Questões de Concurso
Para unesp
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(http://noticias.terra.com.br/mundo/america-latina/ -presidentes-sul-americanos-evocam-unasul-contra-graveafronta, c8e22d16f92af310VgnVCM20000099cceb0aRCRD.html. Adaptado)
O incidente ocorreu com o presidente do(a)
(http://www1.folha.uol.com.br/fsp/mundo/104277. Adaptado)
Os atentados ocorreram durante uma maratona na cidade de
É correto afirmar que os triângulos A, B, C e D têm
Se esse pedreiro atingiu, nessa semana, a média de 11 m2 diários de parede rebocada, o número de metros quadrados de parede que ele rebocou na sexta-feira foi
Analisando-se o gráfico, conclui-se que a diferença entre a quantidade de brinquedos produzidos e a de brinquedos vendidos, nesse período, foi de
- O que está acontecendo? Indagou Frederico. Seu irmão mais velho, Raul, aproximou-se trêmulo - Você não está morto, mano? - Morto, eu? Você não está falando comigo? Carla, então, contou o que tinha acontecido: - Você sumiu e ficamos pensando no pior. E as suspeitas se confirmaram quando a polícia nos chamou para ver um cadáver no necrotério. Era a sua cara. Concluímos que você tinha morrido e agora o estamos velando.
- A mim não, protestou Frederico. Quero ver o rosto desse sujeito. De fato - disse por fim. Esse cara é parecido comigo. A não ser por um detalhe, sabem qual é? E como ninguém respondesse, ele reclamou, vermelho de raiva: esse homem é careca, diabos! Enquanto eu tenho, desde a minha juventude, a cabeleira mais bela da cidade. Como puderam nos confundir?
- É verdade, tio, disse Carla, mas achamos que era você. Nada impede que alguém raspe a cabeça antes de morrer. Se você quis morrer careca, bem, era sua vontade. - Mas não estou morto - gritou Frederico. - Isso depende de você - respondeu Carla. Para nós você está morto. Até registramos o seu óbito, veja a certidão na gaveta da mesa. E cá entre nós, para você será um bom negócio. Os seus credores vão desistir de cobrar o que você deve. Siga o meu conselho, considere-se morto e desapareça.
Os familiares se olharam e logo Raul sorriu: - Não se aflija, vamos comprar uma bela peruca. E lhe garanto, você vai ter, morto, a mesma cabeleira que teve em vida.
(Moacyr Scliar. Folha de S. Paulo. 23.09.02. Adaptado)
- O que está acontecendo? Indagou Frederico. Seu irmão mais velho, Raul, aproximou-se trêmulo - Você não está morto, mano? - Morto, eu? Você não está falando comigo? Carla, então, contou o que tinha acontecido: - Você sumiu e ficamos pensando no pior. E as suspeitas se confirmaram quando a polícia nos chamou para ver um cadáver no necrotério. Era a sua cara. Concluímos que você tinha morrido e agora o estamos velando.
- A mim não, protestou Frederico. Quero ver o rosto desse sujeito. De fato - disse por fim. Esse cara é parecido comigo. A não ser por um detalhe, sabem qual é? E como ninguém respondesse, ele reclamou, vermelho de raiva: esse homem é careca, diabos! Enquanto eu tenho, desde a minha juventude, a cabeleira mais bela da cidade. Como puderam nos confundir?
- É verdade, tio, disse Carla, mas achamos que era você. Nada impede que alguém raspe a cabeça antes de morrer. Se você quis morrer careca, bem, era sua vontade. - Mas não estou morto - gritou Frederico. - Isso depende de você - respondeu Carla. Para nós você está morto. Até registramos o seu óbito, veja a certidão na gaveta da mesa. E cá entre nós, para você será um bom negócio. Os seus credores vão desistir de cobrar o que você deve. Siga o meu conselho, considere-se morto e desapareça.
Os familiares se olharam e logo Raul sorriu: - Não se aflija, vamos comprar uma bela peruca. E lhe garanto, você vai ter, morto, a mesma cabeleira que teve em vida.
(Moacyr Scliar. Folha de S. Paulo. 23.09.02. Adaptado)
- O que está acontecendo? Indagou Frederico. Seu irmão mais velho, Raul, aproximou-se trêmulo - Você não está morto, mano? - Morto, eu? Você não está falando comigo? Carla, então, contou o que tinha acontecido: - Você sumiu e ficamos pensando no pior. E as suspeitas se confirmaram quando a polícia nos chamou para ver um cadáver no necrotério. Era a sua cara. Concluímos que você tinha morrido e agora o estamos velando.
- A mim não, protestou Frederico. Quero ver o rosto desse sujeito. De fato - disse por fim. Esse cara é parecido comigo. A não ser por um detalhe, sabem qual é? E como ninguém respondesse, ele reclamou, vermelho de raiva: esse homem é careca, diabos! Enquanto eu tenho, desde a minha juventude, a cabeleira mais bela da cidade. Como puderam nos confundir?
- É verdade, tio, disse Carla, mas achamos que era você. Nada impede que alguém raspe a cabeça antes de morrer. Se você quis morrer careca, bem, era sua vontade. - Mas não estou morto - gritou Frederico. - Isso depende de você - respondeu Carla. Para nós você está morto. Até registramos o seu óbito, veja a certidão na gaveta da mesa. E cá entre nós, para você será um bom negócio. Os seus credores vão desistir de cobrar o que você deve. Siga o meu conselho, considere-se morto e desapareça.
Os familiares se olharam e logo Raul sorriu: - Não se aflija, vamos comprar uma bela peruca. E lhe garanto, você vai ter, morto, a mesma cabeleira que teve em vida.
(Moacyr Scliar. Folha de S. Paulo. 23.09.02. Adaptado)
- O que está acontecendo? Indagou Frederico. Seu irmão mais velho, Raul, aproximou-se trêmulo - Você não está morto, mano? - Morto, eu? Você não está falando comigo? Carla, então, contou o que tinha acontecido: - Você sumiu e ficamos pensando no pior. E as suspeitas se confirmaram quando a polícia nos chamou para ver um cadáver no necrotério. Era a sua cara. Concluímos que você tinha morrido e agora o estamos velando.
- A mim não, protestou Frederico. Quero ver o rosto desse sujeito. De fato - disse por fim. Esse cara é parecido comigo. A não ser por um detalhe, sabem qual é? E como ninguém respondesse, ele reclamou, vermelho de raiva: esse homem é careca, diabos! Enquanto eu tenho, desde a minha juventude, a cabeleira mais bela da cidade. Como puderam nos confundir?
- É verdade, tio, disse Carla, mas achamos que era você. Nada impede que alguém raspe a cabeça antes de morrer. Se você quis morrer careca, bem, era sua vontade. - Mas não estou morto - gritou Frederico. - Isso depende de você - respondeu Carla. Para nós você está morto. Até registramos o seu óbito, veja a certidão na gaveta da mesa. E cá entre nós, para você será um bom negócio. Os seus credores vão desistir de cobrar o que você deve. Siga o meu conselho, considere-se morto e desapareça.
Os familiares se olharam e logo Raul sorriu: - Não se aflija, vamos comprar uma bela peruca. E lhe garanto, você vai ter, morto, a mesma cabeleira que teve em vida.
(Moacyr Scliar. Folha de S. Paulo. 23.09.02. Adaptado)