Questões de Concurso Para if-mt

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Q540970 Inglês
According to the context, which statement is correct?
Alternativas
Q540969 Inglês
It can be implied from the text that
Alternativas
Q540968 Inglês
Considering the information in the text, mark T for the true statements and F for the false ones.


( ) highest (line 2), most basic (line 3), best work (line 16) are in the superlative form.

( ) better grades (lines 11 and 12), higher wages (line 13), more extrinsically motivated (line 18) are in the comparative of inferiority form.

( ) us (line 3) and our (line 18) are possessive pronouns.

( ) motivated (line 11) and theoretical (line 2) are adjectives.


Mark the correct sequence.  
Alternativas
Q540967 Inglês
Judge the following discourse markers according to their use.
Alternativas
Q540966 Inglês
Concerning the content of the text, mark the statement which presents the correct information about reference.
Alternativas
Q540965 Inglês
Which of the following is NOT stated in the text?
Alternativas
Q540964 Português
Observe as charges a seguir.

 Imagem associada para resolução da questão


Sobre as charges, marque V para as afirmativas verdadeiras e F para as falsas.


( ) As charges tratam do mesmo assunto, ou seja, o respeito à variedade linguística do aluno.

( ) Na charge I, o foco é o investimento do governo na educação e na II, o foco é o fracasso do processo de escolarização.

( ) A grafia das palavras cete, porssento, educassão e xuta revela uma relação não biunívoca entre fonema e grafema própria da língua portuguesa.

( ) Lendo as charges conjuntamente, pode-se depreender que a ortografia é colocada como indicador do domínio da língua portuguesa, fruto de uma educação com altos investimentos públicos.


Assinale a sequência correta. 
Alternativas
Q540963 Português
Cuiabá é a 29ª cidade mais violenta do mundo, segundo a ONU 

Um levantamento realizado pelo Escritório sobre Drogas e Crime, da Organização das Nações Unidas (ONU) aponta Cuiabá como a 29ª cidade mais violenta do mundo. A pesquisa levou em consideração o número de assassinatos ocorridos em 2012.
Os dados foram apresentados nesta quinta-feira (10), em Londres, durante lançamento do Estudo Global sobre Homicídios 2013. Na ocasião, o diretor de Análise de Políticas e Assuntos Públicos da ONU, Jean-Luc Lemahieu, disse que existe uma “necessidade urgente de entender como o crime violento está afligindo os países em todo o mundo".

Outro dado alarmante é que, das 30 cidades com maiores índices de homicídios, onze estão no Brasil. Nas dez primeiras colocações figuram Maceió (5°), Fortaleza (7°) e João Pessoa (9°).

 O ranking em que o Brasil aparece com o maior número de cidades violentas para cada 100 mil habitantes ainda traz os municípios de Natal (12ª posição); Salvador (13ª); Vitória (14ª); São Luís (15ª); Belém (23ª); Campina Grande (25ª); Goiânia (28ª); e Cuiabá (29ª).

O levantamento mostra que a América Latina desbancou a África e agora figura como região mais violenta do mundo, com 36% dos 437 mil registros de assassinato. Os pesquisadores acreditam que o elevado índice de homicídios na América Latina está ligado ao crime organizado e à violência política, que persiste há décadas nos países latino-americanos.

 (Publicado em 10 abril 2014 16:44, na página http://www.circuitomt.com.br/editorias/policia/41881-cuiaba-e-a-29- cidade-mais-violenta-do-mundo-segundo-onu.html, acessada em 13/04/2014.)
A respeito do uso sintático dos diferentes “quês” no último parágrafo do texto, as funções sintáticas na ordem são:
Alternativas
Q540962 Português
Cuiabá é a 29ª cidade mais violenta do mundo, segundo a ONU 

Um levantamento realizado pelo Escritório sobre Drogas e Crime, da Organização das Nações Unidas (ONU) aponta Cuiabá como a 29ª cidade mais violenta do mundo. A pesquisa levou em consideração o número de assassinatos ocorridos em 2012.
Os dados foram apresentados nesta quinta-feira (10), em Londres, durante lançamento do Estudo Global sobre Homicídios 2013. Na ocasião, o diretor de Análise de Políticas e Assuntos Públicos da ONU, Jean-Luc Lemahieu, disse que existe uma “necessidade urgente de entender como o crime violento está afligindo os países em todo o mundo".

Outro dado alarmante é que, das 30 cidades com maiores índices de homicídios, onze estão no Brasil. Nas dez primeiras colocações figuram Maceió (5°), Fortaleza (7°) e João Pessoa (9°).

 O ranking em que o Brasil aparece com o maior número de cidades violentas para cada 100 mil habitantes ainda traz os municípios de Natal (12ª posição); Salvador (13ª); Vitória (14ª); São Luís (15ª); Belém (23ª); Campina Grande (25ª); Goiânia (28ª); e Cuiabá (29ª).

O levantamento mostra que a América Latina desbancou a África e agora figura como região mais violenta do mundo, com 36% dos 437 mil registros de assassinato. Os pesquisadores acreditam que o elevado índice de homicídios na América Latina está ligado ao crime organizado e à violência política, que persiste há décadas nos países latino-americanos.

 (Publicado em 10 abril 2014 16:44, na página http://www.circuitomt.com.br/editorias/policia/41881-cuiaba-e-a-29- cidade-mais-violenta-do-mundo-segundo-onu.html, acessada em 13/04/2014.)
Quanto aos tempos verbais utilizados no texto, assinale a afirmativa correta.
Alternativas
Q540961 Português
Procuram-se estudantes  

Além do mico-leão-dourado e do lobo-guará, outro mamífero tropical parece caminhar para a extinção

Diz-se que uma espécie encontra-se ameaçada quando a população decresce a ponto de situá-la em condição de extinção. Tal processo é fruto da exploração econômica e do desenvolvimento material, e atinge aves e mamíferos em todo o planeta. Nos trópicos, esse pode ser o caso dos estudantes. Curiosamente, enquanto a população de alunos aumenta, a de estudantes parece diminuir. Paradoxo? Parece, mas talvez não seja. 

Aluno é aquele que atende regularmente a um curso, de qualquer nível, duração ou especialidade, com a suposta finalidade de adquirir conhecimento ou ter direito a um título. Já o estudante é um ser autônomo, que busca uma nova competência e pretende exercê-la, para o seu benefício e da sociedade. O aluno recebe. O estudante busca. Quando o sistema funciona, todos os alunos tendem a se tornar estudantes. Quando o sistema falha, eles se divorciam. É o que parece ocorrer entre nós: enquanto o número de alunos nos ensinos fundamental, médio e superior cresce, assombram-nos sinais do desaparecimento de estudantes entre as massas discentes. 

Alguns grupos de estudantes sobrevivem, aqui e acolá, preservados em escolas movidas por nobres ideais e boas práticas, verdadeiros santuários ecológicos. Sabe-se da existência de tais grupos nos mais diversos recantos do planeta: na Coreia do Sul, na Finlândia e até mesmo no Piauí. Entretanto, no mais das vezes, o que se veem são alunos, a agir como espectadores passivos de um processo no qual deveriam atuar como protagonistas, como agentes do aprendizado e do próprio destino.  

Alunos entram e saem da sala de aula em bandos malemolentes, sentam-se nas carteiras escolares como no sofá de suas casas, diante da tevê, a aguardar que o show tenha início. Após 20 minutos, se tanto, vêm o tédio e o sono. Incapazes de se concentrar, eles espreguiçam e bocejam. Então, recorrem ao iPhone, à internet e às mídias sociais. Mergulhados nos fragmentos comunicativos do penico digital, lambuzam-se de interrogações, exclamações e interjeições. Ali o mundo gira e o tempo voa. Saem de cena deduções matemáticas, descobertas científicas, fatos históricos e o que mais o plantonista da lousa estiver recitando. Ocupam seu lugar o resultado do futebol, o programa de quinta-feira e a praia do fim de semana.

As razões para o aumento do número de alunos são conhecidas: a expansão dos ensinos fundamental, médio e superior, ocorrida aos trancos e barrancos, nas últimas décadas. A qualidade caminhando trôpega, na sombra da quantidade. Já o processo de extinção dos estudantes suscita muitas especulações e poucas certezas. Colegas professores, frustrados e desanimados, apontam para o espírito da época: para eles, o desaparecimento dos estudantes seria o fruto amargo de uma sociedade doente, que festeja o consumismo e o prazer raso e imediato, que despreza o conhecimento e celebra a ignorância, e que prefere a imagem à substância.  
 
Especialistas de índole crítica advogam que os estudantes estão em extinção porque a própria escola tornou-se anacrônica, tentando ainda domesticar um público do século XXI com métodos e conteúdos do século XIX. Múltiplos grupos de interesse, em ação na educação e cercanias, garantem a fossilização, resistindo a mudanças, por ideologia de outra era ou pura preguiça. Aqui e acolá, disfarçam o conservadorismo com aulas-shows, tablets e pedagogia pop. Mudam para que tudo fique como está. 

Outros observadores apontam um fenômeno que pode ser causa-raiz do processo de extinção dos estudantes: trata-se da dificuldade que os jovens de hoje enfrentam para amadurecer e desenvolver-se intelectualmente. A permissividade criou uma geração mimada, infantilizada e egocêntrica, incapaz de sair da própria pele e de transcender o próprio umbigo. São crianças eternas, a tomarem o mundo ao redor como extensão delas próprias, que não conseguem perceber o outro, mergulhar em outros sistemas de pensamento e articular novas ideias. Repetem clichês. Tomam como argumentos o que copiam e colam de entradas da Wikipédia e do que mais encontram nas primeiras linhas do Google. E criticam seus mestres, incapazes de diverti-los e de fazê-los se sentir bem com eles próprios. Aprender cansa. Pensar dói.

(Por Thomaz Wood Jr. — publicado 10/04/2014 04:52, Revista Carta Capital, http://www.cartacapital.com.br/revista/794/procuram-se-estudantes-7060.html. Acesso em 16/04/2014.)
 
Assinale o trecho que apresenta uma oração coordenada reduzida.
Alternativas
Q540960 Português
Procuram-se estudantes  

Além do mico-leão-dourado e do lobo-guará, outro mamífero tropical parece caminhar para a extinção

Diz-se que uma espécie encontra-se ameaçada quando a população decresce a ponto de situá-la em condição de extinção. Tal processo é fruto da exploração econômica e do desenvolvimento material, e atinge aves e mamíferos em todo o planeta. Nos trópicos, esse pode ser o caso dos estudantes. Curiosamente, enquanto a população de alunos aumenta, a de estudantes parece diminuir. Paradoxo? Parece, mas talvez não seja. 

Aluno é aquele que atende regularmente a um curso, de qualquer nível, duração ou especialidade, com a suposta finalidade de adquirir conhecimento ou ter direito a um título. Já o estudante é um ser autônomo, que busca uma nova competência e pretende exercê-la, para o seu benefício e da sociedade. O aluno recebe. O estudante busca. Quando o sistema funciona, todos os alunos tendem a se tornar estudantes. Quando o sistema falha, eles se divorciam. É o que parece ocorrer entre nós: enquanto o número de alunos nos ensinos fundamental, médio e superior cresce, assombram-nos sinais do desaparecimento de estudantes entre as massas discentes. 

Alguns grupos de estudantes sobrevivem, aqui e acolá, preservados em escolas movidas por nobres ideais e boas práticas, verdadeiros santuários ecológicos. Sabe-se da existência de tais grupos nos mais diversos recantos do planeta: na Coreia do Sul, na Finlândia e até mesmo no Piauí. Entretanto, no mais das vezes, o que se veem são alunos, a agir como espectadores passivos de um processo no qual deveriam atuar como protagonistas, como agentes do aprendizado e do próprio destino.  

Alunos entram e saem da sala de aula em bandos malemolentes, sentam-se nas carteiras escolares como no sofá de suas casas, diante da tevê, a aguardar que o show tenha início. Após 20 minutos, se tanto, vêm o tédio e o sono. Incapazes de se concentrar, eles espreguiçam e bocejam. Então, recorrem ao iPhone, à internet e às mídias sociais. Mergulhados nos fragmentos comunicativos do penico digital, lambuzam-se de interrogações, exclamações e interjeições. Ali o mundo gira e o tempo voa. Saem de cena deduções matemáticas, descobertas científicas, fatos históricos e o que mais o plantonista da lousa estiver recitando. Ocupam seu lugar o resultado do futebol, o programa de quinta-feira e a praia do fim de semana.

As razões para o aumento do número de alunos são conhecidas: a expansão dos ensinos fundamental, médio e superior, ocorrida aos trancos e barrancos, nas últimas décadas. A qualidade caminhando trôpega, na sombra da quantidade. Já o processo de extinção dos estudantes suscita muitas especulações e poucas certezas. Colegas professores, frustrados e desanimados, apontam para o espírito da época: para eles, o desaparecimento dos estudantes seria o fruto amargo de uma sociedade doente, que festeja o consumismo e o prazer raso e imediato, que despreza o conhecimento e celebra a ignorância, e que prefere a imagem à substância.  
 
Especialistas de índole crítica advogam que os estudantes estão em extinção porque a própria escola tornou-se anacrônica, tentando ainda domesticar um público do século XXI com métodos e conteúdos do século XIX. Múltiplos grupos de interesse, em ação na educação e cercanias, garantem a fossilização, resistindo a mudanças, por ideologia de outra era ou pura preguiça. Aqui e acolá, disfarçam o conservadorismo com aulas-shows, tablets e pedagogia pop. Mudam para que tudo fique como está. 

Outros observadores apontam um fenômeno que pode ser causa-raiz do processo de extinção dos estudantes: trata-se da dificuldade que os jovens de hoje enfrentam para amadurecer e desenvolver-se intelectualmente. A permissividade criou uma geração mimada, infantilizada e egocêntrica, incapaz de sair da própria pele e de transcender o próprio umbigo. São crianças eternas, a tomarem o mundo ao redor como extensão delas próprias, que não conseguem perceber o outro, mergulhar em outros sistemas de pensamento e articular novas ideias. Repetem clichês. Tomam como argumentos o que copiam e colam de entradas da Wikipédia e do que mais encontram nas primeiras linhas do Google. E criticam seus mestres, incapazes de diverti-los e de fazê-los se sentir bem com eles próprios. Aprender cansa. Pensar dói.

(Por Thomaz Wood Jr. — publicado 10/04/2014 04:52, Revista Carta Capital, http://www.cartacapital.com.br/revista/794/procuram-se-estudantes-7060.html. Acesso em 16/04/2014.)
 
Uma das acepções para o vocábulo “aluno” no dicionário Houaiss é a seguinte: “indivíduo que recebe instrução ou educação em estabelecimento de ensino ou não; discípulo, estudante, escolar.” Tomando tal acepção como verdadeira, assinale a afirmativa correta no que diz respeito à distinção realizada entre os vocábulos aluno e estudante no texto.
Alternativas
Q540959 Português
Procuram-se estudantes  

Além do mico-leão-dourado e do lobo-guará, outro mamífero tropical parece caminhar para a extinção

Diz-se que uma espécie encontra-se ameaçada quando a população decresce a ponto de situá-la em condição de extinção. Tal processo é fruto da exploração econômica e do desenvolvimento material, e atinge aves e mamíferos em todo o planeta. Nos trópicos, esse pode ser o caso dos estudantes. Curiosamente, enquanto a população de alunos aumenta, a de estudantes parece diminuir. Paradoxo? Parece, mas talvez não seja. 

Aluno é aquele que atende regularmente a um curso, de qualquer nível, duração ou especialidade, com a suposta finalidade de adquirir conhecimento ou ter direito a um título. Já o estudante é um ser autônomo, que busca uma nova competência e pretende exercê-la, para o seu benefício e da sociedade. O aluno recebe. O estudante busca. Quando o sistema funciona, todos os alunos tendem a se tornar estudantes. Quando o sistema falha, eles se divorciam. É o que parece ocorrer entre nós: enquanto o número de alunos nos ensinos fundamental, médio e superior cresce, assombram-nos sinais do desaparecimento de estudantes entre as massas discentes. 

Alguns grupos de estudantes sobrevivem, aqui e acolá, preservados em escolas movidas por nobres ideais e boas práticas, verdadeiros santuários ecológicos. Sabe-se da existência de tais grupos nos mais diversos recantos do planeta: na Coreia do Sul, na Finlândia e até mesmo no Piauí. Entretanto, no mais das vezes, o que se veem são alunos, a agir como espectadores passivos de um processo no qual deveriam atuar como protagonistas, como agentes do aprendizado e do próprio destino.  

Alunos entram e saem da sala de aula em bandos malemolentes, sentam-se nas carteiras escolares como no sofá de suas casas, diante da tevê, a aguardar que o show tenha início. Após 20 minutos, se tanto, vêm o tédio e o sono. Incapazes de se concentrar, eles espreguiçam e bocejam. Então, recorrem ao iPhone, à internet e às mídias sociais. Mergulhados nos fragmentos comunicativos do penico digital, lambuzam-se de interrogações, exclamações e interjeições. Ali o mundo gira e o tempo voa. Saem de cena deduções matemáticas, descobertas científicas, fatos históricos e o que mais o plantonista da lousa estiver recitando. Ocupam seu lugar o resultado do futebol, o programa de quinta-feira e a praia do fim de semana.

As razões para o aumento do número de alunos são conhecidas: a expansão dos ensinos fundamental, médio e superior, ocorrida aos trancos e barrancos, nas últimas décadas. A qualidade caminhando trôpega, na sombra da quantidade. Já o processo de extinção dos estudantes suscita muitas especulações e poucas certezas. Colegas professores, frustrados e desanimados, apontam para o espírito da época: para eles, o desaparecimento dos estudantes seria o fruto amargo de uma sociedade doente, que festeja o consumismo e o prazer raso e imediato, que despreza o conhecimento e celebra a ignorância, e que prefere a imagem à substância.  
 
Especialistas de índole crítica advogam que os estudantes estão em extinção porque a própria escola tornou-se anacrônica, tentando ainda domesticar um público do século XXI com métodos e conteúdos do século XIX. Múltiplos grupos de interesse, em ação na educação e cercanias, garantem a fossilização, resistindo a mudanças, por ideologia de outra era ou pura preguiça. Aqui e acolá, disfarçam o conservadorismo com aulas-shows, tablets e pedagogia pop. Mudam para que tudo fique como está. 

Outros observadores apontam um fenômeno que pode ser causa-raiz do processo de extinção dos estudantes: trata-se da dificuldade que os jovens de hoje enfrentam para amadurecer e desenvolver-se intelectualmente. A permissividade criou uma geração mimada, infantilizada e egocêntrica, incapaz de sair da própria pele e de transcender o próprio umbigo. São crianças eternas, a tomarem o mundo ao redor como extensão delas próprias, que não conseguem perceber o outro, mergulhar em outros sistemas de pensamento e articular novas ideias. Repetem clichês. Tomam como argumentos o que copiam e colam de entradas da Wikipédia e do que mais encontram nas primeiras linhas do Google. E criticam seus mestres, incapazes de diverti-los e de fazê-los se sentir bem com eles próprios. Aprender cansa. Pensar dói.

(Por Thomaz Wood Jr. — publicado 10/04/2014 04:52, Revista Carta Capital, http://www.cartacapital.com.br/revista/794/procuram-se-estudantes-7060.html. Acesso em 16/04/2014.)
 
No processo de textualização, procedimentos de retomadas ou antecipações são realizados a todo o momento, para garantir a presença do mesmo referente em um outro local do texto, posterior ou anterior a ele. Tais processos recebem o nome de coesão referencial. Marque o segmento do texto em que ocorre processo referencial realizado por um movimento catafórico.
Alternativas
Q540958 Português
Procuram-se estudantes  

Além do mico-leão-dourado e do lobo-guará, outro mamífero tropical parece caminhar para a extinção

Diz-se que uma espécie encontra-se ameaçada quando a população decresce a ponto de situá-la em condição de extinção. Tal processo é fruto da exploração econômica e do desenvolvimento material, e atinge aves e mamíferos em todo o planeta. Nos trópicos, esse pode ser o caso dos estudantes. Curiosamente, enquanto a população de alunos aumenta, a de estudantes parece diminuir. Paradoxo? Parece, mas talvez não seja. 

Aluno é aquele que atende regularmente a um curso, de qualquer nível, duração ou especialidade, com a suposta finalidade de adquirir conhecimento ou ter direito a um título. Já o estudante é um ser autônomo, que busca uma nova competência e pretende exercê-la, para o seu benefício e da sociedade. O aluno recebe. O estudante busca. Quando o sistema funciona, todos os alunos tendem a se tornar estudantes. Quando o sistema falha, eles se divorciam. É o que parece ocorrer entre nós: enquanto o número de alunos nos ensinos fundamental, médio e superior cresce, assombram-nos sinais do desaparecimento de estudantes entre as massas discentes. 

Alguns grupos de estudantes sobrevivem, aqui e acolá, preservados em escolas movidas por nobres ideais e boas práticas, verdadeiros santuários ecológicos. Sabe-se da existência de tais grupos nos mais diversos recantos do planeta: na Coreia do Sul, na Finlândia e até mesmo no Piauí. Entretanto, no mais das vezes, o que se veem são alunos, a agir como espectadores passivos de um processo no qual deveriam atuar como protagonistas, como agentes do aprendizado e do próprio destino.  

Alunos entram e saem da sala de aula em bandos malemolentes, sentam-se nas carteiras escolares como no sofá de suas casas, diante da tevê, a aguardar que o show tenha início. Após 20 minutos, se tanto, vêm o tédio e o sono. Incapazes de se concentrar, eles espreguiçam e bocejam. Então, recorrem ao iPhone, à internet e às mídias sociais. Mergulhados nos fragmentos comunicativos do penico digital, lambuzam-se de interrogações, exclamações e interjeições. Ali o mundo gira e o tempo voa. Saem de cena deduções matemáticas, descobertas científicas, fatos históricos e o que mais o plantonista da lousa estiver recitando. Ocupam seu lugar o resultado do futebol, o programa de quinta-feira e a praia do fim de semana.

As razões para o aumento do número de alunos são conhecidas: a expansão dos ensinos fundamental, médio e superior, ocorrida aos trancos e barrancos, nas últimas décadas. A qualidade caminhando trôpega, na sombra da quantidade. Já o processo de extinção dos estudantes suscita muitas especulações e poucas certezas. Colegas professores, frustrados e desanimados, apontam para o espírito da época: para eles, o desaparecimento dos estudantes seria o fruto amargo de uma sociedade doente, que festeja o consumismo e o prazer raso e imediato, que despreza o conhecimento e celebra a ignorância, e que prefere a imagem à substância.  
 
Especialistas de índole crítica advogam que os estudantes estão em extinção porque a própria escola tornou-se anacrônica, tentando ainda domesticar um público do século XXI com métodos e conteúdos do século XIX. Múltiplos grupos de interesse, em ação na educação e cercanias, garantem a fossilização, resistindo a mudanças, por ideologia de outra era ou pura preguiça. Aqui e acolá, disfarçam o conservadorismo com aulas-shows, tablets e pedagogia pop. Mudam para que tudo fique como está. 

Outros observadores apontam um fenômeno que pode ser causa-raiz do processo de extinção dos estudantes: trata-se da dificuldade que os jovens de hoje enfrentam para amadurecer e desenvolver-se intelectualmente. A permissividade criou uma geração mimada, infantilizada e egocêntrica, incapaz de sair da própria pele e de transcender o próprio umbigo. São crianças eternas, a tomarem o mundo ao redor como extensão delas próprias, que não conseguem perceber o outro, mergulhar em outros sistemas de pensamento e articular novas ideias. Repetem clichês. Tomam como argumentos o que copiam e colam de entradas da Wikipédia e do que mais encontram nas primeiras linhas do Google. E criticam seus mestres, incapazes de diverti-los e de fazê-los se sentir bem com eles próprios. Aprender cansa. Pensar dói.

(Por Thomaz Wood Jr. — publicado 10/04/2014 04:52, Revista Carta Capital, http://www.cartacapital.com.br/revista/794/procuram-se-estudantes-7060.html. Acesso em 16/04/2014.)
 
A respeito dos argumentos utilizados pelo autor do texto, em relação ao ser “aluno" e ao ser “estudante", analise as afirmativas.


I - Os argumentos arrolados no texto tendem a criar um perfil para o estudante, mamífero em “extinção", ao mesmo tempo em que desqualificam o indivíduo com perfil de aluno.

II - Na visão do autor, a tecnologia a que o jovem tem acesso hoje é parceira na falta de seu crescimento intelectual, no desenvolvimento autônomo, na aquisição de conhecimento superficial e passageiro e no comportamento individualista.

III - Segundo o texto, a presença da tecnologia na escola torna o ensino anacrônico, porque tenta ainda domesticar um público do século XXI com métodos e conteúdos do século XIX.

IV - Ao afirmar no final do texto que “aprender cansa", o autor sugere que as escolas se adaptem às novas tecnologias para facilitar o aprendizado.


Está correto o que se afirma em  
Alternativas
Q540957 Português
Procuram-se estudantes  

Além do mico-leão-dourado e do lobo-guará, outro mamífero tropical parece caminhar para a extinção

Diz-se que uma espécie encontra-se ameaçada quando a população decresce a ponto de situá-la em condição de extinção. Tal processo é fruto da exploração econômica e do desenvolvimento material, e atinge aves e mamíferos em todo o planeta. Nos trópicos, esse pode ser o caso dos estudantes. Curiosamente, enquanto a população de alunos aumenta, a de estudantes parece diminuir. Paradoxo? Parece, mas talvez não seja. 

Aluno é aquele que atende regularmente a um curso, de qualquer nível, duração ou especialidade, com a suposta finalidade de adquirir conhecimento ou ter direito a um título. Já o estudante é um ser autônomo, que busca uma nova competência e pretende exercê-la, para o seu benefício e da sociedade. O aluno recebe. O estudante busca. Quando o sistema funciona, todos os alunos tendem a se tornar estudantes. Quando o sistema falha, eles se divorciam. É o que parece ocorrer entre nós: enquanto o número de alunos nos ensinos fundamental, médio e superior cresce, assombram-nos sinais do desaparecimento de estudantes entre as massas discentes. 

Alguns grupos de estudantes sobrevivem, aqui e acolá, preservados em escolas movidas por nobres ideais e boas práticas, verdadeiros santuários ecológicos. Sabe-se da existência de tais grupos nos mais diversos recantos do planeta: na Coreia do Sul, na Finlândia e até mesmo no Piauí. Entretanto, no mais das vezes, o que se veem são alunos, a agir como espectadores passivos de um processo no qual deveriam atuar como protagonistas, como agentes do aprendizado e do próprio destino.  

Alunos entram e saem da sala de aula em bandos malemolentes, sentam-se nas carteiras escolares como no sofá de suas casas, diante da tevê, a aguardar que o show tenha início. Após 20 minutos, se tanto, vêm o tédio e o sono. Incapazes de se concentrar, eles espreguiçam e bocejam. Então, recorrem ao iPhone, à internet e às mídias sociais. Mergulhados nos fragmentos comunicativos do penico digital, lambuzam-se de interrogações, exclamações e interjeições. Ali o mundo gira e o tempo voa. Saem de cena deduções matemáticas, descobertas científicas, fatos históricos e o que mais o plantonista da lousa estiver recitando. Ocupam seu lugar o resultado do futebol, o programa de quinta-feira e a praia do fim de semana.

As razões para o aumento do número de alunos são conhecidas: a expansão dos ensinos fundamental, médio e superior, ocorrida aos trancos e barrancos, nas últimas décadas. A qualidade caminhando trôpega, na sombra da quantidade. Já o processo de extinção dos estudantes suscita muitas especulações e poucas certezas. Colegas professores, frustrados e desanimados, apontam para o espírito da época: para eles, o desaparecimento dos estudantes seria o fruto amargo de uma sociedade doente, que festeja o consumismo e o prazer raso e imediato, que despreza o conhecimento e celebra a ignorância, e que prefere a imagem à substância.  
 
Especialistas de índole crítica advogam que os estudantes estão em extinção porque a própria escola tornou-se anacrônica, tentando ainda domesticar um público do século XXI com métodos e conteúdos do século XIX. Múltiplos grupos de interesse, em ação na educação e cercanias, garantem a fossilização, resistindo a mudanças, por ideologia de outra era ou pura preguiça. Aqui e acolá, disfarçam o conservadorismo com aulas-shows, tablets e pedagogia pop. Mudam para que tudo fique como está. 

Outros observadores apontam um fenômeno que pode ser causa-raiz do processo de extinção dos estudantes: trata-se da dificuldade que os jovens de hoje enfrentam para amadurecer e desenvolver-se intelectualmente. A permissividade criou uma geração mimada, infantilizada e egocêntrica, incapaz de sair da própria pele e de transcender o próprio umbigo. São crianças eternas, a tomarem o mundo ao redor como extensão delas próprias, que não conseguem perceber o outro, mergulhar em outros sistemas de pensamento e articular novas ideias. Repetem clichês. Tomam como argumentos o que copiam e colam de entradas da Wikipédia e do que mais encontram nas primeiras linhas do Google. E criticam seus mestres, incapazes de diverti-los e de fazê-los se sentir bem com eles próprios. Aprender cansa. Pensar dói.

(Por Thomaz Wood Jr. — publicado 10/04/2014 04:52, Revista Carta Capital, http://www.cartacapital.com.br/revista/794/procuram-se-estudantes-7060.html. Acesso em 16/04/2014.)
 
Segundo a Gramática Houaiss da Língua Portuguesa, paradoxo é uma figura de linguagem que consiste em uma “espécie de enunciado que vai de encontro à opinião geral ou que sugere a falsidade de seu próprio conteúdo". (AZEREDO, 2008, p. 4)


A respeito da afirmação “enquanto a população de alunos aumenta, a de estudantes parece diminuir", como é possível compreender essa figura de pensamento?  

Alternativas
Q540956 Português
Leia a propaganda abaixo.

 Imagem associada para resolução da questão


No que se refere aos recursos linguísticos empregados na elaboração da propaganda, assinale a afirmativa INCORRETA. 
Alternativas
Q540955 Português
De acordo com as Orientações Curriculares do Estado de Mato Grosso (MATO GROSSO, 2010, p. 100/101), “a leitura e interpretação de textos de diferentes gêneros discursivos que circulam socialmente exigem do aluno, inicialmente, reconhecer-se como interlocutor. [...] Na produção de textos o estudante precisa ser ensinado a assumir-se como autor de seus textos".


A partir dessa afirmação, analise as assertivas abaixo.


I - Somente uma concepção de leitura e escrita que leve em consideração aspectos sociais e discursivos poderá orientar o desenvolvimento da interlocução.

II - A interlocução é característica da oralidade, posto que, na escrita, deve-se observar a norma culta.

III - Para que o aluno se reconheça como interlocutor, ele precisa assumir o papel de locutor em práticas discursivas efetivas.

IV - O desenvolvimento do papel de locutor e do de autor é favorecido com o trabalho das três dimensões constitutivas do gênero: tema, estrutura composicional e estilo.


Estão corretas as assertivas  
Alternativas
Q540954 Português
Sobre a charge, marque V para as afirmativas verdadeiras e F para as falsas.


( ) O autor utiliza o recurso da comparação para tecer uma crítica ao mau uso do dinheiro público.

( ) O autor usa aliterações para representar o som do movimento do ioiô.

( ) O autor utiliza o recurso da explicação para mostrar a origem do nome ioiô para o brinquedo infantil.

( ) A forma correta do verbo chamar no segundo período deveria ser “chamava".

( ) Na parte verbal, são identificados, entre outros elementos, um pronome dêitico e uma conjunção condicional.


Assinale a sequência correta. 
Alternativas
Q540953 Português
A respeito do gênero charge, analise as afirmativas.


I - A intencionalidade e a ironia são fatores constitutivos e determinantes na produção do sentido pelo leitor.

II - A charge é um dos gêneros que servem para levar à interpretação de acontecimentos recentes do cenário sócio-político.

III - O gênero charge foi recomendado pelos Parâmetros Curriculares Nacionais para a produção textual escrita, por seu valor pedagógico.

IV - No processo de leitura da charge, as experiências de leitura e de conhecimento de mundo são fundamentais para a atribuição do sentido.


Estão corretas as afirmativas  
Alternativas
Q540952 Português
Sobre metodologia de ensino da leitura e da escrita, de acordo com o atual paradigma de ensino de língua materna, analise as afirmativas abaixo.


I - O desenvolvimento do senso crítico e o respeito às diferentes variedades do Português são consequências do exercício da competência discursiva do aluno.

II - A atividade metalinguística deve ser instrumento principal na discussão dos aspectos da língua, já que oferece modelos de funcionamento da linguagem.

III - O estabelecimento prévio de conteúdos deve ser elaborado em plano anual, porque a aprendizagem se consolida sobre conteúdos já tematizados.

IV - A proficiência discursiva e linguística do aluno permite-lhe produzir o texto em função dos objetivos estabelecidos e do leitor a que se destina.


Estão corretas as afirmativas
Alternativas
Q540951 Português
... as relações entre linguagem e classe social têm, forçosamente, de estar presentes, numa escola transformadora, na definição dos objetivos do ensino da língua materna, na seleção e organização do conteúdo, na escolha de métodos e procedimentos e na determinação de critérios de avaliação da aprendizagem


(SOARES, M. Linguagem e escola: uma perspectiva social. São Paulo: Ática, 1986.)


A partir da leitura do texto, sobre o ensino da língua materna, marque V para as afirmativas verdadeiras e F para falsas.


( ) O uso de variedades linguísticas na escola gera discriminação, porque a realidade linguística do aluno é indispensável ao ensino de leitura e escrita.

( ) Os Parâmetros Curriculares Nacionais apontam para alternativas que minimizem as dificuldades de aprendizagem dos alunos.

( ) A diversidade linguística não deve ser usada como argumento para justificar o fracasso escolar.

( ) A avaliação, articulada à metodologia de ensino adotada, são responsáveis pela legitimação de uma norma linguística.

Assinale a sequência correta.  
Alternativas
Respostas
2381: D
2382: B
2383: D
2384: C
2385: A
2386: B
2387: C
2388: A
2389: D
2390: B
2391: C
2392: D
2393: C
2394: A
2395: B
2396: C
2397: D
2398: C
2399: A
2400: B