Questões de Concurso
Para câmara dos deputados
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A expressiva participação da energia hidráulica e o uso representativo de biomassa na matriz energética brasileira proporcionam indicadores nacionais de emissões de CO2 menores que os indicadores médios mundiais.
A história da produção de energia elétrica a partir do movimento dos ventos teve início no final do século XIX. No Brasil, entre os argumentos favoráveis à fonte eólica, tem-se a renovabilidade e a grande disponibilidade de ventos.
Embora a energia solar que chega à Terra seja potencialmente suficiente para se produzir milhares de vezes a quantidade de energia elétrica anualmente consumida por todo o mundo, a atual capacidade mundial instalada de produção de energia elétrica a partir da energia solar corresponde a pouco mais de 50% da capacidade instalada da usina hidrelétrica de Itaipu.
A biomassa tem se destacado como fonte alternativa de energia, pois contribui para a redução das emissões de dióxido de carbono na atmosfera. Uma das formas de transformação da biomassa em energia se dá por meio da gaseificação, que converte a biomassa em combustível gasoso.
As células a combustível (CaC) são vistas como aliadas na diminuição do consumo de combustíveis fósseis, uma vez que utilizam o hidrogênio. A CaC é um dispositivo eletroquímico que converte a energia química, fornecida por um combustível e por um oxidante, em energia elétrica e vapor de água.
As biocélulas utilizam biomoléculas como catalisadores e são consideradas um dos mais eficazes elementos utilizados nos processos de conversão de energia, uma vez que possuem grande potencial para aplicação em dispositivos de baixa potência, geralmente da ordem de micro a miliwatts.
Os biocombustíveis são tidos como ecologicamente favoráveis, liberando frações baixas de material particulado e de enxofre. Além de serem biodegradáveis e atóxicos, eles não causam impactos ambientais graves durante sua produção nem na sua utilização final.
O biodísel é virtualmente livre de enxofre e compostos aromáticos e possui alto teor de cetanos e de oxigênio, baixa viscosidade e baixo ponto de fulgor, quando comparado ao dísel convencional.
Quando o carvão mineral sofre pirólise térmica, ou é destilado por aquecimento, converte-se em diversos produtos sólidos, íquidos ou gasosos. A natureza e a quantidade de cada produto dependerão da temperatura utilizada no processo e da espécie e da qualidade do carvão processado.
Por meio da destilação destrutiva do carvão mineral é possível obterem-se compostos aromáticos do alcatrão da hulha.
O carvão fóssil é uma mistura heterogênea e complexa de constituintes orgânicos e inorgânicos, com fases sólida, líquida e gasosa intimamente misturadas. Os carvões existentes no Brasil, que, em sua maior parte, são de baixa qualidade, correspondem a uma baixa porcentagem da matriz energética nacional.
Em um experimento de carbonização do carvão mineral, à medida que a temperatura aumenta, a massa molecular média dos produtos voláteis intermediários diminui e essa diminuição é marcada pela produção de água, de monóxido de carbono, de hidrogênio, de metano e outros hidrocarbonetos.
A energia nuclear, considerada uma forma de energia ambientalmente limpa, é uma boa escolha para as necessidades energéticas em um futuro próximo, uma vez que tornará o país que a utilize muito menos dependente do petróleo.
Embora a obtenção de energia nuclear não seja onerosa, as usinas nucleares são uma ameaça à segurança.
Os processos de produção normalmente desenvolvidos nas usinas nucleares podem gerar grandes quantidades de eletricidade sem que se emitam elementos poluidores da atmosfera ou gases do efeito estufa.
As cinzas do xisto podem ser utilizadas como insumo industrial para a produção de cimento; e os finos provenientes do tratamento desse minério servem como insumo energético aproveitável por combustão direta.
O xisto betuminoso, uma variedade carbonífera mais nova que a hulha, possui atributos de carvão e de petróleo. Submetido a destilação fracionada, a seco, ele produz gasolina, gás combustível, enxofre etc. Esse processo, apesar de economicamente vantajoso, é altamente poluente.
De forma geral, os principais depósitos de xisto situam-se em profundidades inferiores a 1.000 m e estão distribuídos em camadas de espessuras variadas, com teores de querogênio também variados. Geralmente, o conteúdo de matéria orgânica dos depósitos de xisto oscila entre 5% e 25%.
O xisto, rocha sedimentar composta de finas camadas, é constituído pelo material orgânico denominado querogênio, ou betume, que, submetido a aquecimento e consequente decomposição, produz óleo e gás.
O gás de xisto, por apresentar as mesmas propriedades de um gás comum, é utilizado para gerar energia elétrica e como combustível nas indústrias, funcionando como substituto da gasolina e do dísel. Em muitos países, especialmente europeus, é expressamente proibida a exploração desse gás. Nos estados Unidos da América, a exploração do xisto é controlada, já que a exploração do solo norte-americano depende de concessões do Estado.