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Uma estudante, de vinte e um anos de idade, procurou atendimento médico por apresentar quadro de edema de face, mãos e(ou) pés não pruriginosos ou dolorosos, sem outros sintomas. A paciente informou que, que desde os seis anos de idade, o referido quadro clínico se manifestava, mas os sintomas regrediam espontaneamente após o uso, por dois ou três dias, de anti-histamínico ou corticoide. Ela relatou, ainda, que, desde a infância, sofre com múltiplas crises semelhantes e que vem se consultando frequentemente com médicos. Por fim, informou que o seu pai apresenta edema ocasional em genitais, pés e face, os quais regridem espontaneamente.
Nesse caso clínico,
Um homem com quarenta e quatro anos de idade, pedreiro, obeso, sedentário e com hipertensão arterial sistêmica (uso de hidroclorotiazida 25 mg/dia) diagnosticada havia três anos, procurou atendimento médico. O paciente informou que vinha apresentando, havia um mês, cefaleia intermitente de moderada intensidade. Ele informou, ainda, que, concomitantemente à cefaleia, vinha apresentando quadro clínico de edema vespertino e ascendente em membros inferiores, associado à fraqueza muscular. No que se refere aos antecedentes patológicos, constatou-se uso crônico de anti-inflamatório para lombociatalgia. No exame físico, o paciente apresentou regular estado geral; mucosas úmidas e hipocoradas (+3/+4); boa perfusão periférica; edema de membros inferiores (+2/+4); PA = 185 mmHg × 125 mmHg; pulso = 89 bpm (simétrico e nos quatro membros); pulmões limpos; aparelho cardiovascular: bulhas rítmicas e normofonéticas, 2 tempos, sem sopros; aparelho digestório: abdome globoso, ruídos hidroaéreos presentes, sem visceromegalias; sistema nervoso: consciente e orientado, pupilas isocóricas e fotorreagentes, sem déficits sensitivo motores.
Nesse caso clínico, deve-se
Uma paciente, de quarenta e seis anos de idade, obesa, com pescoço curto, diabética, hipertensa e com diagnóstico de pancreatite aguda, insuficiência respiratória aguda e necessidade de ventilação mecânica, foi internada em unidade de terapia intensiva. Durante a internação, constatou-se, após evolução clínica e respiratória satisfatória, melhora do nível de consciência e estabilidade hemodinâmica, razão por que foi realizado o desmame ventilatório. No nono dia após a intubação orotraqueal, houve extubação espontânea. Como a paciente apresentou cianose central e taquidispneia, buscou-se nova via aérea, sem sucesso. Houve evolução para atividade elétrica sem pulso, com necessidade de ressuscitação cérebro-cardiopulmonar. Após quatro tentativas de intubação orotraqueal, em cenários diferentes e por diferentes profissionais, optou-se pela máscara laríngea. Então, oxigenou-se adequadamente a paciente, que retornou ao pulso central e ao ritmo de taquicardia sinusal.
Considerando-se esse caso clínico, é correto afirmar que a
Uma paciente, de vinte e sete anos de idade, foi admitida em unidade de terapia intensiva com queimaduras de 2.º e 3.º graus na face, nas pernas, no abdome e nas mãos, as quais afetaram 35% de área da superfície corporal. Ela necessitou de suporte ventilatório, durante quatro semanas, devido a queimaduras provocadas por inalação, e foi submetida a cirurgias reparadoras, tendo permanecido internada por quinze semanas. Nesse interstício, em que precisou usar vários cateteres centrais, a paciente apresentou febre persistente e, por isso, foram removidos os dispositivos invasivos prévios e solicitados exames de cultura de bactéria e ecocardiograma. Em razão do estado febril persistente, administrou-se piperacilina tazobactam na paciente, a qual já estava sendo submetida, durante o tratamento, a diferentes esquemas antibióticos. O resultado da cultura da ponta do cateter retirado da veia jugular interna esquerda revelou a presença de Candida albicans. O ecocardiograma transesofágico revelou a presença de estrutura longa e eco-densa, aderente à veia cava superior, com estruturas móveis aderentes à extremidade auricular direita, sugestivas de vegetações. Após a análise desses resultados, administrou-se voriconazol endovenoso e, após três dias, a febre da paciente cessou.
Nesse caso clínico,
Uma paciente com dezenove anos de idade procurou atendimento médico por apresentar, havia cinco dias, quadro de cefaleia holocraniana e vômitos. A paciente revelou que não havia feito viagens recentes e que não possuía comorbidades prévias. No exame físico, ela apresentou-se com estado geral regular; eupneica; afebril; anictérica e acianótica; FC = 94 bpm; PA = 116 mmHg × 79 mmHg; e FR = 17 irpm. O exame cardiovascular revelou ausculta cardíaca normal, com bulhas rítmicas normofonéticas sem sopros e íctus cardíaco palpável e sem frêmitos. O exame pulmonar da paciente mostrou murmúrio vesicular presente bilateralmente, sem ruídos adventícios. Os exames do aparelho digestório mostraram plano, ruídos adventícios presentes, flácido com hepatomegalia levemente dolorosa. Observou-se também linfonodomegalia cervical, levemente dolorosa à palpação. Os membros inferiores da paciente estavam sem edemas. O resultado do exame clínico neurológico foi normal. A paciente teve de ser internada. Após três dias de internação, seu quadro clínico evoluiu com mialgia difusa, febre, diarreia líquida, hemorragia subconjuntival e exantema petequial difuso, predominante na face, no tórax e nas áreas sob pressão de suas roupas. Os resultados dos exames laboratoriais revelaram plaquetopenia, neutrofilia, com desvio à esquerda, e aumento das aminotransferases. No quarto dia de internação, observou-se aumento progressivo das bilirrubinas e, a partir desse dia, constatou-se que a paciente estava ictérica. Ainda durante o período de internação, a paciente apresentou alterações do coagulograma e epistaxe. Os médicos, então, prescreveram como terapêutica para a paciente hidratação endovenosa e plasma fresco congelado. No décimo dia de internação, ela apresentou melhora gradual da icterícia e da função hepática. No segmento ambulatorial, a paciente mostrou-se completamente assintomática. Os resultados das sorologias para hepatite A, hepatite B (anti-Hbc total e IgM), hepatite C, rubéola, sarampo, vírus EB (antiVCA), citomegalovírus, HIV (vírus da imunodeficiência adquirida) e toxoplasmose foram todos negativos.
Considerando-se esse caso clínico, é correto afirmar que
Um homem com trinta e três anos de idade, casado, heterossexual, previamente hígido, procurou o serviço de saúde, queixando-se de perda de quinze quilos e de astenia, iniciados havia três meses. Ele informou que era tabagista e etilista, mas que não utilizava drogas ilícitas. O paciente revelou, ainda, que vinha mantendo relações sexuais, sem o uso de preservativo, com várias mulheres. No exame físico, constataram-se emagrecimento; temperatura axilar = 36,9 °C; hiperemia e descamação na face; frequência cardíaca = 79 bpm; e frequência respiratória = 23 irpm. Os exames complementares evidenciaram lesões brancacentas na língua, no palato e no esôfago. O resultado do hemograma mostrou plaquetopenia. O exame físico não apresentou outras anormalidades.
Nesse caso clínico,
Uma paciente de quarenta e dois anos de idade procurou atendimento médico informando que passou a notar um “caroço” na região anterior direita do pescoço. Ela não relatou outras queixas. No exame físico, constatou-se a presença de um nódulo na topografia da glândula tireoide, com cerca de 1,5 cm de diâmetro, elástico, indolor, sólido, sem sinais flogísticos e não aderido a planos superficiais e profundos. O exame físico não evidenciou outras alterações. Os níveis séricos de TSH encontravam-se dentro da normalidade.
Nesse caso clínico, para excluir ou confirmar o diagnóstico de doença maligna, o exame mais preciso é a
Os objetivos do tratamento da cetoacidose diabética incluem
I administrar diuréticos potentes por via intravenosa.
II repor a insulina regular por via intravenosa.
III corrigir a hipercalcemia sérica.
IV identificar e tratar as causas precipitantes.
Estão certos apenas os itens
Um paciente de quarenta e cinco anos de idade procurou assistência médica com quadro clínico de calor, inchaço, eritema e dor intensa na primeira articulação metatarsofalangeana direita havia oito horas e desde o período da noite. Relatou que havia ingerido grande quantidade de cerveja durante o dia antes do surgimento das manifestações relatadas. O exame físico confirmou os achados mencionados. Foram realizados exames laboratoriais que evidenciaram as seguintes alterações: leve aumento nos níveis séricos de ácido úrico e presença de cristais intracelulares em forma de agulha, com birrefringência negativa no aspirado do líquido sinovial da articulação acometida.
Para o tratamento da fase aguda do principal diagnóstico envolvido nesse caso clínico, o médico deverá indicar ao paciente o uso de
Um paciente com trinta anos de idade procurou atendimento médico com relato de crises de dor de cabeça. O paciente descreveu a dor como tipo “punhaladas”, sempre na região hemicraniana esquerda (geralmente na região temporal e atrás do olho esquerdo), associada ao aparecimento de lacrimejamento, hiperemia conjuntival, congestão nasal e leve edema palpebral no lado esquerdo. Durante as crises, a intensidade da dor é máxima cerca de 15 minutos após seu início e, depois, cessa subitamente. As crises álgicas ocorrem cerca de cinco vezes ao dia e persistem por 20 minutos. O paciente informou que essas crises ocorriam em períodos com duração de dois dias, sendo recorrentes a cada três meses. Informou ainda que, durante as crises, ficava muito agitado e que, em decorrência da intensidade da dor, costumava apresentar um comportamento de autoagressão. Não foram evidenciadas alterações no exame físico.
No caso clínico apresentado, o principal diagnóstico é de cefaleia
Uma paciente de dezenove anos de idade, previamente hígida, compareceu ao pronto atendimento de um hospital com queixa de tontura e palpitações havia uma hora. No exame físico, ela apresentava-se consciente, com pressão arterial de 89 mmHg × 58 mmHg (média de três medidas), frequência cardíaca de 182 bpm com ritmo cardíaco irregular, sem sopros e sem outras anormalidades no exame físico. O resultado do eletrocardiograma (com calibração padrão) pode ser visualizado na imagem apresentada.
Assinale a opção que apresenta a conduta mais apropriada para
essa paciente.
Um paciente do sexo masculino, branco, de trinta e seis anos de idade, com diagnóstico de linfoma não-Hodgkin B, compareceu ao hospital apresentando indicação de quimioterapia com R-CHOP (rituximab, ciclofosfamida, doxorubicina, vincristina e prednisolona). Ele tinha antecedente de hepatite B sem complicações e sem comorbidades e não possuía histórico familiar de doenças oncológicas. Ao exame físico não foram constatadas alterações sugestivas de doença hepática crônica. Os resultados dos exames mostraram alanina aminotransferase de 24 U/L, bilirrubina total de 0,5 mg/dL e plaquetas de 284.000/mm3 . O antígeno de superfície (HBsAg), o Anti-HBC (IGG) e o Anti-HBe foram positivos e o HBeAg foi negativo. O HBV-DNA (determinação quantitativa do vírus da hepatite B) foi indetectável. Os demais exames laboratoriais estavam dentro da normalidade.
O médico responsável pelo atendimento do paciente deve adotar a seguinte conduta:
Texto 7A1BBB
Um paciente de sessenta e dois anos de idade, assintomático, sedentário, portador de hipertensão arterial sistêmica e diabetes melito havia dois anos, compareceu ao ambulatório para avaliação de rotina. Ele relatou fazer uso de hidroclorotiazida 25 mg e glicazida 30 mg, ambas administradas uma vez ao dia, e negou tabagismo, etilismo e antecedentes familiares de doença arterial coronária. No exame físico, apresentou IMC (índice de massa corpórea) de 31 kg/m2 , pressão arterial de 164 mmHg × 74 mmHg (média de três medidas), frequência cardíaca de 74 bpm e circunferência abdominal de 108 cm. Os exames realizados pelo paciente mostraram triglicerídeos de 202 mg/dL, colesterol total de 204 mg/dL, HDL colesterol de 36 mg/dL, LDL colesterol de 128 mg/dL, hemoglobina glicada (A1C) de 7,8%, glicemia de jejum de 188 mg/dL e relação albumina/creatinina urinária de 46 mg/g em amostra isolada de urina.
Ao paciente mencionado no texto 7A1BBB, recomenda-se
I o uso de atorvastatina.
II o uso de ezetimiba.
III a suplementação com ômega-3 marinho e bezafibrato.
IV a substituição de ácidos graxos saturados da dieta por poli-insaturados e a redução da ingestão de ácidos graxos trans.
Estão corretos apenas os itens