Questões de Concurso Para if sul rio-grandense
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“Num país classificado entre os mais desiguais do planeta, com indicadores sociais estarrecedores, a fala das pessoas mais pobres e sem acesso à escolaridade plena (por meio da qual se tem acesso aos modos de falar prestigiados e às regras da norma-padrão) é incontornavelmente considerada repleta de ‘erros’.” (linhas 62-66).
Na sentença entre parênteses, Marcos Bagno faz uso de uma oração adjetiva em que o emprego de preposição antes do pronome relativo está em conformidade com papel desempenhado pelo termo retomado no processo de encaixamento próprio desse tipo de subordinação.
Em qual sentença (frase) abaixo, o uso da preposição também se adequa ao contexto, seguindo a prescrição normativa?
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Levando em consideração os fatos linguísticos inventariados por Cunha e Cintra (2016), em relação ao fenômeno da concordância verbal, leia as afirmações abaixo e marque V, para as verdadeiras, e F, para as falsas.
( ) O emprego do pronome relativo quem como sujeito faz com que o verbo se flexione normalmente na terceira pessoa do singular. Porém, não é incomum, de acordo com Cunha e Cintra, escritores consagrados, em consonância com o uso preferencial da linguagem popular, concordarem o verbo com o pronome pessoal que antecede o relativo, pondo em relevo o sujeito efetivo da ação expressa. ( ) O verbo ser, em alguns casos, concorda com o predicativo expresso por substantivo no plural quando pronomes como isto, isso, aquilo ou tudo desempenham a função de sujeito da oração. Não obstante tal convenção, Cunha e Cintra reconhecem não ser raro aparecer o verbo no singular, em conformidade com o pronome demonstrativo ou com o indefinido, realçando-se o conjunto, e não os elementos que o compõem. ( ) Se o sintagma nominal do sujeito é quantificado com expressão de porcentagem, o verbo flexiona-se, em regra, na terceira pessoa do plural caso esse percentual seja maior do que 1%. Contudo, Cunha e Cintra observam que, em registros menos monitorados, o verbo pode ficar na terceira pessoa do singular caso o número percentual venha acompanhado por adjunto adnominal cujo núcleo esteja no singular. ( ) Quando o sujeito composto encontra-se após o verbo, admite-se flexão no singular, concordando com o substantivo mais próximo. Em simetria a essa possibilidade, Cunha e Cintra constatam que, na linguagem coloquial, o verbo também tem se flexionado no singular ao anteceder sujeito simples com núcleo no plural, uma vez que o sintagma nominal deixa de ser percebido como sujeito por ocupar a posição sintática de objeto. ( ) Prescreve-se, como regra geral, uma flexão hierarquizada quando o sujeito composto é constituído por diferentes pessoas verbais: a primeira prepondera sobre a segunda e a terceira; a segunda pessoa prepondera sobre a terceira. Todavia, Cunha e Cintra admitem que, na linguagem corrente do Brasil, pode-se encontrar o verbo conjugado na terceira pessoa do plural, apesar da presença de termo indicador de segunda pessoa.
A sequência correta, de cima para baixo, é
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Das sentenças apresentadas abaixo, a que contém um caso de mudança atinente à regência verbal registrado por Cunha e Cintra é:
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Das análises abaixo, qual estabelece uma relação adequada entre a sentença retirada do texto de Bagno, a informação implícita veiculada e a classificação proposta por Fiorin e Savioli?
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![texto_2 4.png (713×588)](https://qcon-assets-production.s3.amazonaws.com/images/provas/85564/texto_2%204.png)
A partir dessas reflexões e de acordo com alguns autores, analise as afirmativas abaixo e marque V, para as verdadeiras, e F, para as falsas.
( ) Othon Garcia (2006) indica que, ao preocupar-se somente com aspectos de correção gramatical no ensino da língua, deixa-se de lado importantes aspectos de construção textual que instrumentalizam os jovens a pensarem com clareza e objetividade, expressando-se, assim, de forma mais eficaz. ( ) Celso Cunha e Lindley Cintra (2006) afirmam que, assim como o comportamento social é regulado por normas, os usos linguísticos também o são, embora de forma mais complexa e coercitiva. Sendo assim, o uso correto do idioma deve acompanhar as exigências da comunidade linguística a que pertence o indivíduo. ( ) Othon Garcia (2006) associa a inteligibilidade de um enunciado exclusivamente à construção gramatical correta segundo a norma. Para o autor, a não observância da gramaticalidade resulta em enunciados que dificilmente seriam compreendidos fora do seu contexto, prejudicando a autossuficiência da comunicação escrita. ( ) Magda Soares (2010) menciona que o fracasso da escola brasileira na alfabetização de crianças das camadas populares deve-se, também, ao fato de que a escola desconsiderou durante décadas as variedades linguísticas dessa população, tratandoas como erro e não as incorporando ao processo de alfabetização.
A sequência correta, de cima para baixo, é