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Leia o texto abaixo para responder à questão.
O futuro é uma ideia nova na humanidade. Nós nunca tivemos futuro.[...]
O tempo é um conceito que se declina de várias formas. Física, biológica — envelhecimento celular —, cosmológica, histórica, mitológica, estética, a duração da autopercepção subjetiva — o tempo existencial —, social, enfim, muitas formas.
Aqui me interessa apenas uma dessas formas: o tempo sociológico, aquele que nasce das interações sociais e materiais que vão submetendo o cotidiano a esse processo.[...]
Durante milênios, “nada” aconteceu em termos de tempo sociológico porque o tempo social era parado. Nenhuma grande mudança tirava o homo sapiens da sua condição prioritariamente natural.
Para o tempo social acontecer, se fazem necessárias transformações relevantes nos âmbitos da técnica e da gestão da vida, da sobrevivência e da reprodução. E isso demorou muito a ocorrer em nossa pré-história e história. Sem o fogo de Prometeu, não teríamos o tempo social de fato. [...]
Mas, mesmo nossa experiência concreta da natureza hoje é mediada pelo tempo social. O debate sobre sustentabilidade e sofrimento do planeta é um debate sobre nossa natureza social e técnica em interação com a natureza do planeta. Aquilo que os estoicos chamavam de logos.
Nunca tivemos futuro. Caçávamos, plantávamos, nos reproduzíamos, adorávamos divindades, mas nada disso implica um futuro concreto como pensamos hoje. [...]
O tempo social só passa quando se impõe como cotidiano. Na modernidade, esse processo se acelerou. Nos últimos anos, mais ainda.
Isso nos causa vertigem e abre o mercado para todo tipo de picaretagem: inovação, quebra de paradigmas, dirupção, como se tudo isso ocorresse no plano de um encontro corporativo num resort.
Não. A aceleração social da vida, fruto da agressividade crescente da técnica, nos faz sangrar.
Dito de forma metafórica, o futuro é o resultado da técnica socialmente engajada, como um avião, um celular, uma vacina, um projeto de democracia.
A clássica divisão de história e pré-história, marcada pelo surgimento da escrita e da possibilidade de ler o que nossos antepassados escreviam, e, portanto, saber como viviam no sentido mais largo da expressão anuncia o nascimento do tempo histórico — porque nos apropriamos do que já foi vivido, ou seja, do passado —, mas isso, por si só, não é suficiente para entendermos de modo mais claro o nascimento do futuro.
O futuro só nasce quando a ideia de progresso se impõe como mais significativa do que a de passado. E isso é moderno, não é bíblico ou milenarista.
Não evoluímos num ambiente em que existisse futuro à vista. Quem fazia guerra faria guerra sempre, quem dava à luz daria à luz sempre, quem caçava caçaria sempre. Nesse ambiente, não existe futuro.
O futuro é uma ideia nova na experiência do sapiens. Tão nova que não temos clareza de que ela só existe quando existe a possibilidade mesma do progresso técnico.
Ainda que esse progresso não seja o controle absoluto do nosso destino, tampouco da natureza, da contingência, nem do Sistema Solar, nosso tempo contemporâneo é devorado pela crença de que o futuro nos espera no horizonte como um dado da própria natureza das coisas.
O ser do universo é indiferente ao nosso tempo e para ele não existe o nosso futuro. O futuro da natureza das coisas não é o mesmo que o nosso futuro. O nosso é efêmero como tudo o que criamos ao longo de um tempo maior que, de certa forma, nunca passa porque nos ultrapassa.
PONDÉ, Luiz Felipe. Disponível em: <https://www1.folha.uol.com.br/colunas/luizfelipeponde/2021/02/o-futuro-e-uma-ideia-nova-e-a-eternidade-e-indiferente-ao-sofrimento-humano.shtml>. Acesso em: 17 maio 2021. (Fragmento)
I. A manutenção corretiva é feita após a ocorrência da falha, com o objetivo de recolocar o equipamento novamente em condição de produção.
II. A manutenção preventiva prevê que o reparo só será executado se o desgaste do elemento em análise estiver além do tolerável, indicando uma condição de falha ou defeito iminente.
III. A manutenção preditiva é caracterizada pela prática de pequenas intervenções nas máquinas e nos equipamentos, em intervalos de tempo programados, antes que defeitos ou falhas aconteçam.
Assinale a alternativa CORRETA.
Marque a opção CORRETA para o valor medido da tensão V0 caso seja conectado um voltímetro entre
os terminais X e Y do circuito elétrico apresentado a seguir.
I. O dispositivo de proteção contra surtos (DPS) interrompe o circuito automaticamente em caso de curtocircuito.
II. O disjuntor diferencial residual (DR) interrompe o circuito frente a qualquer diferença de potencial que possa causar danos nas instalações e também nas pessoas inseridas no ambiente.
III. Os fusíveis do tipo D são utilizados para proteção do circuito de comando e de motores elétricos, devido à sua ação de efeito retardado para suportar o pico da corrente de partida.
IV. Os disjuntores termomagnéticos residenciais de curva de atuação tipo B são apropriados para cargas resistivas e iluminação, sendo os de curva tipo C indicados para cargas indutivas.
É CORRETO apenas o que se afirma em
I. Caixas de passagem são utilizadas para facilitar as passagens dos cabos e referem‐se aos locais para inspeção e acomodação das emendas e conexões dos cabos elétricos.
II. Os trechos contínuos de tubulação, sem interposição de caixas ou equipamentos, não devem exceder 15 metros de comprimento para linhas internas às edificações e 30 metros para as linhas em áreas externas às edificações, se os trechos forem retilíneos.
III. O número máximo permitido de curvas a 90 graus é 2 em cada trecho, sendo necessária a redução de 3m de comprimento a cada curva inserida.
IV. É obrigatório o uso das caixas de passagem em todos os pontos de emenda ou de derivação de condutores bem como quando for necessário segmentar a tubulação.
Estão CORRETAS apenas as asserções
I. Embora aumente o módulo da corrente total vista pela fonte, a correção do fator de potência tem a vantagem de diminuir as perdas no sistema elétrico, aumentando sua eficiência.
II. O cálculo do fator de potência (FP) se dá pela relação entre potência aparente e potência ativa, ou seja, o FP = valor da Potência aparente dividido pelo valor da potência ativa.
III. O fator de potência é unitário para uma carga puramente resistiva e zero para uma carga puramente capacitiva.
IV. A potência aparente de uma carga monofásica é obtida pela multiplicação do módulo da tensão aplicada na carga pelo módulo da corrente da carga.
Assinale a alternativa CORRETA.
I. Para medir a tensão no resistor R2, com o multímetro ajustado na função voltímetro, as pontas de prova devem ser ligadas entre os terminais A e B.
II. Deixar as pontas de prova conectadas nos terminais de medição de corrente do multímetro para medir a tensão no circuito é condição de risco para o equipamento e para o operador.
III. Para medir a corrente que percorre o resistor R2 deve-se abrir o circuito entre os terminais A e B e inserir o amperímetro conectado entre estes dois pontos.
IV. Para medir a tensão no resistor R3, o voltímetro deve ser ligado em paralelo pelo fato do mesmo ter baixa impedância interna.
Assinale a alternativa CORRETA
I. Nos sistemas TT, o neutro da alimentação é aterrado e as partes metálicas da instalação possuem aterramento próprio.
II. No sistema TN, o neutro da alimentação é aterrado e as partes metálicas da instalação são ligadas a este ponto através de condutores de proteção.
III. No sistema IT, o neutro da alimentação é isolado e as partes metálicas da instalação possuem aterramento próprio.
Analise as afirmativas e assinale a alternativa CORRETA.
I. O diodo e o tiristor quando diretamente polarizados entram em condução.
II. O transistor de junção bipolar (TJB) é comandado por corrente e o transistor de efeito de campo (FET) é comandado por tensão.
III. O amplificador operacional é circuito integrado de três junções PN.
Assinale a alternativa CORRETA.