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Sobre a obra em si [“Microcontos”, organizado por Lucas Palhão], concluí ontem a leitura. E é surpreendente pela criatividade de todos os envolvidos e apreciável talento. A coerência e a coesão que dão a esse amálgama autoral uma ideia clara de unidade são elogiáveis, dignas de admiração. Sem que isso represente prejuízo da identidade e estilo dos autores nas sequências dos microcontos. Por ser microcontos, seria praticamente impossível manter a concentração para ler um posterior microconto se diverso ao tema. Explicando melhor, suponhamos que estivéssemos lendo uma história sobre um amor de verão, curtíssima, no exato momento do término, passamos a ler uma outra curtíssima sobre corrupção; tenho certeza que seguindo tal falta de linearidade, no quinto ou no sexto microconto não saberíamos mais qual era o primeiro lido e, provavelmente, não atentaríamos para sentido de ligação no microconto lido no futuro. Terminada a leitura, iria ser como se não tivéssemos lido nada.
WLD, 21 dez. 2015. Disponível em: https://wldexilado.wordpress.com/2015/ 12/21/microcontosvol-1-lucas-palhao-e-autores/. Acesso em 10 jun. 2018 (adaptado).
Mesmo coexistindo vários microcontos de diversos autores, é possível, segundo o texto, vislumbrar “uma ideia clara de unidade”. A razão para o efeito de unidade justifica-se em razão da
No Brasil, a Polícia Federal estima que cerca de 500 venezuelanos entrem diariamente pela fronteira. Porém, o movimento está menor do que em janeiro, quando até 1.200 pessoas fugiam todos os dias da crise no país vizinho. No primeiro semestre deste ano, 56.740 venezuelanos procuraram legalizar sua situação no Brasil quando solicitaram refúgio ou visto de residência temporária.
Disponível em: https://noticias.uol.com.br/internacional/ultimas-noticias/ 2018/08/19/aumento-restricoes-imigracaovenezuelanos.htm?utm_source= chrome&utm_medium=webalert&utm_campaign=noticias&cmpid=copiaecola. Acesso em 19 ago. 2018.Adapatado.
O tempo verbal expressa o momento em que um fato acontece. A partir dessa consideração e dos termos destacados no trecho, assinale a alternativa cujo tempo verbal expressa um fato incerto no presente.
Com base na tirinha, é correto afirmar que a criação de novas palavras
A maioria dos migrantes longe do país natal há algum tempo sabe como é ficar um pouco enferrujado na sua língua de origem. O processo parece óbvio: quanto mais tempo se está fora, mais dificuldade se enfrenta. Mas isso não é tão preto no branco.
Na verdade, a ciência que explica por que, quando e como perdemos nossa língua, é complexa e frequentemente contraintuitiva. O período fora nem sempre importa. Já socializar com outros falantes de nossa língua materna no exterior pode piorar a habilidade com esse idioma. E fatores emocionais, como trauma, podem ser o principal motivo (...).
Schmid pesquisa o atrito de linguagem, um crescente campo de estudo que investiga o que nos leva a esquecer a língua materna. Na infância, o fenômeno é relativamente fácil de explicar, já que o cérebro nessa fase é mais flexível e adaptável. Até por volta dos 12 anos, a habilidade linguística é mais suscetível a mudanças. Estudos com pessoas adotadas por estrangeiros mostram que crianças com até 9 anos podem esquecer completamente a primeira língua quando retiradas de seu país de origem.
Mas, em adultos, é pouco provável que a língua nativa desapareça completamente, exceto em circunstâncias extremas. Por exemplo, Schmid entrevistou judeus alemães idosos que se refugiaram da Segunda Guerra Mundial no Reino Unido e nos Estados Unidos. O que mais influenciou suas habilidades linguísticas não foi quanto tempo eles passaram no exterior ou a idade com que deixaram seu país, mas sim a intensidade do trauma como vítimas da perseguição nazista (...).
Mas a fluência na língua materna também está fortemente relacionada a como gerenciamos diferentes idiomas no cérebro. "A diferença fundamental entre o cérebro do monolíngue e do bilíngue é que, quando você se torna bilíngue, você tem que criar algum tipo de módulo de controle para poder fazer a troca", diz Schmid (...).
Trocar de língua não é, obviamente, o mesmo que esquecer. Mas Schmid argumenta que, com o passar do tempo, esse vai e vem informal pode dificultar a permanência do cérebro em uma única linha linguística quando necessário: "Você se vê numa acelerada espiral de mudança de língua".
Sophie Hardach. Texto disponível em: https://www.terra.com.br/noticias/ ciencia/como-traumas-e-conviver-com-compatriotas-podem-nos-fazer-esquecer-a-lingua-materna-no-exterior,e4da1d6c4dac5a5a056dde6 d15e9d949r5eql1k8.html. Acesso em 05 ago. 2018.
Com base no texto, NÃO é possível afirmar que
Há quem se insatisfaça com a interferência estatal na vida privada, que não se resume ao caso das crianças e dos adolescentes e à limitação dos direitos decorrentes do poder familiar, mas isso existe em diversas outras normas legais no nosso sistema jurídico, sem que haja qualquer irregularidade nisso.
Outrossim, há que se considerar a possível aplicação do artigo 268 do Código Penal, já que as vacinas para o público infanto-juvenil estão inseridas no Programa Nacional de Imunizações. Afora as considerações legais, há que se levar em conta as consequências fáticas da negativa injustificada, ou seja, aquela que não é motivada por critérios médicos.
Inglacir Delavedova. Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br/ opiniao/2018/08/pais-que-nao-vacinam-os-filhos-devem-ser-multados-sim.shtml. Acesso em 4 ago.2018.
O termo em destaque, “outrossim”, relaciona os dois parágrafos,