Questões de Concurso
Para câmara de santa rosa - rs
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“ […] Mas quem sou eu para censurar os culpados? O pior é que preciso perdoá-los. É necessário chegar a tal nada que indiferentemente se ame ou não se ame o criminoso que nos mata. Mas não estou seguro de mim mesmo: preciso amar aquele que me trucida e perguntar quem de vós me trucida. E minha vida, mais forte do que eu, responde que quer porque quer vingança e responde que devo lutar como quem se afoga, mesmo que eu morra depois. Se assim é, que assim seja [...]”. (Fragmento de A hora da estrela, de Clarice Lispector)
As funções da linguagem estão aí buscando explicar as minúcias de cada tipo de discurso e conhecê-las aprimora a comunicação, bem como o entendimento da finalidade de um texto.
Assinale a alternativa que indica a função de linguagem utilizado no fragmento do texto “A Hora da estrela” apresentada acima:
“Pedia ao Senhor que lhe visse as lágrimas, e houvesse piedade delas.” (Camilo Castelo Branco)
Na frase apresentada o Verbo haver está sendo usado em que caso:
Na figura abaixo, os estados emocionais do falante, variando de acordo com o contexto emocional. Podem expressar:
“Ah, como eu queria voltar a ser criança!”
“Hum! Esse pudim estava maravilhoso!”
“Puxa! Hoje não foi meu dia de sorte!”
As frases apresentadas indicam:
Metáfora é a figura de palavra em que um termo substitui outro em vista de uma relação de semelhança entre os elementos que esses termos designam. Essa semelhança é resultado da imaginação, da subjetividade de quem a cria.
Assinale a alternativa CORRETA:
Julgue as afirmativas:
I- Pode-se dizer que a crônica situa-se entre o Jornalismo e a Literatura, e o cronista pode ser considerado o poeta dos acontecimentos do dia-adia.
II- A crônica, na maioria dos casos, é um texto longo e narrado em terceira pessoa, ou seja, o próprio escritor está "dialogando" com o leitor. Isso faz com que a crônica apresente uma visão totalmente pessoal de um determinado assunto: a visão do cronista.
III- Ao desenvolver seu estilo e ao selecionar as palavras que utiliza em seu texto, o cronista está transmitindo ao leitor a sua visão de mundo. Ele está, na verdade, expondo a sua forma pessoal de compreender os acontecimentos que o cercam.
IV- Geralmente, as crônicas apresentam linguagem simples, espontânea, situada entre a linguagem oral e a literária. Isso contribui também para que o leitor se identifique com o cronista, que acaba se tornando o porta-voz daquele que lê.
Assinale a alternativa que indica as afirmativas CORRETAS:
De acordo com as proposições abaixo, assinale a alternativa com os termos que completam corretamente as lacunas:
I – É necessário ________________ o andamento das obras.
II–Consegui dois convites para o ________________ de hoje à noite.
III–Amanhã, o novo prefeito será ________________.
“Aqui estou eu, um cidadão americano, sem voz nesse nosso governo representativo!”
Assinale a alternativa com a respectiva classificação morfológica e sintática do termo americano:
Considere a seguinte fala de Calvin para responder a questão:
“É um ultraje que pessoas de seis anos não possam votar!”.
No contexto da história em quadrinhos, o termo
“ultraje” assume o sentido do vocábulo:
Considere a seguinte fala de Calvin para responder a questão:
“É um ultraje que pessoas de seis anos não possam votar!”.
A oração negritada é classificada como:
Retrato
Eu não tinha este rosto de hoje,
assim calmo, assim triste, assim magro,
nem estes olhos tão vazios,
nem o lábio amargo.
Eu não tinha estas mãos sem força,
tão paradas e frias e mortas;
eu não tinha este coração
que nem se mostra.
Eu não dei por esta mudança,
tão simples, tão certa, tão fácil:
- Em que espelho ficou perdida
a minha face?
MEIRELES, Cecília. Obra Poética de Cecília Meireles. Rio de Janeiro: José Aguilar, 1958.
Retrato
Eu não tinha este rosto de hoje,
assim calmo, assim triste, assim magro,
nem estes olhos tão vazios,
nem o lábio amargo.
Eu não tinha estas mãos sem força,
tão paradas e frias e mortas;
eu não tinha este coração
que nem se mostra.
Eu não dei por esta mudança,
tão simples, tão certa, tão fácil:
- Em que espelho ficou perdida
a minha face?
MEIRELES, Cecília. Obra Poética de Cecília Meireles. Rio de Janeiro: José Aguilar, 1958.