Questões de Concurso
Para ministério das cidades
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Coluna A
1. Vulnerabilidade.
2. Phishing.
3. Spam.
4. Malware.
Coluna B
( ) Podem ser criadas por configurações incorretas do computador ou de segurança.
( ) Consiste no envio de mensagens indesejadas, o que pode trazer sérios problemas de segurança, pois pode ser usado para transmitir cavalos de troia e outras pragas virtuais.
( ) Golpe on-line de falsificação que pode usar, por exemplo, o e-mail para fazer com que uma pessoa revele informações sigilosas, como o número do cartão de crédito do usuário.
( ) Categoria de código malicioso que inclui vírus, worms e cavalos de troia.
( ) A maioria dos dispositivos (equipamentos) conectados a um computador deve funcionar corretamente com o Linux, mas, para isso, precisam ter drivers de código aberto.
( ) Drivers de código aberto permitem aos desenvolvedores do Linux modificá-los e corrigir problemas existentes.
( ) Alguns equipamentos não têm drivers de código aberto, geralmente porque o fabricante não liberou detalhes sobre o equipamento, o que torna impossível criar o driver adequado, e esses dispositivos podem ter funcionalidade limitada ou podem não funcionar no Linux.
( ) Muitos computadores com Linux não necessitam de drivers proprietários, pois os drivers de código aberto suportam completamente o equipamento.
Ao término de laboriosas pesquisas, mesas-redondas, simpósios, inquéritos e análises em laboratórios de psicologia,descobriu-se que os motoristas guiavam com ódio. Agora que isto ficou esclarecido, a solução, fácil e independente do Código Nacional de Trânsito, que por ser código não costuma ser cumprido, está na frase: GUIE SEM ÓDIO.
— Como é que eu vou fazer daqui por diante — bramia aquele agraciado com a grã-cruz da Ordem do Mérito dos Atropeladores da Guanabara e do Grande Rio —, se não sei guiar com outro aditivo?
Diversos motoristas, aspiran+tes ao mesmo galardão,cogitam de substituir o ódio, que está proibido, por sucedâneos mais ou menos eficazes, e verificam as propriedades estimulantes do rancor (esse ódio de segunda categoria), da aversão, da raiva, da antipatia generalizada. Mas a impressão comum é esta:
— Se ao menos recomendassem “Guie com pouco ódio”,a gente procurava maneirar. Assim não dá.
Todo resultado científico pode ser contestado. Por isso, começam a aparecer os que negam validade aos estudos feitos.Garantem não nutrir ódio algum ao pedestre. Se acabam com este, não é por detestarem a espécie, que lhes é indiferente.Como também não odeiam os muros, paredes, árvores e postes que derrubam. É porque eles atravessam o caminho. Portanto,se alguma recomendação deve ser feita, a melhor seria esta,inclusive aos postes: FOGE QUE ELE VEM LÁ.
Ouvi dizer que a Companhia Telefônica pensa em lançar uma variante, dirigida aos usuários que tiveram suas contas aumentadas com impulsos fantasmas: PAGUE SEM ÓDIO.
O filme não presta? Assista sem ódio. Bife de pedra no restaurante? Coma sem ódio. O livro é chatíssimo? Leia sem ódio. O conferencista dá sono? Durma sem ódio. Se tiver de brigar, brigue sem ódio. Se possível. Se de todo for impossível,odeie sem ódio, tá?
ANDRADE, Carlos Drummond de. “Sem ódio”.
In: Os dias lindos. Rio de Janeiro: Record,
2008 (Adaptado).
Ao término de laboriosas pesquisas, mesas-redondas, simpósios, inquéritos e análises em laboratórios de psicologia,descobriu-se que os motoristas guiavam com ódio. Agora que isto ficou esclarecido, a solução, fácil e independente do Código Nacional de Trânsito, que por ser código não costuma ser cumprido, está na frase: GUIE SEM ÓDIO.
— Como é que eu vou fazer daqui por diante — bramia aquele agraciado com a grã-cruz da Ordem do Mérito dos Atropeladores da Guanabara e do Grande Rio —, se não sei guiar com outro aditivo?
Diversos motoristas, aspiran+tes ao mesmo galardão,cogitam de substituir o ódio, que está proibido, por sucedâneos mais ou menos eficazes, e verificam as propriedades estimulantes do rancor (esse ódio de segunda categoria), da aversão, da raiva, da antipatia generalizada. Mas a impressão comum é esta:
— Se ao menos recomendassem “Guie com pouco ódio”,a gente procurava maneirar. Assim não dá.
Todo resultado científico pode ser contestado. Por isso, começam a aparecer os que negam validade aos estudos feitos.Garantem não nutrir ódio algum ao pedestre. Se acabam com este, não é por detestarem a espécie, que lhes é indiferente.Como também não odeiam os muros, paredes, árvores e postes que derrubam. É porque eles atravessam o caminho. Portanto,se alguma recomendação deve ser feita, a melhor seria esta,inclusive aos postes: FOGE QUE ELE VEM LÁ.
Ouvi dizer que a Companhia Telefônica pensa em lançar uma variante, dirigida aos usuários que tiveram suas contas aumentadas com impulsos fantasmas: PAGUE SEM ÓDIO.
O filme não presta? Assista sem ódio. Bife de pedra no restaurante? Coma sem ódio. O livro é chatíssimo? Leia sem ódio. O conferencista dá sono? Durma sem ódio. Se tiver de brigar, brigue sem ódio. Se possível. Se de todo for impossível,odeie sem ódio, tá?
ANDRADE, Carlos Drummond de. “Sem ódio”.
In: Os dias lindos. Rio de Janeiro: Record,
2008 (Adaptado).
Ao término de laboriosas pesquisas, mesas-redondas, simpósios, inquéritos e análises em laboratórios de psicologia,descobriu-se que os motoristas guiavam com ódio. Agora que isto ficou esclarecido, a solução, fácil e independente do Código Nacional de Trânsito, que por ser código não costuma ser cumprido, está na frase: GUIE SEM ÓDIO.
— Como é que eu vou fazer daqui por diante — bramia aquele agraciado com a grã-cruz da Ordem do Mérito dos Atropeladores da Guanabara e do Grande Rio —, se não sei guiar com outro aditivo?
Diversos motoristas, aspiran+tes ao mesmo galardão,cogitam de substituir o ódio, que está proibido, por sucedâneos mais ou menos eficazes, e verificam as propriedades estimulantes do rancor (esse ódio de segunda categoria), da aversão, da raiva, da antipatia generalizada. Mas a impressão comum é esta:
— Se ao menos recomendassem “Guie com pouco ódio”,a gente procurava maneirar. Assim não dá.
Todo resultado científico pode ser contestado. Por isso, começam a aparecer os que negam validade aos estudos feitos.Garantem não nutrir ódio algum ao pedestre. Se acabam com este, não é por detestarem a espécie, que lhes é indiferente.Como também não odeiam os muros, paredes, árvores e postes que derrubam. É porque eles atravessam o caminho. Portanto,se alguma recomendação deve ser feita, a melhor seria esta,inclusive aos postes: FOGE QUE ELE VEM LÁ.
Ouvi dizer que a Companhia Telefônica pensa em lançar uma variante, dirigida aos usuários que tiveram suas contas aumentadas com impulsos fantasmas: PAGUE SEM ÓDIO.
O filme não presta? Assista sem ódio. Bife de pedra no restaurante? Coma sem ódio. O livro é chatíssimo? Leia sem ódio. O conferencista dá sono? Durma sem ódio. Se tiver de brigar, brigue sem ódio. Se possível. Se de todo for impossível,odeie sem ódio, tá?
ANDRADE, Carlos Drummond de. “Sem ódio”.
In: Os dias lindos. Rio de Janeiro: Record,
2008 (Adaptado).
Ao término de laboriosas pesquisas, mesas-redondas, simpósios, inquéritos e análises em laboratórios de psicologia,descobriu-se que os motoristas guiavam com ódio. Agora que isto ficou esclarecido, a solução, fácil e independente do Código Nacional de Trânsito, que por ser código não costuma ser cumprido, está na frase: GUIE SEM ÓDIO.
— Como é que eu vou fazer daqui por diante — bramia aquele agraciado com a grã-cruz da Ordem do Mérito dos Atropeladores da Guanabara e do Grande Rio —, se não sei guiar com outro aditivo?
Diversos motoristas, aspiran+tes ao mesmo galardão,cogitam de substituir o ódio, que está proibido, por sucedâneos mais ou menos eficazes, e verificam as propriedades estimulantes do rancor (esse ódio de segunda categoria), da aversão, da raiva, da antipatia generalizada. Mas a impressão comum é esta:
— Se ao menos recomendassem “Guie com pouco ódio”,a gente procurava maneirar. Assim não dá.
Todo resultado científico pode ser contestado. Por isso, começam a aparecer os que negam validade aos estudos feitos.Garantem não nutrir ódio algum ao pedestre. Se acabam com este, não é por detestarem a espécie, que lhes é indiferente.Como também não odeiam os muros, paredes, árvores e postes que derrubam. É porque eles atravessam o caminho. Portanto,se alguma recomendação deve ser feita, a melhor seria esta,inclusive aos postes: FOGE QUE ELE VEM LÁ.
Ouvi dizer que a Companhia Telefônica pensa em lançar uma variante, dirigida aos usuários que tiveram suas contas aumentadas com impulsos fantasmas: PAGUE SEM ÓDIO.
O filme não presta? Assista sem ódio. Bife de pedra no restaurante? Coma sem ódio. O livro é chatíssimo? Leia sem ódio. O conferencista dá sono? Durma sem ódio. Se tiver de brigar, brigue sem ódio. Se possível. Se de todo for impossível,odeie sem ódio, tá?
ANDRADE, Carlos Drummond de. “Sem ódio”.
In: Os dias lindos. Rio de Janeiro: Record,
2008 (Adaptado).
Ao término de laboriosas pesquisas, mesas-redondas, simpósios, inquéritos e análises em laboratórios de psicologia,descobriu-se que os motoristas guiavam com ódio. Agora que isto ficou esclarecido, a solução, fácil e independente do Código Nacional de Trânsito, que por ser código não costuma ser cumprido, está na frase: GUIE SEM ÓDIO.
— Como é que eu vou fazer daqui por diante — bramia aquele agraciado com a grã-cruz da Ordem do Mérito dos Atropeladores da Guanabara e do Grande Rio —, se não sei guiar com outro aditivo?
Diversos motoristas, aspiran+tes ao mesmo galardão,cogitam de substituir o ódio, que está proibido, por sucedâneos mais ou menos eficazes, e verificam as propriedades estimulantes do rancor (esse ódio de segunda categoria), da aversão, da raiva, da antipatia generalizada. Mas a impressão comum é esta:
— Se ao menos recomendassem “Guie com pouco ódio”,a gente procurava maneirar. Assim não dá.
Todo resultado científico pode ser contestado. Por isso, começam a aparecer os que negam validade aos estudos feitos.Garantem não nutrir ódio algum ao pedestre. Se acabam com este, não é por detestarem a espécie, que lhes é indiferente.Como também não odeiam os muros, paredes, árvores e postes que derrubam. É porque eles atravessam o caminho. Portanto,se alguma recomendação deve ser feita, a melhor seria esta,inclusive aos postes: FOGE QUE ELE VEM LÁ.
Ouvi dizer que a Companhia Telefônica pensa em lançar uma variante, dirigida aos usuários que tiveram suas contas aumentadas com impulsos fantasmas: PAGUE SEM ÓDIO.
O filme não presta? Assista sem ódio. Bife de pedra no restaurante? Coma sem ódio. O livro é chatíssimo? Leia sem ódio. O conferencista dá sono? Durma sem ódio. Se tiver de brigar, brigue sem ódio. Se possível. Se de todo for impossível,odeie sem ódio, tá?
ANDRADE, Carlos Drummond de. “Sem ódio”.
In: Os dias lindos. Rio de Janeiro: Record,
2008 (Adaptado).
SÃO PAULO – O título não esconde as intenções da autora: “Contra a Autonomia – Justificando o Paternalismo Coercitivo”. A obra da filósofa Sarah Conly, disponível só em inglês, bate de frente com o virtual consenso de que as escolhas das pessoas devem ser respeitadas. Mas, ao contrário do que se poderia imaginar, não é um texto irremediavelmente autoritário. Embora Conly defenda a proibição do fumo, ela é simpática à legalização da maconha.
O ponto central da autora, que pretende refutar os argumentos libertários de John Stuart Mill, é o de que a psicologia reuniu uma catarata de evidências que provam que o ser humano é “intratavelmente irracional” e que isso não pode ser consertado por campanhas educativas.
Não é tanto que não saibamos o que queremos. A maioria de nós não tem dúvida de que deseja manter a saúde, guardar dinheiro para a aposentadoria etc.. A questão é que, devido a uma série de vieses cognitivos, fracassamos miseravelmente em seguir uma estratégia para chegar a esses fins. É só sob essas circunstâncias, diz Conly, que o paternalismo deve entrar para dar uma mãozinha.
Até aqui eu acompanho os raciocínios da autora. Ela não me convenceu, entretanto, de que o paternalismo coercitivo, isto é, imposto por meio de normas restritivas, é superior ao paternalismo libertário proposto por Richard Thaler e Cass Sunstein, em que o poder público tenta induzir o cidadão a fazer as melhores escolhas, sem, contudo, obrigá-lo a elas.
Minha impressão é que Conly não considerou como deveria o problema da informação incompleta que, em alguma medida, afeta todas as éticas consequencialistas. Nós simplesmente não temos como calcular o valor subjetivo que o fumante atribui a suas baforadas para proclamar que elas valem menos que a sua saúde.
O livro de Conly é bom e nos faz pensar, mas continuo com Mill: “Sobre si mesmo, o seu corpo e sua mente, o indivíduo é soberano”.
SÃO PAULO – O título não esconde as intenções da autora: “Contra a Autonomia – Justificando o Paternalismo Coercitivo”. A obra da filósofa Sarah Conly, disponível só em inglês, bate de frente com o virtual consenso de que as escolhas das pessoas devem ser respeitadas. Mas, ao contrário do que se poderia imaginar, não é um texto irremediavelmente autoritário. Embora Conly defenda a proibição do fumo, ela é simpática à legalização da maconha.
O ponto central da autora, que pretende refutar os argumentos libertários de John Stuart Mill, é o de que a psicologia reuniu uma catarata de evidências que provam que o ser humano é “intratavelmente irracional” e que isso não pode ser consertado por campanhas educativas.
Não é tanto que não saibamos o que queremos. A maioria de nós não tem dúvida de que deseja manter a saúde, guardar dinheiro para a aposentadoria etc.. A questão é que, devido a uma série de vieses cognitivos, fracassamos miseravelmente em seguir uma estratégia para chegar a esses fins. É só sob essas circunstâncias, diz Conly, que o paternalismo deve entrar para dar uma mãozinha.
Até aqui eu acompanho os raciocínios da autora. Ela não me convenceu, entretanto, de que o paternalismo coercitivo, isto é, imposto por meio de normas restritivas, é superior ao paternalismo libertário proposto por Richard Thaler e Cass Sunstein, em que o poder público tenta induzir o cidadão a fazer as melhores escolhas, sem, contudo, obrigá-lo a elas.
Minha impressão é que Conly não considerou como deveria o problema da informação incompleta que, em alguma medida, afeta todas as éticas consequencialistas. Nós simplesmente não temos como calcular o valor subjetivo que o fumante atribui a suas baforadas para proclamar que elas valem menos que a sua saúde.
O livro de Conly é bom e nos faz pensar, mas continuo com Mill: “Sobre si mesmo, o seu corpo e sua mente, o indivíduo é soberano”.
SÃO PAULO – O título não esconde as intenções da autora: “Contra a Autonomia – Justificando o Paternalismo Coercitivo”. A obra da filósofa Sarah Conly, disponível só em inglês, bate de frente com o virtual consenso de que as escolhas das pessoas devem ser respeitadas. Mas, ao contrário do que se poderia imaginar, não é um texto irremediavelmente autoritário. Embora Conly defenda a proibição do fumo, ela é simpática à legalização da maconha.
O ponto central da autora, que pretende refutar os argumentos libertários de John Stuart Mill, é o de que a psicologia reuniu uma catarata de evidências que provam que o ser humano é “intratavelmente irracional” e que isso não pode ser consertado por campanhas educativas.
Não é tanto que não saibamos o que queremos. A maioria de nós não tem dúvida de que deseja manter a saúde, guardar dinheiro para a aposentadoria etc.. A questão é que, devido a uma série de vieses cognitivos, fracassamos miseravelmente em seguir uma estratégia para chegar a esses fins. É só sob essas circunstâncias, diz Conly, que o paternalismo deve entrar para dar uma mãozinha.
Até aqui eu acompanho os raciocínios da autora. Ela não me convenceu, entretanto, de que o paternalismo coercitivo, isto é, imposto por meio de normas restritivas, é superior ao paternalismo libertário proposto por Richard Thaler e Cass Sunstein, em que o poder público tenta induzir o cidadão a fazer as melhores escolhas, sem, contudo, obrigá-lo a elas.
Minha impressão é que Conly não considerou como deveria o problema da informação incompleta que, em alguma medida, afeta todas as éticas consequencialistas. Nós simplesmente não temos como calcular o valor subjetivo que o fumante atribui a suas baforadas para proclamar que elas valem menos que a sua saúde.
O livro de Conly é bom e nos faz pensar, mas continuo com Mill: “Sobre si mesmo, o seu corpo e sua mente, o indivíduo é soberano”.
SÃO PAULO – O título não esconde as intenções da autora: “Contra a Autonomia – Justificando o Paternalismo Coercitivo”. A obra da filósofa Sarah Conly, disponível só em inglês, bate de frente com o virtual consenso de que as escolhas das pessoas devem ser respeitadas. Mas, ao contrário do que se poderia imaginar, não é um texto irremediavelmente autoritário. Embora Conly defenda a proibição do fumo, ela é simpática à legalização da maconha.
O ponto central da autora, que pretende refutar os argumentos libertários de John Stuart Mill, é o de que a psicologia reuniu uma catarata de evidências que provam que o ser humano é “intratavelmente irracional” e que isso não pode ser consertado por campanhas educativas.
Não é tanto que não saibamos o que queremos. A maioria de nós não tem dúvida de que deseja manter a saúde, guardar dinheiro para a aposentadoria etc.. A questão é que, devido a uma série de vieses cognitivos, fracassamos miseravelmente em seguir uma estratégia para chegar a esses fins. É só sob essas circunstâncias, diz Conly, que o paternalismo deve entrar para dar uma mãozinha.
Até aqui eu acompanho os raciocínios da autora. Ela não me convenceu, entretanto, de que o paternalismo coercitivo, isto é, imposto por meio de normas restritivas, é superior ao paternalismo libertário proposto por Richard Thaler e Cass Sunstein, em que o poder público tenta induzir o cidadão a fazer as melhores escolhas, sem, contudo, obrigá-lo a elas.
Minha impressão é que Conly não considerou como deveria o problema da informação incompleta que, em alguma medida, afeta todas as éticas consequencialistas. Nós simplesmente não temos como calcular o valor subjetivo que o fumante atribui a suas baforadas para proclamar que elas valem menos que a sua saúde.
O livro de Conly é bom e nos faz pensar, mas continuo com Mill: “Sobre si mesmo, o seu corpo e sua mente, o indivíduo é soberano”.
SÃO PAULO – O título não esconde as intenções da autora: “Contra a Autonomia – Justificando o Paternalismo Coercitivo”. A obra da filósofa Sarah Conly, disponível só em inglês, bate de frente com o virtual consenso de que as escolhas das pessoas devem ser respeitadas. Mas, ao contrário do que se poderia imaginar, não é um texto irremediavelmente autoritário. Embora Conly defenda a proibição do fumo, ela é simpática à legalização da maconha.
O ponto central da autora, que pretende refutar os argumentos libertários de John Stuart Mill, é o de que a psicologia reuniu uma catarata de evidências que provam que o ser humano é “intratavelmente irracional” e que isso não pode ser consertado por campanhas educativas.
Não é tanto que não saibamos o que queremos. A maioria de nós não tem dúvida de que deseja manter a saúde, guardar dinheiro para a aposentadoria etc.. A questão é que, devido a uma série de vieses cognitivos, fracassamos miseravelmente em seguir uma estratégia para chegar a esses fins. É só sob essas circunstâncias, diz Conly, que o paternalismo deve entrar para dar uma mãozinha.
Até aqui eu acompanho os raciocínios da autora. Ela não me convenceu, entretanto, de que o paternalismo coercitivo, isto é, imposto por meio de normas restritivas, é superior ao paternalismo libertário proposto por Richard Thaler e Cass Sunstein, em que o poder público tenta induzir o cidadão a fazer as melhores escolhas, sem, contudo, obrigá-lo a elas.
Minha impressão é que Conly não considerou como deveria o problema da informação incompleta que, em alguma medida, afeta todas as éticas consequencialistas. Nós simplesmente não temos como calcular o valor subjetivo que o fumante atribui a suas baforadas para proclamar que elas valem menos que a sua saúde.
O livro de Conly é bom e nos faz pensar, mas continuo com Mill: “Sobre si mesmo, o seu corpo e sua mente, o indivíduo é soberano”.
A respeito da dispensa de licitação, é correto afirmar, segundo a Lei nº 8.666/1993, que
I. é dispensável a licitação quando houver inviabilidade de competição.
II. é dispensável a licitação para contratação de profissional de qualquer setor artístico, diretamente ou através de empresário exclusivo, desde que consagrado pela crítica especializada ou pela opinião pública.
III. dispensa-se a licitação para a aquisição, por pessoa jurídica de direito público interno, de bens produzidos ou serviços prestados por órgão ou entidade que integre a Administração Pública e que tenha sido criado para esse fim específico em data anterior à vigência da referida lei, desde que o preço contratado seja compatível com o praticado no mercado.
IV. é dispensável a licitação para a compra ou locação de imóvel destinado ao atendimento das finalidades precípuas da Administração, cujas necessidades de instalação e localização condicionem a sua escolha, desde que o preço seja compatível com o valor de mercado, segundo avaliação prévia.
É correto o que está contido em
Sobre a licitação, de acordo com a Lei nº 8.666/1993, é correto afirmar que
I. subordinam-se ao regime desta lei, além dos órgãos da administração direta, os fundos especiais, as autarquias, as fundações públicas, as empresas públicas, as sociedades de economia mista e demais entidades controladas direta ou indiretamente pela União, Estados, Distrito Federal e Municípios.
II. a licitação destina-se a garantir a observância do princípio constitucional da isonomia, a seleção da proposta mais vantajosa para a Administração e a promoção do desenvolvimento nacional sustentável e será processada e julgada em estrita conformidade com os princípios básicos da legalidade, da impessoalidade, da moralidade, da igualdade, da publicidade, da probidade administrativa, da vinculação ao instrumento convocatório, do julgamento objetivo e dos que lhes são correlatos.
III. é vedado aos agentes públicos estabelecer tratamento diferenciado de natureza comercial, legal, trabalhista, previdenciária ou qualquer outra, entre empresas brasileiras e estrangeiras, inclusive no que se refere a moeda, modalidade e local de pagamentos, mesmo quando envolvidos financiamentos de agências internacionais, observadas as ressalvas da lei.
IV. em igualdade de condições, como critério de desempate, será assegurada preferência, sucessivamente, aos idosos, às micro e pequenas empresas nacionais e aos bens e serviços produzidos no País.
É correto o que está contido em