Questões de Concurso Para câmara dos deputados

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Q471944 História
      O percurso da cidadania no Brasil, como não poderia deixar de ser, seguiu os rumos da história do  país. Um país que se tornou independente com a maior parte da população excluída dos direitos civis e políticos e sequer mobilizada por um sentimento de nacionalidade. Uma monarquia, cercada de repúblicas por todos os lados, significou um desafio à experiência nacional, no sentido de se reverem conceitos como ser “súdito" ou ser “soberano". Estava (e está) em questão, pois, o status desse cidadão, que repassa a própria identidade do indivíduo moderno, e é por ele reivindicada, uma vez que  não se quer mais ser apenas “súdito", ou seja, simples  sujeito de deveres e destinatário passivo de comandos.

André Botelho e Lilia Moritz Schwarcz (Orgs). Cidadania, um projeto em construção: minorias, justiça e direitos. São Paulo: Claro Enigma, 2012, p. 19.


Tendo o texto acima como referência e considerando a questão da cidadania no Brasil, julgue o item. 

A primeira eleição, no Brasil, que contou com a participação de uma mulher ocorreu em 1927, entretanto o sufrágio universal somente se consolidou, no país, em 1932, com o Código Eleitoral, que entrou em vigor naquele mesmo ano.
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Q471943 História
      O percurso da cidadania no Brasil, como não poderia deixar de ser, seguiu os rumos da história do  país. Um país que se tornou independente com a maior parte da população excluída dos direitos civis e políticos e sequer mobilizada por um sentimento de nacionalidade. Uma monarquia, cercada de repúblicas por todos os lados, significou um desafio à experiência nacional, no sentido de se reverem conceitos como ser “súdito" ou ser “soberano". Estava (e está) em questão, pois, o status desse cidadão, que repassa a própria identidade do indivíduo moderno, e é por ele reivindicada, uma vez que  não se quer mais ser apenas “súdito", ou seja, simples  sujeito de deveres e destinatário passivo de comandos.

André Botelho e Lilia Moritz Schwarcz (Orgs). Cidadania, um projeto em construção: minorias, justiça e direitos. São Paulo: Claro Enigma, 2012, p. 19.


Tendo o texto acima como referência e considerando a questão da cidadania no Brasil, julgue o item. 

Em 1881, no Brasil, uma nova legislação eleitoral marcou o fim da eleição em dois turnos no Império e vedou o direito de voto aos analfabetos, tendo garantido tal direito aos libertos.
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Q471942 História
      O percurso da cidadania no Brasil, como não poderia deixar de ser, seguiu os rumos da história do  país. Um país que se tornou independente com a maior parte da população excluída dos direitos civis e políticos e sequer mobilizada por um sentimento de nacionalidade. Uma monarquia, cercada de repúblicas por todos os lados, significou um desafio à experiência nacional, no sentido de se reverem conceitos como ser “súdito" ou ser “soberano". Estava (e está) em questão, pois, o status desse cidadão, que repassa a própria identidade do indivíduo moderno, e é por ele reivindicada, uma vez que  não se quer mais ser apenas “súdito", ou seja, simples  sujeito de deveres e destinatário passivo de comandos.

André Botelho e Lilia Moritz Schwarcz (Orgs). Cidadania, um projeto em construção: minorias, justiça e direitos. São Paulo: Claro Enigma, 2012, p. 19.


Tendo o texto acima como referência e considerando a questão da cidadania no Brasil, julgue o item. 

As políticas de ação afirmativa voltadas para a população negra desenvolvidas no Brasil desde o início dos anos 2000, têm gerado polêmicas sociais, mas não jurídicas.
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Q471940 História
     No limiar do século XXI, parece que a estrada para o novo milênio passa pelo Vale do Silício. Entramos na era da informação, e o futuro, ao que parece, será determinado pelas mídias. De fato, há quem diga que os modos de comunicação vêm substituindo os modos de produção como força motriz do mundo moderno. Qualquer que seja o valor dessa visão como profecia, ela não funciona como história, porque carrega uma enganosa percepção de ruptura com o passado. Eu argumentaria que toda era foi uma era da informação, cada uma à sua maneira, e que os sistemas de comunicação sempre moldaram os acontecimentos. 

Robert Darnton. As notícias em Paris: uma pioneira sociedade da informação. In: Os dentes falsos de George Washington: um guia não convencional para o século XVIII. São Paulo : Companhia das letras, 2005, p. 40 (com adaptações). 

Considerando o trecho acima como referência inicial, julgue o  item  que se segue, acerca da relação entre política, sociedade e meios de comunicação. 


No Brasil do século XIX, as severas leis que restringiam a liberdade de imprensa e os altos índices de analfabetismo do país deram origem a uma imprensa pouco expressiva, tanto no que diz respeito ao número de títulos e às tiragens quanto à sua importância política.
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Q471939 Atualidades
     No limiar do século XXI, parece que a estrada para o novo milênio passa pelo Vale do Silício. Entramos na era da informação, e o futuro, ao que parece, será determinado pelas mídias. De fato, há quem diga que os modos de comunicação vêm substituindo os modos de produção como força motriz do mundo moderno. Qualquer que seja o valor dessa visão como profecia, ela não funciona como história, porque carrega uma enganosa percepção de ruptura com o passado. Eu argumentaria que toda era foi uma era da informação, cada uma à sua maneira, e que os sistemas de comunicação sempre moldaram os acontecimentos. 

Robert Darnton. As notícias em Paris: uma pioneira sociedade da informação. In: Os dentes falsos de George Washington: um guia não convencional para o século XVIII. São Paulo : Companhia das letras, 2005, p. 40 (com adaptações). 

Considerando o trecho acima como referência inicial, julgue o  item  que se segue, acerca da relação entre política, sociedade e meios de comunicação. 


As manifestações de junho e julho de 2013, iniciadas em São Paulo com o movimento Passe Livre, logo se espalharam pelo restante do país e por terem sido convocadas, sobretudo, por meio das redes sociais, as pessoas que participaram dessas manifestações tinham origens sociais variadas e uma pauta de reivindicações heterogênea.
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Q471938 História
      No limiar do século XXI, parece que a estrada para o novo milênio passa pelo Vale do Silício. Entramos na era da informação, e o futuro, ao que parece, será determinado pelas mídias. De fato, há quem diga que os modos de comunicação vêm substituindo os modos de produção como força motriz do mundo moderno. Qualquer que seja o valor dessa visão como profecia, ela não funciona como história, porque carrega uma enganosa percepção de ruptura com o passado. Eu argumentaria que toda era foi uma era da informação, cada uma à sua maneira, e que os sistemas de comunicação sempre moldaram os acontecimentos.

Robert Darnton. As notícias em Paris: uma pioneira sociedade da informação. In: Os dentes falsos de George Washington: um guia não convencional para o século XVIII. São Paulo : Companhia das letras, 2005, p. 40 (com adaptações).

Considerando o trecho acima como referência inicial, julgue o  item  que se segue, acerca da relação entre política, sociedade e meios de comunicação.


O Departamento de Imprensa e Propaganda, durante o Estado Novo, objetivava supervisionar os meios de comunicação de massa e divulgar notícias oficiais.
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Q471937 História
       Novembro de 1880. O chefe de polícia da Bahia, Virgílio Silvestre de Faria, tinha, entre as atribuições   do dia, mais um caso de fuga de escravo. Questão corriqueira. Dessa vez, tratava-se de Alexandrina, uma parda clara, quase branca, com dezoito ou dezenove anos, propriedade do professor Rafael Montalvão. Nada incomum haveria nessa história se o chefe de polícia não considerasse que aquela infeliz escrava merecia outro destino, outro lugar naquela sociedade. Decidido a ajudá-la, Virgílio Faria propôs ao senhor de Alexandrina que não alimentasse qualquer capricho contra ela e aceitasse alforriá-la por um preço razoável. O empenho e a sensibilidade da autoridade policial tinham uma razão nada fortuita: Alexandrina era mulher quase branca que se [viu] entregue  às durezas da escravidão.

                                                                      Wlamyra R. de Albuquerque. Introdução. In: O jogo da dissimulação: abolição e cidadania negra no Brasil. São Paulo: Companhia das Letras, 2009, p. 32-33 (com adaptações).





Considerando os sentidos do texto acima e a temática nele  abordada, julgue o item a seguir.

Com o fim da escravidão, findaram-se também as tensões sociorraciais no Brasil.
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Q471936 História
       Novembro de 1880. O chefe de polícia da Bahia, Virgílio Silvestre de Faria, tinha, entre as atribuições   do dia, mais um caso de fuga de escravo. Questão corriqueira. Dessa vez, tratava-se de Alexandrina, uma parda clara, quase branca, com dezoito ou dezenove anos, propriedade do professor Rafael Montalvão. Nada incomum haveria nessa história se o chefe de polícia não considerasse que aquela infeliz escrava merecia outro destino, outro lugar naquela sociedade. Decidido a ajudá-la, Virgílio Faria propôs ao senhor de Alexandrina que não alimentasse qualquer capricho contra ela e aceitasse alforriá-la por um preço razoável. O empenho e a sensibilidade da autoridade policial tinham uma razão nada fortuita: Alexandrina era mulher quase branca que se [viu] entregue  às durezas da escravidão.

                                                                      Wlamyra R. de Albuquerque. Introdução. In: O jogo da dissimulação: abolição e cidadania negra no Brasil. São Paulo: Companhia das Letras, 2009, p. 32-33 (com adaptações).





Considerando os sentidos do texto acima e a temática nele  abordada, julgue o item a seguir.

O espírito humanitário de Virgílio Silvestre é revelador das tensões e questões sociorraciais no Brasil durante o século XIX.
Alternativas
Q471935 História
       Novembro de 1880. O chefe de polícia da Bahia, Virgílio Silvestre de Faria, tinha, entre as atribuições   do dia, mais um caso de fuga de escravo. Questão corriqueira. Dessa vez, tratava-se de Alexandrina, uma parda clara, quase branca, com dezoito ou dezenove anos, propriedade do professor Rafael Montalvão. Nada incomum haveria nessa história se o chefe de polícia não considerasse que aquela infeliz escrava merecia outro destino, outro lugar naquela sociedade. Decidido a ajudá-la, Virgílio Faria propôs ao senhor de Alexandrina que não alimentasse qualquer capricho contra ela e aceitasse alforriá-la por um preço razoável. O empenho e a sensibilidade da autoridade policial tinham uma razão nada fortuita: Alexandrina era mulher quase branca que se [viu] entregue  às durezas da escravidão.

                                                                      Wlamyra R. de Albuquerque. Introdução. In: O jogo da dissimulação: abolição e cidadania negra no Brasil. São Paulo: Companhia das Letras, 2009, p. 32-33 (com adaptações).





Considerando os sentidos do texto acima e a temática nele  abordada, julgue o item a seguir.

O Projeto UNESCO, datado do início da década de cinquenta do século passado, foi criado para que se avaliasse a questão racial no Brasil e, embora não tenha produzido grande impacto social, reafirmou e fortaleceu as avaliações culturalistas relativas ao problema racial brasileiro.
Alternativas
Q471934 História
       Novembro de 1880. O chefe de polícia da Bahia, Virgílio Silvestre de Faria, tinha, entre as atribuições   do dia, mais um caso de fuga de escravo. Questão corriqueira. Dessa vez, tratava-se de Alexandrina, uma parda clara, quase branca, com dezoito ou dezenove anos, propriedade do professor Rafael Montalvão. Nada incomum haveria nessa história se o chefe de polícia não considerasse que aquela infeliz escrava merecia outro destino, outro lugar naquela sociedade. Decidido a ajudá-la, Virgílio Faria propôs ao senhor de Alexandrina que não alimentasse qualquer capricho contra ela e aceitasse alforriá-la por um preço razoável. O empenho e a sensibilidade da autoridade policial tinham uma razão nada fortuita: Alexandrina era mulher quase branca que se [viu] entregue  às durezas da escravidão.

                                                                      Wlamyra R. de Albuquerque. Introdução. In: O jogo da dissimulação: abolição e cidadania negra no Brasil. São Paulo: Companhia das Letras, 2009, p. 32-33 (com adaptações).





Considerando os sentidos do texto acima e a temática nele  abordada, julgue o item a seguir.

A história do movimento negro no Brasil teve início na década de setenta do século XX com a criação do Movimento Negro Unificado.
Alternativas
Q471933 Direito Constitucional
       Novembro de 1880. O chefe de polícia da Bahia, Virgílio Silvestre de Faria, tinha, entre as atribuições   do dia, mais um caso de fuga de escravo. Questão corriqueira. Dessa vez, tratava-se de Alexandrina, uma parda clara, quase branca, com dezoito ou dezenove anos, propriedade do professor Rafael Montalvão. Nada incomum haveria nessa história se o chefe de polícia não considerasse que aquela infeliz escrava merecia outro destino, outro lugar naquela sociedade. Decidido a ajudá-la, Virgílio Faria propôs ao senhor de Alexandrina que não alimentasse qualquer capricho contra ela e aceitasse alforriá-la por um preço razoável. O empenho e a sensibilidade da autoridade policial tinham uma razão nada fortuita: Alexandrina era mulher quase branca que se [viu] entregue  às durezas da escravidão.

                                                                      Wlamyra R. de Albuquerque. Introdução. In: O jogo da dissimulação: abolição e cidadania negra no Brasil. São Paulo: Companhia das Letras, 2009, p. 32-33 (com adaptações).





Considerando os sentidos do texto acima e a temática nele  abordada, julgue o item a seguir.

Conforme a Constituição de 1824, ao liberto (aquele que nasceu escravo e foi libertado), eram garantidos os mesmos direitos do cidadão nascido livre.
Alternativas
Q471932 Sociologia
Julgue o item seguinte, relativo a sociedade, conflito social e ação coletiva.

Em contextos urbano-industriais, os novos movimentos sociais são reflexo dos riscos invariáveis que afetam as sociedades humanas.
Alternativas
Q471931 Sociologia
Julgue o item seguinte, relativo a sociedade, conflito social e ação coletiva.

Conforme a concepção da modernidade radicalizada, as características universais das reivindicações são tendências centrífugas das transformações sociais correntes e de seu caráter de deslocamento.
Alternativas
Q471930 Sociologia
Julgue o item seguinte, relativo a sociedade, conflito social e ação coletiva.

Na concepção de Weber, a compreensão de sociedade está calcada na racionalização burocrática, que, por sua vez, consiste na organização eficaz de pessoas.
Alternativas
Q471929 Sociologia
Julgue o item seguinte, relativo a sociedade, conflito social e ação coletiva.

De acordo com Marx, sistema social estável é concomitante ao equilíbrio instável entre os grupos homogêneos de uma sociedade.
Alternativas
Q471928 Sociologia
Julgue o item seguinte, relativo a sociedade, conflito social e ação coletiva.

Ação é o resultado do conhecimento socialmente estruturado apresentado pelos indivíduos.
Alternativas
Q471927 Sociologia
Julgue o item seguinte, relativo a sociedade, conflito social e ação coletiva.

Sociedades, comunidades ou grupos somente se constituem como estrutura social quando se comportam de modo regular e previsível.
Alternativas
Q471926 Sociologia
Julgue o item seguinte, relativo a sociedade, conflito social e ação coletiva.

No que se refere à política, o alicerce dos estados democráticos liberais é a participação popular contínua.
Alternativas
Q471925 Filosofia
No que se refere ao conceito de ideologia, julgue o item a seguir.

As ideologias quiliásticas visam à transformação parcial da sociedade, ao passo que as administrativas objetivam a transformação total da sociedade.
Alternativas
Q471924 Sociologia
No que se refere ao conceito de ideologia, julgue o item a seguir.

No âmbito da ciência política, o termo ideologia passou a ter conotação mais significativa após os estudos do filósofo Karl Marx.
Alternativas
Respostas
4641: E
4642: C
4643: E
4644: E
4645: C
4646: C
4647: E
4648: C
4649: E
4650: E
4651: E
4652: E
4653: E
4654: C
4655: E
4656: C
4657: C
4658: C
4659: E
4660: C