Questões de Concurso
Para al-mg
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Leia o trecho a seguir:
“O livro inédito mais grosso do mundo: O Das Buch des dickste Universums, editado pela Zeitgeist Media GMBH, reúne textos e desenhos feitos por crianças num concurso realizado pelo Ministério Federal dos Transportes da Alemanha. A singela lombada do livro mede míseros 4,08 metros. Tem 50.560 páginas e pesa 220 kg. Você pode encomendá-lo em qualquer livraria da Alemanha pela bagatela de 9.999 Euros.”
Fonte>https://www.designdoescritor.com/post/2019/10/23/10-recordes-liter%C3%A1riosregistrados-pelo-guinness-book
Pedro decidiu bolar um trabalho pedagógico, moldando um desafio sobre o assunto, propondo para seus alunos a seguinte questão: “Considere um livro enigmático em que os números de páginas não iniciem da página 1, mas que sejam todos de cinco algarismos distintos, formados e dispostos utilizando-se apenas os algarismos ímpares 1, 3, 5, 7 e 9. Organizando essas páginas em ordem crescente, dentre todos os números de página que se pode obter permutando esses algarismos, o número 75.391 ocuparia, nessa disposição, qual lugar?”
Milly Lacombe
Minhas duas primeiras memórias de infância envolvem meu pai.
Na primeira delas, estou em seus ombros, no meio de uma multidão que cantava, pulava e festejava. Enrolados em uma bandeira do Brasil que minha mãe havia feito na máquina de costura, que ficava no mesmo quarto da TV em branco e preto. Eu tinha três anos, ele tinha 43. A seleção tinha acabado de ser tricampeã mundial de futebol e meu pai e eu celebrávamos no meio de outras centenas de pessoas na rua General Glicério, em Laranjeiras, no Rio.
Na segunda memória, estou subindo com ele a rampa do Maracanã. Eu tinha um pouco mais que três anos, mas não muito mais. Lembro-me da mão dele segurando a minha, lembro-me de olhar para cima e vê-lo ali sorrindo para mim. Lembro-me das pessoas passando em volta, apressadas e felizes. Lembro-me das camisas e bandeiras misturadas: vermelho e preto em alguns; verde, branco e grená em outros. Ele e eu fazíamos parte desse segundo grupo de pessoas. Na minha outra mão, uma almofadinha com as cores do Fluminense, feita por minha mãe na máquina de costura que ficava no mesmo quarto da TV branco e preta. A almofadinha era uma solução à dureza do concreto da arquibancada.
Subindo a rampa, lembro-me de ver, lá bem longe e já no topo, uma abertura para o céu. Era para lá que caminhávamos, meu pai e eu, de mãos dadas. O que haveria ali além do céu? Depois de uma subida, bastante longa para um pequeno corpo que ainda não tinha feito cinco anos, lembro-me de conhecer o que, anos depois, entenderia ser o êxtase que vem com a experiência do sagrado. Ao final da rampa, uma abertura para um campo verde, de marcas brancas e milhares de pessoas cantando ao redor.
Capturada pela imensidão do momento, outra vez olhei para cima e vi meu pai. Ele sorria e não se movia, como quem sabe que seria importante me deixar ali um pouco, apenas sentindo a grandeza do momento, apenas absorvendo uma experiência inaugural de amor e paixão. Depois de um tempo, ele me pegou no colo e subimos os degraus da arquibancada, sendo abençoados por um tanto de pó de arroz a cada passo. Não me lembro de mais nada.
Não me lembro do placar, não me lembro do que aconteceu em campo, não me lembro do que comemos, nem dos sorvetes que não pedi. Lembro-me apenas das sensações e das emoções daquele dia. Mas, mais que qualquer coisa, lembro-me da mão de meu pai na minha. Se fechar os olhos, posso sentir a temperatura e a textura de sua mão na minha. Se fechar os olhos, sinto outra vez a exata pressão que a mão dele fazia na minha, todas as vezes que andávamos assim pelas ruas, e sinto a segurança que aquelas mãos me davam.
Meu pai não está mais aqui, mas a sensação de sua mão na minha está. Pouca coisa, aliás, se manteve presente além dessa sensação. Talvez apenas a emoção de subir uma rampa cujo final é um campo de futebol onde dois times se enfrentarão. O caminho do sagrado, do final de um período escuro, frio e penoso que se abre para uma imensidão de luzes, sonhos e possibilidades.
Anos depois, eu conduziria meu sobrinho pela mesma rampa, mas agora interpretando o papel feito por meu pai.
O que é a vida se não esse contínuo trocar de lugares e essa perpétua caminhada que pode nos levar a encontros grandiosos? Não muita coisa, eu acho. Um passo atrás do outro, uma batalha atrás da outra. Conquistas, fracassos. Vitórias, derrotas. Dias bons, dias ruins. Partidas, chegadas. E lá vamos nós outra vez.
Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br/colunas/nosso-estranhoamor/2022/11/[...].shtml (Adaptado) Acesso em: 30 dez. 2022.
Milly Lacombe
Minhas duas primeiras memórias de infância envolvem meu pai.
Na primeira delas, estou em seus ombros, no meio de uma multidão que cantava, pulava e festejava. Enrolados em uma bandeira do Brasil que minha mãe havia feito na máquina de costura, que ficava no mesmo quarto da TV em branco e preto. Eu tinha três anos, ele tinha 43. A seleção tinha acabado de ser tricampeã mundial de futebol e meu pai e eu celebrávamos no meio de outras centenas de pessoas na rua General Glicério, em Laranjeiras, no Rio.
Na segunda memória, estou subindo com ele a rampa do Maracanã. Eu tinha um pouco mais que três anos, mas não muito mais. Lembro-me da mão dele segurando a minha, lembro-me de olhar para cima e vê-lo ali sorrindo para mim. Lembro-me das pessoas passando em volta, apressadas e felizes. Lembro-me das camisas e bandeiras misturadas: vermelho e preto em alguns; verde, branco e grená em outros. Ele e eu fazíamos parte desse segundo grupo de pessoas. Na minha outra mão, uma almofadinha com as cores do Fluminense, feita por minha mãe na máquina de costura que ficava no mesmo quarto da TV branco e preta. A almofadinha era uma solução à dureza do concreto da arquibancada.
Subindo a rampa, lembro-me de ver, lá bem longe e já no topo, uma abertura para o céu. Era para lá que caminhávamos, meu pai e eu, de mãos dadas. O que haveria ali além do céu? Depois de uma subida, bastante longa para um pequeno corpo que ainda não tinha feito cinco anos, lembro-me de conhecer o que, anos depois, entenderia ser o êxtase que vem com a experiência do sagrado. Ao final da rampa, uma abertura para um campo verde, de marcas brancas e milhares de pessoas cantando ao redor.
Capturada pela imensidão do momento, outra vez olhei para cima e vi meu pai. Ele sorria e não se movia, como quem sabe que seria importante me deixar ali um pouco, apenas sentindo a grandeza do momento, apenas absorvendo uma experiência inaugural de amor e paixão. Depois de um tempo, ele me pegou no colo e subimos os degraus da arquibancada, sendo abençoados por um tanto de pó de arroz a cada passo. Não me lembro de mais nada.
Não me lembro do placar, não me lembro do que aconteceu em campo, não me lembro do que comemos, nem dos sorvetes que não pedi. Lembro-me apenas das sensações e das emoções daquele dia. Mas, mais que qualquer coisa, lembro-me da mão de meu pai na minha. Se fechar os olhos, posso sentir a temperatura e a textura de sua mão na minha. Se fechar os olhos, sinto outra vez a exata pressão que a mão dele fazia na minha, todas as vezes que andávamos assim pelas ruas, e sinto a segurança que aquelas mãos me davam.
Meu pai não está mais aqui, mas a sensação de sua mão na minha está. Pouca coisa, aliás, se manteve presente além dessa sensação. Talvez apenas a emoção de subir uma rampa cujo final é um campo de futebol onde dois times se enfrentarão. O caminho do sagrado, do final de um período escuro, frio e penoso que se abre para uma imensidão de luzes, sonhos e possibilidades.
Anos depois, eu conduziria meu sobrinho pela mesma rampa, mas agora interpretando o papel feito por meu pai.
O que é a vida se não esse contínuo trocar de lugares e essa perpétua caminhada que pode nos levar a encontros grandiosos? Não muita coisa, eu acho. Um passo atrás do outro, uma batalha atrás da outra. Conquistas, fracassos. Vitórias, derrotas. Dias bons, dias ruins. Partidas, chegadas. E lá vamos nós outra vez.
Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br/colunas/nosso-estranhoamor/2022/11/[...].shtml (Adaptado) Acesso em: 30 dez. 2022.
Milly Lacombe
Minhas duas primeiras memórias de infância envolvem meu pai.
Na primeira delas, estou em seus ombros, no meio de uma multidão que cantava, pulava e festejava. Enrolados em uma bandeira do Brasil que minha mãe havia feito na máquina de costura, que ficava no mesmo quarto da TV em branco e preto. Eu tinha três anos, ele tinha 43. A seleção tinha acabado de ser tricampeã mundial de futebol e meu pai e eu celebrávamos no meio de outras centenas de pessoas na rua General Glicério, em Laranjeiras, no Rio.
Na segunda memória, estou subindo com ele a rampa do Maracanã. Eu tinha um pouco mais que três anos, mas não muito mais. Lembro-me da mão dele segurando a minha, lembro-me de olhar para cima e vê-lo ali sorrindo para mim. Lembro-me das pessoas passando em volta, apressadas e felizes. Lembro-me das camisas e bandeiras misturadas: vermelho e preto em alguns; verde, branco e grená em outros. Ele e eu fazíamos parte desse segundo grupo de pessoas. Na minha outra mão, uma almofadinha com as cores do Fluminense, feita por minha mãe na máquina de costura que ficava no mesmo quarto da TV branco e preta. A almofadinha era uma solução à dureza do concreto da arquibancada.
Subindo a rampa, lembro-me de ver, lá bem longe e já no topo, uma abertura para o céu. Era para lá que caminhávamos, meu pai e eu, de mãos dadas. O que haveria ali além do céu? Depois de uma subida, bastante longa para um pequeno corpo que ainda não tinha feito cinco anos, lembro-me de conhecer o que, anos depois, entenderia ser o êxtase que vem com a experiência do sagrado. Ao final da rampa, uma abertura para um campo verde, de marcas brancas e milhares de pessoas cantando ao redor.
Capturada pela imensidão do momento, outra vez olhei para cima e vi meu pai. Ele sorria e não se movia, como quem sabe que seria importante me deixar ali um pouco, apenas sentindo a grandeza do momento, apenas absorvendo uma experiência inaugural de amor e paixão. Depois de um tempo, ele me pegou no colo e subimos os degraus da arquibancada, sendo abençoados por um tanto de pó de arroz a cada passo. Não me lembro de mais nada.
Não me lembro do placar, não me lembro do que aconteceu em campo, não me lembro do que comemos, nem dos sorvetes que não pedi. Lembro-me apenas das sensações e das emoções daquele dia. Mas, mais que qualquer coisa, lembro-me da mão de meu pai na minha. Se fechar os olhos, posso sentir a temperatura e a textura de sua mão na minha. Se fechar os olhos, sinto outra vez a exata pressão que a mão dele fazia na minha, todas as vezes que andávamos assim pelas ruas, e sinto a segurança que aquelas mãos me davam.
Meu pai não está mais aqui, mas a sensação de sua mão na minha está. Pouca coisa, aliás, se manteve presente além dessa sensação. Talvez apenas a emoção de subir uma rampa cujo final é um campo de futebol onde dois times se enfrentarão. O caminho do sagrado, do final de um período escuro, frio e penoso que se abre para uma imensidão de luzes, sonhos e possibilidades.
Anos depois, eu conduziria meu sobrinho pela mesma rampa, mas agora interpretando o papel feito por meu pai.
O que é a vida se não esse contínuo trocar de lugares e essa perpétua caminhada que pode nos levar a encontros grandiosos? Não muita coisa, eu acho. Um passo atrás do outro, uma batalha atrás da outra. Conquistas, fracassos. Vitórias, derrotas. Dias bons, dias ruins. Partidas, chegadas. E lá vamos nós outra vez.
Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br/colunas/nosso-estranhoamor/2022/11/[...].shtml (Adaptado) Acesso em: 30 dez. 2022.
Avalie as informações seguintes sobre cada tipo de tela de aço soldado.
I. Tela tipo Q: seção por metro da armadura longitudinal igual à seção por metro da armadura transversal, usualmente com malha quadrada; aço CA 60.
II. Tela tipo L: seção por metro da armadura longitudinal maior que a seção por metro da armadura transversal, usualmente com malha retangular; aço CA 60.
III. Tela tipo T: seção por metro da armadura longitudinal menor que a seção por metro da armadura transversal, usualmente com malha retangular; aço CA 60.
IV. Tela tipo QA: seção por metro da armadura longitudinal igual à seção por metro da armadura transversal, usualmente com malha quadrada; aço CA 60.
V. Tela tipo LA: seção por metro da armadura longitudinal maior que a seção por metro da armadura transversal, usualmente com malha retangular; aço CA 50B.
VI. Tela tipo TA: seção por metro da armadura longitudinal menor que a seção por metro da armadura transversal, usualmente com malha regular; aço CA 50B
Em relação às informações acima, estão CORRETAS
O tamanho máximo do lote de concreto a ser analisado deve atender a
Com relação aos diâmetros dos agregados empregados, é INCORRETO afirmar:
NÃO é uma estaca perfurada a:
A descrição que NÃO corresponde um tipo de Fundação Superficial é:
Correlacione o material geotécnico apresentado na primeira coluna com suas corretas características apresentadas na segunda coluna, preenchendo os parênteses.
Terminologia
1 – Geotêxtil 2 – Geocomposto
3 – Geossintético
4 – Geogrelha
5 – Geomalha 6 – Geomembrana
Características
( ) manta ou membrana impermeável. ( ) denominação genérica de geotêxteis e produtos correlatos sintéticos. ( ) estrutura plana, constituída de forma a apresentar grande volume de vazios, utilizada predominantemente como meio drenante. ( ) produto formado pela associação de geotêxteis e/ou correlatos. ( ) produto têxtil permeável, utilizado predominantemente na engenharia geotécnica. ( ) estrutura plana em forma de grelha, constituída por elementos com função predominante de resistência à tração.
A sequência CORRETA, de cima para baixo, é:
Analise as seguintes informações relativas às valetas.
I. A largura da valeta, na base, precisa ser igual à do diâmetro externo do conduto, acrescida de 30 cm.
II. A largura da valeta não poderá ser inferior a 45 cm.
III. O diâmetro mínimo admissível do conduto perfurado será de 10 cm (4").
IV. O comprimento-limite será de 200 m entre as caixas de inspeção.
V. Os condutos terão de ficar inteiramente envolvidos pela brita, com uma camada inferior de 5 cm e outra, superior, de 10 cm.
VI. Os condutos serão assentados com as perfurações voltadas para cima.
Sobre a veracidade das 6 informações acima apresentadas, é CORRETO afirmar que apenas
A terraplanagem é uma fase importante da construção, em especial a execução de aterros.
NÃO é obrigatório o controle tecnológico em aterros com
São registros que devem ser realizados no âmbito de um Sistema de Gestão da Qualidade, EXCETO
Correlacione os tipos de ensaios com suas características, numerando os parênteses.
Tipo de Ensaio
1 – SPT-T (Standard Penetration Test com Torque)
2 – CPT (Cone Penetration Test) 3 – Sondagem Rotativa 4 – Pressiômetro 5 – Vane Test
Características
( ) uma palheta de seção cruciforme é cravada em argilas saturadas, de consistência mole, e é submetida ao torque necessário para cisalhar o solo por rotação.
( ) com uso de uma coroa amostradora de aço, na qual são incrustados pequenos diamantes.
( ) possibilita informar o momento torsor entre amostrador e solo.
( ) consiste na cravação estática lenta de um cone, mecânica ou elétrica, que armazena em um computador os dados a cada 20 cm.
( ) para estabelecer estimativas de recalque ou para a previsão de capacidade de carga-limite.
A sequência CORRETA de correlação entre o tipo de ensaio e suas característica é, de cima para baixo:
Em relação às sondagens à percussão, é CORRETO afirmar:
Observe o desenho arquitetônico apresentado abaixo.
Fonte: MONTENEGRO, Gildo A. Desenho Arquitetônico.
A CORRETA sequência de identificação dos elementos constituintes desta edificação é, de cima para baixo: