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[...] todos os nossos enunciados se baseiam em formas-padrão e relativamente estáveis de construção de um todo. Tais formas constituem [...] ‘tipos relativamente estáveis de enunciados’, marcados sócio-historicamente, visto que estão diretamente relacionados às diferentes situações sociais.
(KOCH, Ingedore G. V. Desvendando os segredos do texto. 2. ed. São Paulo: Cortez, 2002, p. 54)
A leitura do fragmento acima permite inferir que a autora alude aos gêneros textuais
Considere o texto abaixo.
A decisão de ler
Os jovens passam o dia lendo. A frase deveria animar todos, só que não. São mensagens monossilábicas em celulares, acrescidas de pequenas imagens, um jejum de ideias e abundância de onomatopeias. [...] A maneira de registrar a escrita é gêmea xifópaga do pensamento rápido. É um espoucar de emojis [...] Desaparece a acentuação, somem vogais, omitem-se sinais de pausas como vírgulas e chovem exclamações. Subordinadas faleceram há anos, subjuntivo está em fossilização avançada [...] Língua é viva e sempre foi transformada pelos usuários. É necessário refletir sobre o dinamismo dela e seus novos suportes.
[...] Convivo com jovens há mais de três décadas. A inteligência não diminuiu [...] Aumentou o apreço pelo discurso direto, pela imagem e pela velocidade.
[...] Jovens estarão sempre “antenados” em seus aparelhos, especialmente se o entorno contiver adultos, professores ou gente que fala outra língua geracional. Talvez seja uma boa defesa mesmo. Quero dar outras.
Uma obra clássica contraria tudo o que eles leem no smartphone. Ela resiste ao primeiro contato, apresenta uma experiência prolongada que demanda foco por muito mais tempo do que uma “tuitada”. Orações longas, palavras desconhecidas, narrativas detalhistas, erudição e referências em cascata: muitas pedras na estrada do leitor superficial. [...] os clássicos representam uma jornada que muda o leitor peregrino. Ler detidamente o Hamlet [...] de Shakespeare ou o D. Quixote de Cervantes produz uma mudança permanente [...] A frase de celular, o desenho animado e o meme divertido constituem jujubas vermelhas, doces e agradáveis. Um segundo e pluft! Foi-se o sabor e a experiência. Cervantes pede que você se sente, coloque o guardanapo sobre o colo, respire fundo, abra em silêncio as páginas e comece um banquete demorado, semanas [...], meses [...] releia, até ter aprendido a degustar todas as sutilezas apresentadas.
Se o leitor-comensal se permitiu, terminará satisfeito, melhor, alimentado, transformado por dentro. Ele poderá continuar com jujubas vermelhas, [...] mas terá um outro olhar [...] vislumbrará de forma original para o mundo onde todos repetem as mesmas ideias no banho-maria eterno do cotidiano.
[...] O mundo do futuro é o da inteligência.
(KARNAL, Leandro. A decisão de ler. O Estado de S. Paulo, São Paulo, 19 nov. 2017. Caderno 2. p. 9)
O fragmento que sintetiza a ideia principal do texto é
De acordo com o linguista Roman Jakobson, praticamos a metalinguagem sem nos dar conta do caráter metalinguístico de nossas operações. Sempre que o remetente e/ou o destinatário têm necessidade de verificar se estão usando o mesmo código, o discurso focaliza o CÓDIGO; desempenha uma função metalinguística (isto é, de glosa).
(JAKOBSON, Roman. Linguística e comunicação. São Paulo: Cultrix, s/d, p. 127)
Levando em consideração o que propõe Jakobson, identifique o excerto que exemplifica o predomínio da metalinguagem.
Não penso que exista realmente uma introdução para a análise de discurso [...] Haverá sempre [...] muitas maneiras de apresentá-la e sempre a partir de perspectivas que mostram menos a variedade da ciência que a presença da ideologia.
(ORLANDI, Eni P. Análise de discurso: princípios e procedimentos. 12. ed. Campinas: Pontes Editores, 2015, p. 7)
No fragmento acima, os termos destacados têm respectivamente valor de conjunção integrante e pronome relativo; fato similar ocorre em:
O ofício das baianas de acarajé, registrado como Patrimônio Imaterial Brasileiro pelo Iphan é a prática tradicional de produção e venda nos espaços públicos, em tabuleiro, das chamadas comidas de baiana, feitas com azeite de dendê... .
(Disponível em: http://portal.iphan.gov.br)
Os aspectos referentes ao ofício das baianas de acarajé e sua ritualização compreendem
Boris Hessen foi o primeiro cientista a apresentar uma visão materialista sobre o desenvolvimento da ciência, sendo bastante questionado e até ridicularizado quando assim o fez. Em 1931, o cientista soviético apresentou seu trabalho "As Raízes Sociais e Econômicas dos Principia de Newton" no II Congresso Internacional de História das Ciências, em Londres. Ao final de sua tese, ele afirmou que na época em que Newton formulou e formalizou as leis da mecânica (século XVIII):
“Havia necessidade de meios de comunicação convenientes, uma medida de tempo mais exata – especialmente devido ao contínuo aumento do ritmo das transações −, e de métodos exatos para contabilidade e medida (...) Comparando os principais problemas técnicos com os temas que dominavam a física desse período, chegamos à conclusão de que esses temas eram determinados principalmente pelas tarefas econômicas e técnicas que interessavam à nascente burguesia.”
(HESSEN, B. “As raízes sociais e econômicas dos Principia de Newton”. Revista de Ensino de Física, v. 6, n. 1, p. 37-55, 1984)
A ideia central de sua tese é que o desenvolvimento científico
É fundamental permanecer atento no combate à dengue, mas determinadas épocas do ano merecem ainda mais atenção. O gráfico a seguir mostra o número de casos de dengue ocorridos na Bahia entre os anos de 2002 e 2010 em função das semanas epidemiológicas. Por convenção internacional, semanas epidemiológicas são contadas de domingo a sábado, sendo que a primeira semana epidemiológica do ano é aquela que contém o maior número de dias do novo ano.
A partir da análise do gráfico, é correto afirmar que os meses mais críticos para as notificações de dengue na Bahia entre os
anos de 2002 e 2010, foram:
Os conceitos físicos são criações livres do espírito humano; eles não são, como se poderia acreditar, determinados unicamente pelo mundo exterior. No esforço que fazemos para compreender o mundo, nós parecemos um pouco com uma pessoa que tenta compreender o mecanismo de um relógio completamente fechado: ela vê o mostrador e os ponteiros em movimento, ouve o tique-taque, mas não tem nenhum meio de abrir o relógio. Se ela for criativa, poderá construir uma imagem do mecanismo, considerando-o responsável por tudo o que ela observa; mas ela nunca estará segura de que sua imagem é a única capaz de explicar suas observações. Ela nunca estará em condições de comparar sua imagem com o mecanismo real e sequer poderá representar a possibilidade ou a significação de tal comparação. Assim o pesquisador também crê certamente que, à medida que seus conhecimentos aumentarão, sua imagem da realidade se tornará cada vez mais simples e explicará campos de impressões sensíveis sempre mais amplos. Ele poderá, assim, crer na existência de um limite ideal do conhecimento, que o espírito humano pode alcançar. Ele poderá chamar esse limite ideal de verdade objetiva.
(EINSTEIN, Albert. INFELD, Léopold. L’ évolution des idées en Physique. Trad. M. Solovine. Paris: Payot, 1978, p. 34-35)
Segundo o texto escrito no século XX, a partir de uma concepção contemporânea de ciência,
Considere o texto e a figura abaixo.
No século XVII, Galileu Galilei inaugura a Ciência Moderna estabelecendo uma nova linguagem de acesso ao conhecimento da natureza:
A filosofia é escrita neste enorme livro que temos continuamente aberto diante de nossos olhos (quero dizer, o universo), mas não é possível compreendê-lo, se primeiro não se compreende sua língua e os caracteres nos quais está escrito. Ele está escrito em língua matemática, e os caracteres são triângulos, círculos, e outras figuras geométricas, sem recurso às quais é impossível compreender dela uma palavra; sem isso, perdemo-nos inutilmente em um obscuro labirinto.
(GALILEI, Galileu. O ensaiador. 1a edição: 1623. Trad. Vinicius Figueiredo et alii. Edição de referência: Il Saggiatore. Coleção Ricciardi [org. F. Flora] 1953, cap. VI, pp. 16-17)
A imagem abaixo apresenta um exemplo que ilustra a relação estabelecida, no Renascimento, por Galileu, entre a matemática e a natureza.
Tal relação continua até hoje movendo biólogos, físicos, matemáticos e químicos, na construção de um entendimento acerca da
natureza, no que se refere à sua
Observe e analise o infográfico abaixo:
De acordo com os dados apresentados no infográfico é correto concluir que, nessa avaliação em questão,
Duas outras palavras que poderiam ser utilizadas em uma poesia concreta com proposta semelhante à de Augusto de Campos com referência à orientação espacial são
Juntamente com o pintor Frans Post, o artista holandês Albert Eckhout (1610-1666) integrou a comitiva de João Maurício de Nassau a Pernambuco em 1637. No Brasil, o pintor realizou diversas pinturas e inúmeros desenhos. Entre as obras deste período, o artista compôs quatro pares de pinturas que representavam as principais etnias brasileiras.
Considerando a representação da mulher tupi na pintura de Eckout, é correto afirmar que a obra
Patchwork consiste na confecção de objetos por meio da costura com retalhos. A figura abaixo indica uma toalha de mesa, de formato quadrado, feita com retalhos de tecidos. Nessa figura, números iguais indicam tecidos de uma mesma cor.
Considere que essa toalha tenha sido confeccionada, em escala, com base em um desenho sobre papel milimetrado, como o indicado na figura abaixo.
A respeito desse projeto de toalha em patchwork, é correto afirmar que se gastou
Considere a obra do artista baiano Ruben Valentin apresentada abaixo.
Nela é possível identificar
Considere a gravura e o texto abaixo.
O nosso espaço tridimensional é a única realidade que conhecemos. A bidimensionalidade é tão fictícia como a tetradimensionalidade, porque nada é plano, nem mesmo o espelho mais polido. Mas mesmo que partamos do princípio de que uma parede ou uma folha de papel é plana, não deixa de ser estranho que nós, como se desde sempre fosse a coisa mais normal do mundo, representemos ilusões de espaço sobre uma tal superfície. Não é muitas vezes absurdo desenhar meia dúzia de linhas e depois afirmar: Isto é uma casa?
(ESCHER, M. C. Gravuras e Desenhos. Hamburgo: Taschen (Trad. Maria Odete Conçalves – Koller, 1994, p. 15)
A gravura do artista holandês Maurits Cornelis Escher ilustra claramente o que ele afirma no texto, porque tanto a gravura
quanto o texto se referem à
Escolher o alimento adequado nos mercados nem sempre é tarefa fácil. Para ter controle sobre a quantidade e o que se come, é preciso identificar as informações nutricionais dos alimentos, apresentadas nos rótulos abaixo.
Para uma pessoa com hipertensão arterial como síndrome, qual dos 5 alimentos, cujos rótulos são mostrados, seria a opção
mais saudável?
A figura abaixo ilustra a sombra projetada de uma mesma árvore, no solo em que está plantada, em diferentes horários de um mesmo dia.
Qual sombra corresponde ao horário mais próximo do amanhecer?
Considere o diálogo escrito por Brecht entre Galileu e seu jovem criado e aluno Andrea.
G – Você vê! O que é que você vê? Você não vê nada! Você arregala os olhos e arregalar os olhos não é ver. (Galileu põe uma bacia de ferro no centro do quarto.) Bem, isto é o Sol. Sente-se aí. (Andrea se senta na única cadeira; Galileu está de pé, atrás dele.) Onde está o Sol, à direita ou à esquerda?
A – À esquerda.
G – Como fazer para ele passar para a direita?
A – O Senhor carrega a bacia para a direita, claro.
G – E não tem outro jeito? (Levanta Andrea e a cadeira do chão, faz meia volta com ele.) Agora, onde é que o Sol está?
A – À direita.
G – E ele se moveu?
A – Ele, não.
G – O que é que se moveu?
A – Eu.
G – (berrando) Errado! A cadeira!
A – Mas eu com ela!
G – Claro. A cadeira é a Terra. Você está em cima dela. Esta aqui é a Terra; seus pés estão sobre ela; note que ao meio-dia o sol está sobre sua cabeça. Você entendeu isto?
(Disponível em: http://wwwp.fc.unesp.br/~lavarda/galileu/a_vida_de_ galileu_2012_03_19. pdf)
A teoria que Galileu tentava explicar para seu jovem aluno e que Brecht representa de forma dramática no ato da peça é o
O conceito de “pulsação” costuma ser utilizado como medida em diferentes áreas do conhecimento. O conceito de pulsação utilizado com correção e propriedade, em artes (I) e ciências (II), respectivamente, corresponde a: