Questões de Concurso
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A diarreia aguda é definida como a eliminação súbita de fezes de conteúdo líquido acima do habitual, associada, em geral, a aumento do número de evacuações. Já a diarreia crônica é conceituada como a que se estende por período superior a 30 dias ou pela frequência de 3 ou mais episódios de curta duração, em intervalo inferior a 2 meses. Em relação a esse tema, marque V para as assertivas verdadeiras e F para as falsas.
( ) O mecanismo osmótico pode ser o responsável tanto pelas diarreias agudas como pelas crônicas. Um exemplo clássico desse mecanismo ocorre nas deficiências de lactase, onde a lactose, substância osmoticamente ativa, ao não ser absorvida, carreia água para dentro da luz intestinal e a fermentação pela microbiota intestinal leva à produção de ácidos e gases, o que provoca distensão abdominal, aumento dos movimentos peristálticos, aumento dos ruídos hidroaéreos e fezes explosivas.
( ) Escherichia coli enterotoxigênica (ETEC) é altamente prevalente em países em desenvolvimento e junto com o rotavírus constituem cerca de 30% das causas de diarreia nessas regiões. Essas bactérias infectam os indivíduos de todas as idades e são a principal causa de diarreia do viajante. Produzem 2 tipos de enterotoxinas, LT (termolábil) e ST (termoestável), que aumentam a perda hídrica por estímulo de AMPc e GMPc após invadir a mucosa intestinal.
( ) A avaliação laboratorial das diarreias crônicas inclui diversas provas, dentre elas as provas de absorção de nutrientes para avaliação de absorção de hidratos de carbono, como o teste de lactose, no qual se oferece 6 g/kg de peso corpóreo de lactose e dosa-se a glicose em intervalos de tempo definidos. Outros testes envolvem as dosagens de anticorpos antigliadina e antiendomísio (IgG e IgM), melhores testes para diagnóstico da doença celíaca por serem altamente sensíveis e específicos, e dosagem de cloro no suor em três amostras, sendo diagnóstico de fibrose cística concentrações de cloro superiores a 60 mEq/L.
Assinale a sequência correta.
Em relação ao Programa Nacional de Imunizações (PNI) do Ministério da Saúde 2016, marque V para as afirmativas verdadeiras e F para as falsas.
( ) A vacina inativada para poliomielite (VIP) deve ser dada aos 2, 4 e 6 meses de idade; a vacina oral para a poliomielite (VOP) é feita nos reforços aos 15 meses e aos 4 anos, bem como nas campanhas anuais de vacinação contra a poliomielite em crianças de 1 a 5 anos de idade incompletos.
( ) A vacina anti-meningocócica C deve ser feita aos 3 e 5 meses de idade e o reforço aos 15 meses.
( ) A vacina de HPV deve ser dada dos 9 aos 13 anos de idade em duas doses, com a 2ª dose feita 3 meses após a primeira.
( ) A vacina anti-pneumocócica 10 valente deve ser feita aos 2 e 4 meses de idade e com reforço aos 12 meses.
( ) A vacina de febre amarela é aplicada aos 9 meses de idade, aos 6 meses em caso de epidemias e o reforço é feito a cada 10 anos.
Assinale a sequência correta.
As infecções respiratórias agudas (IRA) correspondem a 25% de todas as doenças e mortes entre crianças em países em desenvolvimento. Aproximadamente 2% a 3% das IRA evoluem para infecção do parênquima pulmonar e, destas, 10% a 20% evoluirão para óbito, que correspondem a cerca de 3 milhões de óbitos anuais em crianças. Em relação às pneumonias comunitárias, marque V para as assertivas verdadeiras e F para as falsas.
( ) O diagnóstico etiológico das pneumonias é difícil, sendo os vírus os principais agentes de pneumonias em crianças menores de 5 anos de idade em países desenvolvidos. Dentre os vírus envolvidos, o sincicial respiratório (VSR) é o mais encontrado, seguido pelo vírus influenza, parainfluenza, adenovírus, rinovírus, metapneumovírus humano (HMPV) e bocavírus.
( ) Segundo a Organização Mundial de Saúde, a tiragem intercostal e/ou xifoidiana é o parâmetro de maior sensibilidade e especificidade para o diagnóstico de pneumonia em crianças.
( ) O diagnóstico das pneumonias é iminentemente clínico, mas exames como o RX de tórax pode ser realizado sempre que este recurso estiver disponível, prioritariamente nas crianças com taquipneia e/ou alterações sugestivas da ausculta respiratória. Além disso, o leucograma pode apresentar-se com leucocitose e, mais frequentemente, com neutrofilia e com formas jovens circulantes. A eosinofilia, em geral, acompanha os casos de pneumonia por Micoplasma pneumoniae.
( ) De acordo com a Concentração Inibitória Mínima (MIC), as cepas de pneumococos, não relacionadas à meningite, são classificadas em resistentes, resistência ou sensibilidade intermediária e sensíveis, quando MIC for >8 µg/mL, até 4 µg/mL e até 2 µg/mL, respectivamente. No Brasil, a penicilina pode ser usada como droga de escolha no tratamento das pneumonias comunitárias.
Assinale a sequência correta.
INSTRUÇÃO: O seguinte caso clínico refere-se à questão.
O.N.J., 1 ano e 6 meses, menina, vem a consulta de puericultura por não estar comendo direito há 1 mês. A mãe refere que a criança nasceu prematura de 35 semanas. Na história alimentar, a mãe refere que a alimentou exclusivamente ao seio até os 2 meses de idade, quando passou a dar fórmula infantil. Introduziu alimentos complementares aos 4 meses e leite de vaca a partir do 5º mês. Atualmente a criança toma 5 mamadeiras de 240 mL de leite de vaca integral com 4 colheres de sopa rasas de Nescau e a mesma medida de Mucilon, não coloca açúcar. Nas refeições principais, come arroz, feijão, tomate, batata e carne de boi ou frango, mas de 1 mês para cá não está com boa aceitação. Toma suco, come bolachas recheadas e salgadinhos industrializados. Tomando 10 gotas de sulfato ferroso há 2 meses. De antecedentes patológicos refere que a criança vive resfriada e já teve vários episódios de diarreia desde o nascimento.
Ao exame físico: peso: 11,1 kg; comprimento: 78 cm; frequência cardíaca: 96 bpm; frequência respiratória: 24 irpm; temperatura: 36,6 °C.
Está em bom estado geral; hidratada; anictérica e hipocorada (+1/+4).
Ao exame físico segmentar, não foi encontrada qualquer anormalidade.
INSTRUÇÃO: O seguinte caso clínico refere-se à questão.
O.N.J., 1 ano e 6 meses, menina, vem a consulta de puericultura por não estar comendo direito há 1 mês. A mãe refere que a criança nasceu prematura de 35 semanas. Na história alimentar, a mãe refere que a alimentou exclusivamente ao seio até os 2 meses de idade, quando passou a dar fórmula infantil. Introduziu alimentos complementares aos 4 meses e leite de vaca a partir do 5º mês. Atualmente a criança toma 5 mamadeiras de 240 mL de leite de vaca integral com 4 colheres de sopa rasas de Nescau e a mesma medida de Mucilon, não coloca açúcar. Nas refeições principais, come arroz, feijão, tomate, batata e carne de boi ou frango, mas de 1 mês para cá não está com boa aceitação. Toma suco, come bolachas recheadas e salgadinhos industrializados. Tomando 10 gotas de sulfato ferroso há 2 meses. De antecedentes patológicos refere que a criança vive resfriada e já teve vários episódios de diarreia desde o nascimento.
Ao exame físico: peso: 11,1 kg; comprimento: 78 cm; frequência cardíaca: 96 bpm; frequência respiratória: 24 irpm; temperatura: 36,6 °C.
Está em bom estado geral; hidratada; anictérica e hipocorada (+1/+4).
Ao exame físico segmentar, não foi encontrada qualquer anormalidade.
INSTRUÇÃO: O seguinte caso clínico refere-se à questão.
O.N.J., 1 ano e 6 meses, menina, vem a consulta de puericultura por não estar comendo direito há 1 mês. A mãe refere que a criança nasceu prematura de 35 semanas. Na história alimentar, a mãe refere que a alimentou exclusivamente ao seio até os 2 meses de idade, quando passou a dar fórmula infantil. Introduziu alimentos complementares aos 4 meses e leite de vaca a partir do 5º mês. Atualmente a criança toma 5 mamadeiras de 240 mL de leite de vaca integral com 4 colheres de sopa rasas de Nescau e a mesma medida de Mucilon, não coloca açúcar. Nas refeições principais, come arroz, feijão, tomate, batata e carne de boi ou frango, mas de 1 mês para cá não está com boa aceitação. Toma suco, come bolachas recheadas e salgadinhos industrializados. Tomando 10 gotas de sulfato ferroso há 2 meses. De antecedentes patológicos refere que a criança vive resfriada e já teve vários episódios de diarreia desde o nascimento.
Ao exame físico: peso: 11,1 kg; comprimento: 78 cm; frequência cardíaca: 96 bpm; frequência respiratória: 24 irpm; temperatura: 36,6 °C.
Está em bom estado geral; hidratada; anictérica e hipocorada (+1/+4).
Ao exame físico segmentar, não foi encontrada qualquer anormalidade.
Observe o gráfico abaixo, relação peso/comprimento da Organização Mundial da Saúde.
Ao plotar nesse gráfico, qual seria a classificação do estado nutricional dessa criança?
Sobre as orientações brasileiras para doença pulmonar obstrutiva crônica, considere:
I - Recomenda-se a realização da espirometria para detecção de casos da DPOC apenas na população igual ou acima de 60 anos de idade, exposta a tabagismo e/ou à fumaça de lenha, com ou sem sintomas respiratórios.
II - Há alta evidência de que a eficácia de agentes muscarínicos de ação prolongada em monoterapia é semelhante à da terapia combinada de agentes beta-2 agonistas de ação prolongada com corticosteroide inalado para melhora da dispneia, qualidade de vida e função pulmonar.
III - Existe atualmente forte recomendação a favor do uso de corticosteroides sistêmicos orais em exacerbações que requerem tratamento ambulatorial ou hospitalar.
IV - Há forte evidência a favor do uso de vacinas com lisados bacterianos orais para todo paciente com DPOC.
São orientações corretas:
Acerca da terapêutica estabelecida pelo I Consenso Brasileiro de Doença do Refluxo Gastroesofágico, analise as afirmativas.
I - A identificação endoscópica da esofagite indica a utilização de medicamento inibidor da bomba de prótons, embora não haja consenso quanto à dose a ser empregada.
II - Moderar a ingestão de alimentos tais como cítricos, café, bebidas alcoólicas e ou gasosas, menta, hortelã, tomate faz parte das medidas comportamentais para redução dos sintomas.
III - Os medicamentos procinéticos têm a propriedade de retardar o esvaziamento gástrico e fazer relaxamento transitório do esfíncter inferior do esôfago.
Estão corretas as afirmativas
Sobre as diretrizes para vigilância, atenção e eliminação da hanseníase, como problema de saúde pública no Brasil, propostas em 2016 pelo Ministério da Saúde, analise as afirmativas.
I - Pacientes com menos de cinco lesões de pele são classificados como paucibacilares e com cinco ou mais lesões como multibacilares.
II - Casos com mais de um nervo comprometido devem ser tratados como multibacilares, independente do resultado da baciloscopia e da situação de envolvimento cutâneo.
III - O controle da doença é considerado bom quando a proporção de casos novos de hanseníase com grau de incapacidade física avaliado no diagnóstico é igual ou maior que 90%.
IV - Contatos familiares recentes ou antigos de pacientes com as formas multibacilar e paucibacilar devem ser examinados, independente do tempo de convívio com o caso.
Está correto o que se afirma em
Sobre o tratamento da tuberculose no Brasil, analise as afirmativas.
I - O esquema com RIPE (RHZE) pode ser administrado a gestantes nas doses habituais, porém há risco de toxicidade neurológica no recém-nascido, devido à isoniazida.
II - Pacientes inicialmente bacilíferos deverão ter pelo menos uma baciloscopia negativa, no quarto mês de tratamento, para comprovar a cura da tuberculose.
III - As reações adversas mais frequentes ao esquema básico de tratamento são a icterícia, a artralgia e a neuropatia periférica.
IV - O tratamento pode ser prolongado a 9 meses para pacientes com baciloscopia de escarro negativa e evolução clinicorradiológica insatisfatória.
Está correto o que se afirma em