Questões de Concurso
Para hob
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1. Conjunto de células, organizadas em linhas e colunas.
2. Cada um dos “quadrinhos” que formam uma planilha. São formados pelo encontro de uma linha e uma coluna.
3. Sequência vertical de células identificada por uma letra, que fica no topo da planilha.
4. Sequência horizontal de células, identificada por um número que fica do lado esquerdo da planilha.
5. Sequência de texto e símbolos usados para realizar qualquer cálculo no Excel. Deve começar com o sinal de igual.
6. Fórmula pré-montada, pronta para o preenchimento de valores.
( ) Célula.
( ) Função.
( ) Planilha.
( ) Fórmula.
( ) Coluna.
( ) Linha.
A sequência está correta em
I. A identificação e a divulgação dos fatores condicionantes e determinantes da saúde.
II. A formulação de política de saúde destinada a promover, nos campos econômico e social, a observância do disposto no §1º do art. 2º desta lei.
III. A assistência às pessoas por intermédio de ações de promoção, proteção e recuperação da saúde.
Está(ão) correta(s) a(s) alternativa(s)
Podem ser enquadradas no trecho anterior a(s) seguinte(s) doença(s):
I. Dengue e HIV.
II. HIV e infecções por influenzae.
III. Ebola e toxoplasmose.
Está(ão) correta(s) a(s) alternativa(s)
A denominação para essas situações, cujas doenças se expandem por vários continentes, é
I. Alimentos.
II. Medicamentos.
III. Saneantes.
Está(ão) correta(s) a(s) alternativas(s)
Afirma-se que a mortalidade materna refere-se ao número de óbitos de mulheres:
I. Associado a problemas de gravidez.
II. Associado a problemas referentes ao parto.
III. Associado a óbitos por violência doméstica.
Está(ão) correta(s) a(s) alternativas(s)
Em relação ao coeficiente de mortalidade infantil, pode-se afirmar que ele verifica:
I. Óbitos de menores de um ano.
II. Óbitos de menores de cinco anos.
III. Óbitos de menores de 18 anos.
Está(ão) correta(s) a(s) alternativas(s)
Sempre me impressiona o impulso geral de igualar a todos: ser diferente, sobretudo ser original, é defeito. Parece perigoso. E, se formos diferentes, quem sabe aqui e ali uma medicaçãozinha ajuda. Alguém é mais triste? Remédio nele. Deprimido? Remédio nele (ainda que tenha acabado de perder uma pessoa amada, um emprego, a saúde). Mais gordinho? Dieta nele. Mais alto? Remédio na adolescência para parar de crescer. Mais relaxado na escola? Esse é normal. Mais estudioso, estudioso demais? A gente se preocupa, vai virar nerd (se for menina, vai demorar a conseguir marido).
Não podemos, mas queremos tornar tudo homogêneo: meninas usam o mesmo cabelo, a mesma roupa, os mesmos trejeitos; meninos, aquele boné virado. Igualdade antes de tudo, quando a graça, o poder, a força estão na diversidade. Narizes iguais, bocas iguais, sobrancelhas iguais, posturas iguais. Não se pode mais reprovar crianças e jovens na escola, pois são todos iguais. Serão? É feio, ou vergonhoso, ter mais talento, ser mais sonhador, ter mais sorte, sucesso, trabalhar mais e melhor.
Vamos igualar tudo, como lavouras de repolhos, se possível… iguais. E assim, com tudo o que pode ser controlado com remédios, nos tornamos uma geração medicada. Não todos - deixo sempre aberto o espaço da exceção para ser realista, e respeitando o fato de que para muitos os remédios são uma necessidade -, mas uma parcela crescente da população é habitualmente medicada. Remédios para pressão alta, para dormir, para acordar, para equilibrar as emoções, para emagrecer, para ter músculos, para ter um desempenho sexual fantástico, para ter a ilusão de estar com 30 anos quando se tem 70. Faz alguns anos reina entre nós o diagnóstico de déficit de atenção para um número assustador de crianças. Não sou psiquiatra, mas a esta altura de minha vida criei e acompanhei e vi muitas crianças mais agitadas, ou distraídas, mas nem por isso precisadas de medicação a torto e a direito. Fala-se não sei em que lugar deste mundo louco, em botar Ritalina na merenda das escolas públicas. Tal fúria de igualitarismo esconde uma ideologia tola e falsa.
Se déssemos a 100 pessoas a mesma quantidade de dinheiro e as mesmas oportunidades, em dois anos todas teriam destino diferente: algumas multiplicariam o dinheiro; outras o esbanjariam; outras o guardariam; outras ainda o dedicariam ao bem (ou ao mal) alheio.
Então, quem sabe, querer apaziguar todas as crianças e jovens com medicamentos para que não estorvem os professores já desesperados por falta de estímulo e condições, ou para permitir aos pais se preocuparem menos, ou ajudar as babás enquanto os pais trabalham ou fazem academia ou simplesmente viajam, nem valerá a pena. Teremos mais crianças e jovens aturdidos, crianças e jovens mais violentos e inquietos quando a medicação for suspensa. Bastam, para desatenção, agitação e tantas dificuldades relacionadas, as circunstâncias da vida atual. [...]
Mudar de vida é difícil. Em lugar de correr mais, parar para pensar, roubar alguns minutos para olhar, contemplar, meditar, também é difícil, pois é fugir do padrão. Então seguimos em frente, nervosos com nossos filhos mais nervosos. Haja psicólogo, psiquiatra e medicamento para sermos todos uns repolhos iguais.
( LUFT, Lya. Revista Veja - 07 de maio de 2014.)