Questões de Concurso Para ebserh

Os níveis de calprotectina fecal normalmente encontram-se elevados, quando comparados a controles saudáveis, confirmando a sensibilização da mucosa intestina

O uso de testes alérgicos, como prick test, patch test e dosagem de IgE sérica total apresentam valor preditivo positivo elevado para o diagnóstico

A etiologia do sangramento gastrintestinal em crianças varia com a faixa etária, sendo diagnósticos diferenciais nos lactentes a proctocolite, doença inflamatória, doença hemorroidária e enterocolite necrotizante

A exclusão do alimento causal, seguida de reintrodução após 4-8 semanas, auxilia na confirmação do diagnóstico

A alergia alimentar na infância ainda é subdiagnosticada devido à falta de testes específicos comprobatórios de sua existência

As fórmulas extensamente hidrolisadas são a primeira escolha no tratamento da APLV, enquanto que as parcialmente hidrolisadas são indicadas nos casos mais leves

As fórmulas à base de proteína isolada de soja não são recomendadas na terapia nutricional de crianças menores de 6 meses

Lactentes com alergia ao leite de vaca que mantém os sintomas com fórmulas extensamente hidrolisadas têm indicação de fórmulas de aminoácido

As alergias IgE mediadas são as que expõem os pacientes a quadros mais graves, com risco de morte, ou seja, a anafilaxia

Os lactentes que estão em aleitamento materno devem ser assim mantidos, e a mãe deve ser submetida a dieta com restrição total de leite de vaca e derivados, e deve ser recomendada a suplementação de cálcio e vitamina D para a mãe

As neoplasias hepáticas primárias representam uma porcentagem pequena de tumores sólidos que ocorrem em crianças, sendo o hepatoblastoma e o carcinoma hepatocelular as neoplasias primárias benignas mais comuns

Os hamartomas mesenquimais são tumores hepáticos malignos pediátricos raros

Os hemangiomas são os tumores benignos do fígado mais comuns em crianças e geralmente ocorrem em fetos, neonatos e nos primeiros seis meses de vida

Linfomas, cistos congênitos, abscessos e neoplasias malignas e benignas são diagnósticos diferenciais

A hiperplasia nodular focal e o adenoma hepático são raramente diagnosticados na infância. Ambas as lesões devem ser retiradas pelo risco de malignização

Fibras alimentares tem funções fisiológicas e prebióticas. São classificadas em solúveis e insolúveis e sua fermentação leva à formação dos ácidos graxos de cadeia curta, que servem como nutriente para os colonócitos

Os probióticos representam fonte de energia para microrganismos comensais presentes na microbiota do trato gastrintestinal

Os prebióticos são microrganismos vivos que, quando administrados em quantidades adequadas, conferem benefício à saúde do hospedeiro

Os probióticos são fermentados pelos microrganismos presentes no lúmen intestinal, produzindo, entre outros metabólitos, os ácidos graxos de cadeia curta

Os fruto-oligossacáridos (FOS) e os galactooligossacáridos (GOS) são microorganismos com atividade simbiótica, que contêm uma estrutura resistente à atividade das enzimas do trato gastrointestinal, e que chegam ao intestino intactos e prontos para serem utilizados pela microbiota aí presente

A hipótese diagnóstica principal é de erro inato do metabolismo fenilcetonúria

A sepse bacteriana, confirmada por hemocultura, requer tratamento antimicrobiano imediato, devendo-se manter o aleitamento materno exclusivo

A galactosemia clássica é uma doença autossômica recessiva do metabolismo de proteínas, decorrente da deficiência da enzima galactose-1-fosfatouridiltransferase (GALT)

A pesquisa positiva de substâncias redutoras na urina, através do reativo de Benedict, pode sugerir galactosemia

A introdução de fórmula de aminoácidos livres é segura tanto para fenilcetonúria quanto galactosemia

V - F - V - F

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Em adolescentes, a esteatose hepática é secundária, ou seja, causada principalmente por algumas doenças metabólicas, autoimunes ou de depósito (que causam alteração no funcionamento geral do organismo). Já nas crianças menores, as causas primárias são mais frequentes

A biópsia hepática continua sendo a investigação diagnóstica padrão-ouro, pois é atualmente o único teste que pode diferenciar com segurança a esteatose da esteato-hepatite não alcoólica (NASH) e excluir uma doença de fígado potencialmente tratável

DHGNA é um diagnóstico de exclusão. Após a identificação de uma ALT (alanina aminotransferase) elevada e/ou hiperecogenicidade na ultrassonografia, os médicos devem considerar causas genéticas, metabólicas e sistêmicas de doença hepática gordurosa

A resistência à insulina, secundária ao estilo de vida, à fatores hormonais ou genéticos, é fundamental para o desenvolvimento da NASH. Crianças com DHGNA são mais propensas a ter evidências bioquímicas de resistência à insulina, com maior glicemia de jejum

Há evidência de que o eixo intestino-fígado, através da microbiota, contribua para a lipotoxicidade e inflamação hepática

A fibrose cística é a etiologia congênita mais frequente em crianças e adultos

A dosagem da enzima elastase pancreática nas fezes é uma medida indireta da função do pâncreas exócrino

O tratamento da insuficiência pancreática exócrina envolve a reposição de enzimas pancreáticas antes das refeições, além da suplementação de vitaminas lipossolúveis

A secreção pancreática exócrina em resposta à ingestão de uma refeição é dividida nas fases cefálica, gástrica e intestinal

O pâncreas endócrino constituiu 98-99% da massa pancreática total

O diagnóstico sindrômico inicial é diarreia crônica, sendo importante descartar hipóteses como doença celíaca, alergia alimentar, síndrome intestino irritável, intolerância à lactose, síndrome de supercrescimento bacteriano, doença inflamatória intestinal, giardíase, entre outras

A apresentação clínica e a gravidade dos sintomas são proporcionais à extensão do segmento de intestino delgado comprometido

Criança apresenta quadro clínico sugestivo de doença celíaca. Se anticorpos transglutaminase tecidual IgA negativo, é necessário dosar IgA sérica

Na investigação laboratorial, devem ser solicitados HLA DQ2 e DQ8 como primeiro exame para realizar o diagnóstico; se positivo, não é necessário realizar biópsia

Os anticorpos antitransglutaminase e antiendomísio são altamente sensíveis e específicos para o diagnóstico da doença

I apenas

II apenas

III apenas

IV apenas

I, II, III e IV

Salivação excessiva após o nascimento

Polidrâmnio na ultrassonografia obstétrico

Falha na passagem da sonda orogástrica

Engasgo ao iniciar a amamentação

Sinal da dupla bolha gástrica

Os sintomas da Doença do Refluxo Gastresofágico (DRGE) e da Esofagite Eosinofílica (EoE) são diferentes, principalmente em lactentes e pré-escolares, o que torna o diagnóstico diferencial entre as duas doenças um desafio. O tratamento para EoE não melhora a DRGE, e o tratamento da DRGE nunca melhora os sintomas da EoE

O diagnóstico é realizado através dos aspectos clínicos, juntamente com os exames complementares, já que a EoE é uma comorbidade clínica patológica cujo diagnóstico depende da contagem de eosinófilos aumentados nas biópsias esofágicas

O uso de corticoide sistêmico como prednisolona, ao invés dos deglutidos, como a budesonida, é a primeira escolha no tratamento da EoE de crianças

O uso de domperidona no tratamento da DRGE em crianças pode desencadear efeitos colaterais cardiovasculares, como encurtamento do intervalo QT e arritmias atriais

O tratamento da esofagite erosiva tem três pilares principais: medicamentos (inibidores de ácido e corticoides tópicos), dieta de eliminação de algum alimento causador da alergia e dilatações esofágicas, quando necessário. O objetivo do tratamento é a melhora clínica, a melhora no aspecto da endoscopia e a diminuição no número de eosinófilos no esôfago, para impedir a progressão da doença

I apenas

II apenas

III apenas

IV apenas

I, II, III e IV

I apenas

II apenas

III apenas

IV apenas

I, II, III e IV

O tratamento deve ser cirúrgico (piloromiotomia extramucosa)

É mais frequente em meninas

Alterações metabólicas, como alcalose hipoclorêmica, são raras

A frequência da doença é maior em lactentes pré-termo

O diagnóstico obrigatoriamente é feito com estudo radiológico contrastado

Fitoterapia

Atividade física

Balneoterapia

Acupuntura

Reiki

I e II apenas

I e IV apenas

III e IV apenas

II e III apenas

I, II, III, e IV

Liberação piramidal com sinal de Babinski

Rigidez muscular

Progressão dos sintomas

Início unilateral

Tremor de repouso

I apenas

II e III apenas

II, III e IV apenas

I e III apenas

I, II, III e IV

Solicitar tomografia de crânio, tireotrofina e vitamina B12

Ouvir a pessoa e o cuidador e fazer o miniexame do estado mental

Escutar as queixas da pessoa e referenciá-la ao neurologista

Solicitar ressonância magnética e exame neuropsíquico

Não valorizar as informações trazidas pelos acompanhantes