Questões de Concurso Para tre-ap

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Q576896 Legislação dos Tribunais Eleitorais (TSE e TREs)
Considere os seguintes itens:

I. Férias de 30 dias.

II. Aposentadoria na Justiça de origem.

III. Perda definitiva do cargo.

Nos termos do Regimento Interno do TRE/AP, é hipótese de cessação do exercício da função eleitoral do juiz o constante em 

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Q576895 Direito Administrativo
Considere os seguintes itens:

I. Perceber vantagem econômica para intermediar a liberação ou aplicação de verba pública de qualquer natureza.

II. Permitir, facilitar ou concorrer para que terceiro se enriqueça ilicitamente.

III. Frustrar a licitude de concursos públicos.

Nos termos da Lei n° 8.429/92, configura ato de improbidade administrativa, que atenta contra os Princípios da Administração Pública, o constante em 

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Q576894 Direito Administrativo
Considere os seguintes itens:

I. Edição de atos de caráter normativo.

II. Decisão de recursos administrativos.

III. Matérias de competência exclusiva do órgão ou autoridade.

Sobre a competência exercida pelos órgãos administrativos no âmbito da Lei n° 9.784/99, é INCABÍVEL a delegação do constante em 

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Q576893 Legislação dos TRFs, STJ, STF e CNJ
Considere as seguintes atividades:

I. Planejamento.

II. Organização.

III. Elaboração de laudos.

Nos termos da Lei n° 11.416/06, essas são atribuições do cargo de 

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Q576892 Direito Administrativo
Sobre o provimento, nos termos da Lei n° 8.112/90, é correto afirmar que
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Q576890 Noções de Informática
Um usuário da internet está realizando uma busca sobre terremotos que aconteceram entre os anos de 1970 e 1980 utilizando o site de busca Google. Para restringir e otimizar a busca para apresentar apenas os resultados que atendem ao desejado, ele deve inserir o seguinte texto de busca
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Q576889 Noções de Informática
Um usuário de computador observou que, ao conectar um pendrive no computador, os arquivos do pendrive foram transformados em atalhos, não conseguindo acessar os arquivos originalmente armazenados. Esse sintoma é característico de um malware do tipo
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Q576888 Noções de Informática
O menu Iniciar do sistema operacional Windows 7, em português, tem três partes básicas:

− O painel esquerdo grande mostra uma pequena lista de programas no computador. Pode haver variações na aparência dessa lista porque o fabricante do computador tem autonomia para personalizá-la. O usuário deve clicar em ..I.. para exibir uma lista completa de programas.

− Na parte inferior do painel esquerdo está a ..II.. , que permite que o usuário procure programas e arquivos no computador digitando os termos desejados.

− O painel direito dá acesso a pastas, arquivos, ..III.., configurações e recursos mais usados. Nele também é possível fazer logoff do Windows ou desligar o computador.

As lacunas I, II e III são, correta e respectivamente, preenchidas com:  

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Q576887 Noções de Informática
Um sistema operacional
Alternativas
Q576886 Noções de Informática
Em uma planilha do Libreoffice Calc 4.1 e do Microsoft Excel 2013 em português, um técnico deseja contar a quantidade de células de E2 até E20 que possuem algum conteúdo, desconsiderando as que estão vazias. Para isso, o cursor deve estar posicionado em uma célula fora deste intervalo e deverá utilizar a fórmula:
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Q576885 Português
Pesquisas que ...... a identificar sítios geoturísticos poderão favorecer o turismo em bases sustentáveis. O geoturismo, assim, ...... assumir um grau de importância estratégica para o futuro do desenvolvimento turístico do Brasil, desde que não ...... danos aos sítios geológicos, como a remoção ilegal de fósseis e minerais.

Preenchem corretamente as lacunas da frase acima, na ordem dada:

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Q576884 Português

      A primeira toca de preguiças gigantes da região amazônica, extintas há milhares de anos na América do Sul, foi descoberta no último mês por pesquisadores do Serviço Geológico do Brasil. A caverna já era conhecida por moradores da região, mas não havia sido classificada como paleotoca, ou seja, cavada por animais extintos.

      De acordo com o geólogo Amilcar Adamy, responsável pela descoberta, a paleotoca existe há pelo menos 10 mil anos e tem no mínimo 100 metros de extensão. A toca tem marcas de garra que indicam que foi escavada por espécies de grande porte. “Não temos na fauna atual da região nenhum animal capaz desse tipo de escavação”, explica.

      A primeira visita dos geólogos ao local foi em 2010. Segundo Adamy, desde o primeiro momento a estrutura da toca despertou o interesse dos pesquisadores pelo formato circular e semicircular de grandes dimensões, pelos numerosos túneis interligados e por conter uma extensão indefinida, mas faltavam informações para classificar a caverna. “É possível ficar em pé lá dentro e circular livremente, somente em algumas partes é preciso se abaixar para passar”, destaca.

      Serão feitos estudos complementares na região para buscar novas tocas, além de detalhar a paleotoca descoberta e determinar sua extensão total. Também serão feitas escavações de pequeno porte em busca de fósseis dos antigos moradores do local. Segundo Adamy, ainda não há previsão de data para a abertura da caverna à visitação.

                               (Adaptado de: www.correiobraziliense.com.br. Acessado em 6/10/15) 

Mantendo-se a correção e, em linhas gerais, o sentido original, um segmento do texto reescrito com correção e clareza está em:
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Q576883 Português

      A primeira toca de preguiças gigantes da região amazônica, extintas há milhares de anos na América do Sul, foi descoberta no último mês por pesquisadores do Serviço Geológico do Brasil. A caverna já era conhecida por moradores da região, mas não havia sido classificada como paleotoca, ou seja, cavada por animais extintos.

      De acordo com o geólogo Amilcar Adamy, responsável pela descoberta, a paleotoca existe há pelo menos 10 mil anos e tem no mínimo 100 metros de extensão. A toca tem marcas de garra que indicam que foi escavada por espécies de grande porte. “Não temos na fauna atual da região nenhum animal capaz desse tipo de escavação”, explica.

      A primeira visita dos geólogos ao local foi em 2010. Segundo Adamy, desde o primeiro momento a estrutura da toca despertou o interesse dos pesquisadores pelo formato circular e semicircular de grandes dimensões, pelos numerosos túneis interligados e por conter uma extensão indefinida, mas faltavam informações para classificar a caverna. “É possível ficar em pé lá dentro e circular livremente, somente em algumas partes é preciso se abaixar para passar”, destaca.

      Serão feitos estudos complementares na região para buscar novas tocas, além de detalhar a paleotoca descoberta e determinar sua extensão total. Também serão feitas escavações de pequeno porte em busca de fósseis dos antigos moradores do local. Segundo Adamy, ainda não há previsão de data para a abertura da caverna à visitação.

                               (Adaptado de: www.correiobraziliense.com.br. Acessado em 6/10/15) 

Depreende-se corretamente do texto:
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Q576882 Português

      Recém-chegado a Roma em 1505, Michelangelo Buonarroti foi contratado para fazer aquela que vislumbrava como a obra de sua vida. O jovem que acabara de se consagrar como escultor do Davi recebeu a incumbência de criar o futuro túmulo do papa Júlio II. O projeto consistia no maior conjunto de esculturas desde a antiguidade. Mas Júlio II mudou de ideia: antes de fazer o túmulo, resolveu reconstruir a Catedral de São Pedro. Com o adiamento, Michelangelo recebeu um prêmio de consolação: pintar o teto de uma capela de uso reservado que se encontrava em estado deplorável.


     Michelangelo resistiu a pintar a capela não apenas por julgar que seria um projeto menor. Relatos indicam que, na raiz disso, havia uma forte insegurança. O artista, que se considerava um escultor, cortava de forma peremptória quando lhe pediam uma pintura: “não é minha profissão”. Hoje, é curioso imaginar que o criador do teto da Capela Sistina possa ter resistido a seu destino.


     Michelangelo fez fortuna servindo a sete papas e a outros tantos notáveis, como o clã florentino dos Medici. Nem sempre, porém, entregava o que prometia. Para sobreviver, enfim, Michelangelo teve de enfrentar questões que afligem os seres humanos em qualquer tempo. Como no caso de sua resistência a trocar a escultura pela pintura, quem nunca tremeu nas bases ao ser forçado a sair de sua zona de conforto? Em matéria de pressão competitiva, a arte renascentista não diferia tanto do ambiente de busca pelo alto desempenho das corporações modernas. O jovem Michelangelo penou para demonstrar o valor de seu gênio numa Florença dominada por estrelas veteranas como Leonardo da Vinci.


      O corpo humano foi o campo de batalha artística de Michelangelo. Como definiu o pintor futurista Umberto Boccioni (1882-1916), essa era sua “matéria arquitetônica para a construção dos sonhos”. Michelangelo criou corpos perfeitos, mas irreais: o Davi tem musculatura de homem adulto, mas compleição de menino. Com isso, o artista resgatava a imagem juvenil dos deuses gregos.

                                                         (Adaptado de Revista VEJA. Edição 2445, 30/09/2015) 

Michelangelo fugiu de Roma ao ser comunicado que, antes de produzir as estátuas da futura tumba do papa Júlio II, deveria pintar o teto da Capela Sistina. Só a muito custo foi convencido a se aventurar na pintura, meio que julgava não dominar tão bem quanto a escultura. ...... , ao ser tirado da zona de conforto, o artista criaria sua obra máxima.

Mantendo-se as relações de sentido e a correção gramatical, preenche corretamente a lacuna acima o que se encontra em: 

Alternativas
Q576881 Português

      Recém-chegado a Roma em 1505, Michelangelo Buonarroti foi contratado para fazer aquela que vislumbrava como a obra de sua vida. O jovem que acabara de se consagrar como escultor do Davi recebeu a incumbência de criar o futuro túmulo do papa Júlio II. O projeto consistia no maior conjunto de esculturas desde a antiguidade. Mas Júlio II mudou de ideia: antes de fazer o túmulo, resolveu reconstruir a Catedral de São Pedro. Com o adiamento, Michelangelo recebeu um prêmio de consolação: pintar o teto de uma capela de uso reservado que se encontrava em estado deplorável.


     Michelangelo resistiu a pintar a capela não apenas por julgar que seria um projeto menor. Relatos indicam que, na raiz disso, havia uma forte insegurança. O artista, que se considerava um escultor, cortava de forma peremptória quando lhe pediam uma pintura: “não é minha profissão”. Hoje, é curioso imaginar que o criador do teto da Capela Sistina possa ter resistido a seu destino.


     Michelangelo fez fortuna servindo a sete papas e a outros tantos notáveis, como o clã florentino dos Medici. Nem sempre, porém, entregava o que prometia. Para sobreviver, enfim, Michelangelo teve de enfrentar questões que afligem os seres humanos em qualquer tempo. Como no caso de sua resistência a trocar a escultura pela pintura, quem nunca tremeu nas bases ao ser forçado a sair de sua zona de conforto? Em matéria de pressão competitiva, a arte renascentista não diferia tanto do ambiente de busca pelo alto desempenho das corporações modernas. O jovem Michelangelo penou para demonstrar o valor de seu gênio numa Florença dominada por estrelas veteranas como Leonardo da Vinci.


      O corpo humano foi o campo de batalha artística de Michelangelo. Como definiu o pintor futurista Umberto Boccioni (1882-1916), essa era sua “matéria arquitetônica para a construção dos sonhos”. Michelangelo criou corpos perfeitos, mas irreais: o Davi tem musculatura de homem adulto, mas compleição de menino. Com isso, o artista resgatava a imagem juvenil dos deuses gregos.

                                                         (Adaptado de Revista VEJA. Edição 2445, 30/09/2015) 

Atente para o que se afirma abaixo.

I. No segmento Com o adiamento, Michelangelo recebeu um prêmio de consolação: pintar o teto de uma capela de uso reservado..., os dois-pontos introduzem um esclarecimento.

II. Sem prejuízo do sentido, podem ser suprimidas as vírgulas do segmento: O artista, que se considerava um escultor, cortava de forma peremptória...

III. No terceiro parágrafo, o sinal de interrogação pode ser suprimido por se tratar de uma pergunta retórica.

Está correto o que se afirma APENAS em: 

Alternativas
Q576880 Português

      Recém-chegado a Roma em 1505, Michelangelo Buonarroti foi contratado para fazer aquela que vislumbrava como a obra de sua vida. O jovem que acabara de se consagrar como escultor do Davi recebeu a incumbência de criar o futuro túmulo do papa Júlio II. O projeto consistia no maior conjunto de esculturas desde a antiguidade. Mas Júlio II mudou de ideia: antes de fazer o túmulo, resolveu reconstruir a Catedral de São Pedro. Com o adiamento, Michelangelo recebeu um prêmio de consolação: pintar o teto de uma capela de uso reservado que se encontrava em estado deplorável.


     Michelangelo resistiu a pintar a capela não apenas por julgar que seria um projeto menor. Relatos indicam que, na raiz disso, havia uma forte insegurança. O artista, que se considerava um escultor, cortava de forma peremptória quando lhe pediam uma pintura: “não é minha profissão”. Hoje, é curioso imaginar que o criador do teto da Capela Sistina possa ter resistido a seu destino.


     Michelangelo fez fortuna servindo a sete papas e a outros tantos notáveis, como o clã florentino dos Medici. Nem sempre, porém, entregava o que prometia. Para sobreviver, enfim, Michelangelo teve de enfrentar questões que afligem os seres humanos em qualquer tempo. Como no caso de sua resistência a trocar a escultura pela pintura, quem nunca tremeu nas bases ao ser forçado a sair de sua zona de conforto? Em matéria de pressão competitiva, a arte renascentista não diferia tanto do ambiente de busca pelo alto desempenho das corporações modernas. O jovem Michelangelo penou para demonstrar o valor de seu gênio numa Florença dominada por estrelas veteranas como Leonardo da Vinci.


      O corpo humano foi o campo de batalha artística de Michelangelo. Como definiu o pintor futurista Umberto Boccioni (1882-1916), essa era sua “matéria arquitetônica para a construção dos sonhos”. Michelangelo criou corpos perfeitos, mas irreais: o Davi tem musculatura de homem adulto, mas compleição de menino. Com isso, o artista resgatava a imagem juvenil dos deuses gregos.

                                                         (Adaptado de Revista VEJA. Edição 2445, 30/09/2015) 

...antes de fazer o túmulo, resolveu reconstruir a Catedral de São Pedro.

O elemento que possui a mesma função sintática do sublinhado acima se encontra também sublinhado em: 

Alternativas
Q576879 Português

      Recém-chegado a Roma em 1505, Michelangelo Buonarroti foi contratado para fazer aquela que vislumbrava como a obra de sua vida. O jovem que acabara de se consagrar como escultor do Davi recebeu a incumbência de criar o futuro túmulo do papa Júlio II. O projeto consistia no maior conjunto de esculturas desde a antiguidade. Mas Júlio II mudou de ideia: antes de fazer o túmulo, resolveu reconstruir a Catedral de São Pedro. Com o adiamento, Michelangelo recebeu um prêmio de consolação: pintar o teto de uma capela de uso reservado que se encontrava em estado deplorável.


     Michelangelo resistiu a pintar a capela não apenas por julgar que seria um projeto menor. Relatos indicam que, na raiz disso, havia uma forte insegurança. O artista, que se considerava um escultor, cortava de forma peremptória quando lhe pediam uma pintura: “não é minha profissão”. Hoje, é curioso imaginar que o criador do teto da Capela Sistina possa ter resistido a seu destino.


     Michelangelo fez fortuna servindo a sete papas e a outros tantos notáveis, como o clã florentino dos Medici. Nem sempre, porém, entregava o que prometia. Para sobreviver, enfim, Michelangelo teve de enfrentar questões que afligem os seres humanos em qualquer tempo. Como no caso de sua resistência a trocar a escultura pela pintura, quem nunca tremeu nas bases ao ser forçado a sair de sua zona de conforto? Em matéria de pressão competitiva, a arte renascentista não diferia tanto do ambiente de busca pelo alto desempenho das corporações modernas. O jovem Michelangelo penou para demonstrar o valor de seu gênio numa Florença dominada por estrelas veteranas como Leonardo da Vinci.


      O corpo humano foi o campo de batalha artística de Michelangelo. Como definiu o pintor futurista Umberto Boccioni (1882-1916), essa era sua “matéria arquitetônica para a construção dos sonhos”. Michelangelo criou corpos perfeitos, mas irreais: o Davi tem musculatura de homem adulto, mas compleição de menino. Com isso, o artista resgatava a imagem juvenil dos deuses gregos.

                                                         (Adaptado de Revista VEJA. Edição 2445, 30/09/2015) 

Michelangelo resistiu a pintar a capela...

...que afligem os seres humanos...

O jovem Michelangelo penou para demonstrar o valor de seu gênio...

Fazendo-se as alterações necessárias, os elementos sublinhados acima foram corretamente substituídos por um pronome, respectivamente, em: 

Alternativas
Q576878 Português

      Recém-chegado a Roma em 1505, Michelangelo Buonarroti foi contratado para fazer aquela que vislumbrava como a obra de sua vida. O jovem que acabara de se consagrar como escultor do Davi recebeu a incumbência de criar o futuro túmulo do papa Júlio II. O projeto consistia no maior conjunto de esculturas desde a antiguidade. Mas Júlio II mudou de ideia: antes de fazer o túmulo, resolveu reconstruir a Catedral de São Pedro. Com o adiamento, Michelangelo recebeu um prêmio de consolação: pintar o teto de uma capela de uso reservado que se encontrava em estado deplorável.


     Michelangelo resistiu a pintar a capela não apenas por julgar que seria um projeto menor. Relatos indicam que, na raiz disso, havia uma forte insegurança. O artista, que se considerava um escultor, cortava de forma peremptória quando lhe pediam uma pintura: “não é minha profissão”. Hoje, é curioso imaginar que o criador do teto da Capela Sistina possa ter resistido a seu destino.


     Michelangelo fez fortuna servindo a sete papas e a outros tantos notáveis, como o clã florentino dos Medici. Nem sempre, porém, entregava o que prometia. Para sobreviver, enfim, Michelangelo teve de enfrentar questões que afligem os seres humanos em qualquer tempo. Como no caso de sua resistência a trocar a escultura pela pintura, quem nunca tremeu nas bases ao ser forçado a sair de sua zona de conforto? Em matéria de pressão competitiva, a arte renascentista não diferia tanto do ambiente de busca pelo alto desempenho das corporações modernas. O jovem Michelangelo penou para demonstrar o valor de seu gênio numa Florença dominada por estrelas veteranas como Leonardo da Vinci.


      O corpo humano foi o campo de batalha artística de Michelangelo. Como definiu o pintor futurista Umberto Boccioni (1882-1916), essa era sua “matéria arquitetônica para a construção dos sonhos”. Michelangelo criou corpos perfeitos, mas irreais: o Davi tem musculatura de homem adulto, mas compleição de menino. Com isso, o artista resgatava a imagem juvenil dos deuses gregos.

                                                         (Adaptado de Revista VEJA. Edição 2445, 30/09/2015) 

Está gramaticalmente correta, de acordo com a norma culta, a redação do comentário que se encontra em:
Alternativas
Q576877 Português

      Recém-chegado a Roma em 1505, Michelangelo Buonarroti foi contratado para fazer aquela que vislumbrava como a obra de sua vida. O jovem que acabara de se consagrar como escultor do Davi recebeu a incumbência de criar o futuro túmulo do papa Júlio II. O projeto consistia no maior conjunto de esculturas desde a antiguidade. Mas Júlio II mudou de ideia: antes de fazer o túmulo, resolveu reconstruir a Catedral de São Pedro. Com o adiamento, Michelangelo recebeu um prêmio de consolação: pintar o teto de uma capela de uso reservado que se encontrava em estado deplorável.


     Michelangelo resistiu a pintar a capela não apenas por julgar que seria um projeto menor. Relatos indicam que, na raiz disso, havia uma forte insegurança. O artista, que se considerava um escultor, cortava de forma peremptória quando lhe pediam uma pintura: “não é minha profissão”. Hoje, é curioso imaginar que o criador do teto da Capela Sistina possa ter resistido a seu destino.


     Michelangelo fez fortuna servindo a sete papas e a outros tantos notáveis, como o clã florentino dos Medici. Nem sempre, porém, entregava o que prometia. Para sobreviver, enfim, Michelangelo teve de enfrentar questões que afligem os seres humanos em qualquer tempo. Como no caso de sua resistência a trocar a escultura pela pintura, quem nunca tremeu nas bases ao ser forçado a sair de sua zona de conforto? Em matéria de pressão competitiva, a arte renascentista não diferia tanto do ambiente de busca pelo alto desempenho das corporações modernas. O jovem Michelangelo penou para demonstrar o valor de seu gênio numa Florença dominada por estrelas veteranas como Leonardo da Vinci.


      O corpo humano foi o campo de batalha artística de Michelangelo. Como definiu o pintor futurista Umberto Boccioni (1882-1916), essa era sua “matéria arquitetônica para a construção dos sonhos”. Michelangelo criou corpos perfeitos, mas irreais: o Davi tem musculatura de homem adulto, mas compleição de menino. Com isso, o artista resgatava a imagem juvenil dos deuses gregos.

                                                         (Adaptado de Revista VEJA. Edição 2445, 30/09/2015) 

...aquela que vislumbrava como a obra de sua vida.

O verbo flexionado nos mesmos tempo e modo do sublinhado acima se encontra também sublinhado em:

Alternativas
Q576876 Português

      Recém-chegado a Roma em 1505, Michelangelo Buonarroti foi contratado para fazer aquela que vislumbrava como a obra de sua vida. O jovem que acabara de se consagrar como escultor do Davi recebeu a incumbência de criar o futuro túmulo do papa Júlio II. O projeto consistia no maior conjunto de esculturas desde a antiguidade. Mas Júlio II mudou de ideia: antes de fazer o túmulo, resolveu reconstruir a Catedral de São Pedro. Com o adiamento, Michelangelo recebeu um prêmio de consolação: pintar o teto de uma capela de uso reservado que se encontrava em estado deplorável.


     Michelangelo resistiu a pintar a capela não apenas por julgar que seria um projeto menor. Relatos indicam que, na raiz disso, havia uma forte insegurança. O artista, que se considerava um escultor, cortava de forma peremptória quando lhe pediam uma pintura: “não é minha profissão”. Hoje, é curioso imaginar que o criador do teto da Capela Sistina possa ter resistido a seu destino.


     Michelangelo fez fortuna servindo a sete papas e a outros tantos notáveis, como o clã florentino dos Medici. Nem sempre, porém, entregava o que prometia. Para sobreviver, enfim, Michelangelo teve de enfrentar questões que afligem os seres humanos em qualquer tempo. Como no caso de sua resistência a trocar a escultura pela pintura, quem nunca tremeu nas bases ao ser forçado a sair de sua zona de conforto? Em matéria de pressão competitiva, a arte renascentista não diferia tanto do ambiente de busca pelo alto desempenho das corporações modernas. O jovem Michelangelo penou para demonstrar o valor de seu gênio numa Florença dominada por estrelas veteranas como Leonardo da Vinci.


      O corpo humano foi o campo de batalha artística de Michelangelo. Como definiu o pintor futurista Umberto Boccioni (1882-1916), essa era sua “matéria arquitetônica para a construção dos sonhos”. Michelangelo criou corpos perfeitos, mas irreais: o Davi tem musculatura de homem adulto, mas compleição de menino. Com isso, o artista resgatava a imagem juvenil dos deuses gregos.

                                                         (Adaptado de Revista VEJA. Edição 2445, 30/09/2015) 

Depreende-se corretamente do texto:
Alternativas
Respostas
341: B
342: D
343: C
344: A
345: E
346: E
347: D
348: B
349: A
350: D
351: D
352: A
353: D
354: C
355: C
356: B
357: D
358: E
359: A
360: E