Questões de Concurso Para if-sp
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Libâneo, Oliveira e Toschi, em sua obra “Educação escolar: políticas, estrutura e organização”, apresentam um amplo panorama da educação escolar, contemplando várias temáticas. A quarta parte do livro, intitulada “Organização e gestão da escola: os professores e a construção coletiva do ambiente de trabalho”, exibe quatro capítulos. No segundo capítulo, “O sistema de organização e de gestão da escola: teoria e prática”, são anunciadas quatro concepções de organização e gestão escolar, a saber: técnico-científica; autogestionária, interpretativa e democrática-participativa.
Assinale a alternativa que apresenta, de maneira correta, os princípios da organização e gestão democrática-participativa.
A Psicologia Escolar Crítica desenvolveu-se, no Brasil, principalmente a partir da década de 1980. Teve como maior contributo teórico o estabelecimento de uma nova relação entre a Psicologia e a Educação, na tentativa de superar abordagens biologizantes e centradas na patologização do fenômeno educativo. Até então as explicações para a não-aprendizagem e/ou aprendizagem precária de alunos das classes populares, nas escolas públicas, estavam centradas nas crianças e seus supostos déficits de ordem biológica, psicológica ou emocional. A temática foi abordada no quarto capítulo da obra “Psicologia e Educação: desafios teórico-práticos” (TANAMACHI et. al., 2000), em que se afirma ser necessário assumir um referencial teórico que articule a subjetividade e a realidade social dos alunos, considerado o contexto da sociedade de classes, na qual as crianças são tratadas de acordo com a classe social que integram.
Com base em tais premissas assinale a alternativa correta:
Arroyo (2011, p. 35) aponta a existência, no campo do currículo, de duas tendências que se contrapõem:
“De um lado os docentes da educação básica se tornaram mais autônomos como coletivos sociais, acumularam níveis de formação, conquistaram tempos de estudo, de planejamento, de atividades, lutam por serem menos aulistas, menos transmissores mecânicos de conteúdos de apostilas, do livro didático; mais criativos, mais autores e senhores de seu trabalho individual e, sobretudo, coletivo. De outro lado, as diretrizes e normas, os ordenamentos e as lógicas curriculares continuam fiéis à sua tradicional rigidez, normatização, segmentação, sequenciação e avaliação”.
ARROYO, M. Currículo, Território em disputa. Editora Vozes: Petrópolis, 2011.
Neste contexto, as avaliações externas centralizadas que se dão por níveis de ensino, visando a quantificar progressos e sequências de ensino-aprendizagem, acabam por interferir no trabalho docente. Assinale, dentre as alternativas, aquela que explicita a relação entre avaliações externas, currículo e autonomia docente.