Questões de Concurso Para cemig - mg

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Q1997025 Engenharia Elétrica
Uma indústria possui um consumo energético no horário de pico de 200 kVA com fator de potência 0,9 atrasado. A potência (kVAR) do banco de capacitores a ser instalado, tal que o fator de potência seja elevado a 0,92 atrasado, é:

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Q1997024 Engenharia Elétrica

O inversor de ponte completa apresentado abaixo, cuja frequência é 60 Hz e tensão de entrada, Vd, é √2 50 π V, alimenta uma carga com as seguintes características: R = 3 Ω e L = 10,5 mH.


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A corrente RMS (A) da carga na frequência fundamental é: 

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Q1997023 Engenharia Elétrica
Um gerador entrega 49 MW a uma carga, o que representa 10% da capacidade máxima de transmissão de uma linha de 138 kV. A tensão no barramento do gerador é nominal e a reatância da linha é 38 Ω/fase (resistência e reatância paralela desprezíveis). O módulo de tensão (kV) no barramento da carga é:
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Q1997022 Engenharia Elétrica
Uma carga de 40 MW com fator de potência 0,8 atrasado está ligada ao sistema elétrico apresentado na figura abaixo. A linha de transmissão que liga o gerador à carga tem reatância de 10 Ω/fase, a tensão entre fases na saída do gerador, cujas perdas podem ser desprezadas, é nominal e a abertura angular entre as tensões dos barramentos do gerador e da carga é 10º. A tensão (kV) no barramento da carga, sendo T1 = 100 MVA, 15/138 kV, X = 10%; e T2 = 50 MVA, 13,8/138 kV, X = 12%, é:
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Q1997021 Segurança e Saúde no Trabalho
Segundo a Norma Regulamentadora 10 (NR-10), os procedimentos abaixo permitem considerar desenergizadas as instalações elétricas liberadas para trabalho, EXCETO: 
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Q1997020 Engenharia Mecânica
Sobre o estudo de medições de grandezas físicas, NÃO está correto afirmar:
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Q1997018 Engenharia Elétrica

Um gerador trifásico alimenta um centro de carga constituído de dois motores, como mostra o diagrama abaixo, e uma carga adicional que consome 0,1 pu com fator de potência unitário (todas as cargas são trifásicas). O fator de potência do motor M1 é 0,92 e do motor M2 é 0,9. A linha que liga o gerador ao centro de carga tem reatância série igual a 0,2 pu, sendo a resistência e a reatância paralela desprezíveis. Calcule o módulo da tensão (pu) no barramento do centro de carga sabendo que a tensão no barramento do gerador é nominal e abertura angular entre as tensões das duas barras é de 20º. 


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Está CORRETO o que se afirma em: 

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Q1997017 Engenharia Elétrica

No circuito a seguir, calcule a potência média (W) consumida pelo resistor R (valor de tensão eficaz).  


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Q1997016 Engenharia Elétrica
Dois geradores síncronos monofásicos são conectados em paralelo, como mostra a figura abaixo. O enrolamento do estator de ambas as máquinas possui uma reatância de 30 Ω e resistência desprezível. 

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O módulo da corrente (A) circulando entre as duas máquinas é: 
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Q1997015 Engenharia Elétrica
No sistema elétrico de potência abaixo, todas as linhas de transmissão têm reatância série igual a 0,5 Ω/km, resistência igual a 0,1 Ω/km e reatância paralela igual 0,5 MΩ/km. As linhas L1 e L2 são curtas e suas reatâncias paralelas podem ser desprezadas. 

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O elemento imaginário de Y12 da matriz admitância é:
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Q1997014 Engenharia Elétrica
A afirmativa que apresenta o que acontecerá se duas máquinas síncronas estão operando em paralelo e a tensão de uma delas é repentinamente aumentada é:
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Q1997013 Engenharia Elétrica
No circuito abaixo, uma carga L está conectada a uma rede elétrica pelos pontos a-b. Encontre a impedância equivalente de Thévenin dessa rede que alimenta a carga.

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Q1997012 Engenharia Elétrica
Um sistema elétrico de potência de dois barramentos tem um gerador alimentando uma carga por meio de uma linha de transmissão cuja reatância série é 0,1 pu, sendo a resistência e a reatância paralela desprezíveis. A tensão no barramento do gerador é controlada igual a 1 pu. A carga consome 100 MVA com fator de potência igual a √3/2. A potência aproximada de um banco de capacitor (MVAR) a ser conectado ao barramento da carga tal que a tensão nesse mesmo barramento seja nominal. (Sbase = 100 MVA) é:
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Q1997011 Engenharia Elétrica

No circuito abaixo, uma fonte alimenta um resistor (3 Ω) e um capacitor há um longo tempo, encontrando-se em regime permanente. No instante t = 0, a chave muda da posição a para b, isolando a fonte do restante do circuito



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A tensão inicial no capacitor em t = 0 e a expressão de v(t) após o chaveamento em t = 0 são, respectivamente:  

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Q1997010 Engenharia Elétrica
Sobre os sistemas de transmissão em corrente contínua, está INCORRETO afirmar: 
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Q1997009 Engenharia Elétrica

No circuito abaixo, uma fonte alimenta uma carga por meio de condutores cuja impedância é apresentada no diagrama. Calcule o valor de C de modo que a transferência de potência da fonte para a carga seja máxima.


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Está CORRETO o que se afirma em: 

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Q1997006 Engenharia Elétrica
Um motor de indução de quatro polos e frequência de 60 Hz tem uma velocidade de 1.700 rpm a plena carga. O escorregamento a plena carga é
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Q1997005 Engenharia Elétrica
A velocidade síncrona de um gerador de 60 Hz com 2 polos (em rotações por segundo) é igual a
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Q1996983 Português

Texto II  


Razões da pós-modernidade                                               

Carlos Alberto Sanches, professor, perito e consultor em Redação – [31/03/2014 - 21h06]


                 Foi nos anos 60 que surgiu o que se chama de “pós-modernidade”, na abalizada opinião de Frederic Jameson, como “uma lógica cultural” do capitalismo tardio, filho bastardo do liberalismo dos séculos 18 e 19. O tema é controverso, 28 pois está associado a uma discussão sobre sua emergência funesta no pós-guerra. É que ocorre nesse período um profundo desencanto no homem contemporâneo, especialmente no que toca à diluição e abalo de seus valores axiológicos, como verdade, razão, legitimidade, universalidade, sujeito e progresso etc. Os sonhos se esvaneceram, juntamente com os valores e alicerces da vida: a “estética”, a “ética” e a “ciência”, e as repercussões que isso provocou na produção cultural: literatura, arte, filosofia, arquitetura, economia, moral etc.

              Há, sem dúvida, uma crise cultural que desemboca, talvez, em uma crise de modernidade. Ou a constatação de que, rompida a modernidade, destroçada por guerras devastadoras, produto da “gaia ciência” libertadora, leva a outra ruptura: morreu a pós-modernidade e deixou órfã a cultura contemporânea?

         Seria o caso de se falar em posteridade na pós-modernidade? Max Weber, já no início do século 19, menciona a chegada da modernidade trocada pela “racionalização intelectualista”, que produz o “desencanto do mundo”. Habermas o reinterpreta, dizendo que a civilização se desagrega, especialmente no que toca aos conceitos da verdade, da coerência das leis, da autenticidade do belo, ou seja, como questões de conhecimento...

          Jean Francois Lyotard, em seu livro A condição pós-moderna, de 1979, enfoca a legitimação do conhecimento na cultura contemporânea. Para ele, “o pós-moderno enquanto condição de cultura, nesta era pós-industrial, é marcado pela incredulidade face ao metadiscurso filosófico – metafísico, com suas pretensões atemporais e universalizantes”. É como se disséssemos, fazendo coro, mais tarde, com John Lennon, que “o sonho acabou” (ego trip). A razão, como ponto nevrálgico da cultura moderna, não leva a nada, a não ser à certeza de que o racionalismo iluminista, que vai entronizar a ciência como uma mola propulsora para a criação de uma sociedade justa, valorizadora do indivíduo, vai apenas produzir o desencanto, via progresso e com as suas descobertas, cantadas em prosa e verso, que nos deixaram um legado brutal: as grandes tragédias do século 20: guerras atrozes, a bomba atômica, crise ecológica, a corrida armamentista...

          A frustração é enorme, porque o iluminismo afirmara que somente as luzes da razão poderiam colocar o homem como gerador de sua história. Mas tudo não passou de um sonho, um sonho de verão (parodiando Shakespeare). Habermas coloca nessa época, o século 18, o gatilho que vai acionar essa desilusão da pós-modernidade. A ciência prometia dar segurança ao homem e lhe deu mais desgraças. Entendamos aqui também a racionalidade (o primado da razão cartesiana) 29 como cúmplice dessa falcatrua da modernidade e, portanto, da atual pós-modernidade.

           O mesmo filósofo fala em “desastre da modernidade”, um tipo de doença que produziu uma patologia social chamada de “império da ciência”, despótico e tirânico, que “digere” as esferas estético-expressivas e as religiosas-morais. Harvey põe o dedo na ferida ao dizer que o projeto do Iluminismo já era, na origem, uma “patranha”, na medida em que disparava um discurso redentor para o homem com as luzes da razão, em troca da lenta e gradual perda de sua liberdade.

                     A partir dos anos 50 e, ocorrido agora o definitivo desencanto com a ciência e suas tragédias (algumas delas), pode-se falar em um processo de sua desaceleração. O nosso futuro virou uma incerteza. A razão, além de não nos responder às grandes questões que prometeu responder, engendra novas e terríveis perguntas, que chegam até hoje, vagando sobre a incerteza de nossos precários destinos. Eu falaria, metaforicamente, do homem moderno acorrentado (o Prometeu) ao consumo desenfreado de coisas (res) para compensar suas frustrações e angústias. A vida se tornou absurda e difícil de ser vivida, face a esse “mal-estar” do homem ocidental. Daí surgem as grandes doenças psicossociais de hoje: a frustração, o relativismo e o niilismo, cujas sementes já estavam no bojo do Iluminismo, a face sinistra de sua moeda. Não há mais nenhuma certeza, porque a razão não foi capaz de dar ao homem alguns dos mais gratos dos bens: sua segurança e bem-estar. Não há mais certezas, apenas a percepção de que é preciso repensar criticamente a ciência, que nunca nos ofereceu um caminho para a felicidade, o que provoca um forte movimento de busca de liberdade. O mundo está sem ordem e valores, como disse Dostoievski: “Se Deus não existe, tudo é permitido”.

                 A incerteza do mundo moderno e a impossibilidade de organizar nossas vidas levam Giddens a dizer que “não há nada de misterioso no surgimento dos fundamentalismos, a radicalização para as angústias do homem”. Restou-nos o refúgio nos grandes espetáculos, como os do Coliseu antigo: o pão e o circo, para preencher o vazio da vida.

               Na sua esteira de satanização social, o capitalismo engendra, então, a sociedade de consumo, para levar o cidadão ao ópio do consumo (esquecer-se das desilusões) nas “estações orbitais” dos shoppings, ou templos das compras, onde os bens nos consomem e a produção, sempre crescente, implica a criação em massa (ou em série) de novos consumidores. Temos uma parafernália de bens, mas são em sua maioria coisas inúteis, que a razão / ciência nos deu; mas, em troca, sofremos dos males do século, entre eles a elisão de nossa individualidade. 30 Foi uma troca desvantajosa. É o que Campbell chama do sonho que gera o “signomercadoria”, que nos remete ao antigo sonho do Romantismo, da realização dos ideais.

              Trocamos o orgasmo reprodutor instintivo pelo prazer lúdico-frenético de consumir, sem saber que somos consumidos. Gememos de prazer ao comprar, mas choramos de dor face à nossa solidão, cercados pela panaceia da ciência e da razão, que nos entope de placebos, mas não de remédios para a cura dos males dessa longínqua luz racional, que se acende lá no Iluminismo e que vem, sob outras formas, até hoje. A televisão nos anestesia com a estética da imagem. Para Baudrillard, ela é o nosso mundo, como o mundo saído da tela do grande filme O Vidiota (o alienado no mundo virtual da tevê), cujo magistral intérprete foi Peter Sellers.

               Enquanto nos deleitamos com essa vida esquizofrênica e lúdica, deixamos no caixa do capitalismo tardio (iluminista / racional) o nosso mais precioso bem: a individualidade. Só nos sobrou a estética, segundo Jameson, ou a “colonização pela estética” que afeta diferentes aspectos da cultura, como a estética, a ética, a teórica, além da moral política.

                       A pós-modernidade talvez seja uma reação a esse quadro desolador. Bauman fala em pós-modernidade como a forma atual da modernidade longínqua. Já Giddens fala em modernidade tardia ou “modernidade radicalizada”: a cultura atual. Por certo que a atual discussão sobre o pós-moderno implica um processo de revisão e questionamento desse estado de coisas, em que o homem não passa de um res nulius, como as matronas romanas.

                               A cultura moderna, ou pós-modernista, não tem uma razão para produzir sua autocrítica, mas muitas razões, devido à sua prolongada irracionalidade do “modo de vida global”, segundo Jameson. O que se pode dizer é que não há uma razão, mas muitas razões para reordenar criticamente os descaminhos da pós-modernidade, sem esquecermos que a irracionalidade continua nos rondando.


http://www.gazetadopovo.com.br/opiniao/artigos/razoes-da-pos-modernidade8bs4bc7sv5e06z8trfk0pv80e.

Acesso em 21/01/18

Atente para o emprego dos pronomes pessoais oblíquos e a análise apresentada, na sequência. Assinale a opção que traz afirmação INCORRETA:
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Q1996975 Português

Texto I

Do moderno ao pós-moderno

Frei Betto / 14/05/2017 - 06h00

                     A morte da modernidade merece missa de sétimo dia? Os pais da modernidade nos deixaram de herança a confiança nas possibilidades da razão. E nos ensinaram a situar o homem no centro do pensamento e a acreditar que a razão, sem dogmas e donos, construiria uma sociedade livre e justa.
                         Pouco afeitos ao delírio e à poesia, não prestamos atenção à crítica romântica da modernidade – Byron, Rimbaud, Burckhardt, Nietzsche e Jarry. Agora, olhamos em volta e o que vemos? As ruínas do Muro de Berlim, a  Estátua da Liberdade tendo o mesmo efeito no planeta que o Cristo do Corcovado na vida cristã dos cariocas, o desencanto com a política, o ceticismo frente aos valores.
            Somos invadidos pela incerteza, a consciência fragmentária, o sincretismo do olhar, a disseminação, a ruptura e a dispersão. O evento soa mais importante que a história e o detalhe sobrepuja a fundamentação.
                  O pós-moderno aparece na moda, na estética, no estilo de vida. É a cultura de evasão da realidade. De fato, não estamos satisfeitos com a inflação, com a nossa filha gastando mais em pílulas de emagrecimento que em livros, e causanos profunda decepção saber que, neste país, a impunidade é mais forte que a lei. Ainda assim, temos esperança de mudá-lo. Recuamos do social ao privado e, rasgadas as antigas bandeiras, nossos ideais transformam-se em gravatas estampadas. Já não há utopias de um futuro diferente. Hoje, é considerado politicamente incorreto propagar a tese de conquista de uma sociedade onde todos tenham iguais direitos e oportunidades.
                     Agora predominam o efêmero, o individual, o subjetivo e o estético. Que análise de realidade previu a volta da Rússia à sociedade de classes? Resta-nos captar fragmentos do real (e aceitar que o saber é uma construção coletiva). Nosso processo de conhecimento se caracteriza pela indeterminação, descontinuidade e pluralismo.
                 A desconfiança da razão nos impele ao esotérico, ao espiritualismo de consumo imediato, ao hedonismo consumista, em progressiva mimetização generalizada de hábitos e costumes. Estamos em pleno naufrágio ou, como predisse Heidegger, caminhando por veredas perdidas. 
                    Sem o resgate da ética, da cidadania e das esperanças libertárias, e do Estado-síndico dos interesses da maioria, não haverá justiça, exceto aquela que o mais forte faz com as próprias mãos.
               Ingressamos na era da globalização. Graças às redes de computadores, um rapaz de São Paulo pode namorar uma chinesa de Beijing sem que nenhum dos dois saia de casa. Bilhões de dólares são eletronicamente transferidos de um país a outro no jogo da especulação, derivativo de ricos. Caem as fronteiras culturais e econômicas, afrouxam-se as políticas e morais. Prevalece o padrão do mais forte.
                   A globalização tem sombras e luzes. Se de um lado aproxima povos e quebra barreiras de comunicação, de outro ela assume, nas esferas econômica e cultural, o caráter de globocolonização.

(Disponível em: http://hojeemdia.com.br/opini%C3%A3o/colunas/frei-betto-1.334186/domoderno-ao-p%C3%B3s-moderno-1.464377. Acesso 05 jan. 2018) 
Com relação à acentuação gráfica dos itens destacados, avalie as afirmações e assinale a opção que traz uma asserção INCORRETA: 
Alternativas
Respostas
801: C
802: D
803: B
804: A
805: B
806: C
807: A
808: C
809: D
810: A
811: C
812: D
813: A
814: D
815: B
816: C
817: B
818: B
819: A
820: C