Questões de Concurso Para if-sp

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Ano: 2014 Banca: FUNDEPES Órgão: IF-SP
Q1189530 Edificações
Com relação à cura do concreto, assinale a alternativa INCORRETA.
Alternativas
Ano: 2014 Banca: FUNDEPES Órgão: IF-SP
Q1189197 Áudio e Vídeo
“O controle da luz permite que você dê um toque distinto a cada um dos seus filmes, ou mesmo uma aparência singular a seu trabalho.” (ANG, Tom, et alii P. 79).

Analise as afirmativas seguintes, assinalando com V as verdadeiras e com F as falsas.
(   ) O câmera e a equipe responsável pela fotografia devem observar sempre atentamente a luz em torno do set de filmagem, para se adaptar a qualquer mudança necessária.
(   ) A luz é sempre a mesma, mudando apenas a intensidade. Por isso, o câmera deve sempre estar atento apenas à íris.
(   ) A luz tem sempre uma direção. Deve-se preocupar com ela, pois essa direção pode interferir esteticamente na luz, assim como na continuidade da narrativa.
(   ) A luz que ilumina o objeto de baixo para cima não é normal, por isso ela dá conotações antinaturais e é muitas vezes usada para sugerir o desconhecido.
Assinale a alternativa que apresenta a sequência CORRETA.
Alternativas
Ano: 2014 Banca: FUNDEPES Órgão: IF-SP
Q1188427 Português
A palavra meio foi empregada CORRETAMENTE em:
Alternativas
Ano: 2014 Banca: FUNDEPES Órgão: IF-SP
Q1187914 Português
Imagine as seguintes situações:
I. Em uma cena, vemos o automóvel mover-se da esquerda para direita e, na cena seguinte, vê-se tal automóvel mover-se da direita para esquerda.
II. Vemos um estudante apreciar uma obra de arte. Na primeira tomada, ele está olhando para a direita. Na tomada seguinte, ele aparece olhando para esquerda.
Nas duas situações, há a quebra de uma convenção que causa confusão na cabeça do espectador. A essa quebra denominamos de
Alternativas
Ano: 2014 Banca: FUNDEPES Órgão: IF-SP
Q1187652 Português
Eu Sei, Mas Não Devia
Clarice Lispector
Eu sei, mas não devia. Eu sei que a gente se acostuma. Mas não devia. A gente se acostuma a morar em apartamentos de fundos e a não ter outra vista que não as janelas ao redor. E porque não tem vista, logo se acostuma a não olhar para fora. E porque não olha para fora, logo se acostuma a não abrir as cortinas, logo se acostuma a acender mais cedo a luz. E à medida que se acostuma, esquece o sol, esquece o ar, esquece a amplidão.
A gente se acostuma a acordar de manhã, sobressaltado porque está na hora. A tomar café correndo, porque está atrasado. A ler o jornal no ônibus porque não pode perder o tempo de viagem. A comer sanduíches porque não dá para almoçar. A sair do trabalho porque já é noite. A cochilar no ônibus porque está cansado. A deitar cedo e dormir pesado sem ter vivido o dia.
A gente se acostuma a abrir o jornal e a ler sobre guerra. E, aceitando a guerra, aceita os mortos e que haja números para os mortos. E, aceitando os números, aceita não acreditar nas negociações de paz [...].
A gente se acostuma a esperar o dia inteiro e ouvir no telefone: “Hoje não posso ir”. A sorrir para as pessoas sem receber um sorriso de volta. A ser ignorado quando precisa tanto ser visto.
A gente se acostuma a pagar por tudo o que deseja e o que necessita. A lutar para ganhar o dinheiro com que se paga. E a ganhar menos do que precisa. E a fazer fila para pagar. E a pagar muito mais do que as coisas valem. E a saber que cada vez pagará mais. E a procurar mais trabalho, para ganhar mais dinheiro, para ter com que pagar nas filas em que se cobra.
A gente se acostuma a andar nas ruas e ver cartazes. A abrir revistas e ver anúncios. A ligar a televisão e assistir comerciais. A ir ao cinema e engolir publicidade. A ser instigado, conduzido, desnorteado, lançado na infindável catarata dos produtos.
A gente se acostuma à poluição. A luz artificial de ligeiro tremor. Ao choque que os olhos levam na luz natural. Às bactérias de água potável. À contaminação da água do mar. À lenta morte dos rios. Se acostuma a não ouvir passarinhos, a não ter galo de madrugada, a temer a hidrofobia dos cães, a não colher fruta no pé, a não ter sequer uma planta.
A gente se acostuma a coisas demais, para não sofrer. Em doses pequenas, tentando não perceber, vai afastando uma dor aqui, um ressentimento ali, uma revolta acolá. Se o cinema está cheio, a gente se senta na primeira fila e torce um pouco o pescoço. Se a praia está contaminada, a gente molha só o pé e sua no resto do corpo. Se o trabalho está duro, a gente se consola pensando no fim de semana. E se no fim de semana não há muito o que fazer, a gente vai dormir cedo e ainda fica satisfeito porque tem sempre o sono atrasado.
A gente se acostuma para não ralar na aspereza, para preservar a pele. Se acostuma para evitar feridas, sangramentos, para esquivar-se da faca e da baioneta, para poupar o peito. A gente se acostuma para poupar a vida. Que aos poucos se gasta, e que de tanto se acostumar, se perde de si mesma.

“A gente se acostuma a abrir revistas e ver anúncios.”
Sobre a expressão acima, NÃO se pode afirmar que
Alternativas
Respostas
301: C
302: B
303: D
304: D
305: A