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Q2003586 Português

Texto 3

A ética ajuda a ser mais competitivo

Sílvio Guerra

    A promoção de assuntos ligados à ética, as manchetes de jornais e a volumosa literatura especializada que tem surgido ultimamente sobre o tema não significam apenas que esteja havendo uma recomposição de padrões de conduta mais elevados na sociedade. Mostram também que, dentro do capitalismo brasileiro, estamos caminhando em direção a uma nova forma de trabalho. Nela, a ética se insere como elemento de relevante interesse empresarial e fator de competitividade, por atribuir ao processo de decisões gerenciais maior confiabilidade e consistência. Trata-se de um movimento importante, principalmente, porque a atividade econômica vem agregando de maneira acelerada a administração dos chamados bens intangíveis, em que conhecimentos, talentos, sistemas, processos, informações, marcas e canais de distribuição significam mais que prédios, terrenos, equipamentos, veículos e materiais.

    O capitalismo tem o seu próprio sistema de valores: inclui a honestidade, a veracidade a disposição de honrar compromissos, de cumprir contratos. Quanto mais ele se desenvolve, mais esses valores se pronunciam. No caso brasileiro, portanto, a evolução do ambiente de negócios tende a favorecer as corporações mais íntegras. “A ética incorpora elementos vitais para a eficiência”, diz o economista Eduardo Gianetti da Fonseca. “Entre eles estão a motivação, a pontualidade, a assiduidade, a lealdade, o espírito de equipe, a confiabilidade, o empenho – ou seja, o que não pode ser simplesmente comprado por dinheiro”. Tais valores intangíveis, segundo Fonseca, dependem fundamentalmente dos atributos morais da organização. Podemos acrescentar que a ética passou a ser elemento de sucesso empresarial por motivos ligados a mudanças gerenciais, socioeconômicas, culturais e tecnológicas. [...]

    Uma das empresas de maior valorização nos Estados Unidos não é, como se poderia pensar, alguma imobiliária com muitos terrenos e prédios, mas a Microsoft, fabricante de software, que depende da confiança em cérebros para desenvolver seus produtos. Por falar nisso, quanto valeria a marca da Coca-Cola, outro bem intangível? Segure-se na cadeira: 36 bilhões de dólares. [...]

    Nos negócios, os relacionamentos duradouros entre clientes, fornecedores, parceiros e colegas de trabalho exigem padrões éticos aplicados às relações comerciais e dentro de cada organização. Na ciência, alguns dos maiores programas em um curso com vistas ao próximo século encontram-se em áreas eticamente explosivas, que são as pesquisas do cérebro, a biodiversidade e o genoma, ou seja, o mapeamento e sequenciamento dos genes do DNA humano. No sistema econômico de mercado, hoje, o grande fator de diferenciação é o talento, dada a disponibilidade de capital, informação, tecnologia e processos. E o talento, a serviço da produção, não pode estar dissociado da ética. Por fim, na questão da corrupção de governos, é a ética das instituições que obriga ao cumprimento da lei, evitando, ou pelo menos diminuindo, os roubos e desvios de recursos.

   Com tal pano de fundo, é desejável que as empresas procurem valorizar o elemento humano. Se do funcionário se espera um comprometimento ético com o futuro da organização, é justo que delas se aguarde uma atitude correspondente em relação ao funcionário. Vantagens como horário flexível, a participação nos lucros e a remuneração vinculada ao desempenho deveriam, assim, tornar-se mais e mais comuns. Somente desse modo se poderia pensar em criar uma família entre a empresa e seus funcionários, com consequente aumento da dedicação ao trabalho. Seria o caso de se elaborar um código de ética próprio, a ser mostrado previamente a aprovação dos candidatos a cargos na organização para saber se eles concordam ou não com seus termos. Desde que estejam de acordo, a partir de então, os funcionários saberão o que esperar da empresa, e esta deles, num processo mais transparente de confiança e abertura. Será um novo tempo que, esperamos, não tardará a chegar.

GUERRA, Sílvio. A ética ajuda a ser mais competitivo. Exame, São Paulo, ano 26, n. 22, p. 36, 26 out. 1994. Adaptado.

Atente para os excertos e análise da retomada pronominal destacada. Assinale a opção em que a indicação do elemento anafórico esteja INCORRETA
Alternativas
Q2003585 Português

Texto 3

A ética ajuda a ser mais competitivo

Sílvio Guerra

    A promoção de assuntos ligados à ética, as manchetes de jornais e a volumosa literatura especializada que tem surgido ultimamente sobre o tema não significam apenas que esteja havendo uma recomposição de padrões de conduta mais elevados na sociedade. Mostram também que, dentro do capitalismo brasileiro, estamos caminhando em direção a uma nova forma de trabalho. Nela, a ética se insere como elemento de relevante interesse empresarial e fator de competitividade, por atribuir ao processo de decisões gerenciais maior confiabilidade e consistência. Trata-se de um movimento importante, principalmente, porque a atividade econômica vem agregando de maneira acelerada a administração dos chamados bens intangíveis, em que conhecimentos, talentos, sistemas, processos, informações, marcas e canais de distribuição significam mais que prédios, terrenos, equipamentos, veículos e materiais.

    O capitalismo tem o seu próprio sistema de valores: inclui a honestidade, a veracidade a disposição de honrar compromissos, de cumprir contratos. Quanto mais ele se desenvolve, mais esses valores se pronunciam. No caso brasileiro, portanto, a evolução do ambiente de negócios tende a favorecer as corporações mais íntegras. “A ética incorpora elementos vitais para a eficiência”, diz o economista Eduardo Gianetti da Fonseca. “Entre eles estão a motivação, a pontualidade, a assiduidade, a lealdade, o espírito de equipe, a confiabilidade, o empenho – ou seja, o que não pode ser simplesmente comprado por dinheiro”. Tais valores intangíveis, segundo Fonseca, dependem fundamentalmente dos atributos morais da organização. Podemos acrescentar que a ética passou a ser elemento de sucesso empresarial por motivos ligados a mudanças gerenciais, socioeconômicas, culturais e tecnológicas. [...]

    Uma das empresas de maior valorização nos Estados Unidos não é, como se poderia pensar, alguma imobiliária com muitos terrenos e prédios, mas a Microsoft, fabricante de software, que depende da confiança em cérebros para desenvolver seus produtos. Por falar nisso, quanto valeria a marca da Coca-Cola, outro bem intangível? Segure-se na cadeira: 36 bilhões de dólares. [...]

    Nos negócios, os relacionamentos duradouros entre clientes, fornecedores, parceiros e colegas de trabalho exigem padrões éticos aplicados às relações comerciais e dentro de cada organização. Na ciência, alguns dos maiores programas em um curso com vistas ao próximo século encontram-se em áreas eticamente explosivas, que são as pesquisas do cérebro, a biodiversidade e o genoma, ou seja, o mapeamento e sequenciamento dos genes do DNA humano. No sistema econômico de mercado, hoje, o grande fator de diferenciação é o talento, dada a disponibilidade de capital, informação, tecnologia e processos. E o talento, a serviço da produção, não pode estar dissociado da ética. Por fim, na questão da corrupção de governos, é a ética das instituições que obriga ao cumprimento da lei, evitando, ou pelo menos diminuindo, os roubos e desvios de recursos.

   Com tal pano de fundo, é desejável que as empresas procurem valorizar o elemento humano. Se do funcionário se espera um comprometimento ético com o futuro da organização, é justo que delas se aguarde uma atitude correspondente em relação ao funcionário. Vantagens como horário flexível, a participação nos lucros e a remuneração vinculada ao desempenho deveriam, assim, tornar-se mais e mais comuns. Somente desse modo se poderia pensar em criar uma família entre a empresa e seus funcionários, com consequente aumento da dedicação ao trabalho. Seria o caso de se elaborar um código de ética próprio, a ser mostrado previamente a aprovação dos candidatos a cargos na organização para saber se eles concordam ou não com seus termos. Desde que estejam de acordo, a partir de então, os funcionários saberão o que esperar da empresa, e esta deles, num processo mais transparente de confiança e abertura. Será um novo tempo que, esperamos, não tardará a chegar.

GUERRA, Sílvio. A ética ajuda a ser mais competitivo. Exame, São Paulo, ano 26, n. 22, p. 36, 26 out. 1994. Adaptado.

Atente para os pares de enunciados e assinale aquele em que a alteração da ordem de algum constituinte NÃO provocou alteração semântica:
Alternativas
Q2003584 Português

Texto 3

A ética ajuda a ser mais competitivo

Sílvio Guerra

    A promoção de assuntos ligados à ética, as manchetes de jornais e a volumosa literatura especializada que tem surgido ultimamente sobre o tema não significam apenas que esteja havendo uma recomposição de padrões de conduta mais elevados na sociedade. Mostram também que, dentro do capitalismo brasileiro, estamos caminhando em direção a uma nova forma de trabalho. Nela, a ética se insere como elemento de relevante interesse empresarial e fator de competitividade, por atribuir ao processo de decisões gerenciais maior confiabilidade e consistência. Trata-se de um movimento importante, principalmente, porque a atividade econômica vem agregando de maneira acelerada a administração dos chamados bens intangíveis, em que conhecimentos, talentos, sistemas, processos, informações, marcas e canais de distribuição significam mais que prédios, terrenos, equipamentos, veículos e materiais.

    O capitalismo tem o seu próprio sistema de valores: inclui a honestidade, a veracidade a disposição de honrar compromissos, de cumprir contratos. Quanto mais ele se desenvolve, mais esses valores se pronunciam. No caso brasileiro, portanto, a evolução do ambiente de negócios tende a favorecer as corporações mais íntegras. “A ética incorpora elementos vitais para a eficiência”, diz o economista Eduardo Gianetti da Fonseca. “Entre eles estão a motivação, a pontualidade, a assiduidade, a lealdade, o espírito de equipe, a confiabilidade, o empenho – ou seja, o que não pode ser simplesmente comprado por dinheiro”. Tais valores intangíveis, segundo Fonseca, dependem fundamentalmente dos atributos morais da organização. Podemos acrescentar que a ética passou a ser elemento de sucesso empresarial por motivos ligados a mudanças gerenciais, socioeconômicas, culturais e tecnológicas. [...]

    Uma das empresas de maior valorização nos Estados Unidos não é, como se poderia pensar, alguma imobiliária com muitos terrenos e prédios, mas a Microsoft, fabricante de software, que depende da confiança em cérebros para desenvolver seus produtos. Por falar nisso, quanto valeria a marca da Coca-Cola, outro bem intangível? Segure-se na cadeira: 36 bilhões de dólares. [...]

    Nos negócios, os relacionamentos duradouros entre clientes, fornecedores, parceiros e colegas de trabalho exigem padrões éticos aplicados às relações comerciais e dentro de cada organização. Na ciência, alguns dos maiores programas em um curso com vistas ao próximo século encontram-se em áreas eticamente explosivas, que são as pesquisas do cérebro, a biodiversidade e o genoma, ou seja, o mapeamento e sequenciamento dos genes do DNA humano. No sistema econômico de mercado, hoje, o grande fator de diferenciação é o talento, dada a disponibilidade de capital, informação, tecnologia e processos. E o talento, a serviço da produção, não pode estar dissociado da ética. Por fim, na questão da corrupção de governos, é a ética das instituições que obriga ao cumprimento da lei, evitando, ou pelo menos diminuindo, os roubos e desvios de recursos.

   Com tal pano de fundo, é desejável que as empresas procurem valorizar o elemento humano. Se do funcionário se espera um comprometimento ético com o futuro da organização, é justo que delas se aguarde uma atitude correspondente em relação ao funcionário. Vantagens como horário flexível, a participação nos lucros e a remuneração vinculada ao desempenho deveriam, assim, tornar-se mais e mais comuns. Somente desse modo se poderia pensar em criar uma família entre a empresa e seus funcionários, com consequente aumento da dedicação ao trabalho. Seria o caso de se elaborar um código de ética próprio, a ser mostrado previamente a aprovação dos candidatos a cargos na organização para saber se eles concordam ou não com seus termos. Desde que estejam de acordo, a partir de então, os funcionários saberão o que esperar da empresa, e esta deles, num processo mais transparente de confiança e abertura. Será um novo tempo que, esperamos, não tardará a chegar.

GUERRA, Sílvio. A ética ajuda a ser mais competitivo. Exame, São Paulo, ano 26, n. 22, p. 36, 26 out. 1994. Adaptado.

Nota-se, neste artigo, o uso de estratégias de persuasão do leitor, que foram indicadas após cada excerto:
I. “Podemos acrescentar que a ética passou a ser elemento de sucesso empresarial...” ➔ Uso da primeira pessoa do plural, que inclui o leitor e cria sentimento de adesão.
II. “Segure-se na cadeira: 36 bilhões de dólares.” ➔ Interlocução direta com o leitor, em tom informal.
III. “Por falar nisso, quanto valeria a marca da Coca-Cola, outro bem intangível?” ➔ Interpelação direta ao leitor, com pergunta que o insere na discussão.
IV. “Uma das empresas de maior valorização nos Estados Unidos não é, como se poderia pensar, alguma imobiliária com muitos terrenos e prédios, mas a Microsoft...” ➔ Uso de exemplos para clarear o ponto de vista defendido.
Verifica-se que estão CORRETAS as correlações feitas em:
Alternativas
Q2003583 Português

Texto 3

A ética ajuda a ser mais competitivo

Sílvio Guerra

    A promoção de assuntos ligados à ética, as manchetes de jornais e a volumosa literatura especializada que tem surgido ultimamente sobre o tema não significam apenas que esteja havendo uma recomposição de padrões de conduta mais elevados na sociedade. Mostram também que, dentro do capitalismo brasileiro, estamos caminhando em direção a uma nova forma de trabalho. Nela, a ética se insere como elemento de relevante interesse empresarial e fator de competitividade, por atribuir ao processo de decisões gerenciais maior confiabilidade e consistência. Trata-se de um movimento importante, principalmente, porque a atividade econômica vem agregando de maneira acelerada a administração dos chamados bens intangíveis, em que conhecimentos, talentos, sistemas, processos, informações, marcas e canais de distribuição significam mais que prédios, terrenos, equipamentos, veículos e materiais.

    O capitalismo tem o seu próprio sistema de valores: inclui a honestidade, a veracidade a disposição de honrar compromissos, de cumprir contratos. Quanto mais ele se desenvolve, mais esses valores se pronunciam. No caso brasileiro, portanto, a evolução do ambiente de negócios tende a favorecer as corporações mais íntegras. “A ética incorpora elementos vitais para a eficiência”, diz o economista Eduardo Gianetti da Fonseca. “Entre eles estão a motivação, a pontualidade, a assiduidade, a lealdade, o espírito de equipe, a confiabilidade, o empenho – ou seja, o que não pode ser simplesmente comprado por dinheiro”. Tais valores intangíveis, segundo Fonseca, dependem fundamentalmente dos atributos morais da organização. Podemos acrescentar que a ética passou a ser elemento de sucesso empresarial por motivos ligados a mudanças gerenciais, socioeconômicas, culturais e tecnológicas. [...]

    Uma das empresas de maior valorização nos Estados Unidos não é, como se poderia pensar, alguma imobiliária com muitos terrenos e prédios, mas a Microsoft, fabricante de software, que depende da confiança em cérebros para desenvolver seus produtos. Por falar nisso, quanto valeria a marca da Coca-Cola, outro bem intangível? Segure-se na cadeira: 36 bilhões de dólares. [...]

    Nos negócios, os relacionamentos duradouros entre clientes, fornecedores, parceiros e colegas de trabalho exigem padrões éticos aplicados às relações comerciais e dentro de cada organização. Na ciência, alguns dos maiores programas em um curso com vistas ao próximo século encontram-se em áreas eticamente explosivas, que são as pesquisas do cérebro, a biodiversidade e o genoma, ou seja, o mapeamento e sequenciamento dos genes do DNA humano. No sistema econômico de mercado, hoje, o grande fator de diferenciação é o talento, dada a disponibilidade de capital, informação, tecnologia e processos. E o talento, a serviço da produção, não pode estar dissociado da ética. Por fim, na questão da corrupção de governos, é a ética das instituições que obriga ao cumprimento da lei, evitando, ou pelo menos diminuindo, os roubos e desvios de recursos.

   Com tal pano de fundo, é desejável que as empresas procurem valorizar o elemento humano. Se do funcionário se espera um comprometimento ético com o futuro da organização, é justo que delas se aguarde uma atitude correspondente em relação ao funcionário. Vantagens como horário flexível, a participação nos lucros e a remuneração vinculada ao desempenho deveriam, assim, tornar-se mais e mais comuns. Somente desse modo se poderia pensar em criar uma família entre a empresa e seus funcionários, com consequente aumento da dedicação ao trabalho. Seria o caso de se elaborar um código de ética próprio, a ser mostrado previamente a aprovação dos candidatos a cargos na organização para saber se eles concordam ou não com seus termos. Desde que estejam de acordo, a partir de então, os funcionários saberão o que esperar da empresa, e esta deles, num processo mais transparente de confiança e abertura. Será um novo tempo que, esperamos, não tardará a chegar.

GUERRA, Sílvio. A ética ajuda a ser mais competitivo. Exame, São Paulo, ano 26, n. 22, p. 36, 26 out. 1994. Adaptado.

São afirmações coerentes com a argumentação de Silvio Guerra, EXCETO:
Alternativas
Q2003582 Português

Texto 2


Princípios da Ética Médica


   Ética é o conjunto de valores morais e conhecimentos racionais, a respeito do comportamento humano, princípios que norteiam a conduta humana na sociedade. Já a Moral, estabelece regras, e cada pessoa tem o dever de assumi-las para viver bem consigo mesmo e com os outros. O próprio nome distingue as duas, Ética vem do grego “ethos”, que significa modo de ser, e Moral vem do latim “mores”, significando costumes.

    A moral já existe há muito mais tempo, pois todos possuem a consciência Moral que leva a distinguir o bem do mal no contexto que vivemos. A Ética investiga e explica normas morais, pois nos leva a agir não só por tradição, educação ou hábito, mas mais ainda por convicção e inteligência. 

   Ela faz uma reflexão filosófica sobre a moral, procura justificá-la e seu objetivo é guiar e orientar racionalmente a vida humana. A ética e a moral são os maiores valores do homem que possui liberdade; elas se formam numa mesma realidade e ambas significam “respeitar e venerar a vida”.

    É necessário ter uma ética aplicada, que deve ser específica, dividida em ramos, para que determinadas situações sejam melhores analisadas, entrando o papel da ética em diversas profissões, que tem como um dos objetivos fazer as pessoas entenderem que suas ações possuem consequências não só para si, mas também para os outros e isso não pode ser encarado apenas de um ponto de vista.


N ã o -m a l e f i c ê n c i a :


O princípio da não maleficência estabelece que o médico deve qualificar-se para o atendimento e habilitar-se para a comunicação. [...] O médico deve tomar decisões que causem o menor dano ao seu paciente.


A u t o n o m i a


A autonomia é o direito que o paciente tem de emitir sua opinião, rejeitar ou aceitar o que o médico lhe propõe, podendo agir de forma livre, voluntária e esclarecida. Mas essa autonomia serve também para os médicos, pois possuem o direito de emitir sua opinião sobre o que o paciente lhe propõe, podendo rejeitar solicitações que sejam contrárias a sua consciência e ao seu conhecimento. O médico deve se resguardar de danos profissionais com os atos médicos sendo autorizados pelos pacientes.  


B e n e f i c ê n c i a


É praticar o bem para o outro; portanto, as ações profissionais da saúde devem ser de acordo com o melhor interesse do paciente. Ou seja, aumentar os benefícios e reduzir o prejuízo. O médico deve assegurar de que as técnicas aplicadas sejam sempre para o bem do paciente.


J u s t i ç a


A Justiça estabelece o princípio da equidade como condição essencial da Medicina, ou seja, disposição para reconhecer imparcialmente o direito de cada um e atender os pacientes na maneira correta. A imparcialidade de nortear os atos médicos, impede que aspectos discriminatórios interfiram na relação entre médico e paciente. [...] 


S e g r e d o m é d i c o


O sigilo médico é uma das mais tradicionais características da profissão médica. É um segredo profissional, que pertence ao paciente e o médico é quem o guarda. A única possibilidade de revelá-lo é com a autorização expressa do paciente e situações de dever legal e justa causa. Se o segredo for revelado fora dessas possibilidades, é considerado antiético e até crime.


Disponível em: http://etica-medica.info/principios-da-etica-medica.html. Acesso em: 03 out. 2017. 

A questão a seguir convida-o(a) a refletir sobre o uso de letras maiúsculas e minúsculas na produção ou na recepção de um texto. Para isso, considere os excertos do texto 2 e as afirmações feitas na sequência, a que deverá antepor V (verdadeiro) ou F (falso):
I - Ética é o conjunto de valores morais e conhecimentos racionais ...
II - Já a Moral, estabelece regras...
III - A moral já existe há muito mais tempo, pois todos possuem a consciência Moral que leva a distinguir o bem do mal no contexto que vivemos.
IV - A Ética investiga e explica normas morais...
V - A ética e a moral são os maiores valores do homem que possui liberdade...
( ) O emprego de letras maiúsculas e minúsculas, atualmente, evidencia diferentes finalidades, principalmente quando, intencionalmente, o redator deseja destacar (ou não) alguma palavra num texto.
( ) O novo Acordo Ortográfico especifica que há regras às quais a escolha por letras maiúsculas ou minúsculas está submetida.
( ) Nota-se coerência na opção do autor do texto 2 pelo uso de maiúsculas para marcar os substantivos Ética e Moral, com finalidade expressiva (realce).
( ) Nos excertos, o uso de minúsculas evidencia que às palavras sob análise está sendo atribuído um papel adjetivo.
Verifica-se que:
Alternativas
Respostas
696: D
697: D
698: D
699: C
700: A