Questões de Concurso
Para crf-to
Foram encontradas 514 questões
Resolva questões gratuitamente!
Junte-se a mais de 4 milhões de concurseiros!
Analise as afirmativas abaixo sobre o uso racional dos antidiabéticos e julgue-as como corretas ou incorretas.
I – Os antidiabéticos orais são indicados para pacientes portadores de diabetes tipo II não controlados com dieta adequada e exercício físico regular. O medicamento deve ser recomendado em associação com as medidas não medicamentosas, em vez de substituí-las. Caso a terapia com antidiabético oral não se mostre efetiva, deve-se buscar a elevação da dose e vedar o uso de insulina.
II – O uso de insulinas visa controlar os níveis glicêmicos, mantendo valores de hemoglobina glicosilada em faixa que permita retardar a progressão da doença, melhorar a qualidade de vida, diminuir o risco de complicações vasculares e minimizar os efeitos adversos da terapia, principalmente os episódios de hipoglicemia.
III – Pacientes portadores de diabetes tipo I podem obter
controle da glicemia através do uso de múltiplas doses
de insulina em esquema basal e prandial ou por
meio de bomba de infusão de insulina acompanhada
de automonitorização da glicemia capilar.
Analise as afirmativas abaixo sobre o uso racional dos anti-inflamatórios não esteroides (AINEs) e julgue-as como corretas ou incorretas.
I – O uso de AINEs não é recomendado durante o primeiro e o segundo trimestres da gravidez. Se for absolutamente necessário, deve-se lançar mão do uso de fármaco na menor dose e pelo menor tempo possível. Ibuprofeno é o AINES preferencial para emprego na gravidez, entretanto seu uso é off label.
II – A inibição da produção de prostanóides vasodilatadores pelos AINEs pode prejudicar o fluxo sanguíneo renal e intensificar lesões isquêmicas no órgão. Por este motivo o uso de AINEs deve ser evitado em pacientes com depuração plasmática superior a 100 mL/min ou em uso concomitante de outros fármacos nefrotóxicos.
III – A prevenção do aparecimento de úlceras gástricas e duodenais em pacientes que necessitam utilizar AINEs continuamente pode ser obtida com o emprego de misoprostol, inibidores da bomba de prótons e antagonistas H2 .
Podemos afirmar que:
I - A correta predição de uma interação medicamentosa clinicamente relevante é uma tarefa extremamente difícil na atenção farmacêutica, mesmo quando um paciente faz uso de dois fármacos que teoricamente interagem entre si segundo a literatura.
PORQUE
II - Existe um certo grau de variabilidade individual observado entre os pacientes, o que dificulta o estabelecimento de respostas biológicas padronizadas. Neste contexto, ainda é um desafio para a comunidade científica determinar com precisão os fatores de predisposição e proteção que determinam a ocorrência de uma interação medicamentosa relevante na prática.
De acordo com as asserções apresentadas acima, assinale a alternativa correta
Analise as afirmativas abaixo sobre as interações medicamentosas no contexto do uso racional de medicamentos e julgue-as como corretas ou incorretas.
I - Poucos são os fármacos capazes de interagir entre si, levando em consideração a riqueza do arsenal terapêutico disponível. Apesar de raras em frequência, as interações medicamentosas quando se estabelecem costumam ter repercussão clínica e requerem conhecimento e cautela para minimização de seus efeitos nocivos.
II - A via preferencial para a administração de medicamentos é a oral, uma vez que é cômoda, segura e evita o efeito de primeira passagem. Assim, torna-se fundamental conhecer os fármacos cuja absorção é afetada na presença de alimentos. Nesse caso, a privação de alguns alimentos ou a definição de horário de administração afastado da ingestão de alimentos são estratégias rotineiras para a efetividade do tratamento.
III - Pacientes idosos, com múltiplas doenças, disfunção renal e/ou hepática, em regime de polifarmácia, são os mais propensos à aparição de interações medicamentosas clinicamente relevantes. Assim, torna-se crucial redobrar a atenção na indicação e seleção de medicamentos para pacientes que se encaixem neste perfil.
Podemos afirmar que:
Analise as afirmativas abaixo sobre o uso racional de antimicrobianos e julgue-as como corretas ou incorretas.
I - O vínculo entre o uso de antimicrobianos e o desenvolvimento de resistência bacteriana é conhecido desde a introdução da penicilina, sendo corroborado após o lançamento dos demais representantes da classe, o que evidencia a grande capacidade de adaptação de micro-organismos frente a ambientes hostis artificialmente criados pelo homem.
II - O uso indiscriminado de fármacos antibacterianos não representa a principal força para o desenvolvimento da resistência bacteriana. Este processo é consequência natural dos hábitos de vida da humanidade que vive cada vez mais em aglomerados urbanos, o que facilita a disseminação de micro-organismos resistentes que não respondem aos antibacterianos tradicionais.
III - O aparecimento de resistência bacteriana, embora mais comum e catastrófico em ambiente hospitalar, também tem sido observado em micro-organismos comunitários causadores de infecções de alta prevalência, como as urinárias e do trato respiratório.
Podemos afirmar que:
A quimioterapia é o método que utiliza compostos químicos, chamados quimioterápicos, no tratamento de doenças causadas por agentes biológicos. Quando aplicada ao câncer, a quimioterapia é chamada de quimioterapia antineoplásica.
Fonte: INCA
Considerando a RENAME 2014, constitui fármaco presente na lista de medicamentos antineoplásicos e imunomoduladores:
Dermatologia é uma especialização médica cuja área de conhecimento se concentra no diagnóstico, prevenção e tratamento de doenças e afecções relacionadas à pele, pelos, mucosas, cabelo e unhas. São mais de 3.000 doenças dermatológicas que afetam a pele de crianças, adultos e idosos.
Fonte: Sociedade Brasileira de Dermatologia
Considerando a RENAME 2014, constitui fármaco presente na lista de medicamentos dermatológicos:
Analise as afirmações abaixo.
I - O Componente Estratégico da Assistência Farmacêutica (CESAF) disponibiliza medicamentos e insumos financiados e adquiridos pelo Ministério da Saúde, sendo estes fornecidos aos estados e ao Distrito Federal, os quais são responsáveis pelo recebimento, armazenamento e distribuição aos municípios. Tal lista engloba medicamentos para pacientes acometidos por tuberculose, hanseníase, asma, epilepsia, malária, meningite, leishmaniose e HIV/AIDS.
PORQUE
II - O CESAF destina-se à garantia do acesso a medicamentos e insumos para diagnóstico, tratamento, controle e cura de doenças e agravos específicos de baixa prevalência e doenças negligenciadas, contemplados em programas estratégicos de saúde do SUS.
De acordo com as asserções apresentadas acima, assinale a alternativa correta.
Nos hospitais e em outros serviços de saúde a assistência farmacêutica é parte integrante e essencial dos processos de atenção à saúde em todos os níveis de complexidade. Através das características das ações desenvolvidas e dos perfis dos usuários atendidos, torna-se primordial que as atividades da unidade de farmácia sejam executadas de forma que garantam efetividade e segurança no processo de utilização dos medicamentos ou outros produtos para a saúde.
Fonte: Guia de Orientação do Exercício Profissional em Farmácia Hospitalar, CRF-PR, 2012.
Constituem-se em fármacos que fazem parte da relação nacional de medicamentos de uso hospitalar da RENAME 2014:
Analise as afirmações abaixo.
I - A Relação Nacional de Medicamentos Essenciais deve ser revisada e atualizada periodicamente pela Comissão Técnica e Multidisciplinar de atualização da RENAME (Comare), instituída pela Constituição Federal de 1988, e composta por órgãos do governo, universidades e usuários do SUS.
PORQUE
II - Tal lista deve atender às necessidades prioritárias de saúde da população brasileira, constituindo-se em meio vital para as ações de assistência farmacêutica no SUS e promoção do acesso de medicamentos no Brasil.
De acordo com as asserções apresentadas acima, assinale a alternativa correta:
Texto II
De fracassos e de acertos
Há uns poucos anos, escrevi o poema “Outra vez, janeiro”, cujos primeiros versos são assim: janeiro chegou manhoso./Novamente, estendeu-me a mão/corajoso/mesmo a olhar/trás e adiante/certezas incertas/incertezas certas.(...) O mês de janeiro do ano de 2014 chegou nada manhoso. Aliás, sem denguices e bastante descontrolado, prossegue despejando sobre o mundo água, neve, calor, frio, tudo em demasia e de modo insensato, causando graves problemas que põem à prova até a fé de muitos homens de boa vontade.
(...) Este primeiro mês do calendário de 2014 já faz o mundo pressentir muitas “certezas incertas e incertezas certas”, que fatalmente irão surgir no passar do ano. Nós, brasileiros, temos fortes indícios de que estremecimentos maiores virão por aí, pela inflação que ganha impulso, pelos setores públicos da educação e saúde cada vez mais deixando a desejar, pelo agravamento da violência urbana que atinge assustador nível de crueldade, pela espera bastante temerosa de dois grandes acontecimentos que o Brasil tem pela frente: a Copa do Mundo e as Eleições Governamentais.
Eu sei que muitos dos problemas acima não são de agora e que, apenas passando de um ano para outro, eles jamais serão resolvidos. (...) Já passados o Natal e o réveillon, a vida prossegue com seu jogo nada estável, no qual até o menor dos atos jamais descarta as duas possibilidades que os sustêm: o sucesso ou o fracasso. Especialmente a este respeito, o físico e escritor Marcelo Gleiser publicou em 22/12/2013, jornal Folha de São Paulo, um belíssimo artigo intitulado “Homenagem ao fracasso”, no qual enfatiza a importância das muitas e necessárias repetições, esforço às vezes desmedido, para que pouco a pouco, desses fracassos aconteçam indispensá- veis acertos para a história dos homens.
(CAMPOS,Heloísa Helena de, Diário da Manhã,22/01/2014)
Julgue as afirmações abaixo com base nos recursos lingüísticos utilizados na construção do texto em análise:
I Na expressão “certezas incertas/incertezas certas” há um recurso estilístico conhecido como antítese.
II No trecho “...janeiro de 2014 chegou nada manhoso. Sem denguices e bastante descontrolado, prossegue despejando sobre o mundo água, neve, calor, frio, tudo em demasia e de modo insensato...” há uma prosopopéia ou personificação.
III “...causando graves problemas que põem à prova até a fé dos homens de boa vontade”.O vocábulo “até” destaca o elemento menos importante desse trecho.
IV O texto de Heloísa Helena é um artigo de opinião. O emprego da primeira pessoa do singular expresso em expressões como “escrevi”, “Eu sei que”, é característica do registro coloquial e inadequado para esse gênero textual.
Está correto o que se afirma em:
Texto II
De fracassos e de acertos
Há uns poucos anos, escrevi o poema “Outra vez, janeiro”, cujos primeiros versos são assim: janeiro chegou manhoso./Novamente, estendeu-me a mão/corajoso/mesmo a olhar/trás e adiante/certezas incertas/incertezas certas.(...) O mês de janeiro do ano de 2014 chegou nada manhoso. Aliás, sem denguices e bastante descontrolado, prossegue despejando sobre o mundo água, neve, calor, frio, tudo em demasia e de modo insensato, causando graves problemas que põem à prova até a fé de muitos homens de boa vontade.
(...) Este primeiro mês do calendário de 2014 já faz o mundo pressentir muitas “certezas incertas e incertezas certas”, que fatalmente irão surgir no passar do ano. Nós, brasileiros, temos fortes indícios de que estremecimentos maiores virão por aí, pela inflação que ganha impulso, pelos setores públicos da educação e saúde cada vez mais deixando a desejar, pelo agravamento da violência urbana que atinge assustador nível de crueldade, pela espera bastante temerosa de dois grandes acontecimentos que o Brasil tem pela frente: a Copa do Mundo e as Eleições Governamentais.
Eu sei que muitos dos problemas acima não são de agora e que, apenas passando de um ano para outro, eles jamais serão resolvidos. (...) Já passados o Natal e o réveillon, a vida prossegue com seu jogo nada estável, no qual até o menor dos atos jamais descarta as duas possibilidades que os sustêm: o sucesso ou o fracasso. Especialmente a este respeito, o físico e escritor Marcelo Gleiser publicou em 22/12/2013, jornal Folha de São Paulo, um belíssimo artigo intitulado “Homenagem ao fracasso”, no qual enfatiza a importância das muitas e necessárias repetições, esforço às vezes desmedido, para que pouco a pouco, desses fracassos aconteçam indispensá- veis acertos para a história dos homens.
(CAMPOS,Heloísa Helena de, Diário da Manhã,22/01/2014)
Considere as seguintes expressões usadas no texto:
1. Outra vez;
2. Primeiro mês;
3. Prossegue;
4. Agora;
5. Até.
Funcionam como marcadores de tempo no texto:
Texto II
De fracassos e de acertos
Há uns poucos anos, escrevi o poema “Outra vez, janeiro”, cujos primeiros versos são assim: janeiro chegou manhoso./Novamente, estendeu-me a mão/corajoso/mesmo a olhar/trás e adiante/certezas incertas/incertezas certas.(...) O mês de janeiro do ano de 2014 chegou nada manhoso. Aliás, sem denguices e bastante descontrolado, prossegue despejando sobre o mundo água, neve, calor, frio, tudo em demasia e de modo insensato, causando graves problemas que põem à prova até a fé de muitos homens de boa vontade.
(...) Este primeiro mês do calendário de 2014 já faz o mundo pressentir muitas “certezas incertas e incertezas certas”, que fatalmente irão surgir no passar do ano. Nós, brasileiros, temos fortes indícios de que estremecimentos maiores virão por aí, pela inflação que ganha impulso, pelos setores públicos da educação e saúde cada vez mais deixando a desejar, pelo agravamento da violência urbana que atinge assustador nível de crueldade, pela espera bastante temerosa de dois grandes acontecimentos que o Brasil tem pela frente: a Copa do Mundo e as Eleições Governamentais.
Eu sei que muitos dos problemas acima não são de agora e que, apenas passando de um ano para outro, eles jamais serão resolvidos. (...) Já passados o Natal e o réveillon, a vida prossegue com seu jogo nada estável, no qual até o menor dos atos jamais descarta as duas possibilidades que os sustêm: o sucesso ou o fracasso. Especialmente a este respeito, o físico e escritor Marcelo Gleiser publicou em 22/12/2013, jornal Folha de São Paulo, um belíssimo artigo intitulado “Homenagem ao fracasso”, no qual enfatiza a importância das muitas e necessárias repetições, esforço às vezes desmedido, para que pouco a pouco, desses fracassos aconteçam indispensá- veis acertos para a história dos homens.
(CAMPOS,Heloísa Helena de, Diário da Manhã,22/01/2014)
Texto II
De fracassos e de acertos
Há uns poucos anos, escrevi o poema “Outra vez, janeiro”, cujos primeiros versos são assim: janeiro chegou manhoso./Novamente, estendeu-me a mão/corajoso/mesmo a olhar/trás e adiante/certezas incertas/incertezas certas.(...) O mês de janeiro do ano de 2014 chegou nada manhoso. Aliás, sem denguices e bastante descontrolado, prossegue despejando sobre o mundo água, neve, calor, frio, tudo em demasia e de modo insensato, causando graves problemas que põem à prova até a fé de muitos homens de boa vontade.
(...) Este primeiro mês do calendário de 2014 já faz o mundo pressentir muitas “certezas incertas e incertezas certas”, que fatalmente irão surgir no passar do ano. Nós, brasileiros, temos fortes indícios de que estremecimentos maiores virão por aí, pela inflação que ganha impulso, pelos setores públicos da educação e saúde cada vez mais deixando a desejar, pelo agravamento da violência urbana que atinge assustador nível de crueldade, pela espera bastante temerosa de dois grandes acontecimentos que o Brasil tem pela frente: a Copa do Mundo e as Eleições Governamentais.
Eu sei que muitos dos problemas acima não são de agora e que, apenas passando de um ano para outro, eles jamais serão resolvidos. (...) Já passados o Natal e o réveillon, a vida prossegue com seu jogo nada estável, no qual até o menor dos atos jamais descarta as duas possibilidades que os sustêm: o sucesso ou o fracasso. Especialmente a este respeito, o físico e escritor Marcelo Gleiser publicou em 22/12/2013, jornal Folha de São Paulo, um belíssimo artigo intitulado “Homenagem ao fracasso”, no qual enfatiza a importância das muitas e necessárias repetições, esforço às vezes desmedido, para que pouco a pouco, desses fracassos aconteçam indispensá- veis acertos para a história dos homens.
(CAMPOS,Heloísa Helena de, Diário da Manhã,22/01/2014)