiar os que se desviam dela. (Texto adaptado - Revista Época, 10 de dezembro de 2007). |
“Mas isso não nos exime da responsabilidade de ensiná-la, praticá-la e vigiar os que se desviam dela.”
O final do texto B, transcrito acima, está também revelado na seguinte afirmação:
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TEXTO B DE ONDE VEM NOSSA MORAL Numa prisão em Milwaukee, nos Estados Unidos, há uma disciplina rigorosa a ser seguida. Os presos têm de ficar em lugares específicos durante as atividades diárias de limpeza, exercícios e alimentação. Isso se tornou um problema para um jovem prisioneiro, que não conseguia entender o que os carcereiros queriam que ele fizesse. Foi aí que o grupo todo de presos passou a protegê-lo. Cada vez que o jovem Kidogo se sentia agitado e confuso, gritava. Os demais presos vinham em seu socorro, pegavam-lhe a mão e lhe indicavam o que fazer. Ao ouvir uma história dessas, tendemos a definir essa demonstração de solidariedade como um comportamento humanitário. Neste caso, estaríamos errados. Kidogo era um jovem bonobo, um primata parecido com um chimpanzé, e a prisão em que foi encarcerado é o zoológico de Milwaukee. Não há, portanto, nada de humano nesse comportamento, descrito pelo biólogo holandês Frans de Waal. [...] Um campo de estudos vem dando força, nos últimos anos, à tese de que a moral não deriva da civilização, e sim de nossa própria “porção animal”. Recentes pesquisas de neurocientistas e psicólogos sugerem que os seres humanos têm um senso inato de certo e errado. Os cientistas usaram imagens de ressonância magnética para mapear quais áreas do cérebro são acionadas quando julgamentos morais são feitos. E descobriram que tomar uma decisão ética aumenta a atividade cerebral principalmente em regiões associadas a resposta emocionais. Portanto, resolver um dilema moral está ligado à emoção, ainda que regiões encarregadas do pensamento racional também sejam ativadas. O resultado das pesquisas reforça a tese de que já nascemos com um senso moral. Mas, se os seres humanos vêm “equipados de fábrica” com um senso moral, por que não vivemos num mundo perfeito, em que todos fazem o bem uns aos outros? O pesquisador Marc Hauser, da Universidade Harvard, responde com um conceito emprestado do estudo da linguagem, desenvolvido pelo americano Noam Chomsky. A tese de Chomsky é que todos os seres humanos nascem sabendo as estruturas fundamentais da linguagem, que seriam comuns a todas as línguas. Mas o idioma que cada um falará dependerá do ambiente e da cultura onde cresce. Segundo Hauser, o mesmo ocorreria com a moral. Todos os seres humanos nascem com esse senso codificado em seu cérebro. A estrutura seria a mesma. Mas sua interpretação mudaria de acordo com os valores do ambiente. A ciência começa a nos mostrar de onde vem a moral. Mas isso não nos exime da responsabilidade de ensiná-la, praticá-la e vigiar os que se desviam dela. (Texto adaptado - Revista Época, 10 de dezembro de 2007). |
Acerca das idéias e da estrutura do texto B, pode-se afirmar que:
I. O “portanto”, no final do primeiro parágrafo, possui um caráter conclusivo.
II. O texto tem por principal objetivo criticar o senso moral do homem moderno
III. O título do texto relaciona-se objetivamente com o conteúdo abordado.
Está CORRETO o que se afirma em:
Analise as proposições abaixo, a respeito da abolição do trabalho escravo no Brasil.
I. As leis abolicionistas refletem os interesses das classes dominantes em postergarem, ao máximo, o fim da escravidão.
II. O Movimento Abolicionista, sendo liberal, pode ser considerado de classe por defender a liberdade dos escravos.
III. Os escravos, por meio de suas diversas formas de luta, entre elas, as insurreições, interferiram no processo da abolição.
IV. As pressões do Capital Industrial e as lutas dos escravos foram determinantes para abolição da escravatura no Brasil.
V. O trabalho escravo foi abolido porque se considerava injusto e imoral manter homens sob o domínio de outros.
É CORRETO apenas o que está contido nas proposições
“O escravismo não se apresenta como uma herança colonial, como um vínculo com o passado que o presente oitocentista se encarregaria de dissolver. Apresenta-se, isto sim, como um compromisso para o futuro” (ALENCASTRO, Luis F. de. Vida privada e ordem privada no Império, In: História da vida privada no Brasil. Império: a corte e a modernidade, São Paulo: Companhia das Letras, 1997, p. 17.).
A respeito da permanência da escravidão no Brasil imperial, pode-se inferir:
Em relação à proclamação da República no Brasil, pode-se afirmar:
“A transferência da Corte portuguesa para o Brasil em 1808 veio dar à nossa emancipação política um caráter que a singulariza no conjunto do processo histórico da independência das colônias americanas”. (PRADO Jr. Caio. Evolução política do Brasil: colônia e império, São Paulo: Brasiliense, 1985, p. 45).
Considerando-se tal assertiva, a Independência do Brasil, pode-se afirmar:
A respeito de diversos movimentos sociais ocorridos no Brasil até meados do século XIX, pode-se afirmar:
A gênese da formação histórica do Brasil, segundo a perspectiva da historiografia marxista:
A expansão marítima comercial espanhola recebeu apoio da Igreja e se baseou no ideal cruzadista de:
A articulação entre princípios econômicos mercantilistas e o processo de expansão marítimo-comercial resultou:
Em relação ao Mercantilismo, pode-se afirmar:
Considere os itens abaixo, em relação ao Absolutismo na Inglaterra.
I. O Rei Henrique VIII ao confiscar e vender parte dos bens eclesiásticos contribuiu para a expansão de cercamentos e das relações capitalistas no campo.
II. A publicação do Ato de Supremacia (1534) deu ao Rei a chefia da nova Igreja, convertida em um dos sustentáculos do Absolutismo na Inglaterra.
III. O apogeu do Absolutismo foi no tempo da rainha Vitória, época de nítida prosperidade econômica devido à política imperialista nos mares.
IV. Foi no reinado de Carlos I (1625 — 1649) que a experiência do Absolutismo Monárquico chegou ao fim com o movimento chamado de “Revolução Puritana”.
V. No governo do Oliver Cromwell, rei calvinista, o Absolutismo chegou ao seu esplendor ao transformar a Inglaterra em “Rainha dos Mares”.
Pode-se afirmar que apenas
Considerando-se as determinações socioeconômicas do processo de estruturação do “Absolutismo Monárquico” na Europa Ocidental, pode-se inferir:
Assinale a opção que contém um dos fatores que contribuiu para o pioneirismo português na expansão marítimo-comercial ocidental no século XV: