Questões de Concurso
Para ufal
Foram encontradas 3.463 questões
Resolva questões gratuitamente!
Junte-se a mais de 4 milhões de concurseiros!
I. Possui clareza em relação à organização do aparelho do Estado e métodos de gestão.
II. Procura elaborar um projeto de desenvolvimento que atenda aos interesses nacionais.
III. Está construindo instituições políticas e políticas públicas mais abertas à participação social e voltadas para as necessidades dos cidadãos.
IV. Alguns métodos gerencialistas vêm melhorando a eficiência do setor público, especialmente no campo econômico-financeiro.
verifica-se que está(ão) correta(s)
I. receber vantagem econômica, direta ou indireta, para facilitar a alienação, permuta ou locação de bem público ou o fornecimento de serviço por ente estatal por preço inferior ao valor de mercado;
II. permitir ou facilitar a aquisição, permuta ou locação de bem ou serviço por preço superior ao de mercado;
III. conceder benefício administrativo ou fiscal sem a observância das formalidades legais ou regulamentares aplicáveis à espécie;
IV. permitir, facilitar ou concorrer para que terceiro se enriqueça ilicitamente;
V. receber vantagem econômica de qualquer natureza, direta ou indiretamente, para omitir ato de ofício, providência ou declaração a que esteja obrigado.
Estão corretos os itens
Marque, entre as opções abaixo, apenas a que está errada quanto ao funcionamento das relações semânticas e sintáticas presentes no fragmento de texto acima.
(Roberto Muylaert, Revista CartaCapital, nº 698, 2012) Das afirmações sobre o verbo assinalado em “...já que ninguém assiste a uma tevê...", I. Seu valor semântico difere do que apresenta na oração: “Este é um direito que não lhe assiste". II. Pode ser substituído pelo verbo “ver" sem alteração da transitividade. III. É um verbo impessoal, cujo objeto direto é regido de preposição. IV. Pode ser corretamente substituído por “dar assistência". V. No sentido em que foi empregado, somente pode ser transitivo indireto.
deduz-se que estão incorretos os itens
GARANTIR O FUNCIONAMENTO EFETIVO DA LEI DE
ACESSO À INFORMAÇÃO
Tornar o Poder Público realmente público é fundamental
para reduzir a corrupção. No ano passado, o Congresso aprovou
a Lei de Acesso à Informação. O maior avanço é abrir a máquina
pública ao cidadão que a sustenta. A lei obriga os governos a
divulgar dados da administração na internet. Cria regras para o
fornecimento de qualquer informação perdida. Por último,
disciplina a prática de estabelecer o grau de sigilo de
documentos e o acesso a eles.
Não é pouco. Se uma prefeitura decidir aumentar o valor
pago a determinada empreiteira pelo asfalto de uma rua, terá
que publicar o aditivo na internet. Assim, qualquer interessado
terá acesso fácil à informação, seja ele opositor do prefeito,
fornecedor da empresa, trabalhador, concorrente ou mero
curioso. [...]
Grande parte dos países democráticos tem suas leis de
acesso. Em todos eles há dificuldades. A mais comum é o atraso
para responder às solicitações. Há entidades que defendem
esse direito e se especializam em pressionar os governos por
acesso cada vez maior a documentos públicos. [...]
(Marcelo Rocha, Revista Época, nº 715, 2012)
GARANTIR O FUNCIONAMENTO EFETIVO DA LEI DE
ACESSO À INFORMAÇÃO
Tornar o Poder Público realmente público é fundamental
para reduzir a corrupção. No ano passado, o Congresso aprovou
a Lei de Acesso à Informação. O maior avanço é abrir a máquina
pública ao cidadão que a sustenta. A lei obriga os governos a
divulgar dados da administração na internet. Cria regras para o
fornecimento de qualquer informação perdida. Por último,
disciplina a prática de estabelecer o grau de sigilo de
documentos e o acesso a eles.
Não é pouco. Se uma prefeitura decidir aumentar o valor
pago a determinada empreiteira pelo asfalto de uma rua, terá
que publicar o aditivo na internet. Assim, qualquer interessado
terá acesso fácil à informação, seja ele opositor do prefeito,
fornecedor da empresa, trabalhador, concorrente ou mero
curioso. [...]
Grande parte dos países democráticos tem suas leis de
acesso. Em todos eles há dificuldades. A mais comum é o atraso
para responder às solicitações. Há entidades que defendem
esse direito e se especializam em pressionar os governos por
acesso cada vez maior a documentos públicos. [...]
(Marcelo Rocha, Revista Época, nº 715, 2012)
O ciclista
Curvado no guidão lá vai ele numa chispa. Na esquina dá com o sinal vermelho e não se perturba - levanta voo bem na cara do guarda crucificado. No labirinto urbano persegue a morte com o trim-trim da campainha: entrega sem derreter sorvete a domicílio.
É sua lâmpada de Aladino a bicicleta e, ao sentar-se no selim, liberta o gênio acorrentado ao pedal. Indefeso homem, frágil máquina, arremete impávido colosso, desvia de fininho o poste e o caminhão; o ciclista por muito favor derrubou o boné.
Atropela gentilmente e, vespa furiosa que morde, ei-lo defunto ao perder o ferrão. Guerreiros inimigos trituram com chio de pneus o seu diáfano esqueleto. Se não se estrebucha ali mesmo, bate o pó da roupa e - uma perna mais curta - foge por entre nuvens, a bicicleta no ombro.
Opõe o peito magro ao para-choque do ônibus. Salta a poça d'água no asfalto. Num só corpo, touro e toureiro, golpeia ferido o ar nos cornos do guidão.
Ao fim do dia, José guarda no canto da casa o pássaro de viagem. Enfrenta o sono trim-trim a pé e, na primeira esquina, avança pelo céu na contramão, trim-trim.
O ciclista
Curvado no guidão lá vai ele numa chispa. Na esquina dá com o sinal vermelho e não se perturba - levanta voo bem na cara do guarda crucificado. No labirinto urbano persegue a morte com o trim-trim da campainha: entrega sem derreter sorvete a domicílio.
É sua lâmpada de Aladino a bicicleta e, ao sentar-se no selim, liberta o gênio acorrentado ao pedal. Indefeso homem, frágil máquina, arremete impávido colosso, desvia de fininho o poste e o caminhão; o ciclista por muito favor derrubou o boné.
Atropela gentilmente e, vespa furiosa que morde, ei-lo defunto ao perder o ferrão. Guerreiros inimigos trituram com chio de pneus o seu diáfano esqueleto. Se não se estrebucha ali mesmo, bate o pó da roupa e - uma perna mais curta - foge por entre nuvens, a bicicleta no ombro.
Opõe o peito magro ao para-choque do ônibus. Salta a poça d'água no asfalto. Num só corpo, touro e toureiro, golpeia ferido o ar nos cornos do guidão.
Ao fim do dia, José guarda no canto da casa o pássaro de viagem. Enfrenta o sono trim-trim a pé e, na primeira esquina, avança pelo céu na contramão, trim-trim.
O ciclista
Curvado no guidão lá vai ele numa chispa. Na esquina dá com o sinal vermelho e não se perturba - levanta voo bem na cara do guarda crucificado. No labirinto urbano persegue a morte com o trim-trim da campainha: entrega sem derreter sorvete a domicílio.
É sua lâmpada de Aladino a bicicleta e, ao sentar-se no selim, liberta o gênio acorrentado ao pedal. Indefeso homem, frágil máquina, arremete impávido colosso, desvia de fininho o poste e o caminhão; o ciclista por muito favor derrubou o boné.
Atropela gentilmente e, vespa furiosa que morde, ei-lo defunto ao perder o ferrão. Guerreiros inimigos trituram com chio de pneus o seu diáfano esqueleto. Se não se estrebucha ali mesmo, bate o pó da roupa e - uma perna mais curta - foge por entre nuvens, a bicicleta no ombro.
Opõe o peito magro ao para-choque do ônibus. Salta a poça d'água no asfalto. Num só corpo, touro e toureiro, golpeia ferido o ar nos cornos do guidão.
Ao fim do dia, José guarda no canto da casa o pássaro de viagem. Enfrenta o sono trim-trim a pé e, na primeira esquina, avança pelo céu na contramão, trim-trim.
I. O ciclista, cansado e sonolento, ainda ouve o som da campainha que usa durante suas viagens.
II. A expressão “avança pelo céu na contramão" sugere um estado de leveza, um espairecer após o “voo ciclístico".
III. A bicicleta, nesta última frase do texto, é vista como um instrumento mágico, capaz de dar ao ciclista sensação de liberdade.
IV. Estando o ciclista cansado e sonolento, não ouve mais o som da campainha que usa durante suas viagens.
verifica-se que está(ão) correta(s)
O ciclista
Curvado no guidão lá vai ele numa chispa. Na esquina dá com o sinal vermelho e não se perturba - levanta voo bem na cara do guarda crucificado. No labirinto urbano persegue a morte com o trim-trim da campainha: entrega sem derreter sorvete a domicílio.
É sua lâmpada de Aladino a bicicleta e, ao sentar-se no selim, liberta o gênio acorrentado ao pedal. Indefeso homem, frágil máquina, arremete impávido colosso, desvia de fininho o poste e o caminhão; o ciclista por muito favor derrubou o boné.
Atropela gentilmente e, vespa furiosa que morde, ei-lo defunto ao perder o ferrão. Guerreiros inimigos trituram com chio de pneus o seu diáfano esqueleto. Se não se estrebucha ali mesmo, bate o pó da roupa e - uma perna mais curta - foge por entre nuvens, a bicicleta no ombro.
Opõe o peito magro ao para-choque do ônibus. Salta a poça d'água no asfalto. Num só corpo, touro e toureiro, golpeia ferido o ar nos cornos do guidão.
Ao fim do dia, José guarda no canto da casa o pássaro de viagem. Enfrenta o sono trim-trim a pé e, na primeira esquina, avança pelo céu na contramão, trim-trim.
Sim, eles conseguiram de novo. Mais uma vez a divulgação de um estudo científico nos faz pensar que, se a medicina é uma ciência de verdades transitórias, parece que ultimamente elas andam mais transitórias do que nunca. A ponto de ninguém mais saber no que e em quem acreditar.
Quem melhor traduziu a perplexidade do público diante da constante divulgação de contraditórias pesquisas médicas foi o escritor Luis Fernando Veríssimo na crônica Ovo, publicada há alguns anos. Por muito tempo, o ovo foi considerado um dos maiores vilões das artérias. Até que os cientistas mudaram de ideia. Quem, como Veríssimo, reprimiu o prazer supremo de furar a gema de um ovo frito sobre um punhado de arroz, não foi indenizado.
Quase sempre as mensagens parecem contraditórias, mas são fruto do avanço do conhecimento. O melhor a fazer é respirar fundo, tentar entender e aceitar que a vida é feita de mudanças.[...]