Questões de Concurso Para câmara de coronel fabriciano - mg

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Q1113131 Português
Para não esquecer

    Imagino que a escrita nasceu da necessidade de não esquecer. O primeiro pré-homem que pensou “preciso me lembrar disto” deve ter olhado em volta procurando alguma coisa que ele ainda não sabia o que era. Era um pedaço de papel e uma Bic. Claro que para chegar ao papel e à esferográfica tivemos que passar antes pelo risco com vara no chão, o rabisco com carvão na parede da caverna, o hieróglifo no tablete de barro etc.
    Mas a angústia primordial foi a de perder o pensamento fugidio ou a cena insólita. Pense em quantas ideias não desapareceram para sempre por falta de algo que as retivesse na memória e no mundo. A história da civilização teria sido outra se, antes de inventar a roda, o homem tivesse inventado o bloco de notas.
   As espécies que não desenvolveram a escrita valem-se da memória intuitiva. O salmão sabe, não sabendo, o caminho certo para o lugar onde nasceu e onde deve depositar seus ovos. Dizem que o elefante guarda na memória tudo que lhe acontece na vida, principalmente as desfeitas, mas vá pedir que ele bote seu ressentimento no papel. Já o homem pode ser definido como o animal que precisa consultar as suas notas. Nas sociedades não letradas, as lembranças sobrevivem na recitação reiterada e no mito tribal, que é a memória ritualizada. As outras dependem do memorando.
  E mesmo com todas as formas de anotação inventadas pelo homem desde as primeiras cavernas, inclusive o notebook eletrônico, a angústia persiste. Estou escrevendo isto porque acordei com uma boa ideia para uma crônica e botei a ideia num papel. Normalmente não faço isto, porque sempre esqueço de ter um bloco de notas à mão para não esquecer a eventual ideia e porque sei, intuitivamente, que se tivesse o bloco de notas à mão a ideia viria no chuveiro.
   Mas desta vez a ideia coincidiu com a proximidade de um pedaço de papel e um lápis e anotei-a assim que acordei. Não exatamente a ideia, mas uma frase que me faria lembrar da ideia. Estou com ela aqui. “Conhece-te a ti mesmo, mas não fique íntimo”.
    E não consigo me lembrar de qual era a ideia que a frase me faria lembrar.
   Algo sobre os perigos da autoanálise muito aprofundada? Sobre o pensamento socrático? Ou o quê? Não consigo me lembrar. Um consolo, numa situação destas, é pensar que se a ideia não é lembrada, é porque não era tão boa assim. Mas geralmente se pensa o contrário: as melhores ideias são as que a gente esqueceu. O que é terrível.
(Luiz Fernando Veríssimo, O Globo, 22/09/2011. Adaptado.)
Em “Estou com ela aqui.” (5º§), a palavra destacada denota ideia de
Alternativas
Q1113130 Português
Para não esquecer

    Imagino que a escrita nasceu da necessidade de não esquecer. O primeiro pré-homem que pensou “preciso me lembrar disto” deve ter olhado em volta procurando alguma coisa que ele ainda não sabia o que era. Era um pedaço de papel e uma Bic. Claro que para chegar ao papel e à esferográfica tivemos que passar antes pelo risco com vara no chão, o rabisco com carvão na parede da caverna, o hieróglifo no tablete de barro etc.
    Mas a angústia primordial foi a de perder o pensamento fugidio ou a cena insólita. Pense em quantas ideias não desapareceram para sempre por falta de algo que as retivesse na memória e no mundo. A história da civilização teria sido outra se, antes de inventar a roda, o homem tivesse inventado o bloco de notas.
   As espécies que não desenvolveram a escrita valem-se da memória intuitiva. O salmão sabe, não sabendo, o caminho certo para o lugar onde nasceu e onde deve depositar seus ovos. Dizem que o elefante guarda na memória tudo que lhe acontece na vida, principalmente as desfeitas, mas vá pedir que ele bote seu ressentimento no papel. Já o homem pode ser definido como o animal que precisa consultar as suas notas. Nas sociedades não letradas, as lembranças sobrevivem na recitação reiterada e no mito tribal, que é a memória ritualizada. As outras dependem do memorando.
  E mesmo com todas as formas de anotação inventadas pelo homem desde as primeiras cavernas, inclusive o notebook eletrônico, a angústia persiste. Estou escrevendo isto porque acordei com uma boa ideia para uma crônica e botei a ideia num papel. Normalmente não faço isto, porque sempre esqueço de ter um bloco de notas à mão para não esquecer a eventual ideia e porque sei, intuitivamente, que se tivesse o bloco de notas à mão a ideia viria no chuveiro.
   Mas desta vez a ideia coincidiu com a proximidade de um pedaço de papel e um lápis e anotei-a assim que acordei. Não exatamente a ideia, mas uma frase que me faria lembrar da ideia. Estou com ela aqui. “Conhece-te a ti mesmo, mas não fique íntimo”.
    E não consigo me lembrar de qual era a ideia que a frase me faria lembrar.
   Algo sobre os perigos da autoanálise muito aprofundada? Sobre o pensamento socrático? Ou o quê? Não consigo me lembrar. Um consolo, numa situação destas, é pensar que se a ideia não é lembrada, é porque não era tão boa assim. Mas geralmente se pensa o contrário: as melhores ideias são as que a gente esqueceu. O que é terrível.
(Luiz Fernando Veríssimo, O Globo, 22/09/2011. Adaptado.)
Em “Mas a angústia primordial foi a de perder o pensamento fugidio ou a cena insólita.” (2º§), a palavra destacada expressa circunstância de
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Q1113129 Português
Para não esquecer

    Imagino que a escrita nasceu da necessidade de não esquecer. O primeiro pré-homem que pensou “preciso me lembrar disto” deve ter olhado em volta procurando alguma coisa que ele ainda não sabia o que era. Era um pedaço de papel e uma Bic. Claro que para chegar ao papel e à esferográfica tivemos que passar antes pelo risco com vara no chão, o rabisco com carvão na parede da caverna, o hieróglifo no tablete de barro etc.
    Mas a angústia primordial foi a de perder o pensamento fugidio ou a cena insólita. Pense em quantas ideias não desapareceram para sempre por falta de algo que as retivesse na memória e no mundo. A história da civilização teria sido outra se, antes de inventar a roda, o homem tivesse inventado o bloco de notas.
   As espécies que não desenvolveram a escrita valem-se da memória intuitiva. O salmão sabe, não sabendo, o caminho certo para o lugar onde nasceu e onde deve depositar seus ovos. Dizem que o elefante guarda na memória tudo que lhe acontece na vida, principalmente as desfeitas, mas vá pedir que ele bote seu ressentimento no papel. Já o homem pode ser definido como o animal que precisa consultar as suas notas. Nas sociedades não letradas, as lembranças sobrevivem na recitação reiterada e no mito tribal, que é a memória ritualizada. As outras dependem do memorando.
  E mesmo com todas as formas de anotação inventadas pelo homem desde as primeiras cavernas, inclusive o notebook eletrônico, a angústia persiste. Estou escrevendo isto porque acordei com uma boa ideia para uma crônica e botei a ideia num papel. Normalmente não faço isto, porque sempre esqueço de ter um bloco de notas à mão para não esquecer a eventual ideia e porque sei, intuitivamente, que se tivesse o bloco de notas à mão a ideia viria no chuveiro.
   Mas desta vez a ideia coincidiu com a proximidade de um pedaço de papel e um lápis e anotei-a assim que acordei. Não exatamente a ideia, mas uma frase que me faria lembrar da ideia. Estou com ela aqui. “Conhece-te a ti mesmo, mas não fique íntimo”.
    E não consigo me lembrar de qual era a ideia que a frase me faria lembrar.
   Algo sobre os perigos da autoanálise muito aprofundada? Sobre o pensamento socrático? Ou o quê? Não consigo me lembrar. Um consolo, numa situação destas, é pensar que se a ideia não é lembrada, é porque não era tão boa assim. Mas geralmente se pensa o contrário: as melhores ideias são as que a gente esqueceu. O que é terrível.
(Luiz Fernando Veríssimo, O Globo, 22/09/2011. Adaptado.)
Assinale a alternativa que apresenta a finalidade da crônica de Luiz Fernando Veríssimo.
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Q1113128 Português
Para não esquecer

    Imagino que a escrita nasceu da necessidade de não esquecer. O primeiro pré-homem que pensou “preciso me lembrar disto” deve ter olhado em volta procurando alguma coisa que ele ainda não sabia o que era. Era um pedaço de papel e uma Bic. Claro que para chegar ao papel e à esferográfica tivemos que passar antes pelo risco com vara no chão, o rabisco com carvão na parede da caverna, o hieróglifo no tablete de barro etc.
    Mas a angústia primordial foi a de perder o pensamento fugidio ou a cena insólita. Pense em quantas ideias não desapareceram para sempre por falta de algo que as retivesse na memória e no mundo. A história da civilização teria sido outra se, antes de inventar a roda, o homem tivesse inventado o bloco de notas.
   As espécies que não desenvolveram a escrita valem-se da memória intuitiva. O salmão sabe, não sabendo, o caminho certo para o lugar onde nasceu e onde deve depositar seus ovos. Dizem que o elefante guarda na memória tudo que lhe acontece na vida, principalmente as desfeitas, mas vá pedir que ele bote seu ressentimento no papel. Já o homem pode ser definido como o animal que precisa consultar as suas notas. Nas sociedades não letradas, as lembranças sobrevivem na recitação reiterada e no mito tribal, que é a memória ritualizada. As outras dependem do memorando.
  E mesmo com todas as formas de anotação inventadas pelo homem desde as primeiras cavernas, inclusive o notebook eletrônico, a angústia persiste. Estou escrevendo isto porque acordei com uma boa ideia para uma crônica e botei a ideia num papel. Normalmente não faço isto, porque sempre esqueço de ter um bloco de notas à mão para não esquecer a eventual ideia e porque sei, intuitivamente, que se tivesse o bloco de notas à mão a ideia viria no chuveiro.
   Mas desta vez a ideia coincidiu com a proximidade de um pedaço de papel e um lápis e anotei-a assim que acordei. Não exatamente a ideia, mas uma frase que me faria lembrar da ideia. Estou com ela aqui. “Conhece-te a ti mesmo, mas não fique íntimo”.
    E não consigo me lembrar de qual era a ideia que a frase me faria lembrar.
   Algo sobre os perigos da autoanálise muito aprofundada? Sobre o pensamento socrático? Ou o quê? Não consigo me lembrar. Um consolo, numa situação destas, é pensar que se a ideia não é lembrada, é porque não era tão boa assim. Mas geralmente se pensa o contrário: as melhores ideias são as que a gente esqueceu. O que é terrível.
(Luiz Fernando Veríssimo, O Globo, 22/09/2011. Adaptado.)
De acordo com as ideias do texto, qual(is) seria(m) o(s) motivo(s) da invenção da escrita?
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Q1113127 Conhecimentos Gerais
“Criado há mais de 10 anos, esse é um dos programas mais promissores como iniciativa de inclusão, não só educacional como social. Trata-se de uma parceria do Governo Federal com o Instituto Educar, em que são oferecidas bolsas de estudos com até 70% de desconto no valor das mensalidades nas instituições credenciadas, que hoje somam mais de 15 mil.” Trata-se de:
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Q1113126 Conhecimentos Gerais
“Por volta dos seus 21 anos de idade, sagrou-se um dos mais jovens e bem-sucedidos empreendedores. Ao lado de seu amigo e parceiro empresarial, Paul Allen, fundou a Microsoft – a mais importante e popular empresa produtora de software de todo o planeta. Foi um dos desbravadores no campo da criação de um produto que subverteria o modo de vida no mundo moderno: o computador pessoal.” Trata-se de:
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Q1113125 Conhecimentos Gerais
“Desastre atômico mais grave desde a catástrofe de Chernobyl, na Ucrânia, em 1986. Em 11 de março de 2011, um tsunami, que se seguiu a um terremoto de 9 graus de magnitude, devastou o nordeste do Japão, resultando na morte de 15.000 pessoas. O desastre natural atingiu uma usina nuclear e comprometeu o sistema de refrigeração dos reatores, o que levou a incêndios e explosões. Um mês depois, o governo elevou a emergência ao nível 7, grau máximo da escala, antes atingido apenas pelo acidente de Chernobyl.” Tal acidente se refere a:
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Q1113124 Conhecimentos Gerais
“A região _____________ do Brasil é a mais populosa do país.” Assinale a alternativa que completa corretamente a afirmativa anterior.
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Q1113123 Conhecimentos Gerais
A sustentabilidade é uma preocupação crescente, uma vez que os recursos naturais estão cada vez mais ameaçados em consequência da ação humana. São cada vez mais evidentes os impactos negativos que o homem provoca na natureza. São considerados alguns dos problemas ambientais gerados pela ação do homem na atualidade, EXCETO:
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Q1113122 Conhecimentos Gerais
A Bossa Nova é marcada, em sua grande maioria, pelo tom coloquial, temas cotidianos e voz mais baixa, permeada de harmonias de samba e invenções melódicas de jazz. Uma das músicas da Bossa Nova mais marcantes que ficou conhecida mundialmente é:
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Q1113121 Conhecimentos Gerais
“‘Eu tenho um sonho.’ Quem nunca ouviu esse discurso? O pastor e ativista norte-americano lutou em defesa dos negros e das mulheres na década de 60. Era um ótimo orador. Acreditava que a palavra era o suficiente para conquistar direitos, defendendo sempre a luta pacífica para a construção de um mundo melhor. Hoje, ele é uma das maiores inspirações para o movimento negro em todo o mundo.” Trata-se de:
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Q1113120 Geografia
“Trata-se do maior bioma brasileiro e abrange nove países, a saber: Brasil, Bolívia, Colômbia, Equador, Venezuela, Guiana, Guiana Francesa, Peru e Suriname. É considerada a maior reserva de madeira tropical do mundo.” As informações se referem à(ao):
Alternativas
Q1113119 Conhecimentos Gerais
O lixo corresponde a todos os resíduos gerados pelas atividades humanas que é considerado sem utilidade e que entrou em desuso. São considerados como lixo orgânico, EXCETO:
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Q1113118 Conhecimentos Gerais
“A energia eólica é o processo pelo qual o ___________ é transformado em energia cinética e a partir dela em eletricidade com o uso de equipamentos específicos. O _____________ é usado como gerador de energia desde a antiguidade em sistemas como o bombeamento de água, a moagem de grãos e a movimentação de barcos.” Assinale a alternativa que completa correta e sequencialmente a afirmativa anterior.
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Q1113117 Matemática
A Black Friday é um dos momentos do ano mais aguardados pelos fãs de tecnologia. É neste dia que lojas físicas e online realizam promoções imperdíveis de produtos da área de eletrônicos, incluindo celulares, eletrodomésticos, games e muito mais. Durante todo o dia, você encontra ofertas inacreditáveis. Uma Smart TV LED 43” Full HD AOC LE43S5970 com Wi-Fi, Conversor Digital Integrado, App Gallery, Botão Netflix, Entradas HDMI e USB custa atualmente, nos dias normais, R$ 1.699,00. No dia que aconteceu a Black Friday, essa mesma televisão estava com o desconto de 30%. O preço desse produto na Black Friday foi de:
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Q1113116 Matemática
Renata disse a Fabio: – a minha idade é o resultado da expressão a seguir. Portanto, minha idade é 40 – 20 : 5 + 4 x 3, que é:
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Q1113114 Matemática
O número de vezes que eu preciso escrever o número 5 quando escrevo de 1 a 100 é
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Q1113113 Raciocínio Lógico
“A incorporação da câmera fotográfica aos aparelhos de telefonia móvel têm definitivamente levado a fotografia ao cotidiano particular do indivíduo.” Jadson está olhando a fotografia de alguém. Seu amigo pergunta quem é o homem do retrato, Jadson responde: “Irmãos e irmãs eu não tenho, mas o pai deste cara é filho do meu pai”. Quem está na fotografia?
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Q1113112 Raciocínio Lógico
Observe que os números a seguir foram dispostos, linha a linha, segundo determinado padrão. 3, 9, 81, .... 4, 16, 256,... 5, 25, 625.... 6, 36, _____ Segundo o padrão estabelecido, o número que substitui corretamente o traço na 4ª linha é:
Alternativas
Q1113111 Matemática
“Todo ano bissexto é um número múltiplo de 4.” Mediante essa afirmativa o próximo ano bissexto será
Alternativas
Respostas
101: A
102: C
103: D
104: A
105: C
106: A
107: D
108: B
109: C
110: D
111: D
112: C
113: A
114: D
115: D
116: C
117: D
118: C
119: D
120: B