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Os discursos escritos sobre a Amazônia apresentam, frente aos demais discursos da América Latina, a especificidade do fluvial. Na maioria das vezes, são discursos conduzidos pela navegação, tanto no caso dos descobridores, ou aqueles em que a água aparece como instância prévia e se introduz em seu curso, quanto no caso dos exploradores científicos. São textualidades que repousam sobre o decurso, que se desdobram em uma infinidade de furos, igarapés, lagoas, afluentes, tributários, numa geografia de águas que, quando não invade tudo, se faz pressentir a sua volta, em sua permanência, em seu ritmo. São os discursos de uma nação de águas. Nação no sentido figurado, de uma área cultural formada por oito países que compartilham referentes comuns, tendo como centro o rio e a selva. Tal área sustenta uma relação comum e intensa com a natureza e o meio ambiente, participando de uma comunidade imaginária que denomina de diferentes modos os mesmos fenômenos, pois o que num extremo do rio se chama curupira, no outro lado, aos pés da cordilheira andina, na região de nascimento, se chamará chullachaqui. Com uma imagem às vezes protetora, às vezes hostil, ambos são temidos por defender a selva dos invasores, seja pela astúcia de seus gestos, ou por sua figura de pés defeituosos ou com os pés voltados para trás. Os dois são figurações de um mesmo perfil: a milenar resistência da natureza à ingerência do homem. (Do livro As Vozes do rio, de Ana Pizarro, p. 18-19)
Os discursos escritos sobre a Amazônia apresentam, frente aos demais discursos da América Latina, a especificidade do fluvial. Na maioria das vezes, são discursos conduzidos pela navegação, tanto no caso dos descobridores, ou aqueles em que a água aparece como instância prévia e se introduz em seu curso, quanto no caso dos exploradores científicos. São textualidades que repousam sobre o decurso, que se desdobram em uma infinidade de furos, igarapés, lagoas, afluentes, tributários, numa geografia de águas que, quando não invade tudo, se faz pressentir a sua volta, em sua permanência, em seu ritmo. São os discursos de uma nação de águas. Nação no sentido figurado, de uma área cultural formada por oito países que compartilham referentes comuns, tendo como centro o rio e a selva. Tal área sustenta uma relação comum e intensa com a natureza e o meio ambiente, participando de uma comunidade imaginária que denomina de diferentes modos os mesmos fenômenos, pois o que num extremo do rio se chama curupira, no outro lado, aos pés da cordilheira andina, na região de nascimento, se chamará chullachaqui. Com uma imagem às vezes protetora, às vezes hostil, ambos são temidos por defender a selva dos invasores, seja pela astúcia de seus gestos, ou por sua figura de pés defeituosos ou com os pés voltados para trás. Os dois são figurações de um mesmo perfil: a milenar resistência da natureza à ingerência do homem. (Do livro As Vozes do rio, de Ana Pizarro, p. 18-19)
Os discursos escritos sobre a Amazônia apresentam, frente aos demais discursos da América Latina, a especificidade do fluvial. Na maioria das vezes, são discursos conduzidos pela navegação, tanto no caso dos descobridores, ou aqueles em que a água aparece como instância prévia e se introduz em seu curso, quanto no caso dos exploradores científicos. São textualidades que repousam sobre o decurso, que se desdobram em uma infinidade de furos, igarapés, lagoas, afluentes, tributários, numa geografia de águas que, quando não invade tudo, se faz pressentir a sua volta, em sua permanência, em seu ritmo. São os discursos de uma nação de águas. Nação no sentido figurado, de uma área cultural formada por oito países que compartilham referentes comuns, tendo como centro o rio e a selva. Tal área sustenta uma relação comum e intensa com a natureza e o meio ambiente, participando de uma comunidade imaginária que denomina de diferentes modos os mesmos fenômenos, pois o que num extremo do rio se chama curupira, no outro lado, aos pés da cordilheira andina, na região de nascimento, se chamará chullachaqui. Com uma imagem às vezes protetora, às vezes hostil, ambos são temidos por defender a selva dos invasores, seja pela astúcia de seus gestos, ou por sua figura de pés defeituosos ou com os pés voltados para trás. Os dois são figurações de um mesmo perfil: a milenar resistência da natureza à ingerência do homem. (Do livro As Vozes do rio, de Ana Pizarro, p. 18-19)
Coloque V para verdadeiro e F para falso nas afirmativas a seguir, feitas a propósito de aspectos diversos do texto:
( ) Observa-se o predomínio da função referencial ou denotativa.
( ) Uma ideia secundária que perpassa o texto é a de que a Amazônia deveria ser um só país.
( ) Os vocábulos “furos”, “igarapés”, “lagoas”, “afluentes” e “tributários” se dispõem numa relação de hiponímia com um termo posterior a eles.
( ) A lenda do “curupira” nasceu na região dos Andes, onde esse ser é designado por outro nome.
( ) A cultura dos povos amazônicos tem distinções, não só quanto aos termos, mas também quanto às concepções relativas ao ambiente.
Assinale a alternativa que relaciona a sequência CORRETA de V e F de cima para baixo:
A Resolução CFP nº 18/2002, estabelece normas de atuação para os psicólogos em relação a preconceito e discriminação racial. Essa resolução está calcada em algumas considerações preliminares. São elas:
I. A Declaração Universal dos Direitos Humanos, onde se lê que "todas as pessoas nascem livres e iguais em dignidade humana", e a "Declaração de Durban", adotada em 8 de setembro de 2001, que reafirma o princípio da igualdade e da não discriminação.
II. O psicólogo baseará o seu trabalho no respeito e na promoção da liberdade, da dignidade, da igualdade e da integridade do ser humano, apoiado nos valores que embasam a Declaração Universal dos Direitos Humanos.
III. O psicólogo trabalhará visando promover a saúde e a qualidade de vida das pessoas e das coletividades e contribuirá para a eliminação de quaisquer formas de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão. (Redação dada pela Resolução CFP nº 23/2007)
IV. O art. 10 do Código de Ética Profissional dos Psicólogos prevê a possibilidade de quebra do sigilo nas situações em que se configure conflito entre as exigências decorrentes do disposto no art. 9 e as afirmações dos princípios fundamentais desse Código. (Redação dada pela Resolução CFP nº 23/2007)
Assinale a alternativa correta:
“Mas os direitos humanos não têm a ver só com o acesso a serviços e __I___ Eles têm a ver com a cultura de toda a sociedade. Cultura que abarca símbolos, comportamentos, tradições e novidades. Cultura que dá o tom nas relações entre as pessoas. A cultura da sociedade não tem a ver com _____II____ ou renda econômica. Ela tem a ver com os valores mais humanos e profundos de uma comunidade. Quanto mais desenvolvida for a cultura da sociedade, mais reconhecidos e garantidos serão os direitos. Por isso é tão importante trabalharmos a favor de uma cultura e de uma ___III____ de direitos humanos”. (Site CRP-SP)
Assinale a alternativa que completa as lacunas do texto anterior de forma CORRETA:
Para o CFP (2012), na atuação do psicólogo nos programas de medidas socioeducativas de Liberdade Assistida e de Prestação de Serviço à Comunidade, existe a necessidade de:
I. Articular os diferentes campos de saber e suas estratégias de formação, realizando inclusão do ensino relativo às políticas públicas.
II. Ter ousadia e criatividade para executar as medidas socioeducativas, percebendo que estas exigem também as relações com cada contexto, e participar no desenvolvimento de elos que dão vida ao processo de execução.
III. Investir permanentemente na construção de alternativas aos impasses trazidos pelos adolescentes, contribuindo na participação ativa destes junto à equipe na elaboração do PIA, na busca de singularizar os processos e estabelecer acordos e alternativas em conjunto com a família ou responsáveis.
IV. Ter a participação política, compromisso e responsabilidade social e profissional para com os adolescentes na rede de serviços, buscando desenvolver estratégias de envolvimento que viabilizem o cumprimento das medidas socioeducativas em ambientes de debate e a conquista dos direitos de cidadão.
Assinale a alternativa correta:
De acordo com Fagundes (2004), os psicólogos são protagonistas na construção de políticas públicas no Brasil. Sobre as ações do psicólogo nesse âmbito, afirma-se:
I. São defensores de propostas;
II. Atuam na gestão de sistemas e serviços;
III. Atuam na formação de profissionais vinculados a práticas públicas e sociais;
IV. Atuam na produção de conhecimentos;
V. Criam dispositivos clínicos e de cuidados;
VI. Participam dos conselhos de saúde e das entidades da categoria profissional.
Assinale a alternativa correta:
“A psicologia quer aproveitar suas competências e se tornar acessível ao povo que está nas ruas, junto aos povos da terra, ao lado da homo afetividade, das crianças em situação de risco, com as populações em restrição de liberdade, com as pessoas aprisionadas; quer fortalecer a luta antimanicomial, discutir mídia e subjetividade para lutar pela democratização das comunicações, falar de informática e humanidade e almejar um mundo melhor sem grades...” Jornal do CFP – Ano XIX n. 85 – outubro 2006. São princípios fundamentais na relação da Psicologia e Direitos Humanos:
I. O psicólogo baseará o seu trabalho no respeito e na promoção da liberdade, da dignidade, da igualdade e da integridade do ser humano, apoiado nos valores que embasam a Declaração Universal dos Direitos Humanos.
II. O psicólogo trabalhará visando promover a saúde e a qualidade de vida das pessoas e das coletividades e contribuirá para a eliminação de quaisquer formas de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão.
III. O psicólogo atuará com responsabilidade social, analisando crítica e historicamente a realidade política, econômica, social e cultural.
IV. O psicólogo atuará com responsabilidade, por meio do contínuo aprimoramento profissional, contribuindo para o desenvolvimento da Psicologia como campo científico de conhecimento e de prática.
V. O psicólogo contribuirá para promover a universalização do acesso da população às informações, ao conhecimento da ciência psicológica, aos serviços e aos padrões éticos da profissão.
VI. O psicólogo zelará para que o exercício profissional seja efetuado com dignidade, rejeitando situações em que a Psicologia esteja sendo aviltada.
VII. O psicólogo considerará as relações de poder nos contextos em que atua e os impactos dessas relações sobre as suas atividades profissionais, posicionando-se de forma crítica e em consonância com os demais princípios deste Código.
Assinale a alternativa correta:
Consideremos a discussão de Gênero e Psicologia (2009) que expõe a proposição de Teresa de Laurentis (1994) de pensar o gênero como produto de tecnologias sociais, discursos, epistemologias e práticas institucionalizadas que o sustentam dentro de um aparato social e representacional absorvido subjetivamente por cada pessoa. A autora também traz quatro proposições sobre o gênero:
I. O gênero é uma representação;
II. A representação do gênero é a sua construção;
III. A construção do gênero vem se efetuando hoje nos aparelhos ideológicos do Estado;
IV. A construção do gênero se faz por meio de sua reprodução.
Assinale a alternativa correta:
Guareschi (2005), tratando da relação entre comunicação e Psicologia Social, destaca quatro pontos em relação à mídia:
I. A comunicação constrói a realidade, posto que só o que é falado pode ser pensado;
II. Além de dizer o que existe e o que não existe (o que não é veiculado), a mídia dá uma dimensão valorativa positiva às informações que transmite, formando opiniões;
III. A mídia propõe o que deve ser discutido pela sociedade, através da seleção de informações;
IV. A televisão está dentro das casas, de forma que é com ela que as pessoas passam grande parte do seu tempo, recebendo informações prontas, que não permitem nem a crítica nem a criatividade.
Assinale a alternativa correta: