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RESUMO: O ensino superior brasileiro, historicamente, é marcado pela presença de instituições privadas. Durante a franca expansão ocorrida nas duas últimas décadas, o setor privado apresentou um crescimento no número de matrículas e no percentual de participação. Este artigo descreve a participação privada nas graduações da saúde no período entre 1993 e 2013. A revisão bibliográfica sobre o ensino superior brasileiro e a análise descritiva de dados secundários evidenciaram que a participação do setor privado na formação em saúde, em muitos aspectos, tem sido compatível com a dinâmica do setor de ensino superior. Na década de 1990, o crescimento do setor privado foi tendência em todas as graduações em saúde, e na maior parte dos cursos as taxas de crescimento foram maiores que a média nacional. No período entre 2003 e 2013, os cursos de Medicina, Odontologia e Serviço Social apresentaram taxas de crescimento maiores que no período anterior e os demais apresentaram uma desaceleração das taxas de crescimento; já nos cursos de Biologia, Fonoaudiologia e Terapia Ocupacional, observou-se uma redução do número de matrículas em instituições privadas.
Palavras-Chave: instituições de ensino superior; setor privado; recursos humanos em saúde; educação superior. (FRANCO, T. A. V.; DAL POZ, M. R.A participação de instituições de ensino superior privadas na formação em saúde no Brasil. Trab., educ., saúde, v.16, nº 3, Rio de Janeiro Sept./Dec. 2018. Fragmento.)
Por ser um texto não ficcional, o artigo científico, assim como outros gêneros textuais não ficcionais, deve se estruturar por meio
As reescritas do excerto “Quem não se enquadra nessa nova realidade paga mais caro e nem sempre tem a garantia de um produto saudável”. provocaram inadequação gramatical em uma das opções. Identifique-a.
Quero falar de uma coisa
Adivinha onde ela anda
Deve estar dentro do peito
Ou caminha pelo ar
Pode estar aqui do lado
Bem mais perto que pensamos
A folha da juventude
É o nome certo desse amor
Já podaram seus momentos
Desviaram seu destino
Seu sorriso de menino
Tantas vezes se escondeu
Mas renova-se a esperança
Nova aurora a cada dia
E há que se cuidar do broto
Pra que a vida nos dê flor e fruto
Coração de estudante
Há que se cuidar da vida
Há que se cuidar do mundo
Tomar conta da amizade
Alegria e muito sonho
Espalhados no caminho
Verdes, plantas, sentimento
Folhas, coração, juventude e fé.
(TISO, Wagner. Coração de Estudante. Barclay, 1985. LP.)
Considerando as normas de adequação gramatical, analise as afirmativas a seguir.
I. Em “E há que se cuidar do broto” / “Há que se cuidar da vida” / “Há que se cuidar do mundo”, a conjunção “que” pode ser substituída pela preposição “de”, sem prejuízo sintático ou semântico.
II. Na sentença “Adivinha onde ela anda”, há uma incorreção gramatical relativa ao uso do advérbio “onde”.
III. Uma das marcas linguísticas que configuram a linguagem informal utilizada nessa letra de música é o emprego da redução “pra” em lugar de “para” em “Pra que a vida nos dê flor e fruto”.
IV. Em “Mas renova-se a esperança”, o verbo está na voz passiva analítica.
Está correto o que se afirma apenas em
O diagrama recebeu a aprovação da Diretoria Executiva. Após ser persistentemente debatido.
Sobre esse enunciado, analise as afirmativas a seguir.
I. Traz um problema de fragmentação frasal, o que pode dificultar a sua compreensão.
II. Traz um problema de inversão da ordem direta, que deve manter a seguinte estrutura: sujeito, verbo e complemento.
III. Pode ser reescrito, sem prejuízo de sentido, da seguinte maneira: “Após ser persistentemente debatido, o diagrama recebeu a aprovação da Diretoria Executiva”.
IV. Para eliminar o problema de fragmentação frasal, é necessário tão somente eliminar o ponto final entre as orações.
Está correto o que se afirma apenas em
Essa foi a descoberta de um estudo realizado com 666 pacientes de Covid do Hospital Comunitário de Madri, e publicado no British Journal of Dermatology. Deles, 304 apresentaram algum sintoma dermatológico. Na pele, as manifestações mais comuns foram manchas avermelhadas ou amarronzadas nos pés e nas mãos. Elas indicam a presença de linfócitos, células de defesa do organismo – que podem ter ido parar na pele como resultado de uma reação inflamatória exagerada do corpo. Em alguns casos, os pacientes também relataram coceira e sensação de ardor. Os sintomas na boca, que afetaram 78 pessoas, incluíram glossite (inflamação geral da língua), estomatite aftosa (aparecimento de aftas, bolhas ou machucados na boca) e papilite, uma inflamação das papilas gustativas. A papilite pode estar relacionada à perda de paladar que afeta os infectados pelo coronavírus – e tem sido atribuída, apenas, à destruição de células olfativas. (GARATTONI, Bruno. Covid pode causar inflamações na boca, mãos e pés. Disponível em: https://super.abril.com.br/saude/covid-podecausar-inflamacoes-na-boca-maos-e-pes/. Acesso em: 26/12/2022.)
A notícia anterior, publicada em uma revista de grande circulação, apresenta o resultado de um estudo acerca de reações inflamatórias advindas do Covid-19. Nessa situação comunicativa sobressai a função referencial da linguagem, pois o autor da notícia privilegia