Questões de Concurso
Para ifc-sc
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Um médico é consultado por um paciente que deseja obter informações sobre seu estado de saúde. O paciente é um atleta de alto rendimento e pretende participar de uma competição importante em breve. O médico sabe que o paciente tem uma condição médica que pode afetar seu desempenho e colocá-lo em risco durante a competição. O paciente, no entanto, não tem conhecimento dessa condição e deseja apenas saber se está em boas condições de saúde para participar da competição. O médico deve:
Qual das alternativas abaixo representa a causa mais provável da presença de acidose metabólica com hiato aniônico aumentado em um paciente com hipotensão e hipovolemia?
Qual o exemplo mais adequado de prevenção terciária?
Qual o melhor indicador para identificar um evento adverso de um fármaco?
Qual dos seguintes indicadores de saúde tem sido usado como um dos principais marcadores de desigualdade social no Brasil?
Mulher de 45 anos, sem histórico pessoal ou familiar de neoplasias, procura o médico para saber se deve realizar exames de rastreamento para câncer. Qual das opções abaixo é a melhor recomendação para essa paciente?
Homem de 78 anos é trazido ao pronto-socorro pelo filho, que alega que o pai, apesar de morar com ele, não tem cuidado adequado de si mesmo e não está se alimentando corretamente há alguns dias. O filho também relata que o pai apresentou recentemente confusão mental e perda de peso inexplicável. Ao exame físico, o paciente está desnutrido, desidratado e desorientado. A avaliação laboratorial revela uma albumina sérica de 2,5 g/dL (valores normais: 3,4-5,4 g/dL) e uma contagem de linfócitos de 800/mm3 (valores normais: 1.000-4.800/mm3). A tomografia computadorizada de crânio é normal. Qual é a causa mais provável da desnutrição e confusão mental desse paciente?
Qual é o principal argumento para a realização de exames periódicos de saúde em indivíduos assintomáticos, segundo a análise de custo-efetividade?
Qual a diferença entre sensibilidade e especificidade em testes diagnósticos?
Qual é a finalidade dos exames admissionais em saúde ocupacional?
Qual exame é indicado para avaliar a exposição prévia ao vírus da hepatite B em indivíduos que serão submetidos a trabalhos de risco ocupacional?
A prevenção primária em saúde pública é uma estratégia fundamental para garantir a qualidade de vida da população e prevenir doenças. Entre as medidas preventivas, qual delas é considerada a mais efetiva?
Paciente de 60 anos comparece à Unidade Básica de Saúde para uma consulta de rotina. Ele relata que está se sentindo bem e não apresenta queixas específicas. Ele não tem histórico médico significativo, mas fuma um maço de cigarros por dia há mais de 30 anos. Seu exame físico é normal. Os resultados dos exames de laboratório mostram colesterol total de 240 mg/dL (valores normais: <200 mg/dL), LDL-colesterol de 170 mg/dL (valores normais: <130 mg/dL), HDL-colesterol de 50 mg/dL (valores normais: >40 mg/dL para homens), triglicerídeos de 200 mg/dL (valores normais: <150 mg/dL) e glicemia de jejum de 100 mg/dL (valores normais: <100 mg/dL). Qual a melhor abordagem preventiva primária para esse paciente?
Homem, 62 anos, com histórico de hipertensão arterial sistêmica e diabetes melito tipo 2, apresenta-se ao pronto-socorro com dor torácica súbita de forte intensidade, associada a sudorese e falta de ar. Ao exame físico, observa-se crepitação subcutânea em região cervical e torácica. ECG demonstra elevação do segmento ST em derivações anteriores. Exames laboratoriais revelam: troponina T de 2,5 ng/mL (valor de referência até 0,01 ng/mL), creatinina de 1,2 mg/dL (valor de referência 0,7-1,3 mg/dL), ureia de 35 mg/dL (valor de referência 10-50 mg/dL), sódio de 140 mEq/L (valor de referência 135-145 mEq/L) e potássio de 4,2 mEq/L (valor de referência 3,5-5,0 mEq/L). Radiografia de tórax evidencia pneumomediastino. Diante do caso clínico apresentado, qual o tipo de bias pode ocorrer no estudo que avalia a relação entre a administração de heparina em bolus seguida de infusão contínua versus administração de heparina em infusão contínua na mortalidade hospitalar de pacientes com infarto agudo do miocárdio?
Uma paciente de 35 anos de idade apresenta, há 2 semanas, febre, tosse seca e dor torácica. Não há antecedentes de tabagismo ou outras comorbidades. Ao exame físico, observa-se taquipneia e crepitações à ausculta pulmonar. Radiografia de tórax revela opacidades bilaterais em vidro fosco. Qual a etapa inicial do raciocínio diagnóstico médico?
Paciente do sexo feminino, 45 anos, com histórico de tosse seca, febre baixa e dispneia progressiva há 3 semanas. Na avaliação clínica apresenta-se taquipneica, com saturação de oxigênio de 89% em ar ambiente, ausculta pulmonar com crepitações difusas. Exames laboratoriais: hemoglobina 12 g/dL (12-16), leucócitos 12.000/mm³ (4.000-10.000), plaquetas 280.000/mm³ (150.000-400.000), PCR 100 mg/L (0-5), LDH 600 U/L (120-246), D-dímero > 5.000 ng/mL (< 500). Radiografia de tórax: opacidades alveolares bilaterais. Qual o diagnóstico mais provável para esse caso clínico?
Paciente de 32 anos é atendida na emergência com queixa de dor de cabeça, náuseas, vômitos e tonturas. Ela relata ter caído em casa e batido com a cabeça no chão, mas nega perda de consciência. No exame físico, apresenta sinais de trauma craniano leve, com hematomas em região parietal direita e equimose periocular. Ao ser questionada, a paciente relata que sofre violência doméstica do companheiro há cerca de 1 ano e que as agressões têm se intensificado nas últimas semanas. Ela está acompanhada pelo companheiro no momento do atendimento. Foram realizados exames de imagem e laboratoriais, que não mostraram alterações significativas. Qual a conduta mais apropriada diante da suspeita de violência doméstica em uma paciente com história de trauma craniano e sinais de agressão física?
Homem, 68 anos, com histórico de hipertensão arterial e diabetes melito tipo 2, foi admitido na UTI por insuficiência respiratória aguda secundária à pneumonia por Covid-19. Durante a internação, apresentou instabilidade hemodinâmica e necessitou de suporte pressórico. Foi iniciada insulinoterapia intravenosa contínua para controle glicêmico.
Exames laboratoriais:
• Glicemia capilar: 218 mg/dL (70-130 mg/dL).
• Gasometria arterial: pH 7,28 (7,35-7,45); bicarbonato 16 mEq/L (22-28 mEq/L); lactato 3,5 mmol/L (<2 mmol/L).
• Eletrólitos séricos: sódio 139 mEq/L (135-145 mEq/L); potássio 3,5 mEq/L (3,5-5,0 mEq/L); cálcio ionizado 1,05 mmol/L (1,15-1,30 mmol/L); magnésio 1,5 mg/dL (1,6-2,3 mg/dL).
• Hemograma: hemoglobina 10 g/dL (13,5-17,5 g/dL); leucócitos 12.000/mm³ (4.000- 11.000/mm³); plaquetas 150.000/mm³ (150.000-450.000/mm³).
Exames de imagem:
• Radiografia de tórax: infiltrado interstício-alveolar bilateral.
Qual o alvo de glicemia recomendado para o controle glicêmico em pacientes críticos, de acordo com as diretrizes atuais?
Mulher, 52 anos, com diagnóstico de infecção do trato urinário (ITU) adquirida na comunidade, apresentando febre, disúria, urgência miccional e dor suprapúbica há 2 dias. Foi prescrito inicialmente ciprofloxacino 500 mg VO a cada 12 horas, porém após 48 horas do início do tratamento, a paciente apresentou rash cutâneo, prurido intenso, náuseas e vômitos. Foi realizado hemograma, que apresentou leucócitos 11.200/mm³ (4.500-11.000), com neutrofilia 80% (40-70) e linfocitose 15% (20-40), além de plaquetas 120.000/mm³ (150.000-400.000). Foi solicitada urinocultura, que apresentou crescimento de Escherichia Coli sensível a nitrofurantoína, e iniciado tratamento com nitrofurantoína 100 mg VO a cada 6 horas. Qual o manejo adequado para o tratamento da paciente com reações adversas ao ciprofloxacino?
Um paciente com dor crônica não controlada recebeu 30 mg de morfina via oral a cada 4 horas. Após 24 horas, ele ainda apresenta dor. Qual das alternativas abaixo é a mais adequada para o controle da dor desse paciente?