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Q1155422 Português

Esquecível, Selma se perde na biografia de Luther King


Inácio Araujo


A primeira reação foi de surpresa: Selma foi indicado ao Oscar de melhor filme e, praticamente, a nada mais (a outra indicação: melhor canção). Vendo-o, isso se explica: é muito mais ao assunto que o prêmio dá importância do que propriamente ao filme de Ava DuVernay.


Com efeito, sempre é importante, de certa maneira, um filme que trate da segregação e do racismo. No entanto, Selma é pouco mais que um telefilme sobre um momento decisivo da luta dos negros dos EUA pela igualdade.


No centro dela, Martin Luther King e sua estratégia pacifista. Do lado contrário, o resistente racismo do Alabama, com sua Ku Klux Klan, seus xerifes ferozes e seu governador George Wallace.


Fechando o triângulo político do drama, temos em Washington o presidente Lyndon Johnson, pressionado por todos os lados, e o FBI de Edgar Hoover (também racista).


Se no início vemos Luther King recebendo o Nobel da Paz em 1964, pouco depois descobrimos que, no sul dos EUA, esse papo de prêmio não cola: a promessa é de chumbo grosso.


O “chumbo grosso” inclui ameaças, escutas telefônicas e intrigas sobre a vida pessoal de King, que reage percebendo que quanto mais intolerantes forem os brancos, melhor será para a sua causa.


Por isso, Selma é uma cidade estratégica para King: ali dá as cartas um xerife tipo cão raivoso. Ele planeja a decisiva marcha de Selma à capital Montgomery, que determina enfim o envio ao congresso, por Lyndon Johnson, da lei que abre nacionalmente o direito de voto à população negra.


DuVernay conduz esse drama frouxamente. Ora parece investir na épica implícita na luta dos negros nos anos 1960, ora parece recuar e, acompanhando os fatos, fixa-se na violência policial sulista. Ora focaliza o melodrama familiar, ora destaca a política.


É possível que cada um desses aspectos faça sentido. No entanto, essa espécie de indecisão sobre que aspecto colocar em evidência tira do filme toda a perspectiva que não meramente sentimental.


Por isso, podemos todos concordar com a causa referida em Selma e, no mesmo movimento, esquecer o filme meia hora depois.


FOLHA DE S. PAULO. São Paulo, 6 fev. 2015, p. E3. (Ilustrada). 

As aspas empregadas em “chumbo grosso”
Alternativas
Q1155421 Português

Esquecível, Selma se perde na biografia de Luther King


Inácio Araujo


A primeira reação foi de surpresa: Selma foi indicado ao Oscar de melhor filme e, praticamente, a nada mais (a outra indicação: melhor canção). Vendo-o, isso se explica: é muito mais ao assunto que o prêmio dá importância do que propriamente ao filme de Ava DuVernay.


Com efeito, sempre é importante, de certa maneira, um filme que trate da segregação e do racismo. No entanto, Selma é pouco mais que um telefilme sobre um momento decisivo da luta dos negros dos EUA pela igualdade.


No centro dela, Martin Luther King e sua estratégia pacifista. Do lado contrário, o resistente racismo do Alabama, com sua Ku Klux Klan, seus xerifes ferozes e seu governador George Wallace.


Fechando o triângulo político do drama, temos em Washington o presidente Lyndon Johnson, pressionado por todos os lados, e o FBI de Edgar Hoover (também racista).


Se no início vemos Luther King recebendo o Nobel da Paz em 1964, pouco depois descobrimos que, no sul dos EUA, esse papo de prêmio não cola: a promessa é de chumbo grosso.


O “chumbo grosso” inclui ameaças, escutas telefônicas e intrigas sobre a vida pessoal de King, que reage percebendo que quanto mais intolerantes forem os brancos, melhor será para a sua causa.


Por isso, Selma é uma cidade estratégica para King: ali dá as cartas um xerife tipo cão raivoso. Ele planeja a decisiva marcha de Selma à capital Montgomery, que determina enfim o envio ao congresso, por Lyndon Johnson, da lei que abre nacionalmente o direito de voto à população negra.


DuVernay conduz esse drama frouxamente. Ora parece investir na épica implícita na luta dos negros nos anos 1960, ora parece recuar e, acompanhando os fatos, fixa-se na violência policial sulista. Ora focaliza o melodrama familiar, ora destaca a política.


É possível que cada um desses aspectos faça sentido. No entanto, essa espécie de indecisão sobre que aspecto colocar em evidência tira do filme toda a perspectiva que não meramente sentimental.


Por isso, podemos todos concordar com a causa referida em Selma e, no mesmo movimento, esquecer o filme meia hora depois.


FOLHA DE S. PAULO. São Paulo, 6 fev. 2015, p. E3. (Ilustrada). 

No texto, as palavras “telefilme”, “EUA” e “pacifista” implicam, respectivamente, na sua formação lexical, processos de
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Q1155420 Português

Esquecível, Selma se perde na biografia de Luther King


Inácio Araujo


A primeira reação foi de surpresa: Selma foi indicado ao Oscar de melhor filme e, praticamente, a nada mais (a outra indicação: melhor canção). Vendo-o, isso se explica: é muito mais ao assunto que o prêmio dá importância do que propriamente ao filme de Ava DuVernay.


Com efeito, sempre é importante, de certa maneira, um filme que trate da segregação e do racismo. No entanto, Selma é pouco mais que um telefilme sobre um momento decisivo da luta dos negros dos EUA pela igualdade.


No centro dela, Martin Luther King e sua estratégia pacifista. Do lado contrário, o resistente racismo do Alabama, com sua Ku Klux Klan, seus xerifes ferozes e seu governador George Wallace.


Fechando o triângulo político do drama, temos em Washington o presidente Lyndon Johnson, pressionado por todos os lados, e o FBI de Edgar Hoover (também racista).


Se no início vemos Luther King recebendo o Nobel da Paz em 1964, pouco depois descobrimos que, no sul dos EUA, esse papo de prêmio não cola: a promessa é de chumbo grosso.


O “chumbo grosso” inclui ameaças, escutas telefônicas e intrigas sobre a vida pessoal de King, que reage percebendo que quanto mais intolerantes forem os brancos, melhor será para a sua causa.


Por isso, Selma é uma cidade estratégica para King: ali dá as cartas um xerife tipo cão raivoso. Ele planeja a decisiva marcha de Selma à capital Montgomery, que determina enfim o envio ao congresso, por Lyndon Johnson, da lei que abre nacionalmente o direito de voto à população negra.


DuVernay conduz esse drama frouxamente. Ora parece investir na épica implícita na luta dos negros nos anos 1960, ora parece recuar e, acompanhando os fatos, fixa-se na violência policial sulista. Ora focaliza o melodrama familiar, ora destaca a política.


É possível que cada um desses aspectos faça sentido. No entanto, essa espécie de indecisão sobre que aspecto colocar em evidência tira do filme toda a perspectiva que não meramente sentimental.


Por isso, podemos todos concordar com a causa referida em Selma e, no mesmo movimento, esquecer o filme meia hora depois.


FOLHA DE S. PAULO. São Paulo, 6 fev. 2015, p. E3. (Ilustrada). 

Na frase “Vendo-o, isso se explica”, o pronome “o” é uma referência anafórica a
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Q1155419 Português

Esquecível, Selma se perde na biografia de Luther King


Inácio Araujo


A primeira reação foi de surpresa: Selma foi indicado ao Oscar de melhor filme e, praticamente, a nada mais (a outra indicação: melhor canção). Vendo-o, isso se explica: é muito mais ao assunto que o prêmio dá importância do que propriamente ao filme de Ava DuVernay.


Com efeito, sempre é importante, de certa maneira, um filme que trate da segregação e do racismo. No entanto, Selma é pouco mais que um telefilme sobre um momento decisivo da luta dos negros dos EUA pela igualdade.


No centro dela, Martin Luther King e sua estratégia pacifista. Do lado contrário, o resistente racismo do Alabama, com sua Ku Klux Klan, seus xerifes ferozes e seu governador George Wallace.


Fechando o triângulo político do drama, temos em Washington o presidente Lyndon Johnson, pressionado por todos os lados, e o FBI de Edgar Hoover (também racista).


Se no início vemos Luther King recebendo o Nobel da Paz em 1964, pouco depois descobrimos que, no sul dos EUA, esse papo de prêmio não cola: a promessa é de chumbo grosso.


O “chumbo grosso” inclui ameaças, escutas telefônicas e intrigas sobre a vida pessoal de King, que reage percebendo que quanto mais intolerantes forem os brancos, melhor será para a sua causa.


Por isso, Selma é uma cidade estratégica para King: ali dá as cartas um xerife tipo cão raivoso. Ele planeja a decisiva marcha de Selma à capital Montgomery, que determina enfim o envio ao congresso, por Lyndon Johnson, da lei que abre nacionalmente o direito de voto à população negra.


DuVernay conduz esse drama frouxamente. Ora parece investir na épica implícita na luta dos negros nos anos 1960, ora parece recuar e, acompanhando os fatos, fixa-se na violência policial sulista. Ora focaliza o melodrama familiar, ora destaca a política.


É possível que cada um desses aspectos faça sentido. No entanto, essa espécie de indecisão sobre que aspecto colocar em evidência tira do filme toda a perspectiva que não meramente sentimental.


Por isso, podemos todos concordar com a causa referida em Selma e, no mesmo movimento, esquecer o filme meia hora depois.


FOLHA DE S. PAULO. São Paulo, 6 fev. 2015, p. E3. (Ilustrada). 

No oitavo parágrafo, o uso sucessivo do conectivo “ora” tem a função de
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Q1155418 Português

Esquecível, Selma se perde na biografia de Luther King


Inácio Araujo


A primeira reação foi de surpresa: Selma foi indicado ao Oscar de melhor filme e, praticamente, a nada mais (a outra indicação: melhor canção). Vendo-o, isso se explica: é muito mais ao assunto que o prêmio dá importância do que propriamente ao filme de Ava DuVernay.


Com efeito, sempre é importante, de certa maneira, um filme que trate da segregação e do racismo. No entanto, Selma é pouco mais que um telefilme sobre um momento decisivo da luta dos negros dos EUA pela igualdade.


No centro dela, Martin Luther King e sua estratégia pacifista. Do lado contrário, o resistente racismo do Alabama, com sua Ku Klux Klan, seus xerifes ferozes e seu governador George Wallace.


Fechando o triângulo político do drama, temos em Washington o presidente Lyndon Johnson, pressionado por todos os lados, e o FBI de Edgar Hoover (também racista).


Se no início vemos Luther King recebendo o Nobel da Paz em 1964, pouco depois descobrimos que, no sul dos EUA, esse papo de prêmio não cola: a promessa é de chumbo grosso.


O “chumbo grosso” inclui ameaças, escutas telefônicas e intrigas sobre a vida pessoal de King, que reage percebendo que quanto mais intolerantes forem os brancos, melhor será para a sua causa.


Por isso, Selma é uma cidade estratégica para King: ali dá as cartas um xerife tipo cão raivoso. Ele planeja a decisiva marcha de Selma à capital Montgomery, que determina enfim o envio ao congresso, por Lyndon Johnson, da lei que abre nacionalmente o direito de voto à população negra.


DuVernay conduz esse drama frouxamente. Ora parece investir na épica implícita na luta dos negros nos anos 1960, ora parece recuar e, acompanhando os fatos, fixa-se na violência policial sulista. Ora focaliza o melodrama familiar, ora destaca a política.


É possível que cada um desses aspectos faça sentido. No entanto, essa espécie de indecisão sobre que aspecto colocar em evidência tira do filme toda a perspectiva que não meramente sentimental.


Por isso, podemos todos concordar com a causa referida em Selma e, no mesmo movimento, esquecer o filme meia hora depois.


FOLHA DE S. PAULO. São Paulo, 6 fev. 2015, p. E3. (Ilustrada). 

No quinto parágrafo, o enunciado “no sul dos EUA” indica ideia de
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Q1155417 Português

Esquecível, Selma se perde na biografia de Luther King


Inácio Araujo


A primeira reação foi de surpresa: Selma foi indicado ao Oscar de melhor filme e, praticamente, a nada mais (a outra indicação: melhor canção). Vendo-o, isso se explica: é muito mais ao assunto que o prêmio dá importância do que propriamente ao filme de Ava DuVernay.


Com efeito, sempre é importante, de certa maneira, um filme que trate da segregação e do racismo. No entanto, Selma é pouco mais que um telefilme sobre um momento decisivo da luta dos negros dos EUA pela igualdade.


No centro dela, Martin Luther King e sua estratégia pacifista. Do lado contrário, o resistente racismo do Alabama, com sua Ku Klux Klan, seus xerifes ferozes e seu governador George Wallace.


Fechando o triângulo político do drama, temos em Washington o presidente Lyndon Johnson, pressionado por todos os lados, e o FBI de Edgar Hoover (também racista).


Se no início vemos Luther King recebendo o Nobel da Paz em 1964, pouco depois descobrimos que, no sul dos EUA, esse papo de prêmio não cola: a promessa é de chumbo grosso.


O “chumbo grosso” inclui ameaças, escutas telefônicas e intrigas sobre a vida pessoal de King, que reage percebendo que quanto mais intolerantes forem os brancos, melhor será para a sua causa.


Por isso, Selma é uma cidade estratégica para King: ali dá as cartas um xerife tipo cão raivoso. Ele planeja a decisiva marcha de Selma à capital Montgomery, que determina enfim o envio ao congresso, por Lyndon Johnson, da lei que abre nacionalmente o direito de voto à população negra.


DuVernay conduz esse drama frouxamente. Ora parece investir na épica implícita na luta dos negros nos anos 1960, ora parece recuar e, acompanhando os fatos, fixa-se na violência policial sulista. Ora focaliza o melodrama familiar, ora destaca a política.


É possível que cada um desses aspectos faça sentido. No entanto, essa espécie de indecisão sobre que aspecto colocar em evidência tira do filme toda a perspectiva que não meramente sentimental.


Por isso, podemos todos concordar com a causa referida em Selma e, no mesmo movimento, esquecer o filme meia hora depois.


FOLHA DE S. PAULO. São Paulo, 6 fev. 2015, p. E3. (Ilustrada). 

No segundo parágrafo, a expressão “no entanto” estabelece, em relação à frase que a precede, sentido de
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Q1155416 Português

Esquecível, Selma se perde na biografia de Luther King


Inácio Araujo


A primeira reação foi de surpresa: Selma foi indicado ao Oscar de melhor filme e, praticamente, a nada mais (a outra indicação: melhor canção). Vendo-o, isso se explica: é muito mais ao assunto que o prêmio dá importância do que propriamente ao filme de Ava DuVernay.


Com efeito, sempre é importante, de certa maneira, um filme que trate da segregação e do racismo. No entanto, Selma é pouco mais que um telefilme sobre um momento decisivo da luta dos negros dos EUA pela igualdade.


No centro dela, Martin Luther King e sua estratégia pacifista. Do lado contrário, o resistente racismo do Alabama, com sua Ku Klux Klan, seus xerifes ferozes e seu governador George Wallace.


Fechando o triângulo político do drama, temos em Washington o presidente Lyndon Johnson, pressionado por todos os lados, e o FBI de Edgar Hoover (também racista).


Se no início vemos Luther King recebendo o Nobel da Paz em 1964, pouco depois descobrimos que, no sul dos EUA, esse papo de prêmio não cola: a promessa é de chumbo grosso.


O “chumbo grosso” inclui ameaças, escutas telefônicas e intrigas sobre a vida pessoal de King, que reage percebendo que quanto mais intolerantes forem os brancos, melhor será para a sua causa.


Por isso, Selma é uma cidade estratégica para King: ali dá as cartas um xerife tipo cão raivoso. Ele planeja a decisiva marcha de Selma à capital Montgomery, que determina enfim o envio ao congresso, por Lyndon Johnson, da lei que abre nacionalmente o direito de voto à população negra.


DuVernay conduz esse drama frouxamente. Ora parece investir na épica implícita na luta dos negros nos anos 1960, ora parece recuar e, acompanhando os fatos, fixa-se na violência policial sulista. Ora focaliza o melodrama familiar, ora destaca a política.


É possível que cada um desses aspectos faça sentido. No entanto, essa espécie de indecisão sobre que aspecto colocar em evidência tira do filme toda a perspectiva que não meramente sentimental.


Por isso, podemos todos concordar com a causa referida em Selma e, no mesmo movimento, esquecer o filme meia hora depois.


FOLHA DE S. PAULO. São Paulo, 6 fev. 2015, p. E3. (Ilustrada). 

Pelo seu desenvolvimento temático e pela sua organização, o comentário construído pelo autor pertence ao seguinte gênero:
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Q1155415 Português

Esquecível, Selma se perde na biografia de Luther King


Inácio Araujo


A primeira reação foi de surpresa: Selma foi indicado ao Oscar de melhor filme e, praticamente, a nada mais (a outra indicação: melhor canção). Vendo-o, isso se explica: é muito mais ao assunto que o prêmio dá importância do que propriamente ao filme de Ava DuVernay.


Com efeito, sempre é importante, de certa maneira, um filme que trate da segregação e do racismo. No entanto, Selma é pouco mais que um telefilme sobre um momento decisivo da luta dos negros dos EUA pela igualdade.


No centro dela, Martin Luther King e sua estratégia pacifista. Do lado contrário, o resistente racismo do Alabama, com sua Ku Klux Klan, seus xerifes ferozes e seu governador George Wallace.


Fechando o triângulo político do drama, temos em Washington o presidente Lyndon Johnson, pressionado por todos os lados, e o FBI de Edgar Hoover (também racista).


Se no início vemos Luther King recebendo o Nobel da Paz em 1964, pouco depois descobrimos que, no sul dos EUA, esse papo de prêmio não cola: a promessa é de chumbo grosso.


O “chumbo grosso” inclui ameaças, escutas telefônicas e intrigas sobre a vida pessoal de King, que reage percebendo que quanto mais intolerantes forem os brancos, melhor será para a sua causa.


Por isso, Selma é uma cidade estratégica para King: ali dá as cartas um xerife tipo cão raivoso. Ele planeja a decisiva marcha de Selma à capital Montgomery, que determina enfim o envio ao congresso, por Lyndon Johnson, da lei que abre nacionalmente o direito de voto à população negra.


DuVernay conduz esse drama frouxamente. Ora parece investir na épica implícita na luta dos negros nos anos 1960, ora parece recuar e, acompanhando os fatos, fixa-se na violência policial sulista. Ora focaliza o melodrama familiar, ora destaca a política.


É possível que cada um desses aspectos faça sentido. No entanto, essa espécie de indecisão sobre que aspecto colocar em evidência tira do filme toda a perspectiva que não meramente sentimental.


Por isso, podemos todos concordar com a causa referida em Selma e, no mesmo movimento, esquecer o filme meia hora depois.


FOLHA DE S. PAULO. São Paulo, 6 fev. 2015, p. E3. (Ilustrada). 

A avaliação crítica de Selma apresenta ao leitor um ponto de vista que
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Ano: 2019 Banca: IADES Órgão: AL-GO Prova: IADES - 2019 - AL-GO - Médico Psiquiatra |
Q983030 Direito Sanitário
Em relação à Portaria n° 336/2002 do Ministério da Saúde, assinale a alternativa correta.
Alternativas
Ano: 2019 Banca: IADES Órgão: AL-GO Prova: IADES - 2019 - AL-GO - Médico Psiquiatra |
Q983029 Psiquiatria
De acordo com a Lei Federal n° 10.216/2001, assinale a alternativa que indica os direitos da pessoa portadora de transtorno mental.
Alternativas
Ano: 2019 Banca: IADES Órgão: AL-GO Prova: IADES - 2019 - AL-GO - Médico Psiquiatra |
Q983028 Psiquiatria
Uma paciente de 72 anos de idade, faz acompanhamento no ambulatório de AIDS e queixa-se, na última consulta, de apresentar sintomas de tristeza, desânimo e muito esquecimento nos últimos anos, piorando acentuadamente nos últimos meses. Em prontuário, há a descrição de que a paciente teve um episódio depressivo no passado. O médico que a atende suspeita de demência por HIV e a encaminha para o psiquiatra.

Acerca desse caso clínico, caso se confirme o diagnóstico de demência por HIV, é correto afirmar que
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Ano: 2019 Banca: IADES Órgão: AL-GO Prova: IADES - 2019 - AL-GO - Médico Psiquiatra |
Q983027 Psiquiatria

Um paciente de 8 anos de idade, é levado para atendimento psiquiátrico no Centro de Atenção Psicossocial Infantojuvenil (CAPSi II) por ação dos pais, que relatam muita agressividade, ausência de limites, perturbação e nervosismo em casa. Segundo a mãe, a busca por apoio profissional foi causada por frequentes queixas da escola e de vizinhos quanto ao comportamento da criança, que se apresenta muito impulsiva e distraída no colégio.

A respeito desse caso clínico e do transtorno apresentado pelo paciente, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Ano: 2019 Banca: IADES Órgão: AL-GO Prova: IADES - 2019 - AL-GO - Médico Psiquiatra |
Q983026 Psiquiatria

Um paciente de 21 anos de idade procura atendimento psiquiátrico por estar sentindo muito mal-estar, insônia no início da noite, muitos pensamentos ao mesmo tempo e muita angústia. Perguntado acerca de como seriam esses pensamentos, o paciente afirma preocupar-se muito com o futuro do País, em relação à questão previdenciária; se haverá dinheiro suficiente para manter um possível filho, que possa vir a ter; se haverá discurso ou não quando colar grau, evento que ocorrerá em três anos; se será um profissional à altura do esperado pela família; e outras questões que tem vergonha de falar, por afirmar que a irmã lhe dissera que eram assuntos sem importância.


Acerca desse caso clínico, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Ano: 2019 Banca: IADES Órgão: AL-GO Prova: IADES - 2019 - AL-GO - Médico Psiquiatra |
Q983025 Psiquiatria

Uma paciente de 35 anos de idade dá à luz o primeiro filho e, no período puerperal, evolui com sintomas de tristeza, desânimo e falta de vontade de fazer as atividades que costumava fazer anteriormente e que lhe davam prazer.

Com base nesse quadro clínico, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Ano: 2019 Banca: IADES Órgão: AL-GO Prova: IADES - 2019 - AL-GO - Médico Psiquiatra |
Q983024 Psiquiatria
Uma paciente de 32 anos de idade tem história prévia de sintomas de mania franca e sintomas depressivos, com uma tentativa de suicídio. Em prontuário médico, há o relato de diagnóstico de transtorno do humor bipolar e uso de medicação em monoterapia, com melhora e estabilização clínica já há cerca de dois anos.
A respeito dessa paciente, ao ser investigado o quadro prévio dos respectivos sintomas depressivos, descritos em prontuário, encontra-se um sintoma sugestivo de bipolaridade no curso do quadro depressivo. Assinale a alternativa que indica esse sintoma.
Alternativas
Ano: 2019 Banca: IADES Órgão: AL-GO Prova: IADES - 2019 - AL-GO - Médico Psiquiatra |
Q983023 Psiquiatria
Uma paciente de 32 anos de idade tem história prévia de sintomas de mania franca e sintomas depressivos, com uma tentativa de suicídio. Em prontuário médico, há o relato de diagnóstico de transtorno do humor bipolar e uso de medicação em monoterapia, com melhora e estabilização clínica já há cerca de dois anos.
Com base nesse caso clínico, assinale a alternativa que indica qual medicação a paciente pode estar utilizando, e que se apresenta como eficaz na prevenção do suicídio
Alternativas
Ano: 2019 Banca: IADES Órgão: AL-GO Prova: IADES - 2019 - AL-GO - Médico Psiquiatra |
Q983022 Psiquiatria
Um jovem de 25 anos de idade é levado pelo pai ao psiquiatra ter tido um “surto psicótico” durante o uso de cocaína há cerca de dois meses, quando tentou agredir um policial militar e pegar um “fuzil”. Relata que o médico que o atendeu na época afirmou que ele estaria intoxicado pelo uso da droga.

Imagem associada para resolução da questão


O paciente inicia tratamento com medicação específica para o transtorno por ele apresentado e, após dois dias de início da terapêutica, chega ao pronto-atendimento psiquiátrico queixando-se de dor muscular intensa e apresentando quadro clínico semelhante ao retratado na figura apresentada.


Com relação a esse caso clínico, assinale a alternativa que indica a medicação mais eficaz e eficiente para o tratamento.

Alternativas
Ano: 2019 Banca: IADES Órgão: AL-GO Prova: IADES - 2019 - AL-GO - Médico Psiquiatra |
Q983021 Psiquiatria
Um jovem de 25 anos de idade é levado pelo pai ao psiquiatra ter tido um “surto psicótico” durante o uso de cocaína há cerca de dois meses, quando tentou agredir um policial militar e pegar um “fuzil”. Relata que o médico que o atendeu na época afirmou que ele estaria intoxicado pelo uso da droga.
O paciente evolui com alteração de pensamento, passando a achar que as pessoas o perseguem; alteração se sensopercepção, dizendo ouvir vozes que conversam entre si; e isolamento social, referindo preferir ficar no próprio quarto, local onde consegue se conectar com energias quânticas que equilibram a respectiva vida. Esses sintomas evoluem com duração de mais de seis meses e com prejuízo laboral e social para o paciente, segundo relatório médico.

Acerca do diagnóstico do caso clínico relatado, assinale a alternativa correta.
Alternativas
Ano: 2019 Banca: IADES Órgão: AL-GO Prova: IADES - 2019 - AL-GO - Médico Psiquiatra |
Q983020 Psiquiatria
Um jovem de 25 anos de idade é levado pelo pai ao psiquiatra ter tido um “surto psicótico” durante o uso de cocaína há cerca de dois meses, quando tentou agredir um policial militar e pegar um “fuzil”. Relata que o médico que o atendeu na época afirmou que ele estaria intoxicado pelo uso da droga.
Acerca dos aspectos civis e criminais possivelmente relacionados ao caso exposto, assinale a alternativa correta.
Alternativas
Ano: 2019 Banca: IADES Órgão: AL-GO Prova: IADES - 2019 - AL-GO - Médico Psiquiatra |
Q983019 Psiquiatria
Um jovem de 25 anos de idade é levado pelo pai ao psiquiatra ter tido um “surto psicótico” durante o uso de cocaína há cerca de dois meses, quando tentou agredir um policial militar e pegar um “fuzil”. Relata que o médico que o atendeu na época afirmou que ele estaria intoxicado pelo uso da droga.
Com base nesse caso clínico, assinale a alternativa que indica o achado em exame físico apresentado pelo paciente durante a referida intoxicação.
Alternativas
Respostas
61: B
62: D
63: C
64: A
65: A
66: D
67: C
68: B
69: E
70: D
71: A
72: E
73: D
74: D
75: C
76: A
77: C
78: B
79: C
80: E