Questões de Concurso Para daem
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Considere a charge.
Assinale a alternativa em que a afirmação a respeito da
charge está correta de acordo com a norma-padrão da
língua portuguesa.
Considere os títulos jornalísticos adaptados.
Provavelmente, apenas 2,5% da água da Mata Atlântica tem qualidade.
Dada a escassez de água, a reciclagem hídrica deve ser feita com urgência.
Reportagem mostra que 37% da água no Brasil é disperdiçada por negligência dos usuários.
As expressões destacadas apresentam, correta e respectivamente, as circunstâncias adverbiais de:
A usina de Três Gargantas, localizada no Rio Yang Tsé, na China, além de ser a maior hidrelétrica do planeta, exerce outras duas importantes funções: controla as enchentes causadas pela dinâmica fluvial da região e facilita o transporte hidroviário ao longo do Yang Tsé. A conclusão das obras ________ em 2012, com um custo estimado em US$ 25 bilhões.
Até 2012, a usina de Itaipu era a maior usina hidrelétrica do mundo. A sua notória característica é o fato de ser uma hidrelétrica binacional, sendo _______ por Paraguai e Brasil, uma vez que se _______ na fronteira entre esses dois países, no rio Paraná.
Conforme acordado, cada país utilizaria metade do total produzido pela hidrelétrica. Como o Paraguai não utiliza totalmente a sua metade, vende o restante para o Brasil. A Usina Hidrelétrica de Itaipu é responsável por ______ 19% da produção de energia brasileira.
(Rodolfo Alves Pena. “As Maiores Hidrelétricas do Mundo”; Brasil Escola.
Disponível em <http://brasilescola.uol.com.br/geografia/as-maioreshidreletricas-mundo.htm>
A usina de Três Gargantas, localizada no Rio Yang Tsé, na China, além de ser a maior hidrelétrica do planeta, exerce outras duas importantes funções: controla as enchentes causadas pela dinâmica fluvial da região e facilita o transporte hidroviário ao longo do Yang Tsé. A conclusão das obras ________ em 2012, com um custo estimado em US$ 25 bilhões.
Até 2012, a usina de Itaipu era a maior usina hidrelétrica do mundo. A sua notória característica é o fato de ser uma hidrelétrica binacional, sendo _______ por Paraguai e Brasil, uma vez que se _______ na fronteira entre esses dois países, no rio Paraná.
Conforme acordado, cada país utilizaria metade do total produzido pela hidrelétrica. Como o Paraguai não utiliza totalmente a sua metade, vende o restante para o Brasil. A Usina Hidrelétrica de Itaipu é responsável por ______ 19% da produção de energia brasileira.
(Rodolfo Alves Pena. “As Maiores Hidrelétricas do Mundo”; Brasil Escola.
Disponível em <http://brasilescola.uol.com.br/geografia/as-maioreshidreletricas-mundo.htm>
Nada é de graça e, se for, desconfie
A Muralha da China não é vista da Lua, e a tomada do padrão antigo não vai voltar. Se você acreditou em notícias falsas como essas, eu sei como elas chegaram até você: de graça, por meio das redes sociais, de sites gratuitos de “notícias”.
Informação de qualidade não tem como ser de graça, pois existe algo inexorável no mundo da comunicação: conteúdo de qualidade custa. Jornalismo custa. E alguém precisa pagar a conta.
No Brasil, por décadas, a liberdade – e a qualidade – do jornalismo foi garantida por um modelo que se viu ameaçado nos últimos anos.
O modelo funciona assim: clientes contratam agências de propaganda, que anunciam nos veículos, que, por sua vez, podem investir em jornalismo isento, contratando bons profissionais.
Por que esse modelo é tão importante?
Primeiro: ele garante o fortalecimento das agências e a qualidade do conteúdo da propaganda.
Segundo: a publicidade ajuda a garantir a independência econômica (que traz a independência de opinião) dos veículos de comunicação.
Terceiro: países onde a imprensa não recebe investimento privado e depende do governo têm a sua democracia ameaçada.
Mas veio a revolução das redes sociais e todo mundo virou youtuber, blogueiro, digital influencer. O investimento publicitário começou a migrar para esses novos canais, muito mais pulverizados.
Ao contrário do que se sonhava nas faculdades de jornalismo, essa revolução não democratizou a informação, popularizando os meios de comunicação. Na verdade, ela sucateou a informação e ameaçou o jornalismo de verdade. E as fontes de fake news foram se espalhando, impulsionadas por likes e compartilhamentos.
Agora, o mundo percebeu que as fake news não eram tão inofensivas assim. E essa reflexão começou a trazer resultados. Os mais espertos passaram a procurar fontes melhores para se informar.
Nos EUA, o hábito de leitura de jornais tradicionais, na versão impressa ou digital, aumentou entre as faixas etárias mais jovens.
Aqui, em 2016, os onze maiores jornais registraram um crescimento de 16,6% em assinaturas digitais, segundo o IVC (Instituto Verificador de Comunicação).
Com a volta dos assinantes, uma verdade fica cada vez mais clara: o que é de graça não funciona. Conteúdo de qualidade custa. Mas é uma ótima relação custo-benefício. Benefício para o mercado e para a sociedade.
(Mario d’Andrea. Folha de S. Paulo, 26.09.2017. Adaptado)