Idoso de 65 anos, sabidamente hipertenso desde a adolescência, já com hipertrofia concêntrica do
ventrículo esquerdo, cuja fração de ejeção varia em torno de 45%, resolve parar os anti-hipertensivos que
usa habitualmente, por não tolerar mais uso de polifarmácia, bem como efeitos colaterais de alguns
fármacos. Procura emergência no final da madrugada, com intensa dispneia, ortopneia, turgência jugular
patológica, sudorese fria, terceira bulha cardíaca audível, além de estertores bolhosos até quase os
ápices pulmonares, e pressão arterial de 200x120mmHg. O eletrocardiograma mostra taquicardia sinusal
com hipertrofia ventricular esquerda e alterações secundárias da repolarização ventricular. Das drogas
frequentemente usadas no manejo inicial de pacientes com a condição apresentada, a que tem sido
relacionada a aumento de mortalidade é: