Questões de Concurso Para if sul rio-grandense

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Q2421798 Português

Marcos Bagno trabalha com a ideia de que a ortografia oficial do português não é estritamente racional, exibindo uma série de incoerências e incongruências que inevitavelmente conduzem os aprendizes a fazerem deduções que, embora lógicas do ponto de vista intuitivo, não encontram respaldo nas convenções da ortografia oficial.


Para o autor, é correto afirmar que os erros de ortografia detectados na escrita dos alfabetizados

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Q2421797 Literatura

Leila Perrone-Moisés sintetiza alguns argumentos sobre o porquê de se estudar literatura: ensinar literatura é ensinar a ler e, nas sociedades letradas, sem leitura não há cultura; os textos literários podem incluir todos os outros tipos de texto que o aluno deve conhecer; a significação, no texto literário, não se reduz ao significado, operando a interação de vários níveis semânticos e produzindo interpretações teoricamente infinitas; a literatura de ficção, ao mesmo tempo em que ilumina a realidade, mostra que outras realidades são possíveis, desenvolvendo a capacidade imaginativa e inspirando transformações históricas; e, por último, a poesia capta níveis de percepção e de fruição da realidade que outros tipos de texto não alcançam.


Considerando as virtudes arroladas pela autora, o ensino de literatura deve pressupor que o professor

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Q2421796 Português

Ao sintetizar as propriedades sintático-semântico-pragmáticas do verbo – as suas funções –, Marcos Bagno destaca que essa complexa classe gramatical (1) cria um molde que comporta espaços passíveis de serem preenchidos por sintagmas nominais; (2) estabelece uma perspectiva, isto é, um ponto de vista a respeito do estado das coisas enunciado e dos seus participantes; (3) obriga-nos a examinar a categoria de “pessoa”; (4) carrega, em sua morfologia, informações acerca do “tempo”; (5) permite a expressão de “aspectos”; (6) permite, também, modalizar o estado de coisas que descrevemos; e, por fim, (7) comporta informações de “voz”.


Ao detalhar seus pressupostos, o autor elabora a seguinte tipologia:


Qualitativa

Imperfectivo

inceptivo

cursivo

terminativo

Perfectivo

pontual

resultativo

Quantitativa

Iterativo

imperfectivo

perfectivo

Semelfactivo




(BAGNO, M. Gramática peddagógica do português brasileiro. São Paulo: Parábola, 2012).


A tipologia reproduzida acima, importante para o estudo dos verbos, diz respeito

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Q2421795 Literatura

A Semana de Arte Moderna, em 1922, representou um ponto de encontro de várias tendências artísticas que vinham se formando desde os anos da I Guerra Mundial. Seus desdobramentos resultaram, em boa medida, na publicação de obras literárias fundamentais desse primeiro modernismo, bem como de um extenso aparato crítico, por meio de revistas e manifestos, que iam delimitando subgrupos e consolidando matizes estéticos e ideológicos.


De uma destas revistas, extraiu-se o seguinte excerto da “Carta aberta a Alberto de Oliveira”, de Mario de Andrade, datada de 20 de abril de 1925:


“Estamos fazendo isso: Tentando. Tentando dar caráter nacional prás nossas artes. Nacional e não regional. Uns pregando. Outros agindo. Agindo e se sacrificando conscientemente pelo que vier depois. Estamos reagindo contra o preconceito da fórma. Estamos matando a literatice. Estamos acabando com o dominio espiritual da França sobre nós. Estamos acabando com o dominio gramatical de Portugal. Estamos esquecendo a pátria-amada-salve-salve em favor duma terra de verdade que vá enriquecer com o seu contingente característico a imagem multiface da humanidade. O nosso primitivismo está sobretudo nisso: Arte de intenções práticas [...]”


(Manteve-se a escrita original do texto)


Pela análise do excerto acima, conjugada às reflexões de Alfredo Bosi acerca dos desdobramentos da Semana de Arte Moderna, é correto afirmar que o trecho, extraído da carta publicada originalmente na Revista

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Q2421794 Português

Margareth Rago afirma que o feminismo propõe uma nova relação entre teoria e prática, a partir da qual se delineia um novo agente epistêmico, não isolado do mundo, mas inserido no coração dele, não isento e imparcial, mas subjetivo e afirmando sua particularidade. Esse é um pressuposto teórico que auxilia a compreender, por exemplo, o ensaio de Lélia Gonzalez, cuja enunciação analítica coincide com o locus discursivo do sujeito (epistêmico) analisado, articulando consciência e memória no desvelamento do racismo e do sexismo como sintomáticos da “neurose cultural brasileira”.


Os estudos feministas, adotando o diálogo crítico como premissa para a construção do conhecimento, a partir da reflexão de Margareth Rago, permitem

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Respostas
106: C
107: C
108: A
109: C
110: D