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Tendo em vista o envelhecimento da população mundial, a Organização Mundial de Saúde lançou, em 2017, um observatório global das demências. A respeito das demências, julgue o item a seguir.
A demência mais prevalente é a demência vascular, em que
há declínio cognitivo em dois ou mais domínios de modo
suficiente para afetar o funcionamento prévio da vida diária.
Tendo em vista o envelhecimento da população mundial, a Organização Mundial de Saúde lançou, em 2017, um observatório global das demências. A respeito das demências, julgue o item a seguir.
A diferenciação de comprometimento cognitivo leve entre
amnéstico e não amnéstico não tem valor preditivo, dado
que já foi demonstrado que alguns pacientes que apresentam
comprometimento cognitivo leve amnéstico não evoluem
para demência de Alzheimer.
Tendo em vista o envelhecimento da população mundial, a Organização Mundial de Saúde lançou, em 2017, um observatório global das demências. A respeito das demências, julgue o item a seguir.
Estudos funcionais como a tomografia computadorizada por
emissão de fóton único (SPECT) e o FDG-PET scan são
fundamentais para o diagnóstico da demência de Alzheimer
pré-clínica em estágios muito iniciais.
Tendo em vista o envelhecimento da população mundial, a Organização Mundial de Saúde lançou, em 2017, um observatório global das demências. A respeito das demências, julgue o item a seguir.
Demência é um conjunto de sinais e sintomas relacionados à
deterioração progressiva de apenas um domínio cognitivo
(memória, pensamento, orientação, compreensão, cálculo,
aprendizado, linguagem ou julgamento).
Paciente do sexo feminino, de 53 anos de idade, apresenta
crises de cefaleia desde a terceira década de vida. A dor é
pulsátil, hemicraniana, às vezes acompanhada de náuseas. Nas
crises, a paciente apresenta fotofobia e fonofobia e piora aos
esforços. As crises são infrequentes (uma crise a cada bimestre,
com duração de 1 a 2 dias). No entanto, há 10 dias, ela
apresentou dor que muito rapidamente atingiu um pico —
segundo ela, a pior dor de sua vida —, pulsátil, com fonofobia e
sem fotofobia, com piora aos esforços. Como não apresentou
melhora com uso de analgésico comum, ela procurou a
emergência médica.
Com relação ao caso clínico apresentado e às cefaleias, julgue o item seguinte.
A síndrome da vasoconstrição cerebral reversível é um dos
diagnósticos a ser considerado, pois até 75% dos pacientes
com tal síndrome apresentam cefaleia como sintoma único,
que pode preceder um acidente vascular cerebral
hemorrágico ou isquêmico.
Paciente do sexo feminino, de 53 anos de idade, apresenta
crises de cefaleia desde a terceira década de vida. A dor é
pulsátil, hemicraniana, às vezes acompanhada de náuseas. Nas
crises, a paciente apresenta fotofobia e fonofobia e piora aos
esforços. As crises são infrequentes (uma crise a cada bimestre,
com duração de 1 a 2 dias). No entanto, há 10 dias, ela
apresentou dor que muito rapidamente atingiu um pico —
segundo ela, a pior dor de sua vida —, pulsátil, com fonofobia e
sem fotofobia, com piora aos esforços. Como não apresentou
melhora com uso de analgésico comum, ela procurou a
emergência médica.
Com relação ao caso clínico apresentado e às cefaleias, julgue o item seguinte.
Haja vista a cefaleia atual da paciente ter sido pulsátil,
intensa e com piora aos esforços, a exacerbação da migrânea
prévia é a principal hipótese, sendo desnecessários exames
de imagem nesse caso, bastando apenas analgesia e
observação.
Paciente do sexo feminino, de 53 anos de idade, apresenta
crises de cefaleia desde a terceira década de vida. A dor é
pulsátil, hemicraniana, às vezes acompanhada de náuseas. Nas
crises, a paciente apresenta fotofobia e fonofobia e piora aos
esforços. As crises são infrequentes (uma crise a cada bimestre,
com duração de 1 a 2 dias). No entanto, há 10 dias, ela
apresentou dor que muito rapidamente atingiu um pico —
segundo ela, a pior dor de sua vida —, pulsátil, com fonofobia e
sem fotofobia, com piora aos esforços. Como não apresentou
melhora com uso de analgésico comum, ela procurou a
emergência médica.
Com relação ao caso clínico apresentado e às cefaleias, julgue o item seguinte.
A cefaleia dessa paciente não foi causada por trombose
venosa cerebral, pois, nessa patologia, a cefaleia geralmente
é difusa, progressiva, intensa e associada a outros sinais de
hipertensão intracraniana, o que descarta essa hipótese como
diagnóstico diferencial.
Paciente do sexo feminino, de 53 anos de idade, apresenta
crises de cefaleia desde a terceira década de vida. A dor é
pulsátil, hemicraniana, às vezes acompanhada de náuseas. Nas
crises, a paciente apresenta fotofobia e fonofobia e piora aos
esforços. As crises são infrequentes (uma crise a cada bimestre,
com duração de 1 a 2 dias). No entanto, há 10 dias, ela
apresentou dor que muito rapidamente atingiu um pico —
segundo ela, a pior dor de sua vida —, pulsátil, com fonofobia e
sem fotofobia, com piora aos esforços. Como não apresentou
melhora com uso de analgésico comum, ela procurou a
emergência médica.
Com relação ao caso clínico apresentado e às cefaleias, julgue o item seguinte.
No caso em tela, uma das hipóteses diagnósticas prováveis é
de cefaleia aguda atribuída à hemorragia subaracnóidea
(HSA) não traumática, devendo ser realizada tomografia
computadorizada não contrastada, mas, se esse exame não
for conclusivo, deve ser realizada punção lombar (eventual
presença de xantocromia confirmará o diagnóstico).
Paciente do sexo feminino, de 53 anos de idade, apresenta
crises de cefaleia desde a terceira década de vida. A dor é
pulsátil, hemicraniana, às vezes acompanhada de náuseas. Nas
crises, a paciente apresenta fotofobia e fonofobia e piora aos
esforços. As crises são infrequentes (uma crise a cada bimestre,
com duração de 1 a 2 dias). No entanto, há 10 dias, ela
apresentou dor que muito rapidamente atingiu um pico —
segundo ela, a pior dor de sua vida —, pulsátil, com fonofobia e
sem fotofobia, com piora aos esforços. Como não apresentou
melhora com uso de analgésico comum, ela procurou a
emergência médica.
Com relação ao caso clínico apresentado e às cefaleias, julgue o item seguinte.
Cefaleia súbita em pacientes maiores de 50 anos,
considerada o pior episódio da vida, e mudança do padrão da
dor em relação a cefaleia anterior são sinais de alerta para a
hipótese diagnóstica de cefaleia secundária.
Com base na classificação das epilepsias e nos conceitos atuais para seu manejo, julgue o item subsequente.
Epilepsias focais incluem distúrbios unifocais e multifocais,
bem como crises envolvendo ambos os hemisférios, e seu
diagnóstico é feito com base no histórico associados a
achados eletroencefalográficos, podendo estar presentes
crises focais perceptivas, crises focais disperceptivas ou com
comprometimento da percepção, crises focais motoras e não
motoras e crises focais evoluindo para crises tônico-clônicas
bilaterais.
Com base na classificação das epilepsias e nos conceitos atuais para seu manejo, julgue o item subsequente.
A farmacorresistência, na epilepsia, é definida como a não
resposta medicamentosa ao uso de, no mínimo, quatro
regimes terapêuticos apropriados (monoterapia ou
combinação).
Com base na classificação das epilepsias e nos conceitos atuais para seu manejo, julgue o item subsequente.
O diagnóstico de epilepsia generalizada pode ser feito com
base em dados clínicos associados à atividade de complexos
de espícula-onda generalizados no eletroencefalograma
interictal (EEG). Pode haver crises de ausência, mioclônicas,
atônicas, tônicas e tônico-clônicas, mas, se o EEG resultar
normal, devem-se pesquisar abalos mioclônicos e a história
familiar do paciente.
Com base na classificação das epilepsias e nos conceitos atuais para seu manejo, julgue o item subsequente.
O diagnóstico da epilepsia é realizado em três níveis — tipos
de crises, tipo de epilepsia (focal, generalizada, focal e
generalizada combinados e desconhecido) e síndromes
epilépticas — e ela pode ser classificada em mais de uma
categoria etiológica — estrutural, genética, infecciosa,
metabólica, imune e(ou) desconhecida.
Com base na classificação das epilepsias e nos conceitos atuais para seu manejo, julgue o item subsequente.
A epilepsia atualmente pode ser definida por uma das
seguintes condições: pelo menos duas crises não provocadas
(ou reflexas) que ocorram com mais de 24 horas de
intervalo; uma crise não provocada (ou reflexa) e a
probabilidade de novas crises semelhante ao risco geral de
recorrência (pelo menos 60%) após duas crises espontâneas,
nos próximos 10 anos; ou diagnóstico de uma síndrome
epilética.
Com relação ao acidente vascular encefálico (AVE) e ao ataque isquêmico transitório (AIT), julgue o item seguinte.
Pacientes que tenham tido AIT ou AVC não incapacitante
nos últimos seis meses devem ser investigados para estenose
carotídea extracraniana, já que esta é uma importante causa
tratável.
Com relação ao acidente vascular encefálico (AVE) e ao ataque isquêmico transitório (AIT), julgue o item seguinte.
Em pacientes com AVE ou AIT e doença aterosclerótica
(intracraniana, carotídea, aórtica ou coronariana),
recomenda-se tratar a dislipidemia com estatina e(ou)
ezetimiba, para se atingir um LDL < 70 mg/dL e, por
conseguinte, reduzir o risco de eventos cardiovasculares
graves (AVE, infarto do miocárdio, revascularização
carotídea e coronária, e morte).
Com relação ao acidente vascular encefálico (AVE) e ao ataque isquêmico transitório (AIT), julgue o item seguinte.
Em se tratando de paciente com AVE ou AIT que apresente
fibrilação atrial não valvular, a anticoagulação oral deve ser
realizada, ao passo que, em pacientes com fibrilação atrial
valvular (estenose mitral moderada a grave ou válvula
mecânica), os novos anticoagulantes orais são preferíveis à
varfarina para redução do risco de AVE.
Com relação ao acidente vascular encefálico (AVE) e ao ataque isquêmico transitório (AIT), julgue o item seguinte.
Em pacientes com AVE não cardioembólico ou AIT, os
anticoagulantes orais são preferíveis aos antiagregantes
plaquetários para prevenir a recorrência de AVEs
isquêmicos e outros eventos cardiovasculares, dado que o
benefício supera o risco de sangramento.
Com relação ao acidente vascular encefálico (AVE) e ao ataque isquêmico transitório (AIT), julgue o item seguinte.
Em pacientes com AVE, a prevenção secundária é essencial
para prevenir recorrência e medidas como controle do
diabetes (hemoglobina glicosilada igual ou inferior a 7%),
cessar tabagismo, controle pressórico rigoroso, dieta
balanceada, exercício físico regular e adesão à terapia
medicamentosa supervisionada são mais efetivas se
acompanhadas por suporte multidisciplinar e associadas a
técnicas comportamentais.
Paciente do sexo masculino, de 56 anos de idade, relata
que, há cerca de 2 anos, iniciou tremor assimétrico de repouso, a
princípio na mão direita. Segundo sua esposa, ele apresenta
dificuldade progressiva para caminhar. O paciente queixa-se de
esquecimento e de sono não reparador. Refere sonhos muito
vívidos, geralmente de conteúdo desagradável. Sua esposa
informa que ele se movimenta muito na cama e já chegou a
sofrer uma queda, relacionada a um pesadelo no qual ele fugia de
um cachorro que o queria morder. O paciente levanta-se três
vezes à noite para urinar e apresenta sensação de urgência
urinária, sem escapes.
A respeito do caso clínico apresentado e de assuntos a ele relacionados, julgue o item a seguir.
Para o diagnóstico de doença de Parkinson idiopática, devem
ser considerados sinais de alerta importantes dentro da
evolução: apneia do sono grave, estridor inspiratório,
suspiros involuntários, hipotensão ortostática ou
incontinência precoces sugerem atrofia de múltiplos
sistemas, ao passo que apraxias, membro alienígena e déficit
sensitivo cortical sugerem degeneração corticobasal.